O Dr. Fujiki anunciou o seguinte:
O câncer compreende não apenas as células cancerígenas, mas também outros componentes.
Portanto, para aprimorar a taxa de resposta e a eficiência no tratamento, é importante considerar o câncer como um agregado orgânico de "células cancerígenas" e "todos os componentes intersticiais".
Uma diferença notável entre cânceres biológicos e experimentais que os médicos enfrentam está no microambiente tumoral (TME, na sigla em inglês). Portanto, os médicos no desempenho de suas funções devem considerar esse fato durante o tratamento. Um dos desafios que os médicos enfrentam é que os cânceres biológicos em pacientes são completamente diferentes dos cânceres experimentais, por causa do TME nos primeiros. A importância do TME tem atraído mais atenção recentemente porque os tratamentos que são voltados ao TME maligno levam a menos resistência à terapia e menos efeitos adversos.
Dadas essas vantagens, um estudo clínico foi realizado para avaliar a eficácia de uma terapia de câncer biomoduladora usando iodo coloidal, bem como quimioterapia de baixa dose, hipertermoterapia e oxigenoterapia hiperbárico (HBO, na sigla em inglês). Os efeitos foram estimados usando uma mudança de marcadores de tumor e/ou as descobertas de endoscopia ou tomografia computadorizada. O Dr. Fujiki relatou quanto à utilidade de uma terapia concomitante usando iodo via mecanismo de biomodulação. Nesse estudo clínico, 13 casos eram cânceres altamente avançados em estágio 4 ou com indicações de tratamento intrusivo ou cuidados paliativos, e essa terapia foi mais eficaz que a terapia convencional.
Para a estratégia mais eficaz usando essa formulação, a duração e a melhor dose de tratamento que tem como alvo ou modula o TME devem ser determinadas. Essas descobertas terão forte impacto no futuro tratamento do câncer, embora seja necessário um tratamento multidisciplinar do câncer porque os módulos que desempenham um papel central no TME variam para diferentes órgãos. Pelo fato de essa terapia possibilitar terapias alvos moleculares ao aprimorarem a condição física dos pacientes, espera-se que o iodo aprimore a sensibilidade da quimioterapia alvo molecular subsequente por meio de sua ação sobre o TME. Esse experimento sugere a utilidade de iodo coloidal nos primeiros estágios do câncer e justifica outros experimentos clínicos dessa preparação.
O Dr. Fujiki explicou da seguinte maneira:
O iodo tem fortes propriedades de agregação intermolecular pelo fato de as forças van der Waal se converterem em "agregados moleculares de iodo + água" e funciona como um antioxidante intracelular. O iodo livre (I2) oxida a água, tornando-se iodo de hidrogênio e hipoiodo, varrendo com eficiência os radicais hidroxila intracelulares. É particularmente eficaz na eliminação de espécies reativas do oxigênio (ERO) derivadas de mitocôndrias. Essa ação restaura a função mitocondrial, seguida pela mudança do ambiente de células cancerígenas de anaeróbicas para aeróbicas e permite às células renascerem no novo formato.
Relatórios recentes sustentam que a origem principal da carcinogênese pode não estar no DNA, mas na mitocôndria do citoplasma. O iodo também aprimora a regeneração celular ao ativar a mitocôndria da célula danificada por câncer, tecido do cólon, infarto cerebral ou infarto do miocárdio para auxiliar na recuperação dessas condições. Em sinergia com a terapia HBO, ele transforma o metabolismo de células cancerígenas de anaeróbico para metabolismo aeróbico, inibindo a proliferação do câncer.
Como efeito direto do iodo coloidal, o Dr. Fujiki concentrou-se nos efeitos da terapia de reposição de ascite com uma formulação alcalina. Essa técnica diminui o número de fibroblastos associados ao câncer (CAF, na sigla em inglês), que são os principais instigadores da criação de um ambiente inflamatório intraperitoneal, e ajuda a reduzir os miRNA, exossomas facilitadores de tumor, e a produção de citocina inflamatória, aprimorando assim o TME.
Essa formulação tem alta afinidade com a Mdm2, a Rb e a P53, e estabiliza as proteínas devido ao efeito chaperone molecular. Ele especula que esse tipo de imunoterapia funciona via um mecanismo diferente dos inibidores de checkpoint imunológico. O efeito antibacteriano do iodo induz a supressão tanto das citocinas inflamatórias quanto da migração de macrófagos e a restauração da função mitocondrial no TME. O que é ainda melhor é o aprimoramento no efeito dos inibidores de checkpoint imunológico.
- Uso do iodo coloidal JCI com quimioterapia
Ao inibir a degradação de genes inibidores do câncer por meio proteínas de tumores de câncer promove-se a captura do G2-M no ciclo celular e a apoptose dependente de gene inibidora do câncer, elevando os efeitos da quimioterapia. Além disso, o iodo coloidal forma um conjugado com citocinas inflamatórias e as proteínas do tumor que se quebram e são fragmentadas pela quimioterapia, desativando as proteínas e as citocinas, além de atenuar a resistência multidrogas à quimioterapia.
- Aplicação para a COVID-19
O iodo também tem efeitos bactericidas e antivirais. É de conhecimento geral que o iodo a 0,5% como agente desinfetante é o mais eficaz em vírus (gripe: H3N2, H1N1; coronavírus, RS vírus, adenovírus) comparado com outros agentes antivirais, e os reduz a abaixo do limite de detecção após 15 s. O novo tipo de coronavírus (SARS-CoV-2), que causou um surto no mundo, é um vírus envelopado com um único RNA de cadeia positiva como seu genoma viral e, como o SARS coronavírus, é transmitido às células humanas por meio do receptor ACE2. O agente de iodo coloidal tem alta afinidade por proteínas, mesmo para proteínas virais. A forma coloidal da droga tem vários usos, não somente para o tratamento contra o câncer, mas também para aprimorar a absorção celular, sugerindo que o iodo tem potencial como agente no combate ao SARS-CoV-2. O Dr. Fujiki está acumulando os dados quanto ao uso em inalação bem como o uso oral ou sistêmico.
O JCI MN COLLOIDAL IODINE (R) pode ser administrado por infusão intravenosa, oralmente ou por inalação. O Dr. Fujiki observou que há alta probabilidade de que várias combinações desses três modos de administração possam ser usadas para tratar pacientes com COVID-19, independentemente do estágio da doença. Pacientes com sintomas menos graves podem ingeri-lo em casa ou em formato absortivo, usando um nebulizador portátil, sem precisar ir a um hospital. O uso do JCI MN COLLOIDAL IODINE (R) como gotas oculares ou nasais pode ajudar a evitar a disseminação viral e diminuir a carga sobre as instalações médicas. Consequentemente, essa formulação coloidal exclusiva oferece diversas aplicações além do mero tratamento do câncer.
JCI MN IODINE Co., Ltd.
Fonte: A Tarde
As informações e sugestões contidas neste blog são meramente informativas e não devem substituir consultas com médicos especialistas.
É muito importante (sempre) procurar mais informações sobre os assuntos
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