domingo, 24 de fevereiro de 2013

Reflexologia para câncer de mama


Foto: Getty Images
Foto: Getty Images
Além de relaxar, a reflexologia, massagem de pontos nos pés equivalentes a nossos órgãos, reduziria os sintomas do câncer de mama, melhorando a qualidade de vida de quem luta contra a doença. É o que constata uma pesquisa da Universidade Estadual de Michigan, nos Estados Unidos. Com o auxílio de um massageador eletrônico, para garantir que a pressão empregada fosse sempre a mesma, mulheres submetidas à quimioterapia receberam o estímulo em sete pontos da sola, além de um na parte superior da base dos dedos e outro no tornozelo. Após as sessões, as pacientes tiveram menos falta de ar, comum a quem trata o tumor. E, segundo Gwen Wyatt, professora responsável pelo projeto, ao respirar melhor, as voluntárias conseguiram realizar atividades como tomar banho, se vestir, subir escadas e caminhar sem o mal-estar de quem está passando pelo problema.
Mas a especialista faz questão de esclarecer: a reflexologia não diminuiu a náusea, a dor, a  ansiedade ou a depressão. E ainda não há comprovação de sucesso para outros tipos de câncer.

Estudo comprova benefícios da acupuntura após cirurgia de câncer de mama


Uma pesquisa inédita conduzida na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) conseguiu comprovar que a acupuntura pode ser utilizada para combater complicações decorrentes de cirurgias para a retirada do câncer de mama, diminuindo, inclusive, o tempo de recuperação de males como a falta de mobilidade dos membros superiores e do linfedema (inchaço nos braços e pescoço provocado por má circulação). 
A pesquisadora Michele Alem, da Faculdade de Ciências Médicas, mostrou, em sua tese de doutorado, que o método ajuda a combater os sintomas mais rápido do que a medicina convencional. "Houve melhora significativa nas limitações de amplitude de movimento de ombro na flexão, bem como no grau do linfedema, após o sexto mês de terapia com acupuntura", relata.
O procedimento padrão utilizado para combater o problema é drenagem linfática manual, que deve ser realizada em, no mínimo, três vezes por semana, com duração aproximada de 90 minutos. Além disso, a paciente deve permanecer com faixas nos locais, o que dificulta a realização das atividades diárias.
Já com a acupuntura, são necessárias menos sessões, que também duram menos tempo, para que os efeitos sejam alcançados. "Nosso trabalho utilizou uma sessão semanal, de 30 minutos", contou.
O tratamento com acupuntura para esse tipo de caso ainda não é disponibilizado na rede pública de saúde. "Por enquanto, apenas alguns fisioterapeutas, em consultórios particulares, estão utilizando essa técnica", comenta a pesquisadora, afirmando que, com a publicação do estudo, essa situação pode mudar. "Trata-se de uma comprovação inédita e, por isso, a técnica pode ser recomendada para a rede pública no futuro", disse.
Prevenção
Alem ressalta, porém, que a técnica mostra mais eficácia quando utilizada logo após a cirurgia, de maneira preventiva. "As mulheres são orientadas a aprender a conviver com o inchaço crônico do braço, somente procurando ajuda quando o quadro já está instalado, impedindo ou dificultando a realização das atividades de vida diária. Se as sessões forem feitas desde o pós-operatório, os resultados melhoram ainda mais, inclusive impedindo o aparecimento dos linfedemas", comenta.
Outro dado animador, segundo Michele, é que, além da melhora acontecer com menos sessões realizadas, nenhuma das pacientes analisadas apresentou quadros de flebite (inflamação na veia), mesmo aquelas que anteriormente ao tratamento apresentavam crises periodicamente, chegando em alguns casos a necessitar internação.
O câncer de mama é o que mais mata mulheres no Brasil. São quase 60 mil novos casos por ano, com uma média de 12 mil mortes, segundo dados do Inca (Instituto Nacional de Combate ao Câncer). Cerca de 25 mil mulheres precisam fazer a mastectomia (retirada cirúrgica da mama). Entre essas pacientes, 63,6% têm problemas no pós-operatório.
Nos casos mais severos, o linfedema causa grande dor e impede a realização de atividades corriqueiras, como tarefas domésticas. Já a diminuição na capacidade de movimentação ocorre quando a mulher perde mais de 20 graus de amplitude de movimento (o normal é 180 graus).
Como foi feita a pesquisa
Na pesquisa, realizada de fevereiro a dezembro de 2004 em pacientes das Redes de Combate ao Câncer de Rio Claro e São Carlos, foram avaliadas 29 mulheres portadoras de câncer de mama submetidas à mastectomia radical ou quadrantectomia com esvaziamento axilar e que apresentavam linfedema e diminuição na amplitude dos movimentos.
As mulheres que aceitaram participar do estudo foram submetidas ao total de 24 sessões de acupuntura, sendo uma por semana, totalizando seis meses de tratamento.
Foi realizada uma avaliação prévia à intervenção para a determinação do linfedema e da restrição da amplitude dos movimentos e as avaliações foram repetidas ao final do primeiro, do terceiro e do sexto mês de tratamento. Os critérios de avaliação foram aplicados em questionários que mensurava a sensação de bem-estar, impacto da cirurgia sobre a vida, sono, atividades de vida diária, sensação de peso e repuxamento no membro afetado.


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Vitamina D x Cancer de Mama

Um estudo prospectivo conduzido por pesquisadores da Universidade da Califórnia, San Diego School of Medicine descobriu que baixos níveis séricos de vitamina D nos meses podem levar a alto risco de câncer de mama na pré-menopausa.

O estudo dos níveis sanguíneos de 1.200 mulheres saudáveis, descobriram que as mulheres cujos níveis séricos de vitamina D foi baixo durante o período de três meses antes do diagnóstico foi cerca de três vezes o risco de câncer de mama em relação a mulheres com nível mais alto de vitamina D.

O estudo está publicado online antes da edição impressa da revista Cancer - Causas e Controle.

Vários estudos anteriores mostraram que baixos níveis de vitamina D estão associados a um maior risco de câncer de mama na pré-menopausa.

"Embora os mecanismos pelos quais a vitamina D pode prevenir o câncer de mama não são totalmente compreendidos, este estudo sugere que a associação com baixo nível de vitamina D no sangue é mais forte no final do desenvolvimento do câncer", disse o investigador principal Cedric Garland, DrPH, FACE , professor do Departamento de Família e Medicina Preventiva na Universidade da Califórnia em San Diego.

As análises de níveis de vitamina D medidos mais de 90 dias antes do diagnóstico sugerem estabelecimento de uma relação entre os níveis séricos e risco de câncer de mama na pré-menopausa na coorte de presente.

 No entanto, este facto aponta para um novo estudo da possibilidade de uma janela de tempo relevante para a prevenção do cancer, nos últimos três meses que precedem o diagnóstico de um tumor -é um tempo fisiologicamente essencial para o crescimento do mesmo.

"Com base nesses dados, uma investigação mais aprofundada do papel da vitamina D na redução da incidência de câncer de mama na pré-menopausa, particularmente durante as últimas fases de seu desenvolvimento, está garantido", disse ele.

O novo estudo inspirou-se em 9.000 mil amostras de soro sanguíneo congelados pelo Departamento de Defesa de Saúde em vigilância de rotina. Os pesquisadores analisaram descongeladas e pré-diagnóstico de amostras de soro de 1.200 mulheres, cujo sangue foi desenhado no mesmo período de tempo - amostras de 600 mulheres que posteriormente desenvolveram câncer de mama, e de 600 mulheres que permaneceram saudáveis.

A 2011 meta-análise de Garland e colegas estimaram que um nível sérico de 50 ng / ml é associada com um risco de 50 por cento inferior de cancer da mama.

Embora haja algumas variações na absorção, aqueles que consomem 4000 UI por dia de
vitamina D a partir de alimentos ou um suplemento atingem um nível sérico de 50 ng / ml.

Congressos Medicos, 2013
Medical News Today

Fonte: IMEN.

Beleza Sustentável - A Vitamina do Sol

Vit D
 
 

A Vit D3 (Colecalciferol) é formada a partir de 7 dihidrocolesterol (pró vit. D3) em uma reação fotoquímica catalisada pelo componente UV da luz solar.

Como age a Vit D no nosso organismo:

• Ela é responsável por regular a absorção de cálcio no intestino e os níveis de cálcio nos rins e nos ossos.

• Estudos científicos têm revelado que a suplementação da Vitamina D está associada à redução da incidência de Diabetes.

• A vitamina D ajuda o organismo a manter uma boa circulação sanguínea, é responsável por conduzir o oxigênio à retina.

• A falta deste nutriente leva à formação de neovasos e à falência das células da mácula.

Pesquisa conduzida na Universidade de Missouri relacionou baixos níveis séricos de Vitamina D com altas concentrações do marcador inflamatório TNF- alpha.

Estudo conduzido em Maio 2009 por pesquisadores de Harvard mostrou uma relação entre baixos níveis séricos de Vitamina D (< 30ng/ml) em crianças e severidade da asma.

Artigo mostrou que homens com níveis séricos < 16ng/ml de Vitamina D possuem 70% mais chance de desenvolver Câncer de Próstata do que aqueles com níveis acima de 16ng/ml.

Mulheres com níveis séricos de 1,25(OH)(2)D menores que 20ng/ml possuem 5x mais chances de desenvolver Câncer de mama do que aquelas com níveis maiores do que 32ng/ml.

Vitamina D vira ‘estrela’ dos suplementos e abre discussões”

“Imagine um tratamento capaz de fortalecer ossos e o sistema imunológico, melhora a pele o cabelo, unhas além de diminuir os riscos de doenças como diabetes, doenças cardíacas e renais, pressão alta e câncer.

Algumas pesquisas sugerem que um tratamento tão maravilhoso assim já existe. É a vitamina D, um nutriente que o corpo produz a partir da luz do sol e que também é encontrado em peixes e leites fortificados.” (Fonte Folha de S. Paulo)

O que determina a dose é:

1. Concentração sérica da vit D3 (25 hidroxi);

2. Grau de exposição ao sol;

3. País/ Região/Cidade onde se encontra (quente ou fria);

4. Idade;

5. Declínio Cognitivo;

 6. Existência de Demência Senil em maior ou menor grau;

7. Histórico de Câncer na família.

8. Resistência Insulínica, Diabetes tipo II;

9. Marcador inflamatório;

10. Asma Severa;

11. Osteoporose;

12. Baixa Resposta Imunológica.

A dose ideal diária é de 5.000 UI.

Importante: Procure o médico para fazer uma avaliação da sua saúde e verifique a sua Vit D.
Viva mais e melhor!

Fonte: BAND Cerejafina.

Carência de vitamina D em grandes cidades atinge índices alarmantes, principalmente entre idosos

A carência de vitamina D em grandes centros urbanos como São Paulo já atingiu índices alarmantes, especialmente entre os idosos. O alerta é da médica Marise Lazaretti Castro, professora da Disciplina de Endocrinologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), chefe do Setor de Doenças Osteometabólicas da Escola Paulista de Medicina e pesquisadora do tema há mais de 15 anos.

Em entrevista à Agência Fapesp, ela conta que uma pesquisa feita na cidade de São Paulo mostrou que 92% dos 177 idosos institucionalizados avaliados tinham valores insuficientes de vitamina D. No caso dos 243 idosos que moravam em domicílio, o número foi de 85%. Entre os 141 jovens que compuseram o grupo controle, a taxa foi de 40%.

Ao se avaliar a proporção de pessoas com deficiência de vitamina D, que são valores ainda mais abaixo do ideal, o índice foi de 40% entre os idosos institucionalizados, 15% entre idosos em domicílio e 5% entre os jovens.

Segundo a médica, a pesquisa foi concluída em 2004 e estudos posteriores indicaram que, embora os números de deficiência entre idosos institucionalizados sejam assustadores, eles continuam não recebendo suplementação.

A deficiência do nutriente aumenta muito o risco de fraturas por osteoporose. Além disso, pode causar uma doença grave: a osteomalácia, que é o amolecimento dos ossos. Também causa fraqueza muscular. Estudos recentes têm associado a deficiência de vitamina D a uma série de outros problemas de saúde, como câncer de mama, de próstata, colorretal, além de condições autoimunes, como diabetes e esclerose múltipla.

Falta de sol
Ela explica que a alimentação inadequada não é a vilã, e sim a falta de exposição solar. A maior parte do nutriente é sintetizada na pele, com o estímulo dos raios ultravioleta. O processo é prejudicado pelo uso de filtros.

"Costumam dizer que 20 minutos de exposição nas primeiras horas da manhã ou no fim da tarde são suficientes, mas isso não é necessariamente verdade. É difícil você saber ao certo o quanto de sol é necessário. Pessoas negras precisam de mais tempo do que pessoas brancas e os idosos levam pelo menos o triplo do tempo para produzir a mesma quantidade de vitamina que os jovens", afirmou Castro.

Suplementação
O estilo de vida moderno, afirmou a pesquisadora, não favorece os banhos de sol. A fim de se adequar à nova realidade, é preciso suplementar.

Trabalhos recentes mostram que a ingestão diária fica abaixo de 100 unidades de vitamina D por dia. São poucos os alimentos com quantidades significativas e eles não são consumidos com muita frequência – peixes gordos como atum, salmão e cavala. "Agora começaram a surgir alimentos fortificados com vitamina D, como iogurte e leite. Pode ser que melhore um pouco a ingestão, mas não acho que vai suprir a quantidade ideal", afirma a médica.

Para Castro, a suplementação com vitamina D deveria fazer parte da rotina de acompanhamento geriátrico e ser regra entre os grupos de risco para fratura, como idosos institucionalizados, pacientes com lúpus, portadores de osteoporose e mulheres na pós-menopausa. (Com Agência Fapesp)

Fonte: UOL Saúde.