terça-feira, 31 de julho de 2018

Mulheres que venceram o câncer celebram remando na USP


Quando chegou ao fim do tratamento contra um câncer, Geani Faria, de 50 anos, chorou – de alegria e de preocupação. De paciente a sobrevivente, já não tinha mais de passar por sessões agressivas de quimioterapia, mas precisava retomar a vida com algumas limitações. “Sou superativa. Quando soube que não poderia pegar peso, fiquei inconformada.”
A solução veio com o esporte. A funcionária pública faz parte de um projeto do Instituto do Câncer de São Paulo de remo para sobreviventes do câncer de mama, criado em 2013, com reuniões duas vezes por semana na raia olímpica da Universidade de São Paulo (USP). Quem vê o grupo remando, todas vestidas de rosa, não diz que ali estão pessoas que passaram por doença tão agressiva. E a ideia é justamente essa.
“Queremos quebrar o estigma e mostrar que você pode fazer qualquer coisa”, diz Christina May Moran de Brito, chefe do serviço de reabilitação do Icesp e coordenadora do Programa Remama. O esporte melhora a resistência durante o tratamento e o vigor depois. No caso de mulheres que tiveram câncer de mama, ajuda a reduzir o inchaço no braço, possível efeito da mastectomia.
Geani vê esses benefícios e outros, que não se medem. “Parece que me torno mais forte com elas. A gente em festa, se divertir, em estar bem”, diz ela, que foi este mês à Itália para representar o País em um festival de remo para sobreviventes do câncer de mama.
Aos 70 anos, Carmen Lúcia Mazzei nunca havia se imaginado naquela atividade – hoje fica na ponta do barco, ditando o ritmo das braçadas com um tambor. “Significa que estou recomeçando, me reinventando. Depois do câncer, fica a sensação de que a morte chegou, com a autoestima lá embaixo, começa a ver o cabelo cair, a fadiga da quimioterapia. Agora, é a celebração da vida.”
Conectar sobreviventes também faz parte da rotina de Fabíola La Torre, de 42 anos. Médica que trabalhava em uma UTI oncológica pediátrica, ela se viu no papel de paciente há dois anos, quando foi diagnosticada com câncer de mama.
Desde então, mantém um blog sobre a doença, já escreveu um livro e pretende lançar outro sobre a vida pós-tumor. “Você passa a valorizar o marido que fica do seu lado, a risada linda do seu filho. São outras prioridades.” Na internet, troca ideias sobre casamento, libido e beleza com mulheres que passaram pelo mesmo problema. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Isto É

As informações e sugestões contidas neste blog são meramente informativas e não devem substituir consultas com médicos especialistas.

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Imunoterapia é alternativa menos agressiva para combate ao câncer


Uma equipe de pesquisadores dos Estados Unidos desenvolveu uma droga que faz com que o sistema imunológico do paciente "devore” as células cancerígenas. O tratamento aumenta a defesa do organismo, feita pelos glóbulos brancos, e pode combater tumores agressivos como no câncer de mama e de pele. O estudo, desenvolvido através de testes em camundongos, mostrou que ao utilizar a droga o câncer parece ter parado de se espalhar por conta da ação dos macrófagos, que devoram invasores indesejados.

O professor Gilberto Castro, médico do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e chefe do Departamento de Oncologia Torácica e Câncer de Cabeça e Pescoço conversa em entrevista sobre as formas de imunoterapia para o combate ao câncer.

Ele explica que conforme a progressão da célula cancerígena, ela passa a produzir substâncias capazes de induzir uma reação do sistema imunológico – os antígenos. A partir daí, os anticorpos são ativados; contudo, a defesa do organismo não consegue combater as células cancerígenas por conta da produção de proteínas que "desligam” o sistema imune. A imunoterapia, então, surge com o propósito de mudar isso.

As primeiras terapias com base no estímulo do sistema imunológico para tratar o câncer datam o fim do século 19 e começo do século 20, e, no fim do século 20, anticorpos para tratamento através da injeção direta na veia dos pacientes foram desenvolvidos.


Foto: National Cancer Institute via Wikimedia Commons – Domínio Público

Dos últimos anos para cá, os avanços foram feitos na identificação das formas utilizadas pelo tumor para "desligar” o sistema imune, culminando no desenvolvimento de anticorpos que são direcionados a essas "chaves de desligamento” e não ao tumor. Essa imunoterapia mais moderna já é utilizada em alguns casos e faz com que o sistema imune volte a reconhecer a célula cancerígena como uma ameaça, passando a combatê-la.

O oncologista afirma que essas formas de tratamento são, em sua maioria, aplicadas a pacientes com doenças metastáticas, quando a doença já se espalhou pelo organismo. A taxa de resposta apresentada ao tratamento varia de acordo com o paciente, possuindo maior eficácia quando é aplicado a recém-diagnosticados. O especialista ainda comenta que as respostas de pacientes à imunoterapia são duradouras, tendo um controle do tumor por dez à 12 meses, e em alguns casos, por anos. Além disso, a imunoterapia pode melhorar largamente a qualidade de vida do paciente por conta da menor agressividade dos efeitos tóxicos.

Jornal da USP no Ar, uma parceria do Instituto de Estudos Avançados, Faculdade de Medicina e Rádio USP, busca aprofundar temas nacionais e internacionais de maior repercussão e é veiculado de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 9h30, com apresentação de Roxane Ré.


Fonte: Oncoguia

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Сюита греческих танцев "Сиртаки". ГААНТ имени Игоря Моисеева.

Air - Johann Sebastian Bach

Johann Strauss II - The Blue Danube Waltz

Tchaikovsky - Waltz of the Flowers

Wolfgang Amadeus Mozart - Piano Concerto No. 21 - Andante

Leo Rojas - Der einsame Hirte (Videoclip)

Four Seasons ~ Vivaldi

domingo, 29 de julho de 2018

Fios de cabelo que constroem a rede solidária


Projeto da ONG Rapunzel Solidária, que faz perucas para pessoas que sofreram com o câncer, por exemplo, ganha apoio até no mundo virtual


Solidariedade, promessa, incentivo e retribuição são alguns dos motivos apontados por homens e mulheres que, recentemente, doaram ao menos 20 centímetros do cabelo para a ONG Rapunzel Solidária. Com o material, quatro costureiras voluntárias criam perucas para pacientes em tratamentos de saúde que causam a queda de cabelo.
"Sempre ouvi de vários cabeleireiros que tinha cabelo que dava para duas pessoas. (...) Prestando atenção em familiares e amigos que tiveram câncer, pensei muito em como ajudar. Até que caiu a ficha", conta Janaína Rocha no Instagram. Na mesma rede social, por hashtags, recebedoras agradecem.
Criada em 2014 e transformada em ONG no ano seguinte, a Rapunzel Solidária surgiu da ação isolada da engenheira química Elizabeth Lomaski, de 54 anos. Ela teve a ideia após se recuperar de um câncer de mama. A receita vem de doações, uma delas anual, de um financiamento coletivo organizado por estudantes do 1.º ano de Administração da Faculdade de Informática e Administração Paulista. Neste ano, 27 alunos participam da iniciativa, na disputam com uma turma em prol da ONG Adus, que apoia refugiados.
Segundo a professora Ana Cláudia Madaleno, o exercício contribui tanto para o desenvolvimento dos alunos quanto para os que recebem a doação - repassada integralmente. "É uma forma de divulgar, muitos alunos se tornam voluntários depois", diz. Um desses casos é do estudante Luis Henrique Oliveira Redondo, de 27 anos, que criou o projeto MyHope, pelo qual organiza um torneio de videogame em prol da Rapunzel Solidária. As primeiras etapas reúnem 32 times, com inscrição ao custo de R$ 125. A final será transmitida ao vivo de um bar em Pinheiros, na zona oeste paulistana. Além disso, outras edições, voltadas a outros jogos, devem se repetir até o fim deste ano.
Cofundador de uma equipe profissional de esportes eletrônicos, Redondo pretende criar uma alíquota para doar parte dos futuros lucros para a ONG - que conheceu este ano. "O pai da minha mãe de criação veio a falecer de câncer. Foi a primeira coisa que veio à cabeça, de que não posso virar as costas para uma coisa tão séria."

Financiamento da ONG

Além de doações pontuais, a ONG pretende lançar uma campanha para associados que se comprometerão a doar mensalmente. "Hoje estamos fazendo um mutirão do bem, pedindo para as pessoas colaborarem com R$ 10 para que a gente continue o trabalho", conta a fundadora e presidente, Elizabeth Lomaski. Com o valor, ela pretende investir R$ 2 mil em uma campanha com influenciadores digitais que deve ser lançada em agosto.
Elizabeth calcula que, para 2019, a meta é conseguir R$ 15 mil ao mês para ampliar a estrutura e pagar de três a quatro funcionários. Hoje, todo o trabalho é voluntário. Somente a touca que é usada nas perucas custa R$ 40. Em 2017, foram produzidas 1,8 mil peças. "A gente quer construir um trabalho sustentável."
- Cabelo precisa estar amarrado e seco no momento do corte, que precisa ser de pelo menos 20 centímetros;
- Qualquer tipo de cabelo pode ser doado, inclusive com tintura e grisalhos;
- A doação deve ser acondicionada em uma caixa ou envelope que pode ser enviada pelo correio ou doada em quatro endereços de São Paulo;
Para quem quer receber:
- Preencha formulário no site;
- Envie fotografia com o antes e depois do tratamento para que a peruca combine com a pessoa.
Endereços para doar:
- Escola Projeto Aprender: Av. Dr. Altino Arante, 472 - Vila Clementino
- Hospital Pérola Byington: Av. Brigadeiro Luís Antônio, 683 - Bela Vista
- JJ Cabeleireiros: Av. Cidade Jardim, 1.013 - Itaim Bibi
- Studio Toninho Rocha: Rua Amaro Cavalheiro, 140 - Pinheiros
Fonte: Terra


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Alimentação saudável diminui até 20% das chances de câncer, confira receitas



“Uma boa alimentação é a chave para manter a saúde em dia”. Não é primeira vez que você se depara com essa frase, não é mesmo? E a verdade é que uma dieta balanceada, que inclua o consumo de vegetais e evite a ingestão de alimentos embutidos e processados, por exemplo, tem influência comprovada cientificamente na proteção contra várias doenças, inclusive o câncer.
“O consumo adequado de frutas, verduras e legumes, que seria de cinco porções diárias, pode reduzir em 20% o risco de desenvolver câncer ”, afirma Thais Manfrinato Miola, coordenadora de Nutrição Clínica do A.C. Camargo Cancer Center.
Quando combinada a outras práticas, como exercícios físicos e controle de peso, a alimentação saudável  pode diminuir em até 40% as chances de a doença aparecer, conforme afirma Miola. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), um em cada três casos de câncer poderia ser evitado com a adoção desses três hábitos.
A presença de vitaminas, fibras e outras substâncias na dieta colaboram para evitar alterações celulares e ajudam na defesa natural do corpo contra agentes cancerígenos antes que eles provoquem danos às células. E quanto mais cedo o indivíduo começa a comer corretamente, melhores são os efeitos.
Leite e derivados, como queijo, manteiga e iogurte, podem ajudar no combate ao câncer de intestino
A nutricionista explica que cada alimento está relacionado à prevenção de um tipo específico de tumor. “O consumo de 25 a 30 gramas de fibras diariamente pode ajudar a prevenir câncer colorretal, por exemplo”, explica ela.
Miola conta que as fibras  presentes na maçã, pera, feijão e aveia ajudam no bom funcionamento do intestino. “Quem tem intestino preso, fica com as fezes por muito tempo na parede do órgão, o que provoca a liberação de substâncias que aumentam o risco do câncer colorretal”, afirma.
Os alimentos ricos em cálcio , como leite e seus derivados, também podem ajudar a evitar o câncer de intestino. A capacidade do cálcio em se ligar aos ácidos biliares e às gorduras reduz seus efeito tóxicos. A nutricionista pondera, contudo, que por serem alimentos com alto teor de gordura, o ideal é consumí-los na forma desnatada.
“A lactose desses alimentos também atua como prebióticos, tornando-se fonte de energia para as bactérias boas do intestino, ajudando na prevenção”, diz a nutricionista.
Um estudo realizado pela Escola de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, também mostrou que o betacaroteno diminui os riscos de câncer de mama em mulheres na pré-menopausa.
A pesquisa indica que o betacaroteno presente na cenoura, na beterraba e na batata doce protege o DNA contra oxidação e evita a formação de radicais livres.

Vilões da alimentação

Mas, assim como há alimentos que ajudam a evitar a doença, existem outros que colaboram para o aumento das chances de câncer, como o consumo excessivo de carne vermelha , que eleva o risco em 35%.
“Não precisa eliminar a carne vermelha da dieta , mas deve-se fazer o consumo seguro, que seria de 500 gramas por semana nas versões assadas e cozidas, está tudo bem”, garante a especialista do A.C. Camargo
Embutidos, como linguiça, salsicha, presunto, salame e peito de peru também devem ser evitados. Eles aumentam até 2% o risco da doença, segundo Miola. “Quanto menos, melhor. Mas é claro que se eu comer um cachorro-quente nesta semana não quer dizer que terei câncer”, tranquiliza ela.
Sal e alimentos conservados no sal, como os embutidos, também estão relacionados ao aumento de câncer de estômago, por causa do favorecimento na multiplicação da  H. pylori, bactéria que prejudica a barreira protetora do estômago e intestino e estimula a inflamação.

Livro de Receitas

Para estimular a alimentação saudável e o aproveitamento de cada alimento na prevenção do câncer, o Serviço de Nutrição e Dietética do A.C. Camargo desenvolveu um Livro de Receitas da Oficina de Culinária, fruto de aulas que o hospital ofereceu durante anos.
A ideia é conscientizar, por meio da união dos preceitos nutricionais e das técnicas gastronômicas, sobre a importância da alimentação para a saúde das pessoas.
O livro traz indicado quais pratos ajudam a evitar câncer de pulmão, próstata, colorretal, estômago, mama, tumores abdominais, além de receitas que ajudam na prevenção de diabetes, anemia, hipertensão, doenças cardiovasculares, com dicas de como aproveitar os alimentos integralmente e preparar alimentos sem glúten.
Confira abaixo duas receitas apetitosas que ajudam a prevenir dois tipos diferentes de câncer que foram extraídas do Livro de Receitas da Oficina de Culinária.

Flan com calda de Goiabada, que ajuda na prevenção do câncer de próstata

Ingredientes para o flan
  • 1 envelope de gelatina em pó sem sabor
  • 1 lata de leite condensado
  • 1 lata de leite (medida)
  • 2 potes de iogurte natural
Ingredientes para a calda
  • 6 goiabas vermelhas sem casca e picadas
  • 1 xícara (chá) de açúcar
  • 1 ½ xícara (chá) de água
Modo de preparo
Flan: Dissolva a gelatina conforme as orientações do fabricante. Bata no liquidificador o leite condensado, o leite, o iogurte e a gelatina dissolvida. Coloque em uma fôrma com furo central molhada e leve à geladeira por cerca de 4 horas.
Calda: Em uma panela, coloque as goiabas, o açúcar e a água. Leve ao fogo baixo por cerca de 20 minutos ou até que as goiabas se desmanchem. Retire do fogo, bata no liquidificador e volte ao fogo por cerca de 15 minutos ou até que a calda fique grossa. Deixe esfriar e sirva a calda sobre o flan.
Rendimento: 10 porções
Valor calórico por porção: 197 kcal

Torta de brócolis e quinoa que previne contra câncer de mama

Ingredientes
  • 1 ½ xícara (chá) de farinha de quinoa
  • 3 colheres (sopa) de margarina
  • 5 colheres (sopa) de água gelada
  • 250g tofu
  • 1 ovo
  • 1 maço de brócolis cozido
  • 1 cebola pequena picada
  • 1 colher (chá) de orégano
  • Sal a gosto
Modo de Preparo para massa
Misture a farinha de quinoa, a margarina e 1 colher (café) de sal até formar uma massa. Adicione a água aos poucos e sove. Quando a massa estiver uniforme, faça uma bola e leve à geladeira por cerca de 30 minutos. Tire a massa da geladeira e utilize metade para forrar o fundo e as laterais de uma assadeira untada.
Modo de preparo para recheio
Bata no liquidificador o tofu, o ovo, o brócolis, a cebola, o orégano e o sal. Distribua o recheio e cubra com o restante da massa. Leve ao forno preaquecido a 180°C até dourar.
Rendimento: 4 porções
Valor calórico por porção: 167 kcal
Fonte: Condoprime

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TENHO CÂNCER. COMO DEVO ME ALIMENTAR?


Sabemos que nos últimos anos a alimentação passou por diversas transformações sociais, contribuindo para mudanças significativas no perfil alimentar e impactos na saúde. Alteramos nossa maneira de nos alimentar, tanto no que diz respeito à qualidade quanto a quantidade, levando a uma diminuição do consumo de frutas, legumes, verduras e fibras; e uma preferência maior por alimentos industrializados como: embutidos (salsicha, linguiça, bacon, presunto), produtos enlatados, frituras, carnes salgadas, açúcar refinado e tantos outros que ganham destaque por sua relação com o aumento do risco de câncer¹.
O câncer pode afetar muito as necessidades nutricionais do organismo, aumentando as chances de desnutrição devido à falta de apetite, aumento do gasto de energia e aumento da queima de gordura e massa muscular, características relacionadas tanto a doença como consequências dos tratamentos, tudo isso afetando a qualidade de vida.  De modo geral, sabemos que uma alimentação inadequada, cheia de alimentos industrializados, com muitas gorduras hidrogenadas, saturadas, corantes, conservantes artificiais e realçador de sabor são capazes de induzir um crescimento aumentado de células tumorais no nosso organismo1,2.
Diante disso, muitas dúvidas relacionadas à alimentação podem surgir diante de um diagnóstico de câncer. Então para te ajudar, vamos descrever algumas dicas básicas.
O paciente com câncer pode apresentar alguns sintomas desconfortáveis causados pela própria doença ou mesmo pelo tratamento. Para estes casos algumas medidas preventivas podem ser úteis, como:
  • Para náuseas deve – se evitar alimentos prontos com cheiro forte, muito temperado, alimentos ricos em açucares; prefira consumir líquidos em pequena quantidade e que o organismo tolere melhor (sucos, chás ou água de coco);
  • Para constipação dê preferência ao consumo de verduras e folhas verdes escuras (brócolis, agrião, repolho, almeirão); frutas com casca e bagaço (laranja, mamão, ameixa).
  • Para diarreia evitar consumir alimentos ricos em fibras como verduras, frutas com casca, fritura, café, bebidas alcoólicas, leite, doces. Opte pelo consumo de arroz, fubá, tapioca, goiaba, banana prata;
  • Para alteração de paladar e boca seca é importante consumir frutas cítricas para estimular a salivação; ingerir pequenos volumes de líquidos ao longo do dia inclusive junto à refeição para umedecer melhor os alimentos; consumir mais sopas, molhos, cremes. Evitar alimentos secos e condimentados que exijam muito a mastigação ³.
A busca por qualidade de vida é primordial, pensando nisso devemos nos preocupar mais com aqualidade e variedade dos alimentos que consumimos diariamente. Assim o paciente com câncer deve manter uma dieta saudável e equilibrada, para isso deve-se:
  • Consumir de 4 a 5 porções de frutas e hortaliças por dia;
  • Consumir de 5 a 9 porções de cereais, raízes e tubérculos variados, entre eles: arroz, macarrão, mandioca, batata, beterraba, milho;
  • Evitar excesso de carne bovina, cerca de 80 gramas por dia é suficiente, podendo também substituir por peixe e frango, procurando sempre fazer grelhado, assado ou cozido;
  • Limitar o consumo de frituras, alimentos gordurosos e industrializados, dando preferência ao azeite de oliva, castanhas e nozes;
  • Prefira temperos mais naturais evitando o consumo excessivo de sal e de temperos prontos;
  • Evitar alimentos em conserva, salmoura, curados, defumados e tostados como, por exemplo, churrasco e picles;
  • Evitar ao máximo o consumo de bebida alcoólica;
  • Evitar o consumo de alimentos processados, isto é, àqueles alimentos que contém muito corantes artificiais, açúcares, gorduras e alta concentração de sal.
  • Diminuir o consumo de açúcar refinado;
  • Prefira os alimentos naturais e os integrais que conservam todos os nutrientes, e possuem fibras garantindo um efeito protetor no nosso organismo;
  • Ficar sempre atento às informações nutricionais dos produtos, quanto menos ingredientes e nomes estranhos no rótulo, mais saudável ele será;
  • E não podemos deixar de praticar atividade física diariamente, supervisionada por um educador físico e autorizada pelo seu médico ².
Fonte: Nutrição em Câncer


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Nozes contra o câncer de mama


Pesquisa revela que elas são capazes de prevenir e combater tumores, até mesmo em estágio mais avançado

Reportagem: Caroline Randmer (Foto: Gustavo Arrais/SAÚDE é Vital)

Comum em receitas natalinas, esse fruto oleaginoso tem potencial para marcar presença o ano inteiro nas mesas brasileiras. Seus nutrientes – gorduras boas, caso do ômega-3, aminoácidos e algumas vitaminas, como a E – são responsáveis por benefícios como o controle da pressão arterial, a redução da taxa do colesterol ruim, o LDL, e até a cicatrização. Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Marshall, nos Estados Unidos, comprovaram que uma nova benesse deve ser acrescentada a essa lista: a prevenção do câncer de mama, tipo mais frequente entre as mulheres.

O trabalho foi realizado com dois grupos de roedores. Um deles recebeu o que, para nós, equivaleria a 56 gramas – inclusive durante a gestação, através da alimentação da mãe – e o outro nem uma lasca sequer de nozes. Para os que tiveram os pratos salpicados com o alimento, o risco de desenvolver a doença caiu pela metade. E mais: os especialistas verificaram que, entre os que apresentaram esse câncer, o número e o tamanho dos tumores eram menores. Até mesmo a inclusão da oleaginosa na dieta após o diagnóstico da doença se mostrou uma estratégia bem-sucedida: as nozes brecaram a velocidade do crescimento do aglomerado de células malignas.

“É possível que a vitamina E atue junto com o ômega-3 de sua composição, dificultando o desenvolvimento do problema”, sugere Elaine Hardman, a bioquímica que assina a pesquisa. “Já a suplementação do ácido graxo, sozinho, não proporcionou o mesmo efeito”, ela vai logo esclarecendo. Isso talvez porque só quando combinadas essas substâncias auxiliem pra valer a manter as células saudáveis.

Quantidade em questão

Mas há um porém. A quantidade sugerida no estudo – 14 unidades diárias – está acima da que geralmente é recomendada pelos nutricionistas – de seis a dez nozes apenas por dia. Ora, a noz pesa na balança no quesito calorias e, em excesso, suas gorduras poli-insaturadas podem chegar até a diminuir as taxas do colesterol bom, o HDL. Apesar disso, a autora afirma que estudos realizados com a mesma quantidade não adicionaram quilos a mais à silhueta ou outras complicações. Será?

Para driblar essa questão de peso, existe uma tática: “As porções de nozes devem ser bem distribuídas ao longo do dia”, aconselha Gilberto Simeone Henriques, coordenador do curso de nutrição da Universidade Federal de Minas Gerais. Simeone, aliás, acredita que outras oleaginosas, como amêndoas ou avelãs, possam se comportar de maneira semelhante à das nozes na prevenção de tumores de mama. Ele, no entanto, aconselha evitar qualquer uma delas à noite: “As gorduras, por exigirem mais trabalho para serem absorvidas, deixam o sistema digestivo muito lento”. Daí, para quem logo se deita, uma indigestão pode dar as caras. Portanto, mulheres, caprichem nas nozes antes do anoitecer e protejam suas mamas.

Raio X da noz

Origem: fruto da árvore nogueira-comum, a noz é proveniente da Europa e da Ásia

Quais são seus principais nutrientes: ômega-3 e 6, vitaminas C e E, zinco, potássio e arginina, um aminoácido

Calorias: 698 (em 100 g)

Pode-se incluir nozes em: saladas, massas, tortas e doces

Benefícios já comprovados: protege o coração, diminui as taxas do colesterol ruim e evita o cansaço


Fonte: Abril Saúde

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7 COISAS QUE ACONTECEM NO SEU CORPO QUANDO VOCÊ BEBE A QUANTIDADE CERTA DE ÁGUA




Que a água é fundamental todo mundo sabe, mas você bebe o suficiente?

Para você ter ideia, 73% do nosso cérebro e coração funcionam com água.
Esta bebida é vital porque:

- Hidrata o corpo
- Fornece oxigênio por todo o corpo
- Lubrifica as juntas
- Libera toxinas do corpo
- Permite o crescimento e manutenção de células
- Umedece as membranas mucosas

Só com essa lista já deveríamos beber água regularmente, mas ainda há outras vantagens para quem bebe a quantidade adequada por dia.
Confira:

1. Dá mais energia ao corpo e ao cérebro

Com a quantidade de água presente no cérebro, não é de se surpreender que precisamos sempre repor.

Um estudo publicado no The Journal of Nutrition mostrou que uma perda de água em apenas 1,3 por cento prejudica a capacidade de concentração da pessoa.

 Além disso, pode resultar no mau humor e aumentar as dores na cabeça.

2. Alivia problemas digestivos

A água é essencial para nutrir o intestino e amaciar a comida para a digestão.

Sem ela, a comida não pode ser eficientemente absorvida e ser expelida pelo corpo.

Portanto, beba água regularmente, a fim de evitar a prisão de ventre.
A água ajuda a amolecer as fezes, além de manter e melhorar a saúde intestinal.

3. Estimula perda de peso

A água aumenta a sensação de saciedade.

Como resultado, nós comemos menos durante e após as refeições.

Além disso, a água aumenta nossa taxa metabólica, permitindo-nos queimar mais calorias.

Estudos mostram que beber oito copos de água por dia pode aumentar o metabolismo.

4. Reduz dores na cabeça

A desidratação é uma das principais causas de dores de cabeça e enxaquecas.

Sabe quando você bebe muito vinho e depois acorda pela manhã sentindo dor?
Isso é causado pela desidratação.

O mesmo acontece para quem não bebe água com frequência.

Estudos mostram que beber grandes quantidades de água pode ajudar a diminuir o tempo e a intensidade de uma dor de cabeça.

5. Melhora o humor

Quem não quer ter bom humor?
Beber mais água pode ajudar.

Um estudo publicado no “The Journal of Nutrition” provou que uma leve desidratação já causa variações no humor.
Pesquisadores avaliaram participantes que fizeram caminhada em uma esteira por 40 minutos e descobriram que, ao perderem apenas 1% do peso corporal em líquidos, eles demonstraram piora no humor, na concentração e na energia.

6. Melhora desempenho físico

O aumento do consumo de água resulta em melhor controle de temperatura, maior motivação, menos fadiga e mais vitalidade física e mental .

Isso é especialmente importante durante as atividades físicas, pois um atleta pode perde de 6% a 10% de água através do suor.
7. Melhora o sistema urinário

Como você provavelmente sabe, a água é o principal componente da urina.
 Mas não é só isso.
A água também ajuda a desintoxicar os rins e melhorar sua função.

Se você bebe pouca água, vai desestabilizar os rins e facilitar o surgimento de pedras.

Ou seja, a água também pode ajudar a prevenir a formação de cálculos renais.

Resumindo: nosso corpo depende da água para sobreviver.

Além de preservar a vida, a água também a melhora o desempenho de todos os sistemas corporais .

Não basta beber água quando só quando sentimos sede.

Segundo especialistas, oito copos de água por dia é o suficiente para a maioria das pessoas.
No entanto, é preciso levar em consideração:
- Tempo de atividade física
- Tipos de exercícios
- Meio ambiente
- Gravidez
- Estado de saúde
Em alguns casos, é necessário se hidrata mais do que o convencional.

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A VITAMINA QUE PROTEGE AS MULHERES DO CÂNCER DE MAMA


Esta vitamina é essencial para manter o equilíbrio mineral no corpo.

A deficiência dela no sangue aumenta em aproximadamente quatro vezes as chances de quedas, fraturas ósseas, sintomas depressivos, câncer de cólon e problemas cognitivos (de memória e da capacidade de raciocínio).
Além de doenças cardiovasculares, como infarto, trombose e derrame cerebral.
Segundo estudo da Universidade Federal Fluminense, cerca de 60% da população brasileira possui deficiência de vitamina D, mesmo sendo o Brasil um país tropical, com alta incidência solar na maio parte do ano.
Dado alarmante, não?A vitamina  D também protege o fluxo sanguíneo e limpa o organismo de toxinas, incluindo as proteínas amiloides associadas à doença de Alzheimer, promovendo um melhor funcionamento do organismo como um todo.
Mas uma nova descoberta relacionada às consequências da deficiência de vitamina D no sangue vem gerando ainda mais alerta: um estudo realizado por investigadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, sugere que baixos índices de Vitamina D no sangue estão associados a um risco maior de câncer de mama.
E esse tipo de câncer, depois do de pele, é o mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo.
Os especialistas responsáveis pelo estudo epidemiológico, publicado na revista PLoS ONE, identificaram o nível mínimo saudável de 25 (OH) D no plasma sanguíneo em 60 nanogramas por mililitro, substancialmente maior do que os 20 ng/ml recomendados em 2010 pela Academia Nacional de Medicina, um grupo consultivo de saúde norte-americano.
As participantes com níveis sanguíneos de 25 (OH) D acima de 60 ng/ml tinham um risco bem menor de desenvolver câncer de mama em comparação com aquelas com menos de 20 ng/ml.
Foram reunidas informações de dois ensaios clínicos para examinar a associação entre o risco de câncer de mama feminino e uma ampla gama de concentrações séricas de 25-hidroxivitamina D (25(OH)D), que é a principal forma de vitamina D no sangue.
Todas as mulheres avaliadas tinham 55 anos ou mais de idade e no início do estudo não apresentaram nenhum tipo de câncer.
Elas foram acompanhadas por um período médio de quatro anos e os níveis de vitamina D no sangue foram medidos durante as visitas.
77 novos casos de câncer de mama foram diagnosticados para uma taxa de incidência ajustada por idade de 512 casos por 100 mil pessoas-ano.
Mas é importante dizer que esse estudo foi limitado ao câncer de mama na pós-menopausa.
Mais pesquisas são necessárias para saber se altos níveis de 25(OH) D podem prevenir, ou não, o câncer nesta fase.
Veja aqui os alimentos ricos em vitamina D:


Sardinha
Camarão
Bacalhau
Fígado de galinha
Fígado de boi
Manteiga
Gema de ovo
Pode-se também consumir um bom suplemento de vitamina D, após consultar seu médico ou nutricionista, claro.
Banhos de sol, porém, são a melhor forma de se nutrir com essa vitamina.
Agora preste atenção: para ter melhor absorção da vitamina D, a exposição correta ao sol é das 7h às 9h e das 16h às 17h, por 10 a 15 minutos.
Fonte: Cura pela Natureza

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