segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Pine Tree Oil and its Powerful Cancer-Fighting Properties

Pine-tree-oil


The historical significance of this fragrant evergreen dates back hundreds of years, and not just as a feature for celebrating the Christmas tradition. Pine trees and the needles they produce are just as much a prickly, earthy source of natural medicine as they are redolent of a brisk walk in a mountainous forest. Science now suggests that their extracts might also be an effective weapon in the fight against cancer.


When French explorer Jacques Cartier first arrived by ship in 1535 to what is now known as Quebec, Canada, he and his men learned very quickly about the healing power of pine tree needles. Stricken by scurvy, Cartier and his men were taught by natives of the land that steeping pine tree needles and bark into a tea cured this debilitating disease, which is now recognized as being caused by vitamin C deficiency.

Research conducted several hundred years later uncovered the presence of other healing nutrients in pine needles (which is present in pine tree oil) such as flavonoids, procyanidins, and proanthocyanidins, which native people groups have been utilizing for centuries (without actually knowing these nutrients’ names) to treat conditions such as poor circulation, joint pain, and vision problems.

Ever Heard of Turpentine? It Comes from Pine Trees, and It Targets Cancer

Today, science is looking at how pine tree oil might be useful in preventing and treating cancer. One paper published in the journal Prostate back in 2008 found that oligomeric proanthocyanidin complexes, or OPCs, taken from maritime pine bark target a prostate cancer cell line known as LNCaP. Not only did the LNCaP cells cease to spread as a result of the pine, but they also ended up dying.

Another study published several years prior in the journal Nutrition and Cancer found that pine needles of the Pinus densiflora variety inhibit many of the processes by which cancer forms in the body. This same pine variety was also found to directly block the growth of a multiple cancer cell lines, including MCF-7, SNU-638, and HL-60.

Here’s what the authors of this study had to say about their findings, which they declared show that pine exhibits a strong antioxidant, antimutagenic, and antiproliferative effect on cancer cells:

“In in vivo anti-tumor studies, freeze-dried pine needle powder supplements (5%, wt/wt) diet was fed to mice inoculated with Sarcoma-180 cells or rats treated with mammary carcinogen, 7,12-dimethylbenz[a]anthracene (DMBA, 50 mg/kg body weight). Tumorigenesis was suppressed by pine needle supplementation in the two model systems.”

The oil of terebinthine pine, also known as “terebinthe,” is another recognized anti-cancer elixir. It’s a stimulant both of the prostate gland and the uterus, and it also helps mitigate adrenal fatigue and balance hormone production. And if the name sounds similar to turpentine, that’s because it is: turpentine pine resin is among the most regarded anti-cancer remedies in ancient folklore, demonstrating benefits in cancers of the liver, breast, spleen, rectum, tongue, and more.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

RABANETE COMBATE O CÂNCER DE MAMA

Essa raiz de sabor levemente picante favorece a digestão, a limpeza do fígado e ainda tem ação comprovada no combate ao câncer de mama.



Uma pesquisa realizada conjuntamente pelas universidades Flórida A&M e Texas A&M (EUA), mostrou que novos compostos sintetizados a partir de vegetais, entre eles o rabanete, podem combater o câncer de mama triplo-negativo, um tipo raro e agressivo da doença que é caracterizado por ter os três receptores (estrógeno, progesterona e her2) negativos, dificultando o ataque à doença com medicamentos, por não ter um receptor identificado. 
Apresentado em 2012 em um congresso farmacêutico nos Estados Unidos, o estudo mostrou que os compostos sintéticos derivados de vegetais que contêm a substância diindolilmetano (DIM) têm ação anticancerígena e são uma esperança na briga contra os tumores triplo-negativos.
Fonte: Viva Saúde.


Especialistas belgas identificam origem celular de câncer de mama

Bruxelas, 13 ago (EFE).- Pesquisadores da Universidade Livre de Bruxelas (ULB) conseguiram identificar a origem celular dos tumores induzidos pela mutação do gene PIK3CA, que costuma causar câncer de mama, informou nesta quinta-feira esta instituição. "Identificar a origem celular do câncer de mama é compreender como evolui a doença para poder desenvolver tratamentos personalizados ao tumor de cada paciente", explicou o professor que comanda a pesquisa, Cédric Blanpain. 
O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres e pode ser classificado de acordo com suas características historiológicas e moleculares em diferentes subtipos, incluindo o luminal, o ErbB2 e os tumores de tipo basal. PIK3CA e p53 são os dois genes mutados mais frequentemente no câncer de mama em humanos e se associam com diferentes subtipos moleculares. 
O estudo realizado na ULB conseguiu revelar a origem celular dos tumores de mama provocados por mutações do gene PIK3CA. Além disso, demonstrou que a célula cancerígena de origem controla a heterogeneidade do tumor e produz diferentes tipos de tumores. Ou seja, se provou que, dependendo da célula de origem, as mutações em PIK3CA e p53 produzem diferentes tipos de tumores. 
"Ficamos muito surpresos quando descobrimos que a mutação do gene PIK3CA nas células basais conduz ao desenvolvimento de tumores luminais, enquanto esta mesma mutação nas células luminais leva a tumores mais agressivos, incluindo os de tipo basal", explicou Alexandra Van Keymeulen, uma das pesquisadoras. 
Mediante a análise dos passos que precedem a formação do tumor, os pesquisadores belgas descobriram, através da caracterização molecular, que as células se submetem a profundas reprogramações. 
"Estas novas descobertas não só demonstram a importância da célula originária da doença no controle da heterogeneidade do câncer de mama, mas também mostram que o padrão de expressão genética descoberta nos primeiros estágios do tumor indica o tipo que o paciente poderá desenvolver", ressaltou Blanpain. 
Os pesquisadores esperam agora poder provar que é possível, utilizando remédios já identificados, bloquear a mutação do PIK3CA. Também esperam poder desenvolver ferramentas que permitam detectar facilmente, possivelmente através de uma análise de sangue, estas mutações. EFE gcl/ma 

Como a dança pode ajudar mulheres no tratamento de câncer

Oficina OncoDance é gratuita e busca resgatar a qualidade de vida de mulheres que têm ou já tiveram a doença.

Luvas vermelhas foram escolhidas para destacar o figurino preto que elas usam para dançar kizomba — ritmo originário de Angola. Vítimas de câncer, as mulheres do grupo OncoDance acompanham com o olhar cada movimento delicado feito pelas mãos que se entrelaçam ao final da coreografia, simbolizando uma causa: dançar para viver melhor.

— Depois de receber o diagnóstico de câncer, muitas mulheres perdem a vontade de seguir em frente e passam a não existir mais. Mas a dança mostra que é possível ter qualidade de vida mesmo em tratamento — diz a pedagoga Sonia Maria Melnik, vítima de câncer de pâncreas, que participa do grupo desde a primeira aula.

Motivada pela pesquisa que mostrou como a dança interfere na qualidade de vida da mulher com câncer de mama, realizada pelo Laboratório de Bioética do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Cristina Soares Melnik deu continuidade aos estudos na área e os estendeu para mulheres com qualquer tipo de câncer. Graduada em Psicologia e especialista em dança, a professora descobriu que essas mulheres poderiam ter a percepção da dor diminuída com a ajuda de movimentos corporais, o que poderia resgatar o bem-estar durante e após os tratamentos..

— O câncer e as formas de tratar estão relacionados a muitas perdas, como a do cabelo, que prejudica a autoestima. Por meio da dança, é possível resgatar a confiança e a qualidade de vida das mulheres — afirma a psicóloga.

Em 16 de outubro de 2014, Cristina orientou, no Teatro Hebraica, a primeira aula da oficina gratuita para mulheres que já tiveram ou têm câncer. As aulas voluntárias, ministradas em espaços cedidos, foram divulgadas em jornais e no Facebook e, no mesmo mês em que a iniciativa foi idealizada, os primeiros convites para participar de eventos e mostras de dança começaram a surgir.

A falta de patrocínio não desestimulou as alunas, que abraçam as despesas para poder compartilhar a terapia da dança com mais pessoas.

Destaque no Prêmio Açorianos
A história do OncoDance serviu de exemplo para que superação fosse o tema representado pelas mulheres por meio de passos na Mostra de Dança Dançando Sentimentos. Ainda em 2014, o grupo ganhou o Prêmio Açorianos de Dança, em categoria destaque.

— Esse trabalho traz um novo olhar sobre a doença, por parte das pacientes e também das famílias e de amigos, que têm a oportunidade de assisti-las nas apresentações — afirma Cristina.

Entre aulas, ensaios, apresentações e palestras, a professora e as alunas também se dedicam a produzir um livro que pretende inserir a dança para mulheres vítimas de câncer.  OncoDance — sem previsão de lançamento — irá abordar os benefícios da dança para o tratamento e a superação da doença e será escrito por especialistas, com espaço destinado a depoimentos das alunas. Cada uma terá um capítulo para contar a sua história.

— Eu já escrevi a minha parte e já coloquei até título: “Dançando durante a quimioterapia” — conta Sônia, que falará sobre como a dança alivia não apenas a dor física, mas também a psicológica.

As 12 alunas fazem da sala multiuso da Faculdade Sogipa (Avenida Benjamin Constant, 80, bairro São João, em Porto Alegre) um espaço para resgatar a autoestima e reestabelecer vínculos sociais.

Embora as aulas de uma hora ocorram normalmente uma vez na semana, atividades extras são feitas aos finais de semana, quando o convite para arriscar alguns passos se estende a amigos e familiares.

Atualmente, a faixa etária das mulheres do OncoDance é de cerca de 50 anos. Mas o grupo está aberto a mulheres de qualquer idade que já tiveram ou têm câncer.

Fonte: ZH Bem-Estar.

Natália Teixeira – Histórias que Inspiram.


Natalia“Meu nome é Natália, tenho 22 anos, e minha luta contra o câncer começou em abril de 2014, quando minha mãe percebeu um inchaço no meu pescoço. A partir desse dia foi só tensão, passei por uns 4 médicos, que diziam que aquilo poderia ser milhares de doenças, e que poderia ser uma coisa muito simples, ou uma doença muito grave.
Após dois meses de tensão, de exame atras de exame, ultrassom, tomografias e punção e nada de um resultado conclusivo, conversei com meus pais e resolvemos pagar uma consulta para um médico oncologista muito conceituado na cidade. Fiz uma biopsia e em uma semana ele me deu o diagnóstico: linfoma de Hodgking.
No momento em que ouvi essas palavras, acompanhada da minha mãe, o meu mundo desabou, e o dela também. Saí do consultório sem chão, não consegui ligar pro meu pai pra dar a notícia, pois não parava de chorar. De repente me vi ali com 22 anos de idade, recém formada na faculdade, ainda procurando emprego na minha área, com um namoro no início, apenas 4 meses de relacionamento, com uma vida toda pela frente e com aquela bomba na mão. Com aquela vozinha que no fundo me dizia: “Meu Deus, será que meu tempo está chegando ao fim?”
A partir desse momento milhares de coisas passavam pela minha cabeça, as coisas erradas que eu havia feito na vida, as coisas que eu ainda não havia feito, o tempo que eu desperdicei com bobagens em que eu poderia ter aproveitado mais ao lado dos meus pais, do meu irmão, das pessoas que realmente me amavam. E, além de tudo, o tempo em que eu vivi longe de Deus, sem ir na igreja, sem orar, e por esse mesmo motivo naquele momento eu não tinha força pra pedir ajuda pra Ele, não tinha forças nem pra orar. E foi aí que provei aprimeira lição do câncer na minha vida: viver, e aproveitar intensamente cada dia, fazendo tudo da melhor maneira possível, tentando errar menos, confiando mais em Deus, vivendo bem e fazendo o bem, principalmente para as pessoas que mais amamos.
Mas no momento em que meus familiares, meus amigos, meu namorado e a familia dele, meus colegas de trabalho, os amigos de amigos, os amigos da familia ficaram sabendo do meu diagnóstico eu fui envolvida por uma corrente gigantesca de orações, e minha força de orar foi voltando aos poucos. Às vezes eu acordava no meio da noite e o diagnóstico me vinha na cabeça, parecia que estava vivendo um pesadelo, mas logo me vinha na mente uma oração, ou uma musica que algum amigo havia me enviado, e a paz voltava pro meu peito. Minha mãe ficou acabada com a notícia, só chorava, perdeu 6 kg, não conseguia comer, estava apavorada…e foi nesse momento em que eu provei o segundo presente do câncer: eu pude experimentar e perceber o amor de mãe, pude ter a noção do quanto ela me ama, e do quanto a minha vida é importante pra ela. Ela deixou transparecer que se a minha vida não tivesse segura, ela não poderia viver, que sem a minha vida, a dela perderia todo o sentido.
Com o tempo todos nós fomos nos acalmando. Eu recebi muitos presentes, como terços, medalhões, orações escritas, meus amigos me mandaram mensagens lindas no whatssap e no facebook, uma amigaNatalia elisa teixeira fez até uma tatuagem simbolizando a nossa amizade. Nunca me senti tão amada. Meu pai me mimava como se eu fosse uma criança, e até meu irmão que é mais reservado vivia pra me agradar. Meu namorado também estava sempre por perto, sempre me distraindo e não admitia me ver triste. Meus familiares se mobilizaram, estavam sempre aqui em casa, sempre ligando e todo esse amor me fez ter mais vontade de viver, mais vontade de vencer, e me fez perceber a terceira lição do câncer: nada é mais importante na vida do que nossos laços afetivos, na hora em que a gente pensa que vai cair, as pessoas que nos amam estão lá pra nos segurar, ou até mesmo pra nos levantar, e pra dizer, eu estou aqui!!! …e eu nunca vou me esquecer,de cada oração, cada visita, cada telefonema, cada mensagem, cada palavra de apoio, nem de todas as lagrimas que alguns deixaram escapar na minha frente!
O tratamento começou depois do implante de um cateter. Minhas quimioterapias eram feitas de 15 em 15 dias. Eu tinha um cabelo lindo, quase na cintura, meu medico disse que não ia cair tudo, mas mesmo assim resolvi doar ele em uma campanha da cidade para o hospital de Barretos, já que ele iria perder a força e a beleza, poderia ser aproveitado por outra pessoa que precisava. Ficou “chanelzinho”, até que bem charmoso. Após algumas sessões de quimio, ele começou a cair muito, cortei no estilo “Joãozinho”.
Após 2 meses de tratamento fiz um pet scan, exame que iria mostrar o andamento do tratamento. Nossa, que ansiedade, que nervoso, que meeeeedo desse resultado. Mas para minha felicidade, com apenas 1/3 do tratamento comecei a me considerar uma vencedora….o câncer ja eeera!!!! Sumiu tudo, com a graça de Deus!
Em cada sessão de quimio aumentava a ansiedade…quanto mais perto do fim mais a vitória era minha!!! Até que chegou realmente o fim dela, em Dezembro do ano passado.
O câncer ja me ensinou muitas lições, e eu creio que em todas as provas nós podemos extrair uma coisa boa…Foi difícil? Claro que foi! Mas hoje eu sou outra pessoa, vejo a vida com outros olhos, hoje eu sei da minha força, e tenho consciência do amor de Deus, e do amor das pessoas que me cercam, e só tenho que agradecer, pois o maior desafio da minha vida, mudou completamente a minha história, me fez renascer, me fez despertar!!!”
Natália teixeira
23 anos, solteira
Linfoma de Hodgkin
Poços de Caldas, MG – Brasil
Fonte: Minha Vida Comigo.