quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

DEPRESSÃO E ANSIEDADE SÃO SINAIS DE FRAQUEZA?



Será que depressão e ansiedade são sinais de fraqueza? Que grandes líderes, homens e mulheres de negócio, nunca ficam ansiosos ou sentem-se deprimidos? Pessoas maduras, ricas, famosas, saudáveis são imunes à esses sentimentos?

Sabemos que não.
A sociedade moderna infelizmente tem uma tendência a ver superficialmente todas as mazelas emocionais que carregamose, pior ainda, a racionalizar problemas que são puramente do coração.
Aqueles que sofrem com os sintomas da depressão e ansiedade, além de lidarem com os problemas da própria condição, ainda têm de lidar com a falta de compreensão e até preconceito por parte da sociedade.
É possível escolher não sentir?
Podemos controlar nossos sentimentos ou emoções? Controlar quem amamos, esquecer uma paixão ou apagar uma tristeza?
Infelizmente a resposta é não.
Aqueles que insistem que sim, que é possível esquecer e controlar as emoções, na verdade estão camuflando aquilo que os incomoda.
Estão tentando colocar “debaixo do tapete”, pensando que, se não está a vista, a situação não existe.

O mesmo vale para aqueles momentos onde não estamos nos sentindo bem com alguma coisa.
Procuramos conselho com amigos e parentes, que repetem o velho discurso “a vida é bela”, “não é para tanto”, “levante-se”, “você não tem razões para chorar”, “comece a amadurecer”, e tantas outras frases prontas de motivação.
O que este amigo ou parente não sabe – apesar das boas intenções – é que os problemas emocionais não dependem de uma escolha racional direta, tampouco do controle de quem os sente.
Uma pessoa não pode escolher ter ou não depressão, por exemplo.
As feridas e desconfortos emocionais simplesmente surgem – inesperadamente – e muitas vezes nada têm a ver com fatores externos à pessoa.

O resultado depende da causa?
Como falei, existe na sociedade moderna uma falsa crença de que a ansiedade e a depressão são sinais de fraqueza e de incapacidade do indivíduo diante da própria vida.
Com esse conceito em mente, imagina-se que agir proativamente evitará com certeza qualquer desequilíbrio emocional, e que conhecendo a aparente razão ou causa do problema nos fará evitá-lo ou sair dele.
Vou dar um exemplo: você pode estar se sentindo deprimido porque foi demitido, mas mesmo sabendo da causa (a demissão) o sofrimento não vai embora.
Ou, ainda, você pode estar se sentindo ansioso porque mudará de cidade, mas mesmo sabendo da causa (a mudança) o sofrimento permanece ali.
Nisso entram em colapso as várias teorias analíticas, que passam meses ou anos avaliando o problema de uma pessoa, para então dar uma provável causa.
Como: “Ah! Você sofre de depressão porque seus pais agiram daquela forma”.
Ou então: “você sofre da síndrome de ansiedade generalizada porque não perdoa o fulano.”
Novamente, não! 
Na grande maioria das vezes o seu atual sofrimento se trata do acúmulo de inúmeras repetições emocionais que reforçam umas às outras.
E problemas, desconfortos ou desequilíbrios emocionais fazem parte de uma vida saudável, e não o contrário, como prega a sociedade moderna do espetáculo.
Uma pessoa que vive saudavelmente em um mundo conturbado com certeza terá revezes ou escorregões, e muitas vezes cairá e ficará deitado no chão.

Isso não é, de forma alguma, sinal de fraqueza: é um sinal de humanidade.

Sintomas de depressão e ansiedade

A ansiedade e a depressão normalmente andam lado a lado.
Existe uma grande tendência de uma pessoa “hiper” ansiosa começar a apresentar melancolia, cansaço, dores corporais e, finalmente, desenvolver um quadro de depressão.
Podemos assimilar o que acontece nas emoções humanas quando expostas à ansiedade extrema a uma volta de montanha-russa:
Você pode, de repente, perceber a respiração ofegante, o coração acelerado, uma necessidade inquietante de ler, correr ou fazer qualquer coisa. Talvez você até sinta que é capaz de realizar tudo e conquistar o mundo.
Até que algo acontece (você chega ao topo da montanha russa) e você cai.
No início é uma tristeza normal, sem grandes impactos. Você vai ao cinema, come um chocolate e pode até pensar que resolveu a situação.
Mas novamente você começa a subir a montanha russa e, quanto mais sobe, mais sente adrenalina e uma aparente felicidade. E a caída é ainda maior. Mais tristeza, mais solidão, menos esperança.
A tendência é esse zigue-zague continuar por um longo tempo, até que a pessoa sinta-se tão pesada e cansada que não há mais forças para continuar a subir.
É como se o mundo fosse envolvido numa profunda noite escura.
Os amigos se tornam chatos. O cinema não tem mais graça e o chocolate só engorda!
Tudo irrita e deixa triste. E o pior, ninguém entende e julga achando que é “frescura” e que você pode sair dessa, assim como entrou. 
A gota d’água  
Na Hipnoterapia entendemos que todos os problemas emocionais são apenas o acúmulo de inúmeras emoções semelhantes, repetidas ao longo da vida.
E tanto a depressão quanto a ansiedade são apenas uma forma da mente expressar um padrão interno saturado, tal qual um copo cheio que transborda. 
Questões mal resolvidas, antes no fundo do copo, vêm à tona.
É claro que problemas emocionais não são uma escolha racional: ninguém acorda e diz a si mesmo “Hoje eu quero me sentir no fundo do poço!”.
E também é óbvio que tais sintomas não são pertencentes a pessoas fracas, “frescas” ou preguiçosas: na verdade, aqueles que experienciam a depressão e ansiedade são pessoas que se mostram resilientes e fortes por arcar com a pressão dessas condições, muitas vezes por anos até que procurem tratamento adequado.
As condições são apenas a “gota final” de uma mente saturada de repetições negativas, que foram se acumulando ano após ano e que, de repente, eclodem em nossa vida. 
Como equilibrar as emoções?
Da mesma forma que não ignoramos uma dor nos dentes, não deveríamos ignorar as dores emocionais. 
É uma ilusão pensar que estas dores simplesmente somem porque queremos que assim seja.
Na verdade, olhar para o desconforto pode ser inteligente: por mais dolorido  6C-que seja, podemos encarar a dor emocional como um aprendizado, de modo que aquilo possa ser evitado ou aliviado no futuro.
Ou seja, devemos procurar um caminho que nos ajude e nos proporcione estratégias para fazer frente a esta grande dor emocional causada pela ansiedade e pela depressão.
Assim, com base na minha experiência prática após centenas de atendimentos, gostaria de compartilhar alguns segredos, simples e efetivos, que possam auxiliar a prevenir ou diminuir desconfortos emocionais: 
  • Reserve um minuto por dia para apenas respirar. Não olhe para o celular, não veja televisão, nem leia um livro.
  • Apenas feche os olhos e respire;
  • Ande descalço no gramado ou terra fofa;
  • Converse com alguém que entenda do seu problema, mas não para julgar, apenas para trocar ideias;
  • Faça um exercício físico de intensidade moderada;
  • Policie-se para parar de reclamar e encontrar problemas nas coisas e pessoas e concentre-se mais em sua felicidade.

 Você não precisa conviver com sua dor emocional. Você pode libertar-se desses padrões mentais que tanto lhe angustiam.


Fonte: Rafael Kraisch


As informações e sugestões contidas neste blog são meramente informativas e não devem substituir consultas com médicos especialistas.

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Entenda porque as pessoas com depressão são na verdade as mais fortes

Quando você namora uma pessoa com depressão, aqui está o que você precisa saber: eles são os sobreviventes mais fortes.

Todo dia é uma luta para eles, uma guerra. 

Mas eles ainda saem da cama todas as manhãs e enfrentam sua dor e suas lutas

Pessoas com depressão vão trabalhar todos os dias, realizam suas tarefas, sustentam suas famílias, e isso tudo apesar de estarem doentes. 

Tão doentes que dificilmente conseguem encontrar motivação em qualquer lugar. 

Pessoas com depressão fazem um esforço constante para as pessoas que amam, tentam passar o tempo com elas e fazem coisas que elas desejam.

Tudo isso para mostrar o quanto elas apreciam tê-las                      em suas vidas.




As pessoas com depressão normalmente são muito tolerantes e roem os dentes para lidar com tanta ignorância.

Elas estão conscientes de que, aonde quer que vão, haverá pessoas que não tem a menor ideia sobre o que a depressão se trata, já que nunca sofreram disso.

Pessoas que insistem em equiparar a depressão com fraqueza.

A depressão é uma coisa negra escondida dentro de seu cérebro, fechando lentamente todas as luzes até que você tenha nada além do abismo.


Para onde correr quando a coisa da qual você está                              fugindo está dentro da sua cabeça?



A depressão é um monstro inabalável que acorda com você pela manhã e fica com você até os ecos da meia-noite.

Isso é depressão, e as pessoas que lutam contra isso todo dia são guerreiras, fazendo tudo que podem para não deixar que essa luta transpareça e afete as pessoas que amam.

Pessoas com depressão são os seres humanos mais fortes. E, respeitar sua guerra, sua batalha, sua sobrevivência é o mínimo que podemos fazer.

Se você tem depressão, sua luta é válida. Você é corajoso. Eu te vejo.

Fonte: Awebic


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O segredo da felicidade


O segredo da felicidade não está em encher nossa cabeça de arco-íris e unicórnios. Te garanto 
E muito menos em observar o mundo com óculos cor-de-rosa. O segredo está exatamente onde nos pode parecer mais difícil pisar: nós mesmos, nosso interior, nosso terreno pantanoso, EU INTERIOR.
Começa em nos abrirmos ao conhecimento, compreendermos nossas emoções, inclusive as chamadas negativas. Fazer isso com franqueza, entendendo porque ocorrem, é a melhor forma de nos conhecermos e de nos aceitarmos. E isso sim, nos fará felizes.

E acho bom lembrar: 

QUERER SER FELIZ O TEMPO TODO NÃO É ALGO REALISTA.


Negar a tristeza, querer fugir dela sempre, não querer sentir medo ou raiva, com certeza é um problema. Se somos capazes de aceitar e inclusive celebrar nossas emoções, sejam quais forem, é muito mais provável que estaremos mais satisfeitos e logo, mais felizes.
E isso tem uma simples explicação. A busca da felicidade mediante a repressão de uma parte de nós, nos leva para muito distante de quem realmente somos. Essa visão simplista, que quase nos obriga a botar um sorriso no rosto e deixar de lado a tristeza, nos pode levar, com frequência, ao lado contrário.
A felicidade, ou mais especificamente, nossa felicidade, é algo individual. E pode ser compartilhada, claro, com outras pessoas, especialmente com aqueles que queremos ou nos querem bem. Não é algo pré-fabricado, que se pode conseguir sem esforço. E o mais surpreendente, nunca será algo que poderemos conseguir sem experimentar todas as nossas emoções, inclusive as que não gostamos.
Algum dia, em qualquer parte, em qualquer lugar, indefectivelmente te encontrarás a ti mesmo, e essa, somente essa, poderá ser a mais feliz ou a mais amarga de tuas horas.
Pablo Neruda

Fonte: Psico Online

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Kelly Clarkson - Breakaway (VIDEO)

Shania Twain - From This Moment On

R.E.M. - Losing My Religion (Perfect Square '04)

A-ha - Take On Me - Live 8, Berlin - 2005 [HD]

Alphaville - Forever Young - 1984 - Legendado HQ

Alphaville - Forever Young ~Official Video

The Beatles - Yellow Submarine

Queen - Another One Bites the Dust (Official Video)

Steely Dan 《Do It Again》 ( original studio sound version)

Gerry Rafferty Baker Street Long Version

Michael Jackson - The Way You Make Me Feel (Official Video)

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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

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Cafe Anatolia '' Tango to Evora ''

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Atividade física ajuda pacientes com câncer de mama a recuperar autoestima

Exercício renova nas mulheres a ideia de que elas são capazes


Benefícios vão desde impedir que a doença volte até voltar a acreditar em si mesma Foto: Pixabay


A recuperação do câncer de mama pode ser muito difícil para a paciente. A cirurgia de retirada da mama, a queda de cabelo e a agressividade da quimio ou radioterapia mexem muito com a autoestima da mulher.


Com todas essas dificuldades e mudanças, o esporte pode ser um um grande aliado da recuperação não só do corpo, mas da autoconfiança e da autoestima. “O esporte tem dois fundamentos que são realmente bem importantes quando a gente fala de câncer, a prevenção e o outro aspecto é pós-tratamento”, explica Fabiana Baroni Makdissi, oncologista do hospital A. C. Camargo.
Segundo a médica, o exercício físico é recomendado tanto para reduzir as chances de a doença voltar quanto para que a paciente saiba do que ela é capaz. “Temos toda a possibilidade de associar o esporte à autoestima das pacientes, porque o exercício tem essa motivação do ‘eu posso’, ‘eu vou’, ‘só depende de mim’”, afirma.

Para a recuperação de Deborah Aquino, 41 anos, a corrida foi muito importante. Antes de descobrir o câncer de mama, em 2014, ela já corria e o tratamento não a fez parar. “Eu tive que dar um tempo entre a cirurgia e a quimio[terapia], fiquei um mês e meio parada de tudo, e quando comecei a quimio, voltei a correr. Óbvio que não do jeito que eu corro”, relembra Deborah, que já completou diversas maratonas. “Corria uns oito quilômetros por semana. Fiz 16 sessões, até a quarta eu corria, depois eu nadava e pedalava.”
Ao terminar o tratamento, a corredora amadora teve pressa em voltar aos treinos. “Eu terminei a quimio dia 13 de junho de 2014 e no dia 16 de junho eu já tinha planilha”, afirma. Apesar de o começo ter sido difícil, Deborah vê que a corrida a ajudou de diversas formas: “Todo mundo que eu conheço que fez [tratamento] acaba sempre em antidepressivo, remédio para dormir, porque a quimio debilita bastante. Você continuar fazendo exercício é ótimo porque você tem uma injeção de endorfina, a serotonina. O esporte é salvador na minha vida. Ajudou a não cair em depressão.”
Além disso, é comum engordar durante o tratamento, por causa do uso de corticoide, e isso não ocorreu com Deborah. “Eu engordei super pouco durante o tratamento. Quando você faz a quimio tem muito corticoide, acaba inchando muito, mas com o esporte você tira a retenção de líquido. Então, pra autoestima foi muito bom.”

Deborah Aquino ao terminar a maratona de Boston, em 2015, depois de se recuperar do câncer de mama Foto: Acervo Pessoal/ Deborah Aquino

Acostumada a correr maratonas, ela encarava a químio como se fosse mais uma. “Você não sabe o que vai acontecer no quilômetro seguinte”, avalia.
A quimio de Deborah acabou em junho e em setembro ela já encarou uma meia-maratona, ou seja, 21 quilômetros, e teve um ótimo desempenho. Apesar de ter de fazer mais esforço que antes, ela voltou mais rápido que esperava. “Para autoestima foi maravilhoso, quatro meses depois do tratamento conseguir fazer uma meia. Dá sensação de que você ainda pode”, afirma.
No entanto, ela tinha um objetivo maior: correr a maratona de Boston, uma das mais almejadas pelos corredores. Para conseguir se inscrever para a prova é preciso se qualificar com um bom tempo, feito que Deborah tinha alcançado em 2014, pouco antes do diagnóstico. “A corrida que encerrou mesmo o ciclo foi Boston. Eu me emocionei muito, eu chorei do começo até o fim, porque passava um filme na minha cabeça. Quando eu cruzei a linha de chegada foi a sensação de que eu coloquei uma pedra em cima de tudo.”
Fabiana explica que o exercício, independente da modalidade, tem o foco da superação, além de ajudar a paciente a se sentir parte do tratamento. “Esses exercícios em que a superação existe, em que você tem a linha de chegada, acaba sendo o exercício que pode estimular mais [a melhora da autoconfiança]”, opina a oncologista.
Em relação àquelas que não conseguem correr, a médica diz que não há problema algum: qualquer atividade física é válida. Segundo Fabiana, o médico deve incentivar a paciente a fazer o que ela consegue, como chamar uma amiga para caminhar e conversar. “Quando ela começa a fazer alguma atividade, isso cria uma cascata e ela percebe que pode fazer outras coisas”, afirma.


Dança. No hospital A. C. Camargo há um grupo de dança para as pacientes que tiveram câncer de mama. Uma vez por semana aproximadamente 20 mulheres se encontram para ensaiar coreografias, fazer atividades lúdicas e, ao mesmo tempo, fazer fisioterapia para recuperar os movimentos dos braços.
“No momento da dança ela [paciente] se volta, ela se envolve com o grupo, com a dança e perde o medo de movimentar o membro”, explica a diretora de fisioterapia do A. C. Camargo, Celena Freire Friedrich.
Larissa Rodrigues Simões, coordenadora do grupo de dança do hospital, reforça a importância do grupo na recuperação dessas mulheres. “A maioria das pacientes, depois de fazer cirurgia, quimio, radio, se sente totalmente deslocada”, explica, “não só com a dança, com o grupo junto, elas veem que as atividades delas podem ser feitas normalmente. Uma apoia a outra e com a dança elas se sentem mais vivas.”
Celena complementa que a interação entre as participantes do grupo também faz com que a fisioterapia seja muito mais agradável.
Criado em 2015, o grupo foi consolidado em 2016 e as pacientes se apresentam em eventos do hospital. “Elas se sentem artistas, bailarinas de verdade. O momento da apresentação para elas é sagrado. A gente tem roupa personalizada, elas se maquiam”, diz Larissa. O frio na barriga, que qualquer um sente antes de uma apresentação, é muito importante para as pacientes. “Elas se sentem importantes. Elas se sentem incríveis.”
“É a conquista do paciente que acha que acabou pra ele, e não acabou”, diz Celena.

Fonte: Estadao


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Este tipo de exercício é o mais próximo que temos de um remédio milagroso



Quer uma maneira totalmente natural de levantar seu humor, melhorar sua memória e proteger seu cérebro contra o declínio cognitivo relacionado à idade?

Mexa-se.

Uma ampla gama de pesquisas recentes, incluindo um novo estudo publicado neste mês, sugere que qualquer tipo de exercício que eleve a frequência cardíaca e que faça você se mover e transpirar por um período de tempo contínuo – conhecido como exercício aeróbio – tem um impacto significativo e esmagadoramente benéfico no cérebro.

“O exercício aeróbico é a chave para a sua mente, assim como para o seu coração”, descrevem os autores de um artigo publicado no blog da Escola de Medicina de Harvard, o “Mind and Mood”.

Enquanto alguns dos benefícios – como um impulso no humor – podem surgir nos primeiros minutos de um passeio de bicicleta, outros – como progressos na memória – podem demorar várias semanas até começarem a se manifestar. Isso significa que o melhor tipo de atividade para sua mente é qualquer exercício aeróbio que você possa fazer de forma regular e consistente por, pelo menos, 45 minutos contínuos.

Mantenha-se ativo!

No último estudo, que avaliou os benefícios dos exercícios aeróbicos para o cérebro, pesquisadores buscaram centenas de sobreviventes de câncer de mama. Eles queriam verificar se atividades como andar e nadar poderiam ter algum efeito sobre o “cérebro da quimioterapia”, um efeito colateral relatado no tratamento do câncer de mama que envolve perda de memória e dificuldades de concentração.

Uma vez que estudos anteriores sugeriram que exercícios regulares poderiam ajudar a nos proteger do declínio cognitivo relacionado à idade, as novas pesquisas queriam descobrir se esses resultados também seriam válidos para sobreviventes de câncer.

Elas forneceram aceleradores a cerca de 300 sobreviventes do câncer de mama para rastrear suas atividades diárias. Também lhes garantiram o acesso a um aplicativo desenvolvido para o iPad, chamado BrainBaseline, equipado com questionários que mediriam sua atenção e memória. Após uma semana, as pessoas que fizeram exercícios aeróbicos todos os dias não estavam apenas significativamente menos cansadas do que aquelas que fizeram pouco ou nenhum exercício, mas também tiveram desempenho significativamente melhor nos questionários do aplicativo.

“A mensagem que fica para pacientes com câncer e sobreviventes é: mantenha-se ativo!”, disse Diane Ehlers, autora principal do estudo e professora de psicologia do exercício na Universidade de Illinois, em Urbana Champaign.

Dado que o estudo teve apenas uma semana de duração, é necessária mais pesquisa, particularmente em pacientes com câncer. Ainda assim, a evidência de que os exercícios aeróbicos têm uma ampla gama de possíveis impactos benéficos no cérebro – desde reduzir os sintomas da depressão até o fortalecimento das conexões nas partes do cérebro ligadas à memória – é sólida, e cresce cada vez mais.

Caminhada antidepressiva

Um estudo piloto em pessoas que sofrem de depressão severa descobriu que apenas 30 minutos de caminhada na esteira, por dez dias consecutivos, seria “suficiente para produzir uma redução clinicamente relevante e estatisticamente significativa na depressão”. Os exercícios aeróbicos também podem ajudar pessoas que não sofrem de depressão clínica a se sentirem menos estressadas, ajudando a reduzir os níveis de hormônios do estresse natural do corpo, como adrenalina e cortisol, de acordo com um estudo recente publicado no Journal of Physical Therapy Science.

Se você tem mais de 50 anos, um estudo do British Medical Journal sugere que os melhores resultados vêm a partir da combinação de exercícios aeróbicos e de resistência. Isso poderia incluir qualquer coisa, desde treinos de intervalo de alta intensidade, como o de 7 minutos, até o yoga de fluxo dinâmico, que trabalha a construção de força por meio de posturas, flexões e movimentos. Outro estudo, publicado em maio, fornece algum apoio adicional a essa pesquisa. Descobriu-se que, em adultos de 60 a 88 anos, caminhar por 30 minutos, quatro dias por semana, ao longo de 12 semanas, pareceu fortalecer a conectividade em uma região do cérebro onde conexões enfraquecidas foram associadas à perda de memória.

Os pesquisadores ainda não sabem por que esse tipo de exercício parece proporcionar um impulso ao cérebro, mas estudos sugerem que isso tem a ver com o aumento do fluxo sanguíneo, o que proporciona à nossa mente energia fresca e oxigênio. Um estudo recente, realizado em mulheres mais velhas que apresentaram sintomas potenciais de demência, descobriu que o exercício aeróbio estava relacionado a um aumento no tamanho do hipocampo, área cerebral envolvida na aprendizagem e na memória.

Joe Northey, autor principal do estudo britânico e cientista no setor de educação física da Universidade de Canberra, disse que, de acordo com sua pesquisa, qualquer pessoa com boa saúde com mais de 50 anos deveria cumprir de 45 minutos até uma hora de exercício aeróbio, “em tantos dias da semana quanto seja viável”


Fonte: Hypescience

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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

5 exercícios para quem faz tratamento de câncer de mama

Fisioterapia é aliada de quem se submete a tratamentos para combate ao câncer

Segundo dados da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer, da Organização Mundial da Saúde (OMS), 1 a cada 4 tipos de câncer que afetam as mulheres é de mama, e apresenta um bom índice de cura quando diagnosticado no início. Geralmente o tumor se apresenta como nódulos e pode atingir a axila e até mesmo outros órgãos, chamado metástases. 

De acordo com a fisioterapeuta Eliana do Nascimento, especializada em Saúde da Mulher pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), a fisioterapia deve ser realizada em todas as fases do câncer de mama e durante todo o tratamento, seja ele quimioterápico, radioterápico, pré-operatório, pós-operatório e até mesmo nos cuidados paliativos.

“No pós-operatório, independente da cirurgia, é necessário acompanhamento fisioterapêutico para evitar aderências teciduais ou fibroses e melhorar o aspecto da cicatriz e minimizar o edema. Se houver esvaziamento ganglionar na axila, são realizados exercícios miolifocinéticos, para evitar o aparecimento de linfedema, restrições ao movimento do braço e do pescoço e, consequentemente, outras sequelas”, explica. 

Em razão da fadiga oncológica pós-tratamento, é indicado que a paciente realize uma série de exercícios específicos para estimular o metabolismo, para promover disposição no retorno às suas atividades do cotidiano. No pós-operatório recomenda-se realizar alguns exercícios para evitar as complicações cirúrgicas, pois, após o procedimento, é possível surgir dificuldades de movimentação do ombro, dor em região do braço, ombro, mama e pescoço, inchaço da mama e do braço, formigamento do braço e vermelhidão da mama. 

Conheça alguns dos exercícios propostos pela fisioterapeuta Eliana do Nascimento, que podem ser realizados em casa, como complemento do tratamento convencional.

1. No pós-cirúrgico imediato, os exercícios devem ir até a altura do ombro ou respeitar o limite imposto pelo médico cirurgião. Comece fazendo movimento de cabeça, incline para a direita, esquerda, para frente e para trás, se conseguir faça circundação com a cabeça.



2. Aproxime as duas mãos e faça o movimento de abrir e fechar os cotovelos, com abertura e altura até o ombro. Faça movimento de abrir e fechar os cotovelos por 10 vezes.


3. Eleve o braço esquerdo sobre o ombro oposto e com a mão direita, toque no cotovelo para realizar o estiramento do ombro. Segure por 30 segundos. Faça 3 vezes de cada lado.


4. De pé ou sentada, com os braços estendidos à frente, segure um bastão ou um cabo de vassoura na altura do peito, leve este para cima até altura do ombro para baixo, para a direita, para o centro e para a esquerda.  Repita 10 vezes.



5. Segure o bastão para trás e movimente até o seu limite de alcance. Repita 10 vezes. 


Caso queira ou necessite evoluir os exercícios, procure um especialista.



Fonte: GQP


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A quantidade de exercício que ajuda a prevenir e combater câncer

Novo estudo reforça a importância da atividade física contra tumores e dá a estimativa de quanto malhar
Caminhada, ciclismo e outros esportes auxiliam na prevenção e no tratamento do câncer  (Foto: IS/iStock)

Você provavelmente já ouviu sobre os benefícios do exercício durante o tratamento contra o câncer. Mas um time de cientistas da Austrália e da Islândia foi além: com base nas informações médicas de 4 734 pessoas, coletadas de 2004 a 2011, eles avaliaram tal impacto em longo prazo e também a frequência ideal para tirar proveito dessas vantagens.
Os voluntários foram divididos entre aqueles que receberam o diagnóstico há pouco mais de oito anos (ou seja, 1 589 indivíduos) e os que não passaram pelo problema até então (3 145 participantes).
Cruzando os dados coletados, os experts observaram que integrantes de ambos os grupos que dedicavam pelo menos 360 minutos por semana a atividades físicas de lazer apresentavam um risco significativamente menor de mortalidade relacionada ao câncer em comparação aos sedentários. Estes, diga-se de passagem, viram o perigo de morte aumentar.
E não se deixe desmotivar por esse número, que parece impossível de alcançar. Na prática, seria o equivalente a cerca de 52 minutos diários andando de bicicletacaminhando no parque e afins. Para melhorar, as vantagens se estenderiam a outras doenças. Suar a camisa por 150 minutos ou mais por semana derrubou entre 45 e 59% a propensão à mortalidade por qualquer causa.
Vale ressaltar que, embora os benefícios obtidos por quem colocou o corpo em movimento durante menos tempo tenham sido considerados irrelevantes nessa pesquisa, qualquer exercício ainda é melhor do que ficar parado, combinado?
Fonte: Saúde


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Fisioterapia Oncológica



Devido ao avanço das técnicas da fisioterapia oncológica, o paciente tem apresentado uma grande melhora na qualidade de vida durante o tratamento. Percebe-se, cada vez mais, a contribuição do fisioterapeuta na reabilitação, nos cuidados paliativos, na manutenção das funções e consequentemente na melhora das atividades de vida diária e qualidade de vida.
Vê-se que paralelamente a evolução do tratamento médico tornou-se muito importante a abordagem multidisciplinar do paciente. Não se preocupando somente com a recuperação do câncer, mas também com a reabilitação global, nos aspectos social, psicológico, físico e profissional.
Por apresentar um conjunto de possibilidades terapêuticas suscetíveis de intervir desde a recuperação funcional até os cuidados paliativos o fisioterapeuta se tornou um profissional imprescindível dentro da equipe de tratamento do paciente com câncer.

O Que é Fisioterapia Oncológica?

A fisioterapia oncológica é uma especialidade que tem como metas preservar e restaurar a integridade cinético-funcional de órgãos e sistemas, assim como prevenir, tratar e minimizar os distúrbios e sequelas causados pelo tratamento oncológico.
O profissional que atua nesta área deve estar apto para o atendimento de pacientes infantis, adolescentes, adultos e idosos, desde o processo de cura até os casos em que é irreversível, sempre desenvolvendo seus programas de tratamento nesse contexto.

Objetivos da Fisioterapia Oncológica



– Objetivos Gerais

Ao atuar na área de fisioterapia oncológica o profissional vai atuar nos cuidados paliativos aliviando a dor e os sintomas decorrentes da patologia e do tratamento, melhorando o conforto, minimizando as complicações e proporcionando a melhora da qualidade de vida dos pacientes, inclusive contribuindo para prevenir complicações advindas do câncer ou do seu tratamento.
Vale ressaltar que é vital sempre levar em consideração as necessidades dos pacientes e da família.
Então, de forma geral os objetivos fisioterapêuticos serão:
– Preventivos: com a finalidade de evitar sequelas que possam ser incapacitantes antes que elas ocorram;
– Restaurativos: em pacientes com déficits para maximizar o retorno motor;
– De apoio: para que quando a incapacidade progressiva for antecipada e quando existe doença residual ocorra o maior nível de independência possível;
– Paliativos: em pacientes nos estágios finais da patologia com o objetivo de manter e aumentar o conforto.

– Objetivos Específicos

Os objetivos específicos variam segundo as potenciais deficiências ou natureza real da patologia, sendo identificadas a partir da avaliação fisioterapêutica. Assim, o fisioterapeuta deve direcionar o desenvolvimento dos objetivos de forma funcional, mensurável e capaz de serem alcançados o mais precocemente possível.
Tais objetivos específicos serão:
– Estimular a independência funcional;
– Melhorar a atividade motora;
– Prevenir úlceras de decúbito em pacientes acamados;
– Atuar na prevenção de cicatrizes hipertróficas e aderentes pós-cirúrgicas;
– Prevenir e tratar disfunções linfáticas que possam se estabelecer;
– Manter a amplitude de movimento articular e prevenir contraturas;
– Promover o bem-estar físico e emocional;
– Promover a higiene pulmonar e prevenir infecções respiratórias;
– Manter a força muscular e prevenir atrofias;
– Manter o equilíbrio, a coordenação e a resistência.

Técnicas de Fisioterapia Oncológica




– Drenagem Linfática

Tem o objetivo de mobilizar a linfa afim de redirecionar o fluxo linfático, favorecendo a sua absorção e prevenindo edemas. É um dos principais componentes da fisioterapia complexa descongestiva (FCD) podendo ser utilizada no tratamento dos linfedemas desde as fases iniciais, e deve ser realizada no pós-operatório imediato.

– Terapia Física Complexa (TFC) ou CPT (Complex Physical Therapy) ou Linfoterapia

É a terapia que apresenta os resultados mais consistentes para pacientes com presença de linfedema dos membros. Formada por uma tétrade que deve ser realizada em conjunto (sofrendo modificações, eventualmente, dependendo do quadro clínico do paciente), composta por cuidados da pele, drenagem linfática manual, exercícios miolinfocinéticos, e compressão através de malhas compressivas e enfaixamento)
Nota-se que os resultados irão depender do estágio da doença e quando ocorreu o início do tratamento.

– Exercícios Físicos e Alongamentos

Os exercícios e alongamentos iniciados de forma precoce evitarão que o paciente evolua com diminuição de força muscular e restrição de movimentos, devendo ser iniciados para que não se instalem sequelas permanentes.

– Eletroterapia

No tratamento de pacientes com câncer o uso de eletroterapia tem algumas restrições. Utilizando-se para alívio da dor a Eletroestimulação Nervosa Transcutânea (TENS) obtendo-se resultados satisfatórios.

– Terapia Manual

O uso de terapia manual para mobilizar as articulações deve ser realizado precocemente para evitar retrações musculares e articulares e aderência cicatriciais, com o objetivo de melhora da função, diminuição do quadro de dor e restauração da mecânica articular. Sendo de grande importância a mobilização, alongamento e manipulação dos tecidos moles.

– Exercícios Respiratórios e de Relaxamento

Muitos exercícios respiratórios e técnicas de relaxamento são utilizados no tratamento do câncer, principalmente em pacientes acamados, entre eles:
– exercícios de expansão torácica: são exercícios de respirações profundas enfatizando a inspiração.
–  técnica da expiração forçada: combinação de uma ou duas expirações forçadas e períodos de controle da respiração, para higiene brônquica.
– controle da respiração: se posicionando de forma a favorecer o relaxamento do tórax superior e ombros, como sentar inclinado para frente, ficar em decúbito lateral elevado, sentar-se sobre os joelhos, entre outros.
– compressão torácica e vibração: durante a expiração, o fisioterapeuta coloca as mãos sobre a parede torácica com uma ação vibratória em direção do movimento normal das costelas, para aumentar o fluxo respiratório e mobilizar secreções.
– alongamento intercostal: é aplicada uma pressão na borda superior da costela com a finalidade de alongar a musculatura intercostal em direção para baixo, enquanto o paciente respira normalmente, sendo efetivo na restauração de padrões de movimento respiratório.

– Técnicas Para Analgesia

O tratamento da dor oncológica é complexo, então, a associação de recursos fisioterapêuticos com o tratamento farmacológico pode gerar resultados positivos para o paciente.
As técnicas fisioterapêuticas mais utilizadas são: a estimulação nervosa transcutânea (TENS), a massoterapia, a cinesioterapia e a aplicação de calor e/ou frio (termoterapia e/ou crioterapia).
Para o controle da dor também é importante a orientação dada ao paciente, seus familiares e cuidadores em relação às atividades de vida diária, pois a compreensão inadequada da patologia e seu tratamento podem contribuir para a falta de sucesso na resposta terapêutica.
Fonte: Blog Fisioterapia


As informações e sugestões contidas neste blog são meramente informativas e não devem substituir consultas com médicos especialistas.
É muito importante (sempre) procurar mais informações sobre os assuntos