quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Novos Depoimentos

Paula Vanessa... E AGORA? E MEUS SONHOS? Antigamente vivíamos para o futuro, ou seja, o que vou ser quando crescer, vou casar será que vou ter filhos que faculdade pretendo fazer por ai vai... Até que aos meus lindos 27 anos fui diagnosticada com câncer de mama, fui operada, fiz quimioterapia, radioterapia, etc... E hoje estou aqui falando de mim, ainda bem, rsrsrs. Graças a Deus, que me mandou meu maravilhoso médico (Dr. Willian) que cuidou muito bem de mim e que serei eternamente grata, pois ele transformou meu problema em algo tão pequeno que quando penso nem acredito que passei por isso mesmo, e já faz 4 anos. Ah, já ia me esquecendo, sou casada tenho uma filha maravilhosa, uma casa linda, mas não fiz a faculdade, pelo menos por enquanto mas e daí? Tenho todo o tempo do mundo, porque a vida é assim: plantamos nosso jardim para colhermos flores amanhã. Por isso, se você estiver passando por algo parecido lembre-se enquanto há vida, há esperança e se você a perdeu faz favor de encontrá-la.


Josefa Cunha Silva.  Em janeiro de 2011 meu seio esquerdo ficou vermelho e inchou .passei por 4 medicos do sus todos me diziam que era mastite mas nao melhoravam com os antibioticos que eles me passavam.ate que passei por uma medica que me encaminhou urgentemente.pra uma eco ebiopsia resultado ca inflamatorio um dos mais agrecivos comecei com 4quimio vermelha 12 brancas e mastctomia radical agora estou usando herceptin por um ano a cada tres semanas pro ca nao voltar pois tenho um tipo raro esse herceptin consegui por processo judicial aqui na minha cidade ja tomei sete doses das quinze que vou tomar estou muito bem apenas dores muscular e regides nos pes mais e efeito do tratamento agrecivo a doença ja sumiu as veses a gente se desespera mas tudo tem sua hora tudo passa precisamos ter calma e so uma passagem no deserto..

Marleide Barbosa da Mota - 36 anos anos Gente hoje estou muito feliz! Depois do meu tratamento do câncer de mama com menos de 2 anos fiquei gravida! Minha filha se chama Alice e já está com 3 meses mas continuo fazendo acompanhamento de 3 em 3 meses...


Sandra Maria Salton do Prado - 48 anos anosAos 38 anos de idade descobri um nódulo na mama esquerda, no auto exame , logo fiz os exames e o diagnostico foi câncer de mama ,no decorrer de 1 ano fiz cirurgia de quadrante, radioterapia, quimioterapia, depois de quase 5 anos veio um novo diagnostico de câncer na mama direita , novamente radioterapia e cirurgia , não precisei fazer quimioterapia, só medicamentos por 5 anos , hoje estou curada, um pouco mais gordinha , engordei 20 kg, mas mesmo me sinto bem. Procurei fazer os tratamentos corretamente e com positividade . Um abraço, Sandra. 

Osmarina Garcia - 45 anos anos. Com 34 anos descobri um carcinoma em uma das mamas, meu mundo desabou ao receber a notícia, e eu tinha que fazer a cirurgia com urgência, pois ele estava só localizado e corria o risco de se espalhar para outras regiões do corpo, foi uma loucura, em outro exame descobri uma lesão na outra mama e tive que retirar as duas mamas, fiz reconstrução com o musculo abdominal e 7 anos depois coloquei silicone, foi um momento muito difícil da minha vida, com dois filhos pequenos eu só imaginava o pior, mas meu marido, meu grande companheiro esteve comigo em todos os momentos, nunca me deixou abalar e sempre me colocou pra cima, foi meu enfermeiro, amigo, meu maior suporte. Hoje já se passaram 11 anos e eu estou curada e muito feliz, pois consegui vencer esta etapa da minha vida. Meu sonho é que um dia nenhuma mulher morra de câncer. 

Marizélia Ferraz - 49 anos anos. Olá, me chamo Marizélia. No ano de 2011 no mês de novembro, minha ginecologista passou uma mamografia, ultrassonografia e demais exames ginecológicos. Quando levei os resultados para ela (a doutora) ver, vi que algo estava errado com minha mama, quando me encaminhou para o mastologista. O mastologista passou mais exames e uma biopsia. Meu marido me perguntou: Por que tantos exames? Eu disse a ele: é normal, sempre faço todos esses exames tendo em vista a dermatopolimiosite, mas eu sabia que não era por causa da dermatopolimiosite, tinha quase certeza que estava com câncer de mama, mas como falar para todos faltando poucos meses para o casamento de minha filha? Quando recebi o diagnóstico não falei para ninguém, iria falar somente depois do casamento, e antes de minha filha ir para a casa dela com meu genro na Suíça. Mas num belo domingo no mês fevereiro de 2012, quando cheguei da igreja com meu marido, meus filhos e minha nora me disseram que eu poderia contar com eles, pois somos uma família e eles já sabiam que eu estava com câncer, pois o meu marido pediu a eles para ler os exames, pois não tinha como me falar que já sabia que eu tinha câncer de mama, me conhecendo como conhece. E foi assim que me senti amparada e feliz por minha família saber e contar com o amor e a força de todos. Mas somente depois do casamento, em abril de 2012, ou seja, na mesma semana, fiz quadrantectomia, logo depois, quimioterapia, radioterapia, mas como o câncer que tive era agressivo, tive que tomar mais um medicamento, mas não pude fazer todas as seções, pois me deu insuficiência cardíaca, mas meu coração já está quase normal e tomo um medicamento que vou tomar por 5 anos. Deu tudo certo minha filha casou, hoje mora na Suíça, meu filho em Campos dos Goytacazes. E estou com meu marido que é o meu amor, que Deus colocou em minha vida há 31 anos. Sempre me apoiando e dizendo que estou linda, não se importando assim com a mama que está diferente e isso   faz com que eu me sinta uma mulher feliz e completa. 

CÁSSIA ALVESTive Câncer de mama aos 27 anos. Fiquei assustada porque tinha uma filha de 7 anos. chorei algumas vezes. Mas limpei as lágrimas e parti pra luta. Fiz uma quadrantectomia no Hospital do câncer em Barretos e o acompanhamento pós cirurgia foi na Oncovida, em Brasília. Fiz 6 sessões de quimioterapia e 36 de radioterapia. Após a 1ª quimio, o meu cabelo caiu todo... Gostei de ficar careca, não achei feio e logo o cabelo cresceu igual ao que eu tinha antes. Desde então, faço acompanhamento semestralmente. Ainda não fiz a reconstrução da minha mama e ano passado estava fazendo os exames pré-operatórios, quando durante uma ecografia de abdome total, descobri que estava grávida. Foi um susto e uma grande alegria, porque a minha filha já ia fazer 16 anos. Hoje sou muito feliz! venci a doença e fui presenteada por Deus com dois filhos amados (Amanda e Davi Lucas). O que eu tenho a dizer para todas as mulheres que estão recebendo o diagnóstico de câncer de mama é: O susto e o choro são normais, mas eles devem ser passageiros e dar lugar a força para enfrentar a doença; Aceite o apoio da família dos amigos, não tenha vergonha de compartilhar as suas ansiedades, o medo, o dia a dia do seu tratamento e a sua esperança; Procure um médico em quem você confie. ele será o seu companheiro e com o tempo será seu novo amigo; Acredite que em tudo na vida podemos tirar um lado positivo (você receberá a visita e a solidariedade de amigos que não via há tempos e passará a dar mais valor em coisas que antes você nem dava atenção e dar menos valor às coisas que não têm tanta importância; E saiba: o Tratamento tem começo, meio e fim! o começo é quando recebemos o diagnóstico: ficamos com medo choramos... o meio é quando temos que manter o pensamento positivo, acreditar que somos mais fortes que a doença e que vamos vencer, procurar bons médicos, arregaçar as mangas e partir para o combate; o fim é quando ficamos curadas, quando tudo passa a ser uma lembrança. Ai é que descobrimos uma força que não conhecíamos em nós mesmas. Acreditem em Deus! Sucesso!! Beijos Cássia Alves

Reneh Cardoso. Aprendi muito com essa experiência, sobre tudo que às vezes a vida nos ensina como um vento que nos arrasta de um lado para outro e no trajeto nos deixa algumas feridas; mas no decorrer do tempo cicatriza e retemos apenas o que é bom. O que aprendemos com a dor nos faz ser melhores; melhor companheiro, melhor amigo e melhor sobrevivente! As coisas acontecem quando tem que acontecer, não pode fugir de nenhuma realidade deve encarar com fé e perseverança sem nunca deixar de ter esperança.A diferença do antes e depois da doença, foi expressiva em nossas vidas, com mudança de comportamento  estendendo até mesmo as pessoas de nosso convívio social, temos um grande desejo de apoiar as pessoas, uma nova consciência de solidariedade e amor. Fomos muito abençoados, pois alem de presenteados com a cura, aprendemos o quanto é importante a família estar unida, e o apoio do marido se casada. Durante a fase de tratamento, a mulher ao contrario do homem se mostra forte às vezes autoritária, taxativa, decisiva, porem temos que compreender que isso é apenas uma forma de pedir socorro e chamar para a luta, também é uma forma de preservar o marido para que o mesmo não caia e continue lutando e acreditando no melhor.
Passamos por grandes lutas, mas confiantes, por momentos de fraqueza, mas com espírito de superação.“O amor tem por característica o poder de expulsar a dor e curar a alma”; Ame sempre a si e ao seu próximo! Aplicando sempre esta formula em nosso cotidiano, seremos mais que vencedores!
                                                    Com carinho: Reneh Cardoso

Fonte: Amigas do Peito /  Sociedade Brasileira de Mastologia.



Aprenda a identificar 13 sintomas do câncer

Certas mudanças no organismo podem ser um alerta para o desenvolvimento de tumores. Veja como identificar os principais sintomas para barrar a evolução do câncer na saúde da mulher.

Texto: Leonardo Valle/ Fotos: Shutterstock/ Adaptação: Letícia Maciel


1-Sangue na urina

O sintoma é mais frequente em mulheres com infecção urinária, que tenham sofrido trauma na região abdominal, e em esportistas. Entretanto, também pode aparecer em cânceres ginecológicos ou do trato urinário em estado avançado. “Nos tumores ginecológicos, pode acontecer do tumor crescer, comprimir e lesionar os tecidos próximos ao útero. Já nos tumores urinários, como bexiga e rins, o tumor pode crescer  lesionar tanto tecidos próximos quanto à própria uretra, o que provoca sangramento”, pontua Fuser Jr. Nesse caso, o ideal é não postergar e procurar um ginecologista ou urologista imediatamente.



2- Cansaço

A fadiga é um sintoma inespecífico e pode estar relacionado a muitas doenças, de gravidades variadas. Na mulher, o cansaço pode ocorrer em situações de traumas emocionais a estresse no trabalho. “No caso do câncer, o cansaço costuma aparecer quando a doença está em estado avançado. Ele ocorre porque o organismo  está debilitado,”, sintetiza o oncologista. A fadiga também pode ocorrer em estágios iniciais de leucemia, câncer de cólon ou estômago. Sendo assim, é indicado procurar um clínico geral para um check-up e ficar atenta a sintomas paralelos.




3-Mudança nas mamas

É um sintoma de alerta para o câncer de mama, mas outras doenças podem se manifestar desta maneira, como mastite, abscessos, fibromas e cistos. “A avaliação clínica de um médico é fundamental, pois também pode haver mudança da densidade mamária pelo ciclo menstrual e gestação”, esclarece Tiago Kenji Takahashi, oncologista do Hospital Santa Paula (SP). Em caso de câncer, a característica principal é ser um nódulo de crescimento progressivo, e endurecido. Pode ainda ocorrer vermelhidão e ulceração de pele. “Além dos sintomas locais, o câncer pode ter manifestação sistêmica, como inchaço em gânglios axilares, no pescoço, dor óssea e emagrecimento. Sendo assim, o ideal é procurar um mastologista, ginecologista ou oncologista clínico”, completa o especialista.




4- Tosse com sangue

É um sintoma típico de tuberculose, mas também pode significar câncer numa área específica do pulmão. “O tumor na luz do brônquio provoca atrito e machuca, levando ao sangue”, justifica o oncologista Takahashi. Nesse caso, procure um médico imediatamente. Ele provavelmente solicitará radiografia e uma broncoscopia (espécie de endoscopia do brônquio) para tirar a dúvida

5- Dificuldade de engolir

É um sintoma relacionado a várias causas “benignas”, como faringite, aftas ou infecção de vias aéreas. Mas quando se torna persistente, o ideal é correr para um otorrinolaringologista, que pode solicitar endoscopia ou raio-x. “O problema pode ser indício de câncer de esôfago, órgão muscular que fica entre a boca e o estômago. Inicialmente, a doença se manifesta por dificuldades em engolir alimentos sólidos. Depois são os pastosos até evoluir para líquidos”, descreve Leandro Ramos, oncologista da Oncomed BH (MG). O câncer de faringe é comum em tabagistas, que precisam fazer endoscopias periódicas para conseguir diagnosticar o problema precocemente




6- Placas na boca

“Aftas” que não saram ou placas esbranquiçadas ao longo da boca devem ser investigadas. Elas são indícios de câncer de boca ou de leucoplaquia, que pode caminhar para a doença. “As placas são pré- -malignas e tratáveis. Podem ser identificadas por um dentista ou pelo otorrinolaringologista”, sugere Ramos. O câncer de boca pode ainda vir acompanhado de outro sintoma: ínguas no pescoço. Fique atenta!




7- Tosse persistente

Gripe, resfriado, alergia e até sintomas colaterais de certos fármacos podem provocar tosse. Mas se ela durar mais de três semanas, é hora de procurar um pneumologista. Isso porque pode estar ocorrendo uma inflamação pulmonar de origem benigna ou um câncer no órgão. “O câncer de pulmão é assintomático. Quando ocorre a tosse, é porque ele está em estágio avançado”, ressalta Leandro Ramos. “Para completar, corre-se o risco de o câncer não ser primário, mas sim uma metástase da doença de outra região, como cólon.”



8- Gases

Problemas digestivos, Síndrome do Intestino Irritável e Doença de Chron estão relacionados ao estufamento após as refeições. Entretanto, o aumento na produção de gases também é sintoma de câncer no estômago ou fígado, vesícula e pâncreas. “Se o sintoma é diferente do que ocorre habitualmente, se há dor, perda de apetite e emagrecimento, pode ser um caso de câncer”, diferencia Gadia. O médico responsável pelo diagnóstico será o gastroenterologista.




9- Dor

A dor é um sinal de que algo não vai bem com o organismo. Mas assim como a febre, ela é sintoma de inúmeras doenças benignas. Como sintoma oncológico, pode aparecer generalizada ou local. “E nem sempre a dor corresponde a um tumor no local em que aparece. O tumor pode crescer próximo a um determinado nervo, por exemplo, provocando reflexo. Há ainda casos de câncer no abdome que comprime a coluna e causa dor nas costas”, diferencia o oncologista. Procurar um clínico geral é o primeiro passo para descobrir o que está ocorrendo no organismo. Caso a dor seja localizada, procure um médico específico. Por exemplo, dor no joelho merece a visita a um ortopedista, no abdome, um gastroenterologista, e assim por diante.


10 -Alterações na pele

Inflamações, infecções, alergias e reações a medicamentos podem provocar alterações na pele. Mas se a mudança durar algumas semanas após ser notada, vale a pena procurar um dermatologista para investigar a causa. “Além dos tumores de pele, praticamente todos os tumores sólidos podem progredir e apresentar uma manifestação na pele, mas não é comum. Tumor de mama, colón, pulmão, hematológicos, linfomas e leucemias são alguns deles”, lista Ana Paula Garcia Cardoso, oncologista do Hospital Israelita Albert Einstein (SP). Há ainda lesões que acompanham o câncer, mas não são propriamente a doença. São as chamadas síndromes paraneoplásicas. “Essas manifestações são diversas. Desde uma vermelhidão na pele, um processo inflamatório, até uma ulceração ou edemas que não passam despercebidos”, alerta a médica.


11- Alargamento dos linfonodos

Os linfonodos — ou gânglios linfáticos — são pequenos órgãos que existem em toda a rede linfática, como pescoço, axilas e na região acima das clavículas. Seu alargamento pode indicar infecções ou neoplastias. “Eles também podem ser dolorosos, endurecidos, aderidos a planos profundos e crescer rapidamente. Essa manifestação é frequente em tumores de mama, de cabeça e pescoço, de intestino ou estômago, colo de útero, em leucemias e linfomas, mas podem aparecer em todos os tumores”, explica Ana Paula. Se a doença persistir procure um hematologista, que possivelmente indicará uma biópsia.




12- Febre

É um sintoma de inúmeras doenças, raramente malignas. Contudo, também está presente no diagnóstico de leucemias, linfomas e tumores sólidos com metástases no fígado. “A febre é persistente e pode aparecer apenas uma vez ao dia. Acompanha sudorese profusa e perda de peso”, orienta a oncologista. “Se a febre persistir, marque uma consulta com um clínico geral ou infectologista para uma investigação mais detalhada”, indica.




13- Sangue nas fezes

Fissuras anais e hemorroidas causam o problema, que também é sintoma de câncer de estômago, cólon ou reto. “O próprio  crescimento do tumor provoca o sangramento. Fica uma espécie de  ferida que pode ter contato com as fezes, ocasionando um quadro infeccioso”, explica Rodolfo Gadia, oncologista do Centr Oncológico do Triângulo (MG). O ideal é procurar um gastroenterologista ou mesmo um proctologista imediatamente, que poderá solicitar uma colonoscopia para investigar a região.

Fonte: Viva Saúde.

Câncer de mama: saiba recuperar a autoestima

Veja algumas dicas para melhorar a qualidade de vida e a autoestima durante o tratamento do câncer de mama.

Texto: Letícia Maciel/ Foto: Shutterstock

A prática de atividades físicas é fundamental para aumentar a disposição e a sensação de
bem-estar. Converse com seu médico para saber qual é a atividades mais adequada para você
Enfrentar o diagnóstico de câncer de mama não é uma tarefa fácil para nenhuma mulher. Lidar com a retirada da mama e sessões de quimioterapia podem prejudicar a autoestima, fazendo com que ela tenha depressão e outros problemas psicológicos nocivos a essa fase do tratamento.

“Nunca é demais pontuar o quão importante é a autoestima às pessoas em tratamento: Elas tendem a manterem-se mais confiantes, a mostrarem seus rostos, a estarem em convívio social... Entregando-se menos à doença e levando a vida na maior normalidade possível, o que é muito positivo para o tratamento”, explica a psico-oncologista e presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz. Para ter melhor qualidade de vida e enfrentar a doença com mais facilidade, confira algumas dicas da especialista:

Beleza

Na estética, é necessário que as mulheres se descubram, busquem a forma que se sentem bonitas e confortáveis. Com a perda dos cabelos, essa pode ser uma tarefa difícil, mas algumas dicas podem ajudar a renovar a beleza feminina.

“Experimentar usar perucas diversas, abusar dos lenços coloridos... Algumas pacientes do Instituto saem com sua cabeças a vista, e gostam!” explica Luciana. Para esconder os efeitos das sessões de quimioterapia na pele, a maquiagem é uma ótima aliada.

“É importante salientar que ao uso de maquiagens e o ato de fazer a unha devem ser cuidadosos. Por exemplo, ao usar uma base de rosto, é importante que optem por uma líquida, pois aquelas em pó podem ressecar ainda mais a pele (o mesmo vale para o batom, que é melhor que seja mais ‘molhadinho’, ou o blush e o corretivo); ao fazerem as unhas, que apenas ‘empurrem’ as cutículas com cuidado, em vez de retirá-las, evitando cortes e infecções”, indica a especialista.

Mexa-se!

A pratica de atividades físicas é fundamental para os pacientes, ela é capaz de liberar hormônios que causam a sensação de bem-estar e aumentar a disposição. É necessário conversar com o médico que acompanha o tratamento para saber qual tipo de atividade física e com que frequência ela deve ser praticada.

“A melhor atividade física é aquela que a paciente se sente apta a fazer e que esteja de acordo com as orientações do oncologista. A pratica de esportes reduz o cansaço, a estafa física, além de deixar os pacientes mais dispostos e sentindo-se bem emocionalmente, além de permitir ao paciente um sono tranquilo.

A paciente deve dialogar com seu médico a respeito do momento mais adequado para iniciar a atividade física e colocar o corpo para mexer! Seja caminhando, dançando frente a TV, participando de aulas de yoga etc”, ressalta.

Sem estresse

Os vários processos da quimioterapia e seus efeitos colaterais podem causar estresse na paciente, podendo prejudicar os resultados e sua qualidade de vida.

Para lidar com o estresse, Luciana indica não focar apenas na doença, não abandonando a vida social e, se possível e indicado pelo médico continuar com a rotina profissional.

“O paciente deve se ‘auto respeitar’, não exigir de si mesmo estar sempre leve, tranquilo e feliz.

Outra dica importante, é que o paciente preste atenção em si mesmo e perceba quando esse estresse natural está demasiado.... Quando uma angústia está se tornando uma depressão. E para isso, há alguns sinais a destacar: mudanças no hábito alimentar, sensação de sono constante, vontade de ficar longe de outras pessoas são alguns”.

Vida a dois

O câncer de mama pode abalar o relacionamento entre o casal em questões físicas e psicológicas, eles podem ter o receio de machucar a mulher durante a relação sexual.

“Os medicamentos afetam a libido das pacientes, pois podem influenciar na lubrificação vaginal, impedindo que sinta prazer e até ocasionando dor (isso sem contar outras questões, como dores no corpo pós-cirurgia ou decorrentes de uma metástase óssea, por exemplo)”, explica a especialista.

A conversa sobre a vida sexual com o parceiro é fundamental para transpor essas barreiras, “ela pode buscar formas diferentes de sentir prazer, que não necessariamente digam respeito à penetração.

E para isso, o primeiro passo é o diálogo sincero, verdadeiro, com o seu parceiro, para que ele enfrente a situação junto com ela. Quando há omissão, o parceiro tende a sentir-se excluído e isso pode até incorrer em término do relacionamento”, afirma.

Apoio familiar

O apoio de familiares é imprescindível para combater os males da doença, a paciente sabendo que pode contar com amigos e parentes nas fases de tratamento e recuperação, facilita na melhora e nos resultados.

“Os familiares são pessoas fundamentais na vida de pacientes oncológicos, pois é no núcleo familiar onde geralmente se encontra o amor mais sincero, a atenção mais incondicional e, também, a ajuda nas necessidades mais práticas, como o acompanhamento em consultas, por exemplo”, explica a especialista.

Fonte: Viva Saúde.





Câncer de mama pode estar ligado ao estresse

Pacientes com alto nível de estresse estão sujeitos a ter um câncer de mama mais agressivo.

Texto Samantha Cerquetani/ Foto: Shutterstock / Adaptação: Marília Alencar

Pesquisadores da Universidade de Illinois (EUA) divulgaram um estudo que relaciona o estilo de vida das pacientes com o desenvolvimento do câncer de mama. 

Segundo a pesquisa, que foi realizada com 989 mulheres, há uma relação direta entre o alto nível de estresse e as doenças crônicas como o câncer. Os especialistas encontraram componentes que classificam como “estresse psicossocial” (ansiedade, medo e isolamento), que podem sobrecarregar o sistema nervoso autônomo e prejudicar o tratamento.

Além disso, 38% das mulheres não reagiram bem a drogas que visam combater a doença. 

Foi confirmado que as pacientes com altos níveis de estresse são propensas a ter um câncer de mama mais agressivo

De acordo com Cícero Urban, oncologista e professor universitário da Pontifícia Católica do Paraná (PUC/PR), o estresse pode ter uma interferência negativa no mecanismo de reparo do DNA e no controle da proliferação celular.“Níveis elevados de adrenalina e cortisol, presentes no estresse, podem interferir no metabolismo dos medicamentos e na resposta fisiológica a tratamentos frequentemente utilizados no câncer, como a cirurgia e a radioterapia”, afirma.

Fonte: Viva Saúde.