segunda-feira, 25 de maio de 2015

Gisele Correa: Superando o câncer com a corrida

Olá mulherada!

O pessoal da Skechers ama correr e uma das funcionárias, a Gisele Correa, tem uma história linda de superação. Ela compartilhou conosco no texto abaixo um pouco da história dela. Ela é uma inspiração, nós ficamos ainda mais motivadas a correr como nunca😉

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Oiii pessoal!

Meu nome é Gisele tenho 33 anos e sou apaixonada por corrida, mas nem sempre foi assim….

Com 26 anos na correria da faculdade, trabalho e família eu descobri um câncer de mama

Fiz 1 ano de tratamento, mas 2 anos depois ele voltou na outra mama, novamente enfrentei quimioterapia e cirurgias. Eu sempre tive Deuscomo fortaleza e minha família como minha rocha, tudo isso contribuiu para que eu passasse por essa fase com a alegria que sempre esteve estampada em meu rosto.

Gente, nunca imaginei correr 1 km sequer rsrsrs… Meu médico pediu para que eu começasse a praticar alguma atividade aeróbica, já que ela poderia amenizar os efeitos colaterais do medicamento que precisava tomar por 5 anos (já se foram 2 anos e meio uhuuu). 

Como trabalho em uma empresa de calçados que patrocina corridas,comecei a correr. Eu mais caminhava do que corria kkkk, mas fui tomando gosto pela coisa e hoje já estou indo para os 15 km. Quando completei os meus primeiros 10 km na primeira etapa do Circuito Athenas desse ano, passou um filme na minha cabeça, eu chorava, ria e pulava… tudo ao mesmo tempo.

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A corrida não só melhorou os efeitos colaterais dos medicamentos que preciso tomar, mas me proporcionou uma nova vida. Tenho um grupo de amigos, que assim como eu, são loucos por corrida, minha postura no trabalho e na vida mudou totalmente. 

Confio mais em mim, sou mais segura da minha capacidade, aprendi que sou mais forte do que imaginava. Sempre fui muiiito ansiosa, hoje isso já não faz mais parte da minha vida!!! Ficaria aqui para sempre escrevendo o que a corrida tem feito na minha vida. Já não corro mais por indicação médica, mas sim por prazer.

Estou completamente apaixonada por corrida de aventura, quero correr no ano que vem o Endurance Challenge Ultra Trail Agulhas Negras, e para esse ano minha meta é correr 21 km até setembro, depois o céu é o limite kkkkk.

Sem querer ser clichê… seja lá qual for o seu problema, não escolha ser vítima, levanta a cabeça e corra, corra como nunca, você vai ver o que um pouco de endorfina pode fazer na sua vida.

Correeee mulherada!!!

domingo, 24 de maio de 2015

Pensamentos

A força não provém da capacidade física.
Provém de uma vontade indomável.                                     Mahatma Gandhi.

Se uma coisa te deixa triste,chore,faz bem...
Se persistir,chore mais,talvez melhore...
Mas se continuar triste,
Não chore,não adianta mais,
Erga a cabeça lute e corra atrás.
LaPichu

Podemos passar inúmeras dificuldades, e ter de batalhar muito para alcançar certos objetivos e, ainda assim, morrermos na praia.

Podemos deixarmo-nos consumir pelo trabalho, e perder noites de sono ou deixar de passar finais de semana com a família apenas por que temos extrema necessidade de conseguir recursos para mantermos uma vida digna, ou amargarmos um período obscuro de desemprego. 

Podemos assistir a injustiça bater à nossa porta e perceber, infelizmente, que em algumas ocasiões não há absolutamente nada a fazer.

Podemos chorar com o coração partido a perda da pessoa amada ou de um ente querido.
Podemos, por tanta coisa negativa que aconteça, julgarmos que tudo sempre dar errado conosco e maldizermos nossa sorte.

Depois de tudo isto até podemos deixar passar pela cabeça a estúpida idéia de fazer uma grande besteira consigo mesmo, desde que seja exatamente assim:que tal idéia passe – e nunca mais volte, por que a Vida é Superação! 

Nós não nascemos andando, não nascemos falando, nem pensando tanta bobagem - e o que não podemos em hipótese alguma é perdermos o ânimo, o espírito, e nossa capacidade de amar, de se superar e de viver!                                  
Augusto Branco.                                                                                                                             
A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda.   
Oliver Goldsmith

O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.
Fernando Sabino.

Você nunca sabe a força que tem. Até que a sua única alternativa é ser forte.

O segredo da força está na vontade.

Você ganha força, coragem e confiança através de cada experiência em que você realmente para e encara o medo de frente.

Seja fiel nas pequenas coisas porque é nelas que mora a sua força.
Madre Teresa de Calcutá..

Livra-me do mal


vencer


vontade


supere


no limite


Fontes: Pensador UOL / Frases de Superação.




quarta-feira, 6 de maio de 2015

CASO DE SUPERAÇÃO: A HISTÓRIA DE QUEM VENCEU O CÂNCER DE MAMA


A carioca Sheila Prado, de 42 anos, é gerente da área Tecnologia da Informação da Fundação do Câncer, onde trabalha desde 2001. Ela não imaginava que, depois de anos de dedicação na instituição que atua na prevenção e controle do câncer, passaria a conviver intimamente com a doença um dia.
Em janeiro do ano passado, Sheila recebeu o diagnóstico de câncer de mama. A primeira reação foi de desespero: o tumor já tinha 12 centímetros de diâmetro, com risco de se espalhar para outras partes do corpo. A vontade de viver e a esperança da cura, que foram fundamentais para a superação da doença, permitem que a história dela sirva de inspiração para outras pacientes neste Outubro Rosa.

NÃO ME IMPORTEI NEM ME ENTRISTECI POR FICAR CARECA OU SEM UMA MAMA. MINHA VIDA É MUITO MAIS DO QUE ISSO. O CABELO CRESCE E A MAMA PODE SER RECONSTRUÍDA” – SHEILA PRADO, FUNCIONÁRIA DA FUNDAÇÃO DO CÂNCER.


Como você descobriu que estava com câncer de mama?
Eu já fazia mamografia anualmente. Havia feito em maio de 2012, mas nenhuma alteração foi encontrada. Em novembro do mesmo ano, tomando banho, senti um caroço na minha axila e, na hora, me ocorreu a possibilidade de ser um câncer. Procurei um médico, mas ele disse que não era nada demais, resposta que eu queria ouvir. Com o tempo, fui percebendo mudanças na minha mama e procurei outro médico que já conhecia há mais tempo. Este, quando viu, alertou que eu deveria me preocupar, sim, e solicitou todos os exames necessários, que confirmaram a existência do câncer.

Qual foi sua primeira reação ao receber o diagnóstico?
Foi de desespero. Achei que era minha sentença de morte, pois o tumor já tomava conta da minha mama, tinha 12 cm, e a preocupação com uma metástase era grande devido a esse crescimento acelerado. Eu inspecionava todo o meu corpo em busca de caroços.

Passado o susto da notícia, como passou a lidar com a doença?
Primeiro convivi com o desespero, mas depois me agarrei à vontade de viver e à confiança em Deus. Durante o tratamento, boas notícias sempre renovam as nossas forças. No início, fiz um exame PET-Scan que mostrou que não havia metástase, primeira grande vitória. Iniciei o tratamento de quimioterapia para diminuir o tamanho do tumor e assim poder fazer a mastectomia (cirurgia de retirada da mama). A médica media o tumor antes de cada sessão e víamos que estava diminuindo. No final da quimioterapia, fiz uma nova ressonância, que mostrou que já não havia mais tumor. Nesse momento, já me considerei curada, mesmo tendo que fazer a mastectomia.

E como reagiu aos desafios do tratamento?
Eu passei por 14 sessões de quimioterapia antes da cirurgia e depois fiz mais 25 sessões de radioterapia. Reagi muito bem a todo o tratamento. Não me importei nem me entristeci por ficar careca ou sem uma mama. Minha vida é muito mais do que isso. O cabelo cresce e a mama pode ser reconstruída. Além disso, pude contar muito com o apoio da minha família e de alguns amigos médicos para nunca perder a esperança de ficar curada.

Como você está se sentindo agora, passada a cirurgia de reconstrução da mama?
Quando fiz a mastectomia, já colocaram uma prótese expansora que seria temporária. Essa prótese diminuiu muito o impacto de me ver sem uma mama, porque ela já tinha um volume. Coloquei a prótese definitiva recentemente, o que me deu mais segurança e a sensação de uma fase finalizada.

Trabalhar na Fundação do Câncer te ajudou a enfrentar a doença?
Ajudou muito. Não parei de trabalhar durante o tratamento e acredito que isso tenha me ajudado bastante a não ficar pensando bobagens. O fato de trabalhar na luta contra o câncer já me fazia muito bem, porque é uma missão muito bonita. Depois de ter um câncer, minha vontade de lutar só aumentou.


domingo, 3 de maio de 2015

Novo exame pode prever risco de câncer de mama 5 anos antes

A publicação, no entanto, não revela se o exame começará em breve a ser usado comercialmente.

Um novo exame de sangue – melhor do que a mamografia para a detecção de risco e possível prevenção do câncer de mama – anima os cientistas. O exame foi testado e validado através do monitoramento e estudo na Universidade de Copenhagen durante anos e agora foi publicado na revista Metabolomics. As informações são do IFL Science.

 Foto: Enrique Castro-Mendivil / Reuters

Pesquisadores procuram novos biomarcadores que podem ajudar com a detecção precoce do câncer, mas esses esforços têm tido sucesso limitado. Assim, buscando uma abordagem mais abrangente, a Universidade de Copenhagen adaptou um método da ciência dos alimentos, realizado para o controle de processos industriais complexos: em vez de examinar um único biomarcador, fizeram a análise de todos os compostos contidos em uma amostra de sangue.                                                                                                                                           
“Quando uma quantidade de medidas relevantes de diversas pessoas é usada para avaliar os riscos do câncer de mama, criam-se informações de altíssima qualidade. Quanto mais medições nossas análises tiverem, teremos melhores modelos para a solução de problemas complexos”, explica Rasmus Bro, da equipe de cientistas da Universidade.

Para tanto, foram testados o plasma de 400 mulheres voluntárias em 1997 que não apresentavam quadro de câncer quando foram examinadas, mas que foram diagnosticadas com a doença entre 2 e 7 anos depois da primeira amostra de sangue retirada. Ao mesmo tempo, foram testados exames de outras 400 doadoras que não desenvolveram câncer. Depois disso, criaram um perfil metabólico do sangue para cada uma das amostras, que foram armazenadas por quase 20 anos em nitrogênio líquido.                                                                                        

“Não é somente uma parte do padrão que é necessário ou suficiente. O modelo todo é necessário para prever o câncer”, explica o cientista coautor do estudo, Lars Ove Dragsted.                                                       

Assim, a equipe criou o chamado “biocontour” – um modelo complexo de informações biológicas e fenótipos (o que é observável, ao contrário das características chamadas de genótipos) das amostras. O biocontour pode prever se há um risco de câncer de mama a se desenvolver na paciente de 2 a 5 anos após a amostra colhida, com uma sensibilidade de 80 por cento.                                                                                                                                                           
“O método é melhor que a mamografia, que pode ser somente usada nas mulheres quando a doença ocorreu. Não é perfeito, mas é encantador saber que você pode prever o câncer de mama anos antes”, afirmou Bro. 

A publicação, no entanto, não revela se o exame começará a ser usado comercialmente em breve.