quarta-feira, 27 de julho de 2011

Obesidade, preguiça e câncer de mama

Dr. Drauzio Varella

A atual epidemia de obesidade caminha em paralelo à do sedentarismo. Consequências do farto acesso a alimentos de alto conteúdo calórico e das comodidades modernas, ambas as epidemias interagem de forma sinérgica: quanto maior o excesso de peso, menor a disposição para o movimento e vice-versa.

A Organização Mundial da Saúde estima que, neste século XXI, o impacto da epidemia de obesidade na saúde dos povos será de tal ordem que o número de mortes causadas por ela deverá ultrapassar as do cigarro.

Há muito se sabe que o excesso de peso está associado ao risco de desenvolver diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares como infarto do miocárdio e derrame cerebral, enfermidades reumatológicas e outras patologias; agora, sabemos que aumenta também o risco de certos tipos de câncer. Pela alta incidência na população, o câncer de mama é o mais importante deles, uma vez que, em cada oito a nove mulheres, uma receberá esse diagnóstico ao longo da vida.

Uma das ações do estrógeno e da progesterona é estimular a proliferação das glândulas mamárias. É porque os ovários começam a produzir maiores quantidades desses hormônios que as mamas das meninas crescem na puberdade. A administração continuada de hormônios femininos exerce o mesmo efeito até em homens, como demonstram os seios de alguns travestis.

Curiosamente, a obesidade exerce influências antagônicas no risco de câncer de mama, conforme a fase da vida reprodutiva em que se encontra a mulher.
As mulheres que ganham peso excessivo já na vida adulta e chegam obesas à menopausa têm risco de desenvolver a doença de 1,5 a 2 vezes maior. Uma análise crítica de oito estudos recentes mostrou que, para cada oito quilos a mais nessa fase da vida, o risco de câncer de mama aumenta 18%.

O que têm a ver os seios com a gordura? A gordura não é um simples depósito para armazenar energia a ser queimada na época das vacas magras?
Hoje, está demonstrado que o tecido gorduroso exerce funções bem mais complexas. Ele participa do controle hormonal de forma tão ativa que os especialistas o consideram parte importante do sistema endócrino.

Com a chegada da menopausa, os ovários param de fabricar hormônios sexuais, mas o organismo feminino encontra caminhos alternativos com a finalidade de obter o estrógeno necessário para manter funções como preservar a integridade das mucosas genitais e da massa óssea, por exemplo. O mais importante deles -chamado de aromatização- acontece justamente na intimidade do tecido gorduroso.

Na mulher obesa em menopausa, quando o tecido mamário deveria gozar o merecido repouso, a aromatização ocorrida na gordura em excesso formará quantidades mais altas de estrógeno que estimulam a proliferação das glândulas mamárias, aumentando a probabilidade de surgirem células malignas resultantes de erros no processo de divisão celular. Em contraste, antes da menopausa, a obesidade está associada a uma redução futura de 10% a 30% dos casos da doença. Como explicar?

Nesse caso, também acontece a aromatização excessiva no tecido gorduroso descrita na menopausa, mas a quantidade de estrógeno produzida é pequena diante das altas concentrações liberadas na circulação pelos ovários em funcionamento durante os ciclos menstruais. Além disso, mulheres m ais jovens, quando são obesas, costumam apresentar distúrbios menstruais que incluem ciclos com ausência de ovulação, atrasos e até períodos sem menstruações, capazes de reduzir a exposição das glândulas mamárias à ação proliferativa dos hormônios sexuais.

Da mesma forma, a prática de atividade física pode reduzir a incidência de câncer de mama. Está provado que o exercício altera os ciclos menstruais e a exposição cumulativa do tecido mamário aos hormônios femininos. Atividade esportiva extenuante pode retardar o aparecimento da primeira menstruação e causar atrasos menstruais. Durante a adolescência, mesmo a atividade física moderada pode alterar a fisiologia ovariana a ponto de suspender a ovulação.

Mulheres que praticam pelo menos quatro horas de atividade física semanal durante os anos de vida reprodutiva têm risco 60% mais baixo de desenvolver câncer de mama do que as sedentárias. Nas que já atingiram a menopausa, a prática de exercício físico ambém reduz a incidência dessa enfermidade por causar diminuição dos níveis de estrógeno e da massa gordurosa. Não está claro, no entanto, se a prática recente de atividade física protege mais ou menos do que a atividade cumulativa no decorrer da vida.

Por razões pouco conhecidas, obesidade e vida sedentária aumentam também a incidência de outros tipos de câncer. Combinados, os dois fatores são responsáveis por 20% dos casos de câncer de mama, 50% dos carcinomas de endométrio (camada mucosa que reveste a parte interna do útero), 25% dos tumores malignos do cólon (intestino grosso) e 37% dos casos de adenocarcinoma de esôfago, um tipo de câncer cuja incidência aumenta exponencialmente nos últimos anos.

Descendente de hominídeos obrigados a consumir energia para obter alimentos e fugir de predadores nas florestas, o cérebro humano, desenhado em época de penúria, não estava preparado para resistir às tentações da mesa e ao conforto dos sofás.

Fonte: Dr. Drauzio Varella - Cancer de Mama.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sol reduz risco de câncer de mama

Além de um belo bronzeado, tomar sol faz bem a saúde. Os raios UV ajudam a fixar no corpo a vitamina D, que auxilia na proteção contra o câncer de mama. Um estudo publicado no American Journal of Epidemiology mostrou que as mulheres que se expuseram ao sol por pelo menos três horas por dia têm 29% menos chances de contrair a doença do que as participantes com apenas uma hora de banho solar.

O estudo em laboratório revelou que as células mamárias transformam a vitamina D em um hormônio com propriedades anticancerígenas. Também foi feito um levantamento com 3101 vítimas de câncer de mama e com 3471 mulheres saudáveis.

Elas responderam a um questionário sobre o tempo em ficaram sob o sol em quatro fases da vida: adolescência, entre os 20 e os 30 anos, entre os 40 e 50 anos e depois dos 60. Entre as que se expuseram ao sol por pelo menos 21 horas semanais entre os 40 e 50 anos, os riscos caíram 26%. As mulheres com mais de 60 anos que mantiveram a média derrubaram 50% as chances de ter câncer.

Os homens também podem se beneficiar do sol: aqueles que conseguem a quantidade recomendada de vitamina D por dia têm menos probabilidade de sofrer ataques cardíacos ou derrames cerebrais, de acordo com um estudo realizado pela Harvard School of Public Health.

Atenção: Os especialistas alertam que não podemos nos esquecer dos riscos da exposição ao sol e do câncer de pele. Por isso use muito protetor solar e horários adequados, ou pela manhã ou no fim da tarde.

Veja também postagem publicada em 20 de abril de 2011,sobre "PRATICAR ATIVIDADE FÍSICA EVITA 25% DOS CASOS DE CÂNCER DE MAMA E DE CÓLON".


Fonte: o-cancer-de-mama.blogspot.com

terça-feira, 12 de julho de 2011

Conselho dos EUA veta droga contra câncer

Pela 2ª vez, oncologistas sugerem que o governo não mantenha o registro do Avastin; líder da FDA divulgará posição final.

SILVER SPRING (EUA) - Um grupo de oncologistas americanos decidiu, pela segunda vez e por unanimidade, que o Avastin, o remédio contra a doença mais vendido no mundo, não deve mais ser indicado a pacientes com câncer de mama.


Genentech Inc/SPDisponível. Remédio é eficaz contra outros cânceres
A decisão dos conselheiros da agência de vigilância sanitária do país, a FDA, ocorreu ontem, menos de um ano após o mesmo grupo ter chegado à mesma conclusão. A repetição do pleito se deu porque a fabricante do Avastin, a suíça Roche, apelou - o que é raro - e fez lobby na FDA e no Congresso para que a droga tivesse uma segunda chance.

A aprovação da droga para o câncer de mama era temporária, até que novos estudos definissem sua eficácia.

Os seis membros do grupo votaram que, para o câncer de mama, o Avastin não é eficaz nem seguro. Eles defendem que seu registro não seja mantido. A decisão é apenas uma recomendação e a líder da FDA, Margaret Hamburg, tomará a posição final.

O Avastin é aprovado para vários tipos de câncer e continuará disponível para câncer de mama, embora a maioria das seguradoras deve retirá-lo de cobertura se o FDA revogar sua aprovação.

Reação. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), recomendou aos oncologistas, em dezembro de 2010, que usassem o Avastin apenas para tratamento de câncer de mama metastático e em combinação com o quimioterápico paclitaxel.

A orientação foi dada após divulgação de um estudo europeu sobre o uso do Avastin em casos avançados de câncer de mama. Entre as reações severas registradas estão acidente vascular cerebral, perfurações gastrointestinais, hemorragias, trombose arterial, problemas cardiovasculares e neurológicos.

Além disso, a droga não se mostrou capaz de aumentar a sobrevida dos pacientes com câncer de mama. Mas o medicamento continua indicado para tratamento de câncer de pulmão, cólon e rins.


Fonte: Estadão.

Cientistas descobrem droga eficaz em vários tipos de câncer

Grupo de drogas usada no combate ao câncer de mama pode também ser eficaz no tratamento de outros tipos de tumor.

Uma droga usada no tratamento para câncer de mama está sendo apontada como uma nova esperança no combate a outros tipos de câncer, de acordo com um estudo publicado nesta segunda-feira (27) pelo jornal britânico Daily Mail.

Os cientistas envolvidos na pesquisa afirmaram que ainda estão na fase inicial das investigações, mas concordam que a descoberta representa um grande avanço. Eles constataram que o grupo de pílulas para câncer de mama pode impedir a multiplicação de células cancerígenas localizadas em diversas partes do corpo.

Outra vantagem associada à medicação é que o tratamento tem poucos efeitos colaterais quando comparados a processos mais agressivos, como a quimioterapia ou radioterapia, apresentando poucas chances de sintomas como náuseas ou cansaço.

Os pesquisadores afirmam também que a droga é particularmente interessante porque age no tumor sem prejudicar as células saudáveis.

Fonte: Terra.

Estudo tem como objetivo descobrir se exames de sangue pode diagnosticar o câncer de mama em estágio inicial

Um estudo liderado pela Universidade de Leicester tem como objetivo descobrir se um exame de sangue pode detectar o câncer, mais cedo do que os métodos atuais, em mulheres com um forte histórico familiar de câncer de mama.

Leicestershire câncer Esperança caridade de pesquisa contra o cancro está a apoiar o estudo com 90.000 Maria R Tilton Bolsa de Investigação com base na Universidade de Leicester.

Dr Jacqui Shaw, do Departamento da Universidade de Estudos de Câncer e Medicina Molecular, disse: "O objetivo final da nossa pesquisa é o desenvolvimento de exames de sangue simples para screening de câncer de mama e monitoramento O valor claro potencial dessa pesquisa é que detecção precoce pode levar. a melhora dos resultados do paciente. Além disso, se um exame de sangue pode prever progressão da doença isso poderia ajudar os médicos a decidir sobre a terapia anterior, o que poderia alcançar um resultado mais bem sucedido.

"Temos vindo a trabalhar sobre o uso de exames de sangue para detectar e monitorar o câncer de mama há mais de 10 anos. Por exemplo, nossos resultados anteriores potencialmente fornecer um marcador de sangue para pacientes com câncer de mama HER2 positivo. Somos muito gratos à família de Tilton e Esperança Contra o Câncer por nos dar a oportunidade de fazer nossa pesquisa para a frente com este prêmio. "

A Maria Tilton Fellowship é em memória de Maria Tilton, que perdeu sua batalha de dois anos contra o câncer de mama na idade de 49. Além de ser uma esposa, mãe de dois filhos, dentista e amigo, Maria foi um grande apoiador e defensor da Esperança Contra o Câncer.

Como testemunho do compromisso de Maria de ajudar os outros afetados pelo câncer de mama no futuro, a Maria Tilton Fellowship foi criada.

Maria era uma pessoa maravilhosamente brilhante, positiva e corajosa. "Wendi disse Stevens, da esperança contra o câncer." Ela tinha dito a sua cura dependeria de um milagre médico e é isso que a esperança é tudo. Embora não encontramos as respostas em tempo para Maria, sua crença e determinação em face da adversidade como nos deu a convicção frescos para continuar nossos esforços para levantar fundos não só em sua memória, mas também na memória de muitos outros afetados por esta doença. "

Fonte: Universidade de Leicester

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Câncer de mama? Já para a cozinha!

Ele é o tipo de câncer que mais amedronta a ala feminina.
E não é para menos.
De acordo com informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca), trata-se do tumor com maior número de mortes entre as mulheres no Brasil (2,7 mil em 2005).
A boa notícia é que ele pode ser tratado e curado (as chances são maiores no estágio inicial).

A ótima notícia é que a doença pode ser prevenida, mas tudo vai depender do que você coloca no prato.
Comer tomate, cenoura, couve e outros vegetais de folhas verdes já é um bom começo para isso.

Uma das pesquisas mais recentes sobre o tema, publicada por um grupo de estudiosos da Escola de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, sugere que consumir diariamente pelo menos duas porções de vegetais ricos em substâncias chamadas carotenoides (abundantes nos alimentos citados no parágrafo anterior) pode reduzir em 17% a chance de se desenvolver câncer de mama.

Apesar de não se ter conhecimento sobre todas as causas que levam à doença (20% delas podem ser hereditárias), sabe-se que alguns fatores de risco contribuem - e muito! - para o seu surgimento, tais como a idade, primeira gravidez ou menopausa tardias, primeira menstruação precoce e, claro, a má alimentação, "que é responsável por 35% da incidência de tumores", diz a nutricionista Luciene Assaf, do Hospital A.C. Camargo (SP).

CAROTENOIDES: PRONTOS PARA A LUTA

Segundo Luciene Assaf, "os alimentos dessa família se destacam porque possuem efeito antioxidante e compostos bioativos que atuam no ciclo celular, estimulando o funcionamento do sistema imunológico".
Isso significa que, além de proteger suas células contra a ação perigosa dos radicais livres, eles ainda ajudam a blindar o seu organismo.

Os pesquisadores da Harvard, no entanto, notaram que só as mulheres na prémenopausa saíram beneficiadas com o consumo diário de vitamina A, betacaroteno, alfacaroteno e luteína/zeaxantina, substâncias que fazem parte do clã dos carotenoides.
"Nessa etapa da vida, a porcentagem de mulheres que apresentam tumores por causa de questões hormonais é menor", explica a nutricionista.

Para a oncologista Célia Tosselo, do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), apesar da força desses vegetais na prevenção da doença ser evidente, é bom ficar atento e não exagerar na dose. Isso porque ainda não se sabe quais os danos que outras substâncias presentes nos alimentos, como inseticidas e adubos utilizados no cultivo, podem causar à saúde.

DIRETO NO PRATO

Como ainda não existe um consenso em relação à quantidade ideal a ser ingerida para ajudar a barrar a doença (é bom lembrar que são necessários muitos outros estudos para chegar a determinadas conclusões), a dica é ingerir diariamente de quatro a cinco porções de verduras e legumes, sem contar as frutas, que devem aparecer na mesma quantidade.

"O segredo é variar os itens. Por exemplo, em um dia coma mamão, laranja, goiaba e melancia, além de tomate, pimentão, cenoura e couve", ensina a nutricionista do Hospital A.C. Camargo.
Ela ainda ressalta que é bom ficar de olho na biodisponibilidade dos alimentos, que muda conforme o tipo de preparo.

Xiii, complicou?
Relaxe, pois só a palavra é difícil.
Na prática, isso quer dizer que muitos itens podem perder suas propriedades nutricionais ao serem manipulados na cozinha.
Exemplo: o licopeno, um composto bioativo da família dos carotenoides (aquele encontrado no tomate), é mais disponível quando aquecido.

"Pensando nisso, para tirar vantagem dos benefícios do licopeno, muito estudado quando o assunto é prevenção do câncer, o ideal é consumir o molho de tomate, e não os tomates crus", ensina.

Na próxima ida ao mercado, anote algumas de suas fontes para colocar no carrinho: suco de tomate enlatado, goiaba, suco de goiaba, melancia, molho ou extrato de tomate, tomate e damasco fresco.
Para caprichar, aposte em fontes de outros tipos de carotenoides.
"Escolha vegetais ou frutas alaranjados, como mamão, cenoura e pimentão", recomenda Luciene Assaf.

COZINHA: CAMPO MINADO

É nesse local em que o câncer de mama perde forças na luta contra o seu organismo.
Afinal, não são apenas os alimentos ricos em carotenoides que têm fama de arqui-inimigos da doença.

Outro grupo importante é formado por aqueles carregados de vitamina E.
"Por isso, as mulheres devem aumentar o consumo de oleaginosas, como nozes e castanhas, semente de linhaça e azeite de oliva que, além de serem fontes dessa vitamina, possuem ômega-3", recomenda a nutricionista.

Segundo ela, esses nutrientes funcionam como antioxidantes e ainda amenizam processos inflamatórios.
Encontrada em abundância em qualquer supermercado, como parte dos mais variados produtos, a soja é constantemente ligada à prevenção do câncer de mama.

Isso porque é a principal fonte alimentar de isoflavona, composto conhecido como fitoestrógeno (pois age de forma similar ao hormônio feminino estrogênio) e que parece inibir enzimas ligadas ao desenvolvimento do câncer, além de atuar como antioxidante.

De acordo com Célia Tosselo, a melhor dieta contra o desenvolvimento de um câncer deve ser rica em fibras, incluindo vegetais e legumes em quantidades adequadas.
Reduzir o consumo de gorduras também é imprescindível, bem como praticar atividades físicas.

A nutricionista do Hospital A.C. Camargo completa, afirmando que "os alimentos conhecidos como mais perigosos são os embutidos, industrializados e processados, como presunto, salame, salsicha, hambúrguer, além de churrasco ou carnes vermelhas preparadas diretamente em alta temperatura".

Escudos naturais

A lista abaixo informa sobre os alimentos que possuem carotenoides e os tipos existentes deles


Crepe de espinafre com cenoura

INGREDIENTES
1 e ½ colher (sopa) de azeite
1 xícara (chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de espinafre cozido
1 cenoura ralada
1 colher (chá) de sal
1 fatia grossa de ricota
1 colher (sopa) de salsa
1 copo de suco de laranja sem açúcar
1 cebola
3 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
1 colher (sopa) de hortelã
1 ovo
1/3 de xícara (chá) de leite semidesnatado
1 xícara (chá) de água filtrada

PREPARO DA MASSA
Coloque no liquidificador o azeite, o ovo, a farinha de trigo, o espinafre cozido, o sal e a água. Bata até formar uma massa homogênea. Em uma frigideira, coloque o azeite. Esquente e, em seguida, despeje parte da massa para fazer um crepe. Faça oito crepes finos. Reserve-os.

PREPARO DO RECHEIO
Desmanche a ricota no leite e adicione a cenoura ralada, o sal e a salsinha. Coloque em uma panela e leve ao fogo baixo até formar um creme. Retire do fogo e recheie os crepes. Reserve-os.

PREPARO DO MOLHO
Bata no liquidificador o suco de laranja, a cebola picada, três colheres de farinha de trigo, sal e hortelã, até formar um creme liso. Transfira para uma panela e leve ao fogo baixo para cozinhar por 5 minutos ou até ficar encorpado. Cubra os crepes com o molho, aqueça-os um pouco no forno e sirva a seguir.

RENDIMENTO
8 porções

Farofa de couve

INGREDIENTES
1 maço de couve
1 dente de alho
1 cebola pequena
1 colher (sobremesa) de azeite
1 pitada de sal light
1 xícara (chá) de farinha de mandioca ou de milho

PREPARO
Refogue o azeite, a cebola e o alho picados. Acrescente a couve picada bem fininha e o sal, deixando até murchar. Acrescente a farinha de mandioca torrada, mexendo para envolver. Sirva a seguir.

RENDIMENTO
6 porções
FOTO SHUTTERSTOCK

Bolo de cenoura light

INGREDIENTES DA MASSA
2 cenouras grandes
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
½ xícara (chá) de adoçante em pó (forno e fogão)
1 colher (sopa) de fermento em pó
4 ovos
½ xícara (chá) de óleo

INGREDIENTES DA COBERTURA
3 colheres (sopa) de cacau em pó
2 colheres (sopa) de adoçante em pó (forno e fogão)
½ xícara (chá) de leite desnatado
1 colher (sopa) de margarina light

PREPARO DA MASSA
Preaqueça o forno a 180ºC (temperatura média).
Unte uma assadeira com margarina e polvilhe com farinha de trigo.
Peneire a farinha de trigo, o fermento e o adoçante.
Limpe as cenouras e corte em pedaços.
No liquidificador, coloque as cenouras, os ovos sem as cascas e o óleo.
Bata até obter um creme homogêneo.
Transfira o creme do liquidificador para uma tigela.
Junte os ingredientes peneirados, aos poucos, e mexa bem com uma colher.
Na forma untada, coloque a massa e leve ao forno para assar por 50 minutos.
Para verificar se o bolo está assado, espete um palito.
Se o palito sair limpo, está pronto.
Retire do forno, deixe esfriar por alguns minutos e desenforme sobre um prato.

PREPARO DA COBERTURA
Em uma panela pequena, coloque todos os ingredientes e leve ao fogo baixo.
Mexa por três minutos ou até que a calda comece a engrossar.
Retire a panela do fogo e despeje a cobertura no bolo.

RENDIMENTO
8 pedaços

Fonte: Revista Vida Natural e Equilíbrio

domingo, 3 de julho de 2011

Exame de sangue consegue detectar câncer de mama

Um simples exame de sangue poderá detectar o câncer de mama mais precocemente do que os métodos de diagnóstico atuais em mulheres com histórico familiar desse tipo de tumor. A médica Jacqui Shaw , do Departamento de Estudos do Câncer e de Medicina Molecular da Universidade de Leicester, no Reino Unido, diz que o objetivo é desenvolver testes simplificados que possam ajudar a identificar o problema e monitorar o tratamento.

"O potencial dessa pesquisa é que a detecção precoce pode ajudar os médicos a decidir por terapias em uma fase inicial, o que traz mais sucesso para os pacientes", disse Shaw. Segundo ela, há mais de 10 anos a equipe de Leicester vem trabalhando no diagnóstico por exame de sangue para diagnosticar e monitorar o câncer de mama. "Resultados anteriores forneceram um marcador sanguíneo para pacientes com câncer de mama HER-2 positivo", contou.

O estudo atual vai receber financiamento da organização não governamental Maria Tilton Research Fellowship. A instituição foi fundada em memória de Maria Tilton, paciente que perdeu a batalha contra o câncer de mama aos 49 anos. Durante sua luta, tornou-se financiadora da campanha Hope Against Cancer. "Maria era uma mulher maravilhosa, positiva e corajosa. Ela disse que sua cura dependia de um milagre médico e é a isso que se refere o Hope Against Cancer. Embora ela não tenha encontrado uma resposta a tempo, sua fé e determinação diante de tamanha adversidade nos convenceu a continuar nossos esforços para levantar fundos não apenas em sua memória, mas também à de muitas outras pessoas afetadas por essa doença", afirmou Wendi Stevens, que faz parte da organização.

Mamografia Enquanto o exame de sangue ainda não é possível, a mamografia continua salvando a vida de mulheres que conseguem a detecção precoce do câncer de mama. Um estudo divulgado ontem pela Universidade de Londres mostrou que o teste por imagem feito com regularidade ainda é a melhor forma de evitar a morte pela doença. Os pesquisadores monitoraram 130 mulheres ao longo de três décadas, desde a primeira mamografia que fizeram, e compraram os índices de sobrevivência a outro grupo, que não se submetia ao exame.

O estudo mostrou que a mamografia, ao longo desse tempo, salvou pelo menos uma mulher em cada 400. No outro grupo, o índice de mortalidade foi 30% maior. De acordo com Stephen Duffy, um dos autores da pesquisa, quanto maior o prazo de exames regulares, maiores as chances de sobrevivência. "O câncer de mama pode levar muitos anos para se desenvolver, então precisamos acompanhar as mulheres ao longo do tempo", explicou.

Fonte: Paloma Oliveto - Correio Braziliense
Publicação: 28/06/2011