E quando as coisas não dão certo geralmente o que acontece?
Você fica chateado, triste, frustrado, com raiva etc.
Cada um reage do seu jeito diante dos problemas que surgem na vida, outros por sua vez aproveitam o cenário e tiram um belo aprendizado.
Cada pessoa é única e devemos respeitar sua singularidade, sua essência.
No entanto não é porque você não conquistou o que tanto desejava que te tornará uma pessoa infeliz para sempre.
Se você pensa assim, cuidado, pois o conceito felicidade que você conhece talvez nunca não te faça feliz.
Em primeiro lugar quero te perguntar o que te faria feliz?
- Um relacionamento?
- Ter um trabalho que te proporcione uma maior flexibilidade e autonomia?
- Um marido ou esposa mais companheiro e amigo?
- Filhos?
- Tornar-se mais jovem?
- Um corpo perfeito?
- A cura de uma doença crônica?
- Mais tempo e dinheiro?
- Um carro e uma casa nova?
Se você respondeu sim para algumas das alternativas acima, sinto muito, mas nada disso o tornará mais feliz.
Ok, ok, mas você quer me dizer que nada da lista acima me fará feliz?
Eu disse que não te tornará mais feliz.
Mas não significa que não possamos encontrar a felicidade mais duradoura, o fato é que buscamos a felicidade em lugares errados e esquecemos de dar atenção às verdadeiras fontes da felicidade e bem-estar pessoal.
Segundo pesquisas de Sonja Lyubomirsky, professora de psicologia da University of Califórnia, o que o ser humano mais deseja é ser feliz, principalmente as pessoas que se encontram deprimidas ou desmotivadas.
Mas o que falta para estas pessoas serem mais felizes?
Está faltando mais entusiasmo pela vida, mais comprometimento e essa falta está tornando as pessoas menos felizes.
Falta mais alegria, sentido na vida, mais relacionamentos e empregos estimulantes.
No entanto é possível mudar este cenário, e a mudança ocorrerá com algo muito pequeno e, se produzido com frequência, produzirá resultados imediatos.
Não estou falando aqui de euforia, não confunda isso com felicidade.
Só para ilustrar um estudo realizado por Martin Seligman, professor da University of Pennsylvania, ele ensinou uma estratégia de aumento da felicidade a um grupo de pessoas gravemente deprimidas.
A atividade consistia em lembrar e registrar três bons acontecimentos a cada dia, por exemplo:
- Ler o capítulo de um livro;
- Curtir o Sol;
- Saborear um prato predileto;
- Conversar com amigos;
- Qualquer atividade, por mais simples que fosse, mas que trouxesse emoções positivas.
Por incrível que pareça em 15 dias, o estado destas pessoas passou de “gravemente deprimido” para “leve e moderadamente deprimido”, e 94% delas sentiram-se aliviadas.
Esta pesquisa indica que os passos iniciais para que possamos nos tornar feliz podem ser logo implementados, que a felicidade é um processo em construção e temos o poder de construí-la por nós mesmos.
Para aqueles que receberam diagnóstico de depressão é importante salientar que esta atividade acima mencionada não substitui o tratamento em psicoterapia, mas ela é considerada um complemento que pode ajudá-lo a se sentir melhor mais depressa, mais forte por muito mais tempo.
Aproveito para convidar você para ler um artigo onde nós detalhamos mais sobre a felicidade segundo teorias da Psicologia Positiva, o título dele é A Ciência da Felicidade
Mas com tudo o que foi escrito nas linhas anteriores você pode estar se perguntando, mas se é tão fácil construir a felicidade.
Por que não somos bons nisso?
Por que tentamos tanto e não conseguimos?
Sonja Lyubomirsky supõe que o principal motivo seja porque fomos condicionados a acreditar que as coisas erradas nos fariam felizes e maneira duradoura.
Como assim?
Pesquisas evidenciam que nós seres humanos temos tendência de forma “rotineira no focar naquilo que nos traz prazer e realização, e como resultado às vezes o que nos esforçamos para fazer acontecer não nos deixa efetivamente felizes.” Sonja Lyubomirsky
Talvez outro grande equívoco seja buscar a felicidade nos acontecimentos que estão fora de nós, compra de um carro, de uma casa, o foco no materialismo.
Não estou dizendo aqui que isso não seja bom, e é, só que não nos traz felicidade, o dinheiro então ele traz pouca felicidade e por pouco tempo.
E enquanto isso nossa busca pela tão almejada felicidade segue por caminhos nem tão promissores e continuamos ignorando outras vias mais eficientes para alcançarmos o bem-estar.
Menos é mais, é possível ser feliz com menos, é possível ser feliz desfrutando das coisas mais simples da vida, as emoções positivas ou positividade não duram muito tempo, pois isso a necessidade de sermos mais comprometidos com a nossa vida.
Não é o outro que nos fará feliz, somos nós, nós somos o protagonista e ao mesmo tempo o diretor deste espetáculo o qual denominamos VIDA.
A qual é uma jornada tão fantástica que não vale a pena pegar atalho, então façamos uso da felicidade sem moderação.
Mas por que aprender a ser feliz?
Em primeiro lugar é importante ter muito claro que ser feliz, viver a felicidade não significa ter uma vida com ausência de problemas.
Segundo, quando aprendemos a reconhecer, aceitar e acolher as nossas emoções negativas, podemos transitar da negatividade para a positividade, cultivar emoções positivas, nos comprometermos com isso, afinal de contas a felicidade é um processo de construção individual.
Terceiro, devemos cativar e ter por perto pessoas que agreguem valor à nossa vida e consequentemente possamos agregar valor à vida delas, que haja sentido, significado naquilo que fazemos, assim nos sentiremos realizados e felizes.
Aprender a ser feliz melhora nossa saúde física, mental, e por fim aprender a ser feliz é ter a oportunidade de aumentar a capacidade de lidar com as adversidades, obstáculos que surgirão na vida.
Abraços positivos.
Fonte: O Psicólogo Online
As informações e sugestões contidas neste blog são meramente informativas e não devem substituir consultas com médicos especialistas.
É muito importante (sempre) procurar mais informações sobre os assuntos
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