O Câncer, segundo a definição do Instituto Nacional do Câncer (INCA), é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.
A estimativa é de que 600 mil novos casos de câncer tenham sido
reportados nos últimos 2 anos. Sem contar os casos de câncer de pele não
melanoma, os tipos mais frequentes de câncer em homens são de próstata (28,6%),
pulmão (8,1%), intestino (7,8%), estômago (6%) e cavidade oral (5,2%). Em
mulheres, os cânceres de mama (28,1%), intestino (8,6%), colo do útero (7,9%),
pulmão (5,3%) e estômago (3,7%) são os principais.
A causa do câncer é multifatorial e inclui a predisposição
genética que determina a capacidade do organismo de se defender das agressões
externas. Mas 80 a 90% dos cânceres estão relacionados com os fatores
ambientais, associados ao estilo de vida, como má nutrição, sedentarismo,
obesidade e tabagismo. Adotar um estilo de vida saudável ajuda a corrigir os
gatilhos que podem desencadear a doença.
Ao receber o diagnóstico, a alimentação merece atenção especial,
já que o alimento certo, na hora certa pode ajudar a potencializar o efeito de
algumas drogas, amenizar seus efeitos colaterais e proteger contra novos
gatilhos ambientais que podem facilitar a recidiva ou potencializar uma nova
doença.
A sugestão é começar excluindo do cardápio os alimentos que
podem aumentar a produção de substâncias pró-inflamatórias, como a carne
vermelha, peixes com maior acúmulo de metais pesados (como o cação), glúten
(proteína presente em cereais como o trigo, centeio, cevada, malte e aveia),
proteína do leite, açúcares e gorduras de origem animal.
Já as frutas, legumes, verduras, cereais integrais, leguminosas
(feijões, grão-de-bico, ervilha, edamame, lentilha), sementes e oleaginosas
(castanhas, amêndoas, nozes, pistache) são alimentos ricos em nutrientes e
fitoquímicos capazes de inibir a chegada de compostos cancerígenos à célula,
reorganizar o DNA danificado quando a agressão já começou ou mesmo interromper
a sua multiplicação desordenada.
É recomendado o consumo de 3 porções de frutas e 2 porções de
verduras e legumes bem variados ao longo do dia e priorizar o consumo desses
alimentos orgânicos, que são livres de veneno que contribui para a doença se
instalar e apresentam maiores concentrações de nutrientes e antioxidantes do
que os cultivados com agrotóxicos.
Por: Nutri Carol Pedrosa
Fonte: Plural
As informações e sugestões contidas neste blog são meramente informativas e não devem substituir consultas com médicos especialistas.
É muito importante (sempre) procurar mais informações sobre os assuntos
Nenhum comentário:
Postar um comentário