Alguns hábitos de consumo são tão ruins quanto o cigarro
(foto: Pixabay)
O dado é preocupante: de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2018 o Brasil deve registrar 600 mil novos casos de câncer. Além do hábito de fumar, a alimentação inadequada também está entre as causas de tumor que podem ser prevenidas. O consumo de produtos com propriedades cancerígenas responde por 20% dos casos de cancro e 35% das mortes em países em desenvolvimento.
Segundo o nutrólogo Lucas Penchel, apesar do câncer ter sua origem em uma série de fatores, como genética, hábitos não saudáveis e condições externas, a alimentação ainda possui um papel de extrema importância tanto na prevenção quanto no surgimento da doença. Basta que sejam adotadas medidas simples para proteger o organismo.
"Alguns alimentos ajudam a proteger o corpo do câncer. Em contrapartida, outros podem aumentar o risco. É o caso de alimentos ultraprocessados, açucarados, com conservantes ou prazo de validade extenso, como os produtos vendidos em caixinha ou saquinho", alerta o médico. Ele lembra que adotar uma dieta rica em alimentos in natura ou minimamente processados, como frutas, legumes, verduras, cereais integrais e leguminosas é o ideal para afastar o surgimento da grave doença. "Dê preferência para os alimentos da 'terra'. Aquilo que plantamos e colhemos é saudável e a melhor opção, sempre", comenta Penchel.
Como nenhum alimento é milagroso, é essencial manter as consultas médicas em dia e passar a ter hábitos saudáveis na vida. "O excesso de gordura corporal, principalmente na região abdominal, também é um fator que merece atenção redobrada. Essa condição altera os níveis hormonais e provoca um estado inflamatório que pode estimular a propagação celular e inibir a morte programada das células, o que aumenta o risco de câncer", pontua o nutrólogo. Para controlar este fator de risco, aliar a alimentação saudável à prática de atividade física regular é o mais indicado.
Fonte: Encontro
As informações e sugestões contidas neste blog são meramente informativas e não devem substituir consultas com médicos especialistas.
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