sexta-feira, 27 de abril de 2018
Cúrcuma: Um Potencial Agente Anti-Câncer – por Adrianne Holanda
O Açafrão da Índia ou “Turmeric” ou “Cúrcuma” (Curcuma longa Linn.) é uma planta da família do gengibre (Zingiberaceae), sendo a raiz a parte mais utilizada na culinária e na medicina. No Brasil, é conhecida como Açafrão da Terra, Açafroa ou Gengibre Amarelo. A parte da planta comumente utilizada são raízes/rizomas que são empregados como corante alimentício, tempero ou condimento alimentar (ALMEIDA, 2006; BARNES; ANDERSON; WANG et al., 2014).
A Curcuma longa L. é uma planta originária da Índia e do sudeste da Ásia. Subsequentemente se difundiu pela América e em algumas regiões da Europa (ALONSO, 1998), na década de 80 foi introduzida no Brasil (ALMEIDA, 2006).
É muito consumida na Índia, cerca de 100 mg/dia por habitante, como tempero. Estudos mostram que podemos ingerir até 8 g/dia sem efeitos colaterais, entretanto a biodisponibilidade celular da curcumina é muito baixa. Pesquisas relatam que a adição de pimenta do reino (Piper nigra) aumenta em 2000% a biodisponibilidade do princípio ativo. Motivo, pelo qual o povo adora açafrão com pimenta, e realmente é uma combinação perfeita.
Nos Estados Unidos são muito comuns o câncer de mama, de colon, de próstata e de pulmão, o que não acontece na Índia, onde é alta a ingestão de cúrcuma. Observou-se aumento da incidência de câncer de colon em imigrantes da Índia vivendo nos Estados Unidos, o que mostra o valor da dieta como fator quimiopreventivo (in Aggarwal-2003).
As mulheres indianas, por exemplo, têm cinco vezes menos câncer de mama que as americanas; os indianos têm oito vezes menos câncer de pulmão que os americanos; nove vezes menos câncer de cólon que os americanos; e cinco vezes menos câncer de próstata que os americanos.
É importante deixar claro que não se deve abandonar a medicina convencional, porém a medicina complementar baseada em evidências científicas e na observação cuidadosa pode e deve ser utilizada conjuntamente com a medicina convencional ou quando não se obtém desta os resultados esperados. O médico não pode simplesmente dizer que não há mais nada a fazer, sem antes tentar de um modo firme, sensato e rigoroso todas as armas da medicina complementar (Felippe -2006-2007). Um dos exemplos é o uso da Cúrcuma.
Seguem algumas propriedades da cúrcuma, comprovadas pela ciência:
A Curcumina está entre os compostos bioativos mais medicinais da natureza e é uma das substâncias com maiores benefícios solidamente comprovados pela ciência. Possui o maior volume de evidências na bibliografia que reforçam seu emprego para ser um suporte para os casos de câncer mais do que outros nutrientes. Ela afeta 700 genes e mais do que 100 diferentes vias de ação ao entrar na célula.
A Curcuma longa L. apresenta diversas propriedades farmacológicas, dentre elas, destacam-se a sua ação antidiarréica, diurética, antiescorbútica, antiespasmódica, hepatoprotetora (GRANDI, 2014), anti-HIV, antiparasitário,inibidor da carcinogênese (ARAUJO; LEON, 2011), anti-inflamatória (como se sabe, a inflamação crônica é um fator oculto em muitas, se não na maioria das doenças crônicas), antibacteriana, antiviral, antifúngica e antitumoral (BASTOS; ROGERO; ARÊAS, 2009), além de suas propriedades anticonvulsivantes (ALONSO, 2016), antiartrítico, redutor do nível de colesterol (ALMEIDA, 2006), sedativa e ação no sistema imune (YU; KONG; CHEN, 2002), antioxidante e neuroprotetora (KIM; KIM; YANG, 2014).
E mais:
* Previne danos ao DNA que podem levar ao câncer.
* Impede a replicação de células cancerosas.
* Retarda o crescimento e a disseminação de células de câncer de próstata.
* Atinge as mitocôndrias de células cancerosas, destruindo-as, mas não atingindo as células saudáveis.
* Combate as células de câncer colorretal.
* Dispara a morte programada em células de câncer de mama:
* Reversão na perda de memória de estágios avançados de Alzheimer.
* Redução de dores de artrite nas articulações em 60% e o inchaço em 73%.
* Eliminação de sintomas de depressão.
* Utilizada na prevenção de alguns câncer de pele e na sua revitalização:
Impedimento do aparecimento de diabetes tipo 2.
*Alivia dores articulares.
* Auxilia no emagrecimento, entre outros.
A cúrcuma consumida sozinha ou na forma de cápsulas é muito pouco efetiva porque quase nada dela é absorvido no intestino. O segredo para que ela passe pela barreira intestinal, é consumi-la com gengibre ou pimenta preta (principalmente), revelam pesquisadores do assunto. E também deve ser dissolvida em azeite.
E como incorporar a cúrcuma (açafrão) de forma eficaz à fim de que suas propriedades sejam potencializadas e bem absorvida pelo nosso organismo?
Segue uma receitinha que podemos ingerir diariamente…
INGREDIENTES:
1/4 colher (chá) de açafrão/cúrcuma
1/2 colher (chá) de azeite extra virgem de oliva
Uma pitada generosa de pimenta-do-reino
MODO DE PREPARO
Misture os três ingredientes em um copo.
A mistura pode ser consumida pura ou pode ser adicionada a saladas, sopas ou como você quiser. Só não pode aquecê-la. E também não deve demorar a consumi-la. No caso de adicioná-la a um prato cozido, coloque depois do cozimento.
E atenção: Para prevenir com sucesso o câncer e outras doenças, a mistura deve ser consumida todos os dias e várias vezes.
Existem receitas deliciosas que podemos acrescentar o açafrão (cúrcuma). Ela vai muito bem no peito de frango com maçã, no peixe ao molho de camarão, em molhos para saladas e até num simples arroz. Ah, e lembre-se: O segredo é adicioná-la no final, pós cozimento.
O que você está esperando para consumir a poderosa cúrcuma?
Fonte: Mulheres Empreendedoras
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SÉRIE MULHERES: JULIANA KOZLOWSKI
A advogada Juliana Kozlowski, de 25 anos, tem o sonho de tornar-se Defensora Pública do Estado do Rio de Janeiro. Estudando para concursos, quase não tem tempo livre e, quando consegue descansar, aproveita para ler livros, atualizar o seu instagram (segue lá @jkconcurseira), dormir e ficar com a família. No ano passado, aos 24 anos, descobriu um câncer de mama e, com muita fé, força de vontade, positividade e amor, hoje conta como sobreviveu a esta batalha.
Como usa o DIU de cobre há 5 anos, Juliana tinha o hábito de ir à ginecologista a cada 6 meses para realizar ultrassom. Aproveitava as idas para fazer o exame nas mamas, pois não sabia fazer sozinha.
– Não confiava nos meus parcos conhecimentos e, em verdade, nunca nos ensinaram exatamente como fazer, o que é detectável ou não. Então, para não me desesperar em vão, resolvi ir em quem entende. Porém, parece que a médica que eu costumava ir também não entendia tanto assim. Ela era apenas ginecologista, o certo teria sido me encaminhar ao mastologista.
Juliana começou a desconfiar que havia algo errado quando percebeu que uma de suas mamas cresceu “como se tivesse colocado silicone”. O diagnóstico demorou quase 3 meses para sair, entre idas e vindas de médicos e exames. Quando finalmente descobriu, o câncer já estava no estágio 3.
– É difícil resumir em poucas palavras o processo como um todo. Em maio faz um ano desde a notícia e parece que vivi 10 anos em 1. Foram muitos sentimentos, muita coisa boa, muitas dificuldades, mas sempre a certeza de que o amor cura e que, de fato, me fez chegar lá. Se teve uma coisa que essa doença me ensinou foi a sentir tudo. Senti medo de morrer, muitas vezes, mas busquei no amor, nos abraços e principalmente, na fé, a força pra deixar os pensamentos ruins passarem, sem me dominar.
Na certeza de querer viver seus sonhos e sua vida ao lado de quem ama, Juliana resolveu que lutaria. Contou aos melhores amigos e pediu a eles que todos estivessem em sua casa dando amor não só à ela, mas a seus familiares. Conta que desde o primeiro dia não deu espaço para a tristeza entrar.
– Alguns dias ela tentou me fazer companhia, eu deixei, mas logo depois a convidava para se retirar. Me ver cercada de tanto amor, me fez ter certeza que valia a pena lutar.
Ela diz, orgulhosa, que conseguiu terminar a quimioterapia em um tempo menor do que o esperado – fez 4 ao invés de 6 sessões – sem precisar operar ou fazer radioterapia.
– Não precisei operar fisicamente. Digo fisicamente pois fiz 4 cirurgias espirituais. Duas no centro espírita Tupyara [em Lins, no Rio de Janeiro] e outras duas no médium João de Deus, na Casa Dom Ignácio de Loyola [em Abadiânia, em Goiás]. Fazer essa viagem espiritual foi uma das coisas mais incríveis que já vivenciei.
No entanto, Juliana não pode dizer que está totalmente curada. Isto porque, como teve o diagnóstico da doença tardiamente e é muito jovem – e suas células se reproduzem muito rápido -, descobriu que “tinha” metástase óssea.
– Digo “tinha” porque para mim é mesmo no passado. Significa que o câncer “comeu” parte do meu osso da coluna vertebral e isso, no mundo dos homens, é incurável.
Hoje, Juliana faz acompanhamento de hormonioterapia e está induzida em menopausa. Segundo ela, acredita-se que o excesso de hormônios, provavelmente vindos da pílula anticoncepcional, tenha causado tudo isso.
– Por isso eu tomo uma injeção a cada 3 meses e, diariamente, uma pílula para impedir que meu corpo produza hormônio. Provavelmente, ficarei estéril, mas isso é assunto pra um outro momento da vida, porque, como diz minha sábia mãe, o futuro a Deus pertence. E eu prefiro pensar assim, até porque se não a gente pira.
Ainda nas primeiras sessões de quimioterapia, seus amigos – e também desconhecidos – se juntaram e fizeram uma vaquinha online para comprar um aparelho que ajudaria no tratamento. O aparelho funcionava por meio de uma touca, que diminui a temperatura em até – 15° C. Com isso, durante a quimioterapia, as chances de queda de cabelo diminuem em até 70%, fazendo os cabelos caírem uniformemente ou menos.
– No meu caso, não deu exatamente certo. Porém, fez com que eu pudesse viver a queda mais gradualmente. O tratamento é forte e, teoricamente, em 10 dias o cabelo cai todo. O meu demorou 90 dias. Com isso, foi me permitido escolher raspar. Quando eu percebi que meu cabelo já não estava mais ali, que já estava sem vida, um emaranhado de dor, que me fazia sofrer a cada 3 dias que eu o lavava. resolvi deixá-lo partir.
Juliana e sua mãe mantinham um ritual no banho. Em vez de colocar os fios soltos no vidro do boxe, os colocava nas mãos de sua mãe e, em seguida, jogavam na privada. Depois, mandavam a descarga levar junto do cabelo a doença.
– Não foi fácil, mas resolvi que eu não precisava passar por aquilo duas vezes na semana. Comecei a enxergar como só um cabelo. Não era só um cabelo, na verdade. Tem todo um simbolismo, tudo que o câncer muda no seu corpo. Mas eu decidi, naquele momento, que era só um cabelo e que deixaria pra lá. Me deixei transformar e hoje posso dizer, que transformação!
A transformação a qual se refere diz respeito à autoaceitação. Ela conta que tinha medo de como as pessoas a veriam careca e tinha pavor de que sentissem pena dela – “pena é o pior sentimento que se pode ter por alguém”.
– Eu me permiti que fosse um processo. As pessoas foram me vendo perder o cabelo aos poucos e eu fui me acostumando com a ideia. Ao cortar a primeira vez curtinho, vi que não ficou tão ruim como esperava. E depois, a mesma coisa, até que passei a máquina no cabelo. Fiz um ritual. Chamei minhas melhores amigas, formei uma lista no Spotify [Shaved JK] para que os meus amigos pudessem escolher uma música, que os representasse, e colocasse no momento de raspar. Chorei sim, mas ri mais. Minhas amigas me zoavam na hora, faziam piadinhas, me fizeram rir. E lembro que elas começaram a ficar chocadas em como eu estava linda. E eu estava e estou.
Ela conta que começou a perceber que sua real beleza tinha muito mais a ver com seu interior do que com a roupa que vestia, o número que aparecia na balança ou o cabelo que usava.
– Posso dizer que hoje, gorda, de cabelo curto ou careca, eu me sinto muito mais eu, gosto muito mais da pessoa que eu sou. E agradeço pelo câncer ter me feito ver isso tudo. Afinal, poderia ter passado uma vida inteira tentando ser o que eu nunca quis. Hoje sou livre e amada por mim mesma.
Juliana sempre foi alto astral, mas tinha seus momentos de “irresignação”. Ela comenta com sua psicóloga que, muitas vezes, é seu próprio carrasco. E, depois de tudo o que passou, está parando de ser seu algoz e passando a ser a primeira que a elogia.
– Sempre fui bastante otimista, mas hoje posso dizer, sem medo de ser arrogante, que sou a pessoa mais positiva que conheço. Consigo ver de cada momento ruim, pelo menos uma coisa boa. Foi um exercício que eu comecei a fazer, desde que meu irmão maravilhoso me deu o livro da gratidão. Todo dia você precisa listar pelo menos uma coisa boa pelo qual você é grato. Com o tempo, você programa seu cérebro pra isso.
Quando percebe que sua luta pode inspirar as pessoas, se sente honrada. Este, aliás, foi o principal motivo de resolver compartilhar intimidades no instagram.
– Estamos acostumadas em um mundo de redes sociais que parece que todos têm uma vida perfeita, menos quem assiste. E foi aí que vi que poderia revolucionar: mostrar as dificuldades da vida de concurso, depois de lidar com a doença, com as consequências do tratamento, como poderia vencer e continuar focada, ainda que com tudo aquilo que poderia ser um motivo pra me fazer parar. Tento ser o mais transparente possível, mostrar como podemos vencer nossa cabeça, que por muitas vezes, insiste em nos autossabotar. Como a autoaceitação pode ser o caminho pra se curar ou pra até mesmo evitar doenças, como ter um olhar de carinho consigo mesma e com o outro, sororidade e empatia pelo outro.
Foto: Julia Assis
Enquanto se recuperava, fez um lindo ensaio fotográfico com a fotógrafa Julia Assis.
– A Julia é uma fotógrafa maravilhosa. Quando ela me convidou para fazer um ensaio, eu aceitei na hora. Leonina, né mores? Foi muito melhor do que eu esperava. Sou eternamente grata à Ju por ter me ajudado a enxergar minha própria beleza, minha força e alegria. Sem dúvidas, foi indispensável. Ela faz o que ama e isso faz toda diferença do mundo. Conseguiu passar pras lentes tudo que eu representava naquele momento.
Para ela, é maravilhoso sentir que mudou para melhor a vida de alguém através de sua história. Seus amigos mais próximos hoje enxergam a vida com outros olhos e sua família, que já era unida, hoje são sua maior força, espelho e para quem luta e deseja realizar seus sonhos. Ela mesma hoje enxerga a vida de forma diferente, com mais cores e mais amores.
– Vivemos o câncer de forma leve, choramos quando foi preciso, mas nos unimos e mostramos pra vida e pra doença, que estávamos prontos para viver uma vida inteira juntos, que lutaríamos um pelo outro. Me sinto mais próxima de Deus, como se pudesse sentir os espíritos do bem me envolvendo. A felicidade em estar viva supera qualquer medo. Espero, de verdade, que minha história possa ajudar outras pessoas a enxergar para além dos seus problemas.
Fonte: Ligia Lopes
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quinta-feira, 26 de abril de 2018
LINFEDEMA E CÂNCER DE MAMA: SUPERAÇÃO PARA SER FELIZ
O termo qualidade de vida continua na ordem do dia e representa um desafio para muitas pessoas. Utilizado para se referir às condições da vida de um indivíduo, engloba a saúde física, mental e espiritual, educação, poder de compra, além de equilíbrio entre o lado pessoal e profissional. E isso pressupõe muitos aspectos, entre os quais adotarem hábitos saudáveis, reservar tempo para cultura e lazer, obter satisfação profissional e cultivar relações sociais e familiares positivas e consistentes.
Entre as recomendações para conquistar uma boa qualidade de vida, ter a mente saudável é essencial para o bem-estar e reflete positivamente em diversos outros aspectos do dia-a-dia e da vida, como família, trabalho e relações sociais. “As situações de uma condição clínica crônica, como o linfedema, acabam gerando, com muita frequência, ansiedades e alterações mentais, transitórias ou permanentes, suficientes para retirar de algumas pessoas a serenidade mental e/ou a capacidade de decisão necessária nos atos da vida.
Manter o equilíbrio exige muitas vezes esforço e força de vontade. É preciso, por exemplo, conviver com as diferenças, aceitando-as. Isso é algo que alivia os conflitos principalmente os familiares, momentos de irritação e desentendimentos que prejudicam em muito o estado de equilíbrio mental. Outro ponto é saber encarar situações de frustração, tendo em mente que nem sempre poderemos possuir tudo o que desejamos e nem mesmo ser como idealizamos. “É uma grande forma de vencer os desafios é minimizar a ansiedade a tal ponto que ela seja levada a um nível de importância muito baixo. “A ansiedade desgasta a mente e traz tristeza e inatividade.
O importante diante daquilo que nos traz tristeza é manter uma atitude positiva, considere o que há de bom ao seu redor, o que você conquistou e é capaz de conquistar, reflita a condição de linfedema, ela vai ser vencida se você se esforçar, claro que exige disciplina de sua parte sim, mas você é capaz, pense assim, faça relaxamento diário das tensões com atividades lúdicas e agradáveis; ouvir músicas com ampla entrega de sensações; ver filmes edificantes e que apresentam apenas distração e boas emoções; se entregar às leituras que estimulem a mente na criação; entregar-se a hobbies diversos que sejam o contraste de suas atividades diárias, busque novas habilidades isso vai te tornar mais criativo, vai revigorar sua mente. Lembre-se a vida como um ciclo pequeno de experiências se torna monótona; busque outros focos, auxilie outras pessoas, isso vai te tornar solidário, útil, e o seu problema é só um pequeno detalhe a ser superado. Nada pode ser mais benéfico para a alegria interior aperfeiçoar as qualidades como a generosidade, a tolerância entre outras e ser feliz, além do seu principal foco, linfedema.
Fonte: Drenagem Linfática
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"Filho, eu estou com câncer"
A forma como o pai e/ou a mãe tratam do assunto é um ponto essencial para a harmonia do lar e o equilíbrio durante o tratamento
DIÁLOGO EM FAMÍLIA_
Hoje é o Dia Mundial de Combate ao Câncer. A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para que organizações ao redor do planeta se reúnam em prol da prevenção dos vários tipos de câncer, além de dar força aos pacientes que lutam contra a doença. Acredito que um dos maiores desafios que uma pessoa que recebe um diagnóstico de câncer precisa enfrentar é saber como e quando contar para os familiares, amigos e principalmente para os filhos.
O mais importante é que você seja honesto com seus sentimentos e fale apenas quando se sentir preparado. Querer poupar um filho de sofrimento é o desejo de todo pai e mãe, mas existem situações em que isso é inevitável, como neste caso. Confira dicas de como tratar o assunto com crianças:
1_ Seja direto e aja com naturalidade.
2_ Mantenha um ambiente de confiança em casa, falando a verdade e deixando o diálogo aberto para perguntas.
3_ Não tenha problemas em mostrar seus sentimentos para a criança, mas tome cuidado para não torná-la sua fonte de apoio principal, pois ela não tem condições de ser.
4_ Mostre também sua força de vontade em vencer a doença.
5_ Procure manter a rotina da criança, pois isso a deixará segura.
6_ Conte para as pessoas que convivem com seus filhos. Elas precisam estar cientes caso percebam alguma mudança de comportamento deles e ainda podem ajudar em muitos momentos.
7_ Procurem realizar atividades de lazer em família, afinal momentos de distração são importantes para todos.
Fonte: O Povo
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CÂNCER DE MAMA. UM GOLPE NA AUTOESTIMA DA MULHER
Por Pascale Senk - Le Figaro Santé
Para aquelas que enfrentam esta provação, trata-se também de rever sua vida afetiva e sexual assim como o erotismo de seus corpos. O câncer, sobretudo o de mama, é uma doença que afeta a feminilidade
Fonte: Saúde
Para aquelas que enfrentam esta provação, trata-se também de rever sua vida afetiva e sexual assim como o erotismo de seus corpos. O câncer, sobretudo o de mama, é uma doença que afeta a feminilidade
«Depois do terror do diagnóstico – quando gritei interiormente: “quero ficar no mundo dos vivos!” - senti muitas vezes que eu queria também permanecer uma mulher por completo e que teria que lutar para isso », diz Véronique, 53 anos de idade, operada há quatro anos. Esta batalha que começa com o anúncio da doença parece chegar ao seu auge no momento da mastectomia.
«Uma amputação», de acordo com Suzanne, 48 anos de idade, a qual ela foi submetida há dois anos. «No entanto, minha mãe e minha tia, elas próprias vítimas do câncer, me mostraram o que era », diz ela. «Depois de 4h30 de cirurgia reconstrutiva – eles cortaram dentro do meu músculo dorsal para isso – quando acordei foi um grande colapso”. Hoje, minha reconstrução não está concluída. Minha mama ainda não me agrada, eu ainda não a assumi. Vejo a assimetria. Mas francamente, com a retrospectiva, acho que isso não foi o pior!»
Stéphanie Honoré, uma ex-paciente que liderou por dois anos uma oficina de escrita no Hospital Saint-Louis – rede de mama - confirma: «Perdi minha mama aos 33 anos de idade e pensei que era o máximo dos danos. Mas a perda dos meus cabelos que eu tinha tão compridos e espessos representou uma devastação maior», diz ela. «E no nosso grupo de mulheres, percebi que durante o percurso de cada uma delas - cirurgia, ablação ou não, radioterapia, quimioterapia, etc. – e qualquer que seja a fase em que se está, o câncer de mama toca nossa feminilidade em cheio».
Uma experiência que a levou a coordenar um caderno de exercícios original, ao mesmo tempo lúdico e profundo, Mieux vivre avec le cancer du sein (Viver melhor com o câncer de mama) (Editora ESF), projetado com uma dezena de pacientes, para ajudar aquelas que deverão seguir este percurso. Ela também criou o site http://www.lavieaprescancer.com
Um roubo
Andrée Lehmann, uma psicanalista que trabalhou durante vinte anos em oncologia, especialmente no Instituto Gustave-Roussy de Villejuif, acaba de publicar suas observações. Na obra L'Atteinte du corps (O alcance do corpo) (Editora Erès), ela observou que, apesar dos imensos avanços terapêuticos, o câncer de mama continua sendo um assalto. «As doenças graves não afetam somente o corpo », ela disse. «Os equilíbrios psíquicos também são afetados. De acordo com a história pessoal de cada uma, as repercussões do câncer de mama na feminilidade serão diferentes. Muitas vezes, elas irão resultar em mudanças psíquicas impactantes.»
Pois as perturbações não estão relacionadas apenas à mama. Calvas, magras, com náuseas, exaustas durante e depois da quimioterapia, algumas não se reconhecem mais. Em seguida, os tratamentos hormonais não são sempre bem suportados: ganho de peso, dores articulares, fadiga e mal-estar. Mas eles são prescritos por cinco anos. «Jovens senhoras se encontram na menopausa antes que suas mães estejam », acrescenta Andrée Lehmann. «Psicologicamente, não é fácil conviver com isso.»
Espelho, meu belo espelho
Essas passagens pelo «ferro, fogo e química» como disse a senologista Dominique Gros corroem significativamente o desejo sexual, a vida erótica … «Francamente, eu estava há vários meses em outras frentes », confessa Suzanne. «E por pudor misturado com vergonha não tive coragem de ficar nua na frente do meu parceiro. Uma crise profunda com ele me “acordou”. Assim que fomos capazes de falar sobre isso, percebi que ele estava sofrendo e ao me recuperar, comprei lingerie fina, me atrevi a ficar relaxada… E a sensualidade voltou para minha vida. Percebi que ela não se limitava à simetria dos meus seios.»
«Quando a mulher não aceita mais seu corpo, ela tende a projetar seus sentimentos negativos sobre seu parceiro, explica Andrée Lehmann. O casal não pode mais viver como antes. Muitas vezes, basta apenas falar sobre isso, juntos ou que cada um tenha liberdade para falar sobre o assunto para que o erotismo encontre um lugar novo.»
O câncer obriga muitas mulheres a explorar seus recursos mais profundos. «Criamos um exercício no nosso caderno “Espelho, oh, meu belo espelho” onde cada uma é convidada a escrever o que lhe agrada no seu corpo », conta Stéphanie Honoré. «E quando o “blues” (depressão) chega, nós a convidamos a relê-lo.»
Veronique, Suzanne, Stephanie e suas coautoras admitem ter entendido que sua feminilidade não se limitava ao que acreditavam até agora – cabelos compridos, belos seios, magreza… «Com uma mama a menos, não me sinto menos mulher, conclui Suzanne. No entanto, ter passado por isso me deu muita confiança em mim. Neste sentido, o câncer me consolidou.»
Fonte: Saúde
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Sobre enfrentar a vida
Nos últimos tempos, muitas pessoas têm chegado até mim, com grades sofrimentos. Sejam eles causados por saúde física, emocional ou por problemas familiares.
A maioria, mulheres, os homens são mais fechados. Pessoas que, `as vezes, só precisam desabafar.
Algumas me falam em desistir, por enfrentar uma carga pesada demais, etc. Como sabem, sou jornalista e não psicóloga. Porém, esses contatos me fazem muito bem, me enriquecem!
Procuro sempre considerar legítimas as causas do sofrimento. Afinal, cada um sabe onde o calo aperta, né?". Minha mãe sempre diz isso.
Porém, o que hoje me motivou a escrever aqui, num dia em que não costumo fazer isso, é o seguinte: temos de tomar as rédeas e não deixar-nos levar por essa ou aquela condição ou situação.
Presta atenção, assumir a postura passiva, é mais fácil, mas é mais sofrido.
"Essa história de deixa a vida me levar, vida leva eu...", funciona na música ou pra quem não tem problema! ( conhece alguém sem problema algum??? se conhece, então, me apresenta! :)
Não vai ser a primeira vez que escrevo isso aqui - possivelmente não será a última também. Mas, não dá pra encarar a vida na posição de vítima! Não dá merrrrmo. rssss
Quer ver? siga a leitura!!!! rsss
Faz alguns dias, estive em São Paulo para o lançamento dos dois volumes do livro Phases, da editora Leader, organizado pela Thereza Ferreira. Mulher "porreta", com uma história "porreta", além de fibra e energia inacreditáveis.
Claro que, alguém com esse perfil, só poderia ter reunido pessoas "porretas" neste projeto! A maioria delas, incluindo a Thereza, conheci num treinamento para palestrantes que fiz em São Paulo, em 2016. Gente do Brasil inteiro, pessoas incríveis, cheias de histórias bacanas! Prato cheio pra qualquer jornalista.
(foto, eu e minha querida amiga Denise Miletto, uma das autoras do livro)
Entre as pessoas que estavam lá, a Thereza ( que também estava lá na condição de "aluna"), pinçou algumas! Selecionou cuidadosamente e as convidou a escrever o Phases. Bem, há menos de duas semanas estive em São Paulo, justamente para o lançamento dos dois volumes desse livro ( que recomendo muito - tá fácil encontrar a sinopse na internet).
Uma das pessoas que escreve é o Wander Ferreira. Moço jovem, bonito, alegre e divertido.
Vê aí na foto se ele não tem mesmo cara de "gente boa", da melhor qualidade!?!
E é !!!
Bom, o Wander é auditor fiscal e palestrante. Quando menino, era daqueles cheios de energia - dá pra imaginar, com essa carinha, né?.
Pois, certa vez, com apenas quatro aninhos e durante uma brincadeira, acabou levando uma descarga elétrica de 12 mil volts ( muitas e muitas vezes mais do que o corpo humano pode suportar...).
Ele sobreviveu!
Cresceu sabendo valorizar a vida! com a ajuda da mãe, descobriu que poderia vencer os desafios que surgissem. O choque elétrico lhe causou a perda dos dois membros superiores (ver foto abaixo). Mas ele aprendeu a brincar, escrever e comer, aprendeu a fazer praticamente tudo, com os pés.
Wander é um sobrevivente.
Mais do que isso, ele é um exemplo de foco, de força de vontade, de superação e de amor pela vida - apesar das dificuldades que podem vir com ela!
Ele sabe aproveitar a chance que teve de permanecer neste mundo! Sabe que, enquanto estiver aqui, tem que estar dando o melhor dele, encarando os perrengues e sorrindo para a vida!
Wander, você me inspira!!!!!!
Sou sua fã!
(FOTOS DO SITE: http://www.congressodeacessibilidade.com/speaker/wander-franco)
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É rosa a cor da vida: conheça histórias de mulheres que venceram o câncer de mama
Uma em cada oito mulheres terá câncer de mama durante a vida. O número assusta e alerta para a necessidade da prevenção. Neste Outubro Rosa, o CORREIO traz relatos de mulheres que descobriram, conviveram e estão vencendo a doença.
“O principal fator de risco é ser mulher. Mas existem algumas formas de prevenção, como manter o peso, ter um hábito de vida saudável e praticar exercício físico”, afirma a oncologista Mayana Lopes. Ela explica que mulheres entre 40 e 70 anos são as que correm mais risco e que são orientadas a realizar a mamografia pelo menos uma vez ao ano.
O Ministério da Saúde recomenda que a mamografia de rotina seja realizada em mulheres sem sintomas e sem suspeita de câncer de mama entre 50 e 69 anos, uma vez a cada dois anos.
“O autoexame é muito importante, mas existem nódulos que não são palpáveis. A mamografia consegue identificar tumores pequenos e, quando isso ocorre, o médico direciona a paciente para um segundo exame para verificar se o tumor é realmente um câncer e qual é o tipo”, diz Mayana.
O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que, no Brasil, este ano, serão 15.570 casos de câncer de mama feminina. Do total, 2.760 são previstos para a Bahia e mil para Salvador. A neoplasia maligna da mama é o câncer que mais mata mulheres no Brasil e no mundo.
“Somente 5% dos tumores na mama são considerados hereditários. Então é muito raro. Mas existem, de fato, mulheres que têm histórico familiar muito rico e que têm que estar ainda mais atentas. Mas ainda existe quem deixa de fazer o exame por não ter ninguém na família que tenha tido câncer. O rastreamento deve ser feito por todas as mulheres independente da história familiar”, fala Mayana.
O câncer de mama é o 1º em taxa de mortalidade em mulheres no mundo - 25% dos casos de câncer em mulheres no mundo são de mama. Em 2016, 57.960 novos casos foram diagnosticados no Brasil, sendo o segundo tipo de câncer mais incidente entre as brasileiras, atrás apenas do câncer de pele. Confira os relatos:
Cátia Rocha Alves, 40 anos
‘Doutor, eu amo a vida’
"Eu trabalhava como garçonete de um resort em fevereiro de 2016, quando um carrinho do hotel bateu no meu seio. Após a pancada, o caroço na mama esquerda ficou visível e marquei uma consulta com um mastologista, que diagnosticou, após mamografia e ultrassom, o câncer de mama. Quando você recebe uma notícia dessas, vem um turbilhão de coisas na sua cabeça. Comecei a chorar. Fui no banheiro, lavei o rosto. Quando retornei, o médico disse que poderia enfrentar e vencer ou fazer que nem uma de suas pacientes, ignorar a doença e complicar o quadro clínico. Eu disse: ‘Doutor, eu amo a vida e enquanto puder lutar, irei lutar’. Fiz seis meses de quimioterapia e 50 sessões ininterruptas de radioterapia. Meu cabelo e sobrancelha caíram, perdi tudo. Em agosto, tirei um quadrante da mama, meu plano autorizou e fiz uma mamoplastia, com a redução e levantamento do seio. Depois do tratamento, que terminou em 26 de dezembro de 2016, engordei 25 quilos. Recentemente descobri dois caroços nos seios. Mas graças a Deus acabei de fazer todos os exames e descobri que eram benignos. Se fosse câncer, eu ia encarar. A gente não tem que sofrer por aquilo que não podemos mudar. Temos que fazer o que está ao nosso alcance. Eu não mudei nada com o que passou na minha vida. A única coisa que eu mudei foi que eu quero viver! Viver para mim é tudo. O diagnóstico não é o fim do mundo. Temos que lutar e viver!"
‘Doutor, eu amo a vida’
"Eu trabalhava como garçonete de um resort em fevereiro de 2016, quando um carrinho do hotel bateu no meu seio. Após a pancada, o caroço na mama esquerda ficou visível e marquei uma consulta com um mastologista, que diagnosticou, após mamografia e ultrassom, o câncer de mama. Quando você recebe uma notícia dessas, vem um turbilhão de coisas na sua cabeça. Comecei a chorar. Fui no banheiro, lavei o rosto. Quando retornei, o médico disse que poderia enfrentar e vencer ou fazer que nem uma de suas pacientes, ignorar a doença e complicar o quadro clínico. Eu disse: ‘Doutor, eu amo a vida e enquanto puder lutar, irei lutar’. Fiz seis meses de quimioterapia e 50 sessões ininterruptas de radioterapia. Meu cabelo e sobrancelha caíram, perdi tudo. Em agosto, tirei um quadrante da mama, meu plano autorizou e fiz uma mamoplastia, com a redução e levantamento do seio. Depois do tratamento, que terminou em 26 de dezembro de 2016, engordei 25 quilos. Recentemente descobri dois caroços nos seios. Mas graças a Deus acabei de fazer todos os exames e descobri que eram benignos. Se fosse câncer, eu ia encarar. A gente não tem que sofrer por aquilo que não podemos mudar. Temos que fazer o que está ao nosso alcance. Eu não mudei nada com o que passou na minha vida. A única coisa que eu mudei foi que eu quero viver! Viver para mim é tudo. O diagnóstico não é o fim do mundo. Temos que lutar e viver!"
Emília Lordes, 57 anos
'Me apoiei na religião'
"Descobri o câncer tomando banho, há dois anos. Eu sempre tive o cuidado de ir no médico de seis em seis meses por conta da predisposição da minha família. Eu tenho irmãs e primas que morreram de câncer de útero e de mama. Fiz uma revisão em agosto de 2014 e detectei um nódulo em janeiro de 2015. Esperei o diagnóstico do laboratório para contar a minha família. Passei no total por quatro cirurgias na mama. Isso porque eu estava preparada para ficar careca, mas não estava preparada para ficar sem a mama. A última cirurgia foi a reconstrução do mamilo. Suportei tudo graças a minha religião, que foi um suporte. Enquanto fazia o evangelho do lar, antes de receber a biópsia, senti a presença de um espírito que me disse que daria tudo certo no final. Tive a certeza de que eu não estava sozinha".
'Me apoiei na religião'
"Descobri o câncer tomando banho, há dois anos. Eu sempre tive o cuidado de ir no médico de seis em seis meses por conta da predisposição da minha família. Eu tenho irmãs e primas que morreram de câncer de útero e de mama. Fiz uma revisão em agosto de 2014 e detectei um nódulo em janeiro de 2015. Esperei o diagnóstico do laboratório para contar a minha família. Passei no total por quatro cirurgias na mama. Isso porque eu estava preparada para ficar careca, mas não estava preparada para ficar sem a mama. A última cirurgia foi a reconstrução do mamilo. Suportei tudo graças a minha religião, que foi um suporte. Enquanto fazia o evangelho do lar, antes de receber a biópsia, senti a presença de um espírito que me disse que daria tudo certo no final. Tive a certeza de que eu não estava sozinha".
Maricelia Lopes, 51 anos
'Tenho que agradecer ao SUS'
"Fui diagnosticada com câncer de mama há seis anos, durante um exame de rotina. Quando chegou o resultado, o câncer já havia invadido outras camadas. Foram quatro sessões de quimioterapia e 28 de radioterapia ininterruptas - também fiz hormonioterapia durante cinco anos. Eu tive queda de cabelo, baixa de imunidade e baixa de autoestima. Na minha família, perdi minha irmã mais velha e meu pai, ambos vítimas do câncer. Antes eu tinha uma saúde de ferro. Depois, você começa a pegar todas as viroses que existem, a imunidade fica muito baixa. Por conta da cirurgia na axila direita para retirar os tecidos, fiquei com o movimento restrito. Tive o auxílio-doença negado e ouvi que estava apta para o trabalho. Tem que ter muita força de vontade para seguir no tratamento. Eu tinha plano de saúde, mas realizei o meu tratamento no Aristides Maltez. Tenho que agradecer muito ao SUS. No final do ano passado, tive alta médica, não tomo os remédios e, hoje, faço acompanhamento anual como qualquer pessoa normal".
'Tenho que agradecer ao SUS'
"Fui diagnosticada com câncer de mama há seis anos, durante um exame de rotina. Quando chegou o resultado, o câncer já havia invadido outras camadas. Foram quatro sessões de quimioterapia e 28 de radioterapia ininterruptas - também fiz hormonioterapia durante cinco anos. Eu tive queda de cabelo, baixa de imunidade e baixa de autoestima. Na minha família, perdi minha irmã mais velha e meu pai, ambos vítimas do câncer. Antes eu tinha uma saúde de ferro. Depois, você começa a pegar todas as viroses que existem, a imunidade fica muito baixa. Por conta da cirurgia na axila direita para retirar os tecidos, fiquei com o movimento restrito. Tive o auxílio-doença negado e ouvi que estava apta para o trabalho. Tem que ter muita força de vontade para seguir no tratamento. Eu tinha plano de saúde, mas realizei o meu tratamento no Aristides Maltez. Tenho que agradecer muito ao SUS. No final do ano passado, tive alta médica, não tomo os remédios e, hoje, faço acompanhamento anual como qualquer pessoa normal".
Leda Pinheiro, 57 anos
'É o começo da vida'
Descobri o câncer de mama há 12 anos, quando tinha 45 anos. Percebi um caroço no seio e corri pra ginecologista. Na época, ela me disse que era uma coisa benigna, só que eu achei que continuou aumentando, aí eu fui ao mastologista. Ele repetiu a ultrassonografia e disse que eu não tinha nada. Só que o caroço continuou crescendo e começou a doer e eu não me conformei com aquilo. Procurei outro mastologista e o resultado veio: eu estava com um tipo de câncer agressivo, próximo ao mamilo. Tive que fazer mastectomia total do lado direito, passar por quatro meses de quimioterapia e 28 dias ininterruptos de radioterapia. Tive que fazer acompanhamento médico porque sempre tinha a baixa de plaqueta. Não podia nem sair de casa. Todos os meus pelos caíram, menos a sobrancelha. Meu pai era idoso e tinha a saúde debilitada, então escondi a doença dele. Eu comprei uma peruca para usar porque eu não queria que ele soubesse. Minha mãe tinha morrido dois anos antes de câncer de ovário com 74 anos. Ela fez quimioterapia e cirurgia, mas não resistiu. E eu não queria que meu pai passasse por isso novamente. Hoje, estou curada. Depois que retirei a mama, não coloquei uma prótese no lugar. O que ajudou na minha motivação é que eu já tinha dois filhos na época, que já tinham passado pela adolescência eu achei que eles ainda precisavam de mim. Isso fez com que eu tivesse cada vez mais vontade de viver! Eu queria ficar viva para ajudá-los. O que você não pode mudar, você tem que aceitar, não adianta nadar contra a maré. O diagnóstico de câncer não é o fim do mundo, ele é o começo da vida.
'É o começo da vida'
Descobri o câncer de mama há 12 anos, quando tinha 45 anos. Percebi um caroço no seio e corri pra ginecologista. Na época, ela me disse que era uma coisa benigna, só que eu achei que continuou aumentando, aí eu fui ao mastologista. Ele repetiu a ultrassonografia e disse que eu não tinha nada. Só que o caroço continuou crescendo e começou a doer e eu não me conformei com aquilo. Procurei outro mastologista e o resultado veio: eu estava com um tipo de câncer agressivo, próximo ao mamilo. Tive que fazer mastectomia total do lado direito, passar por quatro meses de quimioterapia e 28 dias ininterruptos de radioterapia. Tive que fazer acompanhamento médico porque sempre tinha a baixa de plaqueta. Não podia nem sair de casa. Todos os meus pelos caíram, menos a sobrancelha. Meu pai era idoso e tinha a saúde debilitada, então escondi a doença dele. Eu comprei uma peruca para usar porque eu não queria que ele soubesse. Minha mãe tinha morrido dois anos antes de câncer de ovário com 74 anos. Ela fez quimioterapia e cirurgia, mas não resistiu. E eu não queria que meu pai passasse por isso novamente. Hoje, estou curada. Depois que retirei a mama, não coloquei uma prótese no lugar. O que ajudou na minha motivação é que eu já tinha dois filhos na época, que já tinham passado pela adolescência eu achei que eles ainda precisavam de mim. Isso fez com que eu tivesse cada vez mais vontade de viver! Eu queria ficar viva para ajudá-los. O que você não pode mudar, você tem que aceitar, não adianta nadar contra a maré. O diagnóstico de câncer não é o fim do mundo, ele é o começo da vida.
Carla Oliveira, 31 anos
'Creio que, para Deus, nada é impossível'
"Descobri que tinha câncer após sentir fortes dores musculares e buscar a emergência ortopédica. Fiz uma ressonância e descobri que estava com metástase óssea na cervical, na bacia e no osso esterno, proveniente de um câncer de mama. Por conta do desenvolvimento da doença, não pude fazer a cirurgia. Fiz a hormonioterapia, ingerindo o comprimido diariamente e tomando medicação a cada 21 dias para fortalecer os ossos. Eu tomo uma injeção para induzir a menopausa. Ele faz com que eu produza menos o hormônio que alimenta o tumor. Mas depois de cinco meses de tratamento, foi identificada uma falha na hormonioterapia. Com essa falha, eu precisei fazer a quimioterapia durante sete meses. Conclui essa semana. Agora retornarei ao medicamento oral e à medicação para fortalecimento dos ossos. Tive uma redução bem significativa de todas as lesões ósseas, estou sem atividade metabólica da mama direita. Foi na arte que eu encontrei uma válvula de escape. Passei a fazer trabalhos artesanais, bijuterias, artigos de decoração de casa, coisas para quarto de bebê, entre outras coisas. Eu sou recém-casada e sempre sonhei em ter filhos. Inicialmente a gente se vê sem chance de realizar qualquer coisa na vida. Eu sou católica desde criança e eles me deram um apoio e suporte muito grande, minha fé também me ajudou muito. Eu tenho tanta vontade de viver e de realizar tantas coisas na minha vida, que isso fez com que eu encarasse a doença da melhor forma possível. Eu acabei de ter um sobrinho que mora do meu lado e isso mexeu muito comigo. Mas eu estou ciente da possibilidade de eu não poder gerar filhos. O tipo de tumor que eu tenho é hormonal, engravidar agora seria, no mínimo, irresponsável. Eu imagino que lá na frente eu tenha que retirar os ovários para parar de produzir os hormônios. E agora eu estou em uma menopausa induzida por essas medicações. Mas eu tenho muita fé, creio que, para Deus, nada é impossível. Então continuo com o sonho, mas com o pé no chão. Tenho a alternativa de fazer uma adoção, é algo que penso".
'Creio que, para Deus, nada é impossível'
"Descobri que tinha câncer após sentir fortes dores musculares e buscar a emergência ortopédica. Fiz uma ressonância e descobri que estava com metástase óssea na cervical, na bacia e no osso esterno, proveniente de um câncer de mama. Por conta do desenvolvimento da doença, não pude fazer a cirurgia. Fiz a hormonioterapia, ingerindo o comprimido diariamente e tomando medicação a cada 21 dias para fortalecer os ossos. Eu tomo uma injeção para induzir a menopausa. Ele faz com que eu produza menos o hormônio que alimenta o tumor. Mas depois de cinco meses de tratamento, foi identificada uma falha na hormonioterapia. Com essa falha, eu precisei fazer a quimioterapia durante sete meses. Conclui essa semana. Agora retornarei ao medicamento oral e à medicação para fortalecimento dos ossos. Tive uma redução bem significativa de todas as lesões ósseas, estou sem atividade metabólica da mama direita. Foi na arte que eu encontrei uma válvula de escape. Passei a fazer trabalhos artesanais, bijuterias, artigos de decoração de casa, coisas para quarto de bebê, entre outras coisas. Eu sou recém-casada e sempre sonhei em ter filhos. Inicialmente a gente se vê sem chance de realizar qualquer coisa na vida. Eu sou católica desde criança e eles me deram um apoio e suporte muito grande, minha fé também me ajudou muito. Eu tenho tanta vontade de viver e de realizar tantas coisas na minha vida, que isso fez com que eu encarasse a doença da melhor forma possível. Eu acabei de ter um sobrinho que mora do meu lado e isso mexeu muito comigo. Mas eu estou ciente da possibilidade de eu não poder gerar filhos. O tipo de tumor que eu tenho é hormonal, engravidar agora seria, no mínimo, irresponsável. Eu imagino que lá na frente eu tenha que retirar os ovários para parar de produzir os hormônios. E agora eu estou em uma menopausa induzida por essas medicações. Mas eu tenho muita fé, creio que, para Deus, nada é impossível. Então continuo com o sonho, mas com o pé no chão. Tenho a alternativa de fazer uma adoção, é algo que penso".
Fonte: Correio
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