AGRADECIMENTO À VIDA
Querida vida…Obrigado pela adversidade, pois descobri a coragem;
Obrigado pelos medos, pois descobri que enfrentá-los me capacita;
Obrigado pelas desilusões, pois descobri que nem tudo acontece como quero e ainda assim me supero;
Obrigado pelas derrotas, pois descobri que me ajudaram a vencer;
Obrigado pelas paixões, pois descobri a luz e as trevas e que ambas me trazem valor;
Obrigado pelos sorrisos dos outros, pois descobri que são um bálsamo;
Obrigado pelas tristezas, pois descobri que se referem a coisas boas que vivi;
Obrigado pelas experiências em geral, pois descobri que são minhas e interpreto-as como eu quero.
Obrigado pelas paixões, pois descobri a luz e as trevas e que ambas me trazem valor;
Obrigado pelos sorrisos dos outros, pois descobri que são um bálsamo;
Obrigado pelas tristezas, pois descobri que se referem a coisas boas que vivi;
Obrigado pelas experiências em geral, pois descobri que são minhas e interpreto-as como eu quero.
Obrigado vida, tu fazes-me viver
- Miguel Lucas
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As informações e sugestões contidas neste site são meramente informativas e não devem substituir consultas com médicos especialistas.
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A humanidade chegou aos dias de hoje
através de muitas provações aos longos dos milhares de anos que
constituem a historia deste planeta. Eras glaciares, frio, calor,
desnutrição, doenças, intempéries, tsunamis, guerras, diluvios,
doenças, precariedade de vida, muitas são as razões geradoras de sofrimento.
Do sofrimento podem emergir muitos sentimentos negativos e com isso
cada um de nós gerar uma perceção individual acerca de si mesmo e da sua
vida. A ideia daquilo que nos aconteceu, cruzada com a noção que temos
acerca do quão combativos e determinados somos perante a adversidade,
influencia drasticamente a atitude que vamos construindo acerca de como
levamos a nossa vida adiante.
Todos
estamos familiarizados com as histórias de pessoas que lutam com uma
variedade de doenças, por exemplo, de resfriados menores ao risco de
vida com uma doença debilitante. E, embora a maioria dessas pessoas
acabem por encontrar alívio para os seus sofrimentos, o sofrimento de
alguns deles é desconcertante. A mãe que morreu de um tumor raro sabendo
que iria deixar três filhos pequenos para trás sem parentes para cuidar
deles, o homem idoso que doou um rim para seu filho e depois o viu
morrer de SIDA (AIDS).
Ao
relembrarmos histórias de pessoas que viveram momentos de aflição, de
sofrimento e de provação, certamente conseguimos retirar uma lição
importante:
Que a nossa capacidade para o sofrimento pode ser imensa, assim como é imensa a nossa habilidade para suportá-la se dermos passos eficazes para desenvolver a nossa tenacidade mental.
As coisas que podemos ter que fazer
podem não ser fáceis, podem não ser o que nós queremos fazer, ou podem
até não fazer muita diferença. Mas se nós ativamente nos prepararmos
para suportar a adversidade, há sempre um caminho para a vitória sobre o sofrimento.
SUPORTAR A DOR
Às vezes uma vitória requer uma única intervenção dramática repleta de riscos, em outros momentos, uma série de pequenas intervenções múltiplas, cujos efeitos individuais podem ser menores, mas cujo poder coletivo é muito grande. Essa última, de fato, é o que eu mais tenho observado em ambiente de consulta e na minha experiência de vida. Aprender a aceitar a dor, por exemplo, realmente faz a dor ser mais facilmente aceite, mas às vezes só um pouco. Mas, quando adicionado a uma determinação tenaz (forte) para realizar um objetivo, desafio ou sonho importante, bem como para a expetativa de que a concretização do objetivo irá gerar mais dor, essa força (tenacidade mental) faz com que muitas vezes grandes problemas pareçam abruptamente pequenos. Embora o esforço necessário para manter uma elevada condição de vida muitas vezes pareça ser grande, na realidade, ele só precisa ser sábio.Por exemplo, a ansiedade incapacitante que um dos meus clientes estava experimentando foi favoravelmente resolvida no momento em que ele descobriu que conseguir suportar os níveis de ansiedade e, depois canalizar a sua atenção para o objetivo utilizando essa energia a seu favor, era aquilo que ele mais procurava na sua vida. Às vezes só precisamos de aprender a aceitar o incómodo que nos é natural sentir e orientar a nossa atenção para o nosso objetivo para mover as nossas vidas numa direção radicalmente satisfatória. É importante perceber que mesmo perante a adversidade existe um mundo de possibilidades, e entre elas, as positivas.
A reter: Nada reduz tanto as chances contra você como ignorá-las. Se você não olhar para as possibilidades da vida, para aquilo que você pode transformar em bem-estar, felicidade e realização, você será o seu maior sabotador. Você será o inibidor da sorte e o profeta do azar. Agarre as suas possibilidades, agarre a sua vida.
Se nos expusermos de forma tenaz aos
sentimentos e à experiência interna que estamos a viver, fertilizamos o
terreno para o desenvolvimento da nossa força emocional. A força só pode
ser desenvolvida se nos propusermos à tentativa de suportar o impacto
da dor emocional que esses sentimentos possam ter em nós. A capacidade
de suportar a dor emocional permite fortalecermos a nossa força emocional como se de um músculo se tratasse.
Certamente
algumas lutas são inglórias e as vicissitudes da vida levam a melhor.
Às vezes não importa o quanto forçamos o nosso caminho a ir no bom
sentido, as nossas vidas parecem não se mover, tal como
se tentássemos levantar um peso superior à nossa força física. Algumas
lutas, de fato, podem levar anos ou mesmo décadas para sairmos
vencedores e alguma vezes nunca vencemos. Mas, enquanto nós nos
recusarmos a ceder ao desespero e acionarmos a determinação para
continuar a tomar medidas concretas, algum tipo de vitória será sempre
possível. Expliquei este assunto de forma mais aprofundada no artigo: 7 segredos das pessoas que triunfam.
HIPERSENSIBILIDADE À DOR
Para trabalharmos a tenacidade mental é
importante termos a noção que a população em geral tem vindo a
encaminhar-se a passos largos para uma hipersensibilidade à dor
emocional, ao sofrimento e aos sentimentos negativos. Esta tendência
para uma hipersensibilidade emocional dificulta a aceitação da natureza
humana. Na nossa natureza humana comportamos a capacidade de sentir dor,
quer física, quer emocional. A dor é por natureza protetora. A dor
emocional é percecionada através de sentimentos como a tristeza,
melancolia, angústia, mágoa, ressentimento, inveja, ciúme, luto, entre
outros. São tudo sentimentos que fazem parte do nosso repertório
emocional. São tudo sentimentos bastante úteis, pois transmitem-nos
informações acerca das experiências que estamos a viver. Experienciar
alguns destes sentimentos por si só não faz de nós pessoas infelizes,
sofredoras ou com uma vida insatisfatória.
A
avaliação negativa (de dor excessiva e de sofrimento incapacitante)
daquilo que estamos a sentir no nosso corpo é que pode levar à criação
de pensamentos depreciativos acerca dessas mesmas sensações internas. Se
essa avaliação nos conduz ao sentimento de desesperança, provavelmente
irá influenciar negativamente a atitude que tomamos face ao
acontecimento que enfrentamos ou à vida em geral. Num estado negativo,
ou seja, perante uma situação difícil e exigente, se nos percecionamos
como vítimas, como incapacitados devido ao impacto negativo dos nossos
sentimentos negativos, a nossa atenção fica demasiado focada num cenário
catastrófico e com isso ficamos num estado de ser demasiado deprimido,
afastando-nos de uma solução que possa minimizar o acontecimento ou
superá-lo.
RESILIÊNCIA À DOR
A resiliência à dor pode ser aprendida.
Apesar do conceito de “força interior” parecer uma afirmação vulgar,
muitas vezes parece, a nossa capacidade de sobreviver e até mesmo
prosperar em face da adversidade, a nossa capacidade de prosperarmos
através da deceção e desânimo quando surgem obstáculos na busca dos
nossos objetivos, é tão mensurável, como é medir a quantidade de força
dos nossos bíceps. E, tal como a força dos nossos bíceps, a resiliência à
dor pode também ser aumentada. Mas, tal como para aumentar a força dos
nossos bíceps, aumentar a nossa capacidade de suportar dificuldades
requer um trabalho específico. Requer um treinamento para a sua força emocional.
Ninguém
está isento de perda. Ninguém consegue evitar para sempre algum tipo de
fracasso ou insucesso na sua vida. Mas mais do que qualquer outra
coisa, a forma como nós respondemos a estas coisas é o que determina o
quão bem sucedidos e/ou felizes vamos ser na nossa vida. Se quer ser
feliz, então, liberte-se da angústias do passado,
abra-se à experiência e desfrute das coisas que tem e evite ser
derrubado pelas coisas que inevitavelmente perde. Faça do
desenvolvimento da sua força interior o seu objetivo principal, tudo o
resto se segue.
A força interior, que eu apelidei de força vital no artigo: Felicidade, construa o seu suporte, definida como uma força viva acima da experiência que acontece dentro de nós. É
uma noção construída por nós mesmos de que temos a capacidade de não
estarmos satisfeitos com algo, com alguém ou com a nossa vida e ainda
assim estarmos conscientes que nós não somos o nosso sentimento de
infelicidade, de derrota ou sofrimento, mas somos sim, aquele que tem o poder
de voltar a resgatar o sentimento de bem-estar, sempre que isso se
justifique. Reforcei esta ideia de nos erguermos acima dos nossos
acontecimentos, no artigo: Superar o passado, torne-se mais do que aquilo que você era
TENACIDADE MENTAL
A tenacidade mental não é apenas
recuperar-se rapidamente da adversidade ou enfrentá-la com bravura, com
confiança, sem ser puxado para baixo para a depressão ou ansiedade, mas
também é elevar-se e superar-se dia após dia, semana após semana, mês
após mês, ano após ano, década após década, ao longo de toda uma vida, e
enfrentar uma e outra vez os obstáculos que surgem pela frente até que
eles caiam ou nós os ultrapassemos. Uma mente tenaz não é
aquela que nunca se sente desanimada ou desesperada, é aquela que
continua, apesar de tudo isso. Mesmo quando não podemos encontrar um
sorriso para nos salvar, mesmo quando estamos cansados de resistir e
persistir, possuir uma mente tenaz significa nunca esquecer que a derrota não surge das falhas, mas sim da desistência. Uma mente tenaz
não se enche de falsa esperança, mas alimenta-se da esperança de
encontrar soluções específicas, até mesmo soluções que possa não querer
ou não gostar.
A tenacidade mental é por si só o que nos dá acesso à força vital,
é a coragem necessária para encontrar soluções construtivas, vendo os
obstáculos não como distrações ou desvios fora do caminho principal das
nossas vidas, mas como o próprio meio pelo qual podemos alcançar as
vidas que queremos. A vitória, a superação ou o sucesso não podem ser
prometidos para nenhum de nós, mas quem possui tenacidade mental
significa agir como se fosse, como se acreditasse que existe sempre algo
que pode fazer para dar a volta por cima, como se tivesse confiança
suficiente para criar uma solução ou um vislumbre dos passos a serem
dados para alcançar o resultado desejado ou uma solução
alternativa. Possuir uma mente tenaz, conduz-nos à ideia que não há
nenhum obstáculo do qual não podemos criar algum tipo de valor. Todos,
absolutamente todos, temos a capacidade de desenvolver tenacidade
mental, e não apenas para resistir aos problemas pessoais, traumas, crises económicas, ou conflitos armados, mas sim para triunfar sobre todos eles.
Atingir
este estado pode parecer impossível, uma habilidade que parece estar
apenas ao alcance de pessoas extraordinárias e que conseguiram grandes
feitos como Viktor Frankl, ou Nelson Mandela.
Mas as ferramentas que estas pessoas utilizam para atingir os seus
objetivos estão disponíveis para todos nós, em nós mesmos. É possível
aprender estratégias que nos permitam desenvolver a tenacidade mental.
Basta percebermos a quantidade de pessoas que lutam diariamente com
grandes dificuldades e conseguem superá-las, reerguerem-se e voltarem a
ter equilíbrio emocional e bem-estar nas suas vidas. Ter uma mente tenaz não é assim tão raro como à primeira vista nos possa parecer.
Querida vida…
Obrigado pela adversidade, pois descobri a coragem;
Obrigado pelos medos, pois descobri que enfrentá-los me capacita;
Obrigado pelas desilusões, pois descobri que nem tudo acontece como quero e ainda assim me supero;
Obrigado pelas derrotas, pois descobri que me ajudaram a vencer;
Obrigado pelas paixões, pois descobri a luz e as trevas e que ambas me trazem valor;
Obrigado pelos sorrisos dos outros, pois descobri que são um bálsamo;
Obrigado pelas tristezas, pois descobri que se referem a coisas boas que vivi;
Obrigado pelas experiências em geral, pois descobri que são minhas e interpreto-as como eu quero.
Obrigado pelas paixões, pois descobri a luz e as trevas e que ambas me trazem valor;
Obrigado pelos sorrisos dos outros, pois descobri que são um bálsamo;
Obrigado pelas tristezas, pois descobri que se referem a coisas boas que vivi;
Obrigado pelas experiências em geral, pois descobri que são minhas e interpreto-as como eu quero.
Obrigado vida, tu fazes-me viver
- Miguel Lucas
Fonte: Escola Psicologia
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