Sentir a emoção de viver pode parecer algo poético, mas na realidade é a base de uma vida com significado. Por isso, é preciso descobrir o sentido da vida e a razão pela qual ela existe, muito além do simples fato de estarmos aqui.
Uma interpretação comum de felicidade é aquela que se faz em termos de emoções positivas e otimismo. Existe uma imagem mental generalizada de que a felicidade depende de quão presente está o prazer e quão ausente estão as emoções negativas. No entanto, este é apenas um modelo e não funciona em todos os casos. Ir além e criar um projeto de vida é a forma que muitas pessoas encontram de ser felizes.
A percepção de bem-estar tem muito mais a ver com ter uma vida de propósito, uma vida com sentido e com significado real do que com uma vida prazerosa. Nossa sociedade nos apresenta um plano de felicidade muito associado ao consumo, a um poder aquisitivo que em muitos casos se adquire através de muitas horas em um trabalho não muito agradável.
Sentir a emoção de viver
Sentir a emoção de viver pode ser algo poético, mas na verdade é a base de uma vida com propósito. Trata-se de conseguir ir além como pessoa e levantar de manhã motivado para enfrentar o dia.
O especialista em educação e inteligência artificial David Perkins faz referência à condição por meio da qual o ser humano está condenado ao seu próprio design. Por isso, é preciso descobrir o sentido da vida e a razão pela qual ela existe, muito além do simples fato de estarmos aqui.
Um plano de vida
Na verdade, todo mundo tem um plano de vida.O que acontece é que nem todo plano constitui um projeto de vida. As pessoas criam seus projetos com base no entorno onde habitam, nas experiências passadas, nos aprendizados adquiridos, nas expectativas e nas crenças, e tudo isso junto vai criando um projeto.
A professora de psicologia Lilian R. Daset, da Universidade Católica do Uruguai, compara esta questão com aqueles livros que têm folhas faltantes ou capítulos incompletos. Incompleto ou não, este projeto acaba sendo o eixo de nossas vidas. Então, poderíamos pensar que muitas pessoas acabam sendo folhas à mercê do vento.
Criando um projeto de vida significativo
Reconhecer quais são os motivos para viver e os elementos que renovam ou atualizam nosso impulso de vida é o princípio de um projeto de vida com propósito.É preciso refletir sobre os valores e os princípios que nos fazem sentir bem e determinar se nossa forma de agir está de acordo com eles.Descobrir o propósito de vida também anda de mãos juntas comidentificar as paixões que nos movem por dentro. Realizar uma atividade que nos faça sentir completos, de certa forma, nos permite descobrir o que é importante e essencial para cada um.
Um projeto de vida é um mapa de rota
Quando criamos um projeto de vida com propósito, de alguma forma a própria identidade está sendo reconstruída. Isso implica uma tomada de decisões importantes e um compromisso profundo com o desenvolvimento pessoal.
Decidir o próprio destino e alcançar o máximo potencial como pessoa é o objetivo de fundo no qual todo projeto de vida está enquadrado.
É importante entender a própria história pessoal, as experiências e aprendizados que deram forma à pessoa atual e que ajudam a entender o presente e a preparar o futuro. Trabalhar os dados autobiográficos é uma excelente forma de colocar os eventos passados em perspectiva.
Também é preciso trabalhar o reconhecimento das próprias forças e das fraquezas, além de analisar o entorno social e as oportunidades que ele pode oferecer. Estes são recursos que nos ajudam a entender onde é preciso melhorar e como direcionar os esforços.
Por outro lado, conhecer e entender a missão pessoal é fundamental para criar um projeto de vida no qual caibam tanto os desafios quanto as forças. Além disso, é importante definir uma certa distância entre o pensamos, sentimos e fazemos, de forma que a dissonância não nos torture. Ter um projeto de vida facilita um trabalho: o de separar aquilo que importa daquilo que é prescindível.
Fonte: Mente Maravilhosa
As informações e sugestões contidas neste blog são meramente informativas e não devem substituir consultas com médicos especialistas.
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