Segundo o médico nutrólogo Nelson Iucif Júnior, da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), a boa alimentação é um alicerce da qualidade de vida e da longevidade. “Envelhece melhor quem tem uma dieta com nutrientes balanceados. Assim, é possível reduzir a quantidade ou a dose de remédios, e ainda apresentar melhor desempenho nas atividades físicas.”
Os bons resultados acontecem porque as vitaminas e os sais minerais são cofatores de enzimas. Ou seja, são substâncias que regulam o metabolismo. Se não estiverem presentes, podem impedir a atividade das enzimas. “Suponhamos: o combustível é muito importante para o funcionamento de um carro, mas se não tiver uma peça para fazer a lubrificação, o carro não vai funcionar direito”, relacionou o médico.
A falta do cálcio, por exemplo, pode ser prejudicial aos ossos. De acordo com Iucif, muitas vezes é preciso suplementar o mineral, pois a quantidade que precisamos é grande e nem sempre é possível ingeri-la na alimentação.
A vitamina D12 também costuma faltar no organismo depois dos 60 anos. Ela é importante não só para a fabricação do sangue, como também para as funções cerebrais, a exemplo da memória e da cognição.
Como em geral tomamos menos sol do que deveríamos, é importante também checar a quantidade de vitamina D. Sintetizada pelos raios solares, é de extrema importância para a saúde dos ossos, pois ajuda o organismo na absorção do cálcio.
Já o selênio é um mineral importante para as nossas defesas. Encontrado na carne de peixe, frango e vaca, o zinco também aumenta a imunidade e faz parte de aproximadamente 400 enzimas, permitindo que as reações químicas ocorram .
A ingestão de proteínas também é indicada para fortalecimento muscular. “O corpo consegue fazer músculo sem exercício, mas não consegue fazer músculo sem proteína. Claro que a junção dos dois maximiza o efeito, mas a ingestão de proteína é essencial para a preservação da massa muscular, geralmente perdida nessa faixa etária.”
De acordo com o relatório “Vitamin & Mineral Deficiency: A Global Progress Report” (Deficiência de Vitaminas e Minerais: um Relatório de Progresso Global, em português), divulgado pela Unicef, as deficiências de vitamina A, zinco e ferro estão entre as dez maiores causas de morte no mundo. A insuficiência de nutrientes pode gerar sintomas vagos, difíceis de diagnosticar, como fadiga e cansaço, o que contribui para isso. Sendo assim, é importante, além de cultivar o hábito da alimentação saudável, ficar atento aos sinais e fazer seus check-ups com regularidade.
Fonte: MSN - Viva Agora
As informações e sugestões contidas neste blog são meramente informativas e não devem substituir consultas com médicos especialistas.
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