Alimentos com ácido fólico
O ideal é que o cardápio inclua alimentos ricos em ácido fólico. De acordo com o Institute of Medicine of the National Academies, dos Estados Unidos, a quantidade ideal desta substância por dia varia de acordo com a idade:
- 6 meses: 65 µg/dia
- 7 a 12 meses: 80 µg/dia
- 1 a 3 anos: 150 µg/dia
- 4 a 8 anos: 200 µg/dia
- 9 a 13 anos: 300 µg/dia
- 14 anos em diante: 400 µg/dia
- Gestantes: 600 µg/dia
- Lactantes: 500 µg/dia
Na lista abaixo, é possível perceber que não é difícil encontrar opções com quantidades consideráveis deste nutriente em sua composição:
Ekaterina Markelova/Shutterstock
- Aspargo
- Aveia
- Brócolis
- Cogumelos
- Couve-de-bruxelas
- Couve-manteiga
- Espinafre
- Feijão
- Flocos de milho
- Laranja
- Manga
- Pão integral de trigo
- Salsa
- Tomate
Para que serve o ácido fólico: 6 benefícios
Para o cérebro
O ácido fólico desempenha papel fundamental na manutenção das funções cerebrais, na capacidade cognitiva e na saúde mental do indivíduo.
Quantidades adequadas de vitamina B9 no organismo podem, inclusive, prevenir episódios de depressão.
Para a imunidade
Não só o ácido fólico, mas diversas outras vitaminas que fazem parte da família do complexo B são muito importantes para fortalecer o sistema imunológico e prevenir ataques de micro-organismos.
Para a saúde do coração
A vitamina B9 também ajuda a prevenir infartos e outras doenças cardíacas. Isso é explicado pelo fato de o folato reduzir a quantidade de um aminoácido chamado homocisteína, presente no plasma e que está relacionado a lesões nas paredes dos vasos sanguíneos.
Para a anemia
E por falar em sangue, o ácido fólico estimula a produção de células sanguíneas e melhora a absorção de ferro.
Combate o câncer
Muito associado ao benefício para o sistema imunológico, o ácido fólico também ajuda a impedir alterações no DNA, evitando a formação de células defeituosas e, consequentemente, alguns tipos de câncer.
Para a pele, unhas e cabelos
Da mesma forma que acontece com qualquer outra vitamina do complexo B, o folato também ajuda a manter a saúde da pele, unhas e cabelos, de modo a combater a acne, dermatite e até controlar a oleosidade.
Ácido fólico na gravidez: por que é importante?
O folato é essencial para o bom desenvolvimento do feto, especialmente no que diz respeito à formação do tubo neural e do sistema nervoso.
Um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, publicado no The Journal of The American Association (JAMA), descobriu que o uso de suplemento de ácido fólico na gravidez diminui as chances de o bebê nascer com autismo, transtorno de desenvolvimento que prejudica a comunicação.
Se, após a realização de exames, for identificada deficiência da vitamina B9 no organismo da gestante, é importante perguntar ao obstetra se há necessidade de suplementação. Geralmente, ela é recomendada nas primeiras oito semanas de gravidez, que é quando ocorre a formação do sistema nervoso da criança.
Efeitos colaterais
A suplementação de ácido fólico deve ser feita sempre com orientação médica adequada, pois o uso indiscriminado pode acarretar em efeitos colaterais indesejados, como dor de estômago, náuseas, coceira na pele e, ironicamente, anemia.
Por outro lado, a vitamina B9 é conhecida também por ser solúvel em água, então seu excesso é facilmente eliminado na urina.
Ácido fólico engorda?
O ácido fólico não engorda, pois não possui calorias e não é armazenado em excesso pelo organismo.
Contudo, a deficiência de ácido fólico pode reduzir o apetite e gerar problemas digestivos que podem levar ao emagrecimento. Portanto, o tratamento deste déficit pode reequilibrar a alimentação do paciente, levando à manutenção de seu peso.
Sinais e sintomas de deficiência de ácido fólico
A deficiência de ácido fólico pode ser assintomática ou se manifestar com os seguintes sintomas:
- Aftas
- Cansaço
- Diarreia
- Dor de cabeça
- Falta de ar
- Mal-estar
- Palidez
Caso apresente um ou mais destes sintomas, busque um médico para analisar a necessidade de suplementação – revelada por meio de exame de sangue – ou a presença de outras doenças.
As informações e sugestões contidas neste blog são meramente informativas e não devem substituir consultas com médicos especialistas.
É muito importante (sempre) procurar mais informações sobre os assuntos
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