Devido a esta ação de captar e apresentar partes de organismos estranhos ao sistema imunológico, as células dendríticas fazem parte do grupo de células apresentadoras de antígenos.
Assim, quando o sistema imune se sente ameaçado, ativa este tipo de célula para identificar a ameaça e eliminá-la corretamente. Desta forma, se as células dendríticas não funcionarem corretamente, o sistema imune tem mais dificuldade para defender o corpo, existindo maior chance de desenvolver uma doença ou até câncer.
Principais tipos de células dendríticas
As células dendríticas são divididas de acordo com o local onde são produzidas e a sua função:
- Plasmocitóides: são subtipos de células dendríticas formadas na medula óssea, que estão especialmente associadas na defesa contra vírus e na estimulação da função dos linfócitos T.
- Mielóides ou convencionais: também são originadas na medula óssea e se localizam essencialmente no sangue e em tecidos de órgãos como o coração e rins. Ajudam a identificar e eliminar vírus, bactérias ou vermes, através da ativação de linfócitos T.
- Foliculares: são formadas no gânglios linfáticos, e ativam os linfócitos B, também responsáveis por eliminar vários tipos de microorganismos.
Além disso, de acordo com a sua localização no organismo, estas células podem ainda ser divididas em outros subtipos como células de Langerhans, interdigitantes ou circulantes, por exemplo.
Como podem ajudar a tratar o câncer
As células dendríticas têm sido utilizadas para o desenvolvimento de vacinas contra o câncer, porque facilitam o reconhecimento e eliminação das células cancerígenas pelo corpo.
Para isso, em laboratório, as células dendríticas são colocadas em contato com amostras de células do tumor, tornando-se capazes de eliminar mais facilmente o tipo de câncer do paciente. Em seguida, estas células são injetadas no paciente para ajudar o sistema imunológico a combater o câncer.
Fonte: Tua Saúde
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substituir consultas com médicos especialistas.
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