Dores moderadas a severas estão presentes em cerca de 30%-45% dos pacientes no momento do diagnóstico de um câncer e em 50% dos pacientes em estágios intermediários. Já em fases avançadas está presente em aproximadamente 87% das crianças acometidas por câncer. Aproximadamente 58% a 80% dos doentes adultos com câncer hospitalizados sofrem de dor.
Todavia, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), cerca de 80% a 90% das dores relacionada ao câncer podem ser relativamente aliviada com analgésicos e drogas adjuvantes. Sendo que 10% a 20% são de difícil tratamento e são consideradas como “dor com baixa resposta ao opióide” devido à inviabilidade de aumentar as doses terapêuticas que intoxicam o organismo provocando diversos efeitos adversos importantes.
Dentro da oncologia a dor pode ser classificada como neuropática cuja causa pode estar relacionada à compressão nervosa central ou periférica pelo tumor ou pode ser causada pela cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou infecção viral. Existe, também, a dor incidente que é aquela provocada pela metástase óssea (disseminação do tumor para os ossos) ao suportar peso ou ao movimento. Além da dor visceral, que é quando o tumor infiltra ou comprime vísceras ou ocorre espasmo de musculatura lisa, inflamação ou liberação de enzima pancreática.
A escada de tratamento antálgico proposto pela OMS e aceito universalmente inclui opióides, anti-inflamatórios não esteroides e drogas adjuvantes (corticoides, antidepressivos tricíclicos, anticonvulsivantes e antiarrítmicos). Contudo outros tratamentos são úteis para controlar a dor com baixa resposta ao opióide como as técnicas anestésicas (analgesia direta em SNC (Sitema Nervoso Central), destruição de tecido nervoso com bloqueio, neurólise ou cordotomia) ou terapêuticas não farmacológicas como cirurgia, radioterapia, acupuntura ou auriculoacupuntura e recursos de fisioterapia tradicional como TENS, exercícios, massagem, crioterapia, calor superficial e prescrição de órteses.
A dor é um sintoma muitas vezes associado a disfunções que pode ser gerada pela redução ou ausência de movimento. Portanto, pode ser minimizada ou prevenida com a manutenção dos movimentos corporais. Desta forma o exercício é a única intervenção fisioterapêutica sistêmica preventiva e terapêutica.
A dor fantasma, que é a sensação de dor em um membro ou parte do corpo que foi retirada, assim como a sensação de membro fantasma, merecem destaque, pois pode surgir tanto em pacientes que realizaram mastectomia radical (retirada de toda mama) devido
a um tumor na mama como em pacientes que tiveram algum membro amputado como consequência de um tumor em qualquer dos tecidos que compõe o membro. Todavia a fisioterapia pode minimizar ou eliminar esta sensação se precocemente for orientada técnicas de desensibilização e analgesia.
Fonte: Vitala um tumor na mama como em pacientes que tiveram algum membro amputado como consequência de um tumor em qualquer dos tecidos que compõe o membro. Todavia a fisioterapia pode minimizar ou eliminar esta sensação se precocemente for orientada técnicas de desensibilização e analgesia.
As informações e sugestões contidas neste blog são meramente informativas e não devem substituir consultas com médicos especialistas.
É muito importante (sempre) procurar mais informações sobre os assuntos
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