sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017
Michelle Oliveira de Moraes, 31, esperou seu filho Vinícius querer vir ao mundo. Nada de cirurgia ou injeções para acelerar o processo. A decisão assustou os mais conservadores, principalmente por um motivo em especial: durante a gestação, a estudante descobriu um câncer de mama, passou por cirurgia e quimioterapia.
Michelle Oliveira de Moraes, 31, esperou seu filho Vinícius querer vir ao mundo. Nada de cirurgia ou injeções para acelerar o processo. A decisão assustou os mais conservadores, principalmente por um motivo em especial: durante a gestação, a estudante descobriu um câncer de mama, passou por cirurgia e quimioterapia.
O resultado foi claro: nódulo sólido na mama direita. Na biópsia, logo depois, a futura mamãe teve certeza do carcinoma. A cirurgia para retirada do nódulo veio um mês depois. Nesta época, grávida de quatro meses, Michelle teve medo e, quando acordou, só queria saber de seu bebê. “(...) o anestesista pegou um ultrassom portátil e me mostrou o meu bebê. Quando vi que ele estava bem, que o coraçãozinho dele estava batendo, respirei aliviada. No mesmo dia ele também mexeu, era como se dissesse: mamãe, fique tranquila, eu estou bem!”.
Apesar de já ter retirado o nódulo, o tratamento não acabou. Michelle passou por sessões de quimioterapia e, para ajudar na recuperação, pesquisou muito sobre a gravidez em mulheres com carcinoma mamário, “e todas que estudei tiveram seus filhos saudáveis”, conta. Além disso, se apegou em sua fé.
“O médico que fez as ultrassons da gravidez, que já tinha acompanhado casos parecidos com o meu, me alertou que o meu filho poderia nascer um pouco menor e com poucos quilos, mas que ele recuperaria fora do útero. Isso foi um enorme alívio”. Vinícius nasceu dia 9 de dezembro de 2016, num parto natural e humanizado.
“Meu parto foi humanizado sim, pude contar com ótimos profissionais da área que me incentivaram. Ter parto natural é de grande importância tanto para a mãe quanto para o bebê, este nasce mais esperto, fora a recuperação da mãe que é bem melhor e rápida. Engraçado que quando as pessoas me perguntavam quando eu ia ter o bebê, eu respondia que quando ele quisesse, ou seja, ele que ia decidir a hora de nascer. Daí ficavam intrigados e perguntavam: ‘mas como Michelle? Você está passando por um tratamento de câncer!’, e eu respondia que fora o câncer eu era uma pessoa muito saudável”, afirma a mãe.
Vinícius nasceu saudável e no coração da mãe o que existe hoje é a gratidão. O tratamento não terminou, já que ela terá que fazer radioterapia neste mês de janeiro, e continuar com acompanhamento médico ainda por um ano. “A mensagem é: deu vontade de chorar, chore, pois é uma notícia muito triste que ninguém espera receber num momento tão sublime como a gravidez. Esse choro traz um certo alívio, mas que tenha fé, esperança em nosso Criador, Jeová Deus, que ele dará forças na medida que precisares para ir avante”, finaliza.
Fonte: Olhar Conceito.
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