Com certeza você já conhece a cromoterapia e nem sabe, ou às vezes já sabe e vai relembrar. Reparou alguma vez que as cores verde ou azul sempre são predominantes nas paredes das salas de espera de hospitais ou até mesmo dentro dos consultórios? Pois é, e elas não estão ali por acaso, mas sim por princípios ligados à cromoterapia. Até mesmo a palavra que vem do grego remete ao que ela de fato é, pois “kromos” significa cor, e “therapheia” tratamento, ou seja, um tratamento por meio de cores.
Esse tratamento é tão antigo quanto qualquer outro, as cores e a luz do sol já eram usadas pelos egípcios como forma de cura. Eles costumavam colocar as pessoas em salas onde as cores azul e vermelho, encontradas na natureza, irradiavam quando havia contato com a luz solar. Datasse que a cromoterapia tem sido investigada como medicina complementar desde o ano 2000 antes de Cristo.
As cores utilizadas em tratamento de cromoterapia possuem cada qual uma propriedade, e atuam nos campos eletromagnéticos desarmonizados dos seres vivos, estimulando sua capacidade regenerativa. As cores comuns para o tratamento são, vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo, magenta, violeta, rosa, marrom, preto e branco. Dentro de um tratamento elas podem ser aplicadas de diferentes formas, como por meio de bastão de luz cromático em pontos específicos do corpo, geralmente nos vórtices de energia chamados chakras, em banhos de imersão, ou até mesmo na orientação e uso de roupas, acessórios pessoais, da casa ou do trabalho, que podem também ser ligados ao Feng Shui, técnica milenar chinesa de organização de ambientes que atrai influências benéficas da natureza para os espaços.
Em uma análise sobre a cromoterapia e sua evolução científica, pesquisadores do departamento de física da Universidade de Balochistan, no Paquistão, a definem como um método de tratamento que usa o espectro visível das cores e da radiação eletromagnética para auxiliar na cura de doenças físicas, mentais, emocionais e energéticas.
Terapeuta há mais de 16 anos, atuando com Florais de Bach, reiki, radiestesia e também professora e terapeuta holística de animais, Clelma Cristina, trabalha com a cromoterapia a cerca de 10 anos, e reforça que essa técnica é bastante eficaz quando utilizada com os tratamentos convencionais da medicina, “Eu sempre digo que as terapias holísticas não substituem o tratamento médico mas harmonizam e aliviam efeitos colaterais de tratamentos alopáticos ou medicamentos, potencializando os efeitos de cura. Percebo que pessoas que optam por esses tratamentos holísticos, como a cromoterapia, passam mais facilmente por seus processos, sejam eles físicos ou emocionais”. Segundo Clelma, a cromoterapia não tem por finalidade reviver células já mortas, mas sim restaurar e criar condições de recuperação das células debilitadas, através da ação da cor no campo elétrico de cada um.
Vale lembrar que as técnicas não são imediatistas, e que todo terapeuta incentiva o cliente a resgatar essa reconexão com seu interior, para assim encontrar sua própria cura, como reforça Clelma, “Esse é um trabalho de mudança de dentro para fora, e o terapeuta está lá para ajudar com uma técnica, mas o maior responsável pelo atendimento e cura, é a própria pessoa”, declara a terapeuta.
Para quem busca soluções em ambientes, a terapeuta deixa algumas dicas “ O azul traz tranquilidade e calma para ambientes terapêuticos, o amarelo é ótimo para ativar o mental, ideal para utilizar em ambientes onde as equipes tomem muitas decisões. Para não saturar, sempre indico utilizar as cores em tons pastéis, assim há um equilíbrio natural”, pontua Clelma.
Fonte: Espaço Holos
As informações e sugestões contidas neste blog são meramente informativas e não devem substituir consultas com médicos especialistas.
É muito importante (sempre) procurar mais informações sobre os assuntos
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