Receber o diagnóstico de um câncer de mama é muito complicado para qualquer mulher, principalmente para quem não sabe nada sobre a doença. Junto com a notícia aparecem muitas perguntas sobre o câncer, que podem ocasionar na sensação de desespero e medo na paciente e na sua família.
Entender todas as questões sobre a doença é essencial para sentir-se mais segura e garantir mais eficiência e bem-estar durante todo o tratamento. Pensando nisso, elaboramos este texto para esclarecer as principais dúvidas sobre o assunto, e trazer um pouco de tranquilidade para você. Confira!
Principais perguntas sobre câncer de mama para fazer ao médico
Quais são as possíveis causas da doença?
O câncer de mama é um desenvolvimento descontrolado de células mamárias que contraíram aspectos anormais (produtoras de leite ou dos ductos, células lóbulos, entre outras), causadas por mutações do material genético.
Quando acontecem alterações nesse material de uma ou mais células, essas adquirem a capacidade de se dividirem e evitar a morte celular que seria comum no ciclo de vida de qualquer célula, e invadir tecidos adjacentes, originando o câncer. Ingerir bebida alcoólica, fumar, comer alimentos industrializados ou muito gordurosos e expor-se ao sol em excesso são fatores de risco.
Quais são as chances de cura da doença?
Vai depender do tipo de tumor e estágio em que se encontra. As chances de cura estão diretamente relacionadas com o tempo que a doença foi diagnosticada. Quando descoberto em estágio inicial, as possibilidades de cura do câncer de mama podem chegar a 90%. Caso aconteça tardiamente, o índice de cura reduz e complicações podem surgir mesmo após o tumor ter sido tratado.
Quais são os tratamentos?
Existem os tratamentos locais, que consistem em tratar da doença sem atingir outras partes do corpo, por exemplo, cirurgias ou radioterapias; e os sistêmicos, que são feitos por meio do uso de medicamentos administrados por via venosa ou oral para afetar as células cancerígenas em qualquer parte do corpo, como a quimioterapia e a terapia hormonal. Isso vai depender do tipo e estágio do tumor.
Em alguns casos é preciso a retirada da mama por meio de cirurgia (mastectomia), contudo, todas as alternativas de tratamento devem ser conversadas com o médico responsável para que ele possa, juntamente com a paciente e familiares, escolher o melhor caminho.
Quando a mastectomia é indicada?
Geralmente, a cirurgia é uma das primeiras opções quando se trata de tumores considerados pequenos. Dependendo do tamanho do tumor e da mama, pode ser necessária a retirada completa ou somente a ressecção de um quadrante da mama (quadrantectomia). Devido à importância do órgão para a mulher, a cirurgia deve ser conservadora, preservando o máximo possível.
Quem deve fazer a cirurgia plástica de reconstrução?
A mastectomia gera uma mudança estética, funcional e psicológica na vida da mulher, sendo necessária a realização da construção mamária, exceto nas situações em que a quadrantectomia é muito pequena quando comparada ao tamanho da mama, ou caso a mulher não queira fazer a intervenção cirúrgica. A reconstrução é entendida como parte do tratamento e todas as pacientes devem conversar com o mastologista sobre o assunto, antes mesmo de fazer a cirurgia oncológica.
A paciente pode fazer a reconstrução mamária pelo SUS?
A Lei n° 13.770/18 determina que pacientes que tiveram mutilação decorrente do câncer de mama têm direito à cirurgia reconstrutiva da mama custeada pelo SUS. A cirurgia deve ser realizada logo após a retirada da mama, e caso o estado de saúde da paciente não permita o procedimento, o SUS deve oferecer todo o suporte clínico necessário para que a mulher possa fazê-la o mais rápido possível.
O interesse pela cirurgia deve ser mostrado logo no começo do tratamento, antes de a mastectomia ser agendada, para que seja feita a avaliação prévia do melhor método de reconstrução e averiguação dos dias e horários disponíveis, considerando que é uma cirurgia um pouco demorada.
Com o esclarecimento das principais perguntas sobre câncer de mama, fica mais fácil entender a sua situação e adquirir mais confiança no tratamento. Além disso, em caso de dúvidas, converse com seu médico, afinal, ele é a pessoa ideal para lhe explicar todas as fases do processo.
Fonte: Wecancer
As informações e sugestões contidas neste blog são meramente informativas e não devem substituir consultas com médicos especialistas.
É muito importante (sempre) procurar mais informações sobre os assuntos
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