Regime de calorias controladas diminui pela metade hormônios causadores de câncer de mama em mulheres com alto risco da doença
Mulheres que seguem uma dieta rigorosa apenas em dois dias por semana podem reduzir risco de câncer de mama em 40%. Pesquisadores britânicos sugerem que o regime de calorias controladas diminuiu quase pela metade os hormônios causadores de câncer nas mulheres com alto risco de desenvolver a doença.
O estudo, liderado por Michelle Harvie (acima), examinou cem mulheres com sobrepeso na Grande Manchester. Metade delas seguiram uma dieta de 650 calorias por dia durante dois dias por semana e comeram o que quiseram durante o resto da semana, enquanto as restantes seguiram uma dieta mediterrânea. Depois de seis meses, as mulheres em ambos os planos alimentares emagreceram uma média de 5,9 kg e estavam registrando melhorias significativas em três áreas-chave ligadas ao câncer de mama.
As mulheres que seguiram a dieta dos dois dias viram seus níveis do hormônio leptina caírem 40%, já aquelas na dieta do Mediterrâneo tiveram uma queda de 36%. Ambas obtiveram uma queda nos níveis de insulina de até 25% e nos níveis de proteína inflamatória de até 15%. Harvie disse que a dieta de dois dias pode salvar as vidas de mulheres que acham difícil restringir o que comem o tempo todo.
A professora e pesquisadora Gillian Haddock, que participou no estudo, disse que achou esta a opção mais fácil de dieta. Ela disse que "Costumava seguir a dieta 650 calorias em uma segunda-feira e em uma terça-feira e foi ótimo porque eu sabia que na quarta-feira eu estaria comendo normalmente. Isso realmente me agradou, fiz a dieta nos meus dias mais movimentados de trabalho e me alimentei principalmente com as bebidas lácteas enquanto estava no trabalho, então não tinha que me preocupar com compras ou em levar um almoço especialmente preparado e embalado". Haddock, 47 anos, disse que já recomendou a abordagem para os amigos.
Pamela Goldberg, chefe executiva da campanha contra o câncer de mama, disse que "Há muitos fatores de risco para o câncer de mama que não podem ser controlados, como a idade, o sexo e o histórico familiar - mas manter-se em um peso saudável é um passo positivo que pode ser tomado. Esta abordagem da dieta intermitente fornece uma alternativa à dieta convencional, que poderia ajudar na perda de peso e que também, potencialmente, reduziria o risco de desenvolver o câncer de mama".
A pesquisa foi realizada no Centro de Prevenção de Câncer de Mama no Gênesis UHSM, e foi publicada na International Journal of Obesity.
Fonte: Isaúde.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Câncer de mama e doenças cardíacas podem ter causa comum
Mutação genética é responsável pelo desenvolvimento do tumor e pela desregulação da função cardíaca
Mulheres que têm mais chances de desenvolver câncer de mama têm ainda mais riscos para doenças cardíacas. De acordo com uma pesquisa publicada nos periódicos Nature Communications e Journal of Biological Chemistry, a maioria das mulheres com câncer de mama ou de ovário hereditários têm uma mutação nos genes BRCA1 e BRCA2, responsáveis por suprimir o crescimento dos tumores. Mas, descobriu-se agora, esses genes são também responsáveis por regular a função cardíaca.
Após um ataque cardíaco, camundongos com a mutação no BRCA1 tiveram de três a cinco vezes mais chances de morrer. Isso aconteceu, principalmente, devido ao desenvolvimento de uma insuficiência cardíaca profunda, causada possivelmente porque os ataques cardíacos eram duas vezes mais severos.
Um aumento similar de duas vezes na insuficiência cardíaca foi observado quando os animais com mutações no BRCA1 ou BRCA2 foram tratados com doxorrubicina, uma das drogas quimioterápicas mais comuns para pacientes com câncer de mama. Além dos estudos com camundongos, os pesquisadores também verificaram os resultados em tecidos humanos. Eles acreditam que a mutação no BRCA1/2 impede a reparação do DNA nas células musculares, o que é essencial para a recuperação após um ataque cardíaco. “Passamos a compreender que o câncer de mama e a doença cardíaca têm uma base biológica comum”, diz Subodh Verma, cardiologista e um dos coordenadores do estudo.
Tratamentos - Segundo Verma, as descobertas podem ter implicações importantes. Saber que os genes BRCA1/2 são essenciais para a reparação do DNA pode levar a futuros tratamentos para qualquer pessoa com doença cardíaca, uma das principais causas de morte no mundo. Mulheres que têm essa mutação genética agora sabem também que podem ter riscos maiores para doenças cardíacas - além do câncer de mama.
Segundo Christine Brezden-Masley, oncologista e coautora da pesquisa, os médicos já sabiam que a doxorrubicina estava associada à insuficiência cardíaca. Mas agora, com a nova pesquisa, se sabe também que mulheres com mutações nos genes BRCA1/2 são particularmente sensíveis à sua toxina. “Isso significa que quando uma paciente tem a mutação no gene, tenho agora que pensar sobre o quanto de doxorrubicina eu irei prescrever, ou mesmo se eu deveria pensar em uma terapia alternativa”, diz Christine.
Fonte: Veja Saúde.
Mulheres que têm mais chances de desenvolver câncer de mama têm ainda mais riscos para doenças cardíacas. De acordo com uma pesquisa publicada nos periódicos Nature Communications e Journal of Biological Chemistry, a maioria das mulheres com câncer de mama ou de ovário hereditários têm uma mutação nos genes BRCA1 e BRCA2, responsáveis por suprimir o crescimento dos tumores. Mas, descobriu-se agora, esses genes são também responsáveis por regular a função cardíaca.
Após um ataque cardíaco, camundongos com a mutação no BRCA1 tiveram de três a cinco vezes mais chances de morrer. Isso aconteceu, principalmente, devido ao desenvolvimento de uma insuficiência cardíaca profunda, causada possivelmente porque os ataques cardíacos eram duas vezes mais severos.
Um aumento similar de duas vezes na insuficiência cardíaca foi observado quando os animais com mutações no BRCA1 ou BRCA2 foram tratados com doxorrubicina, uma das drogas quimioterápicas mais comuns para pacientes com câncer de mama. Além dos estudos com camundongos, os pesquisadores também verificaram os resultados em tecidos humanos. Eles acreditam que a mutação no BRCA1/2 impede a reparação do DNA nas células musculares, o que é essencial para a recuperação após um ataque cardíaco. “Passamos a compreender que o câncer de mama e a doença cardíaca têm uma base biológica comum”, diz Subodh Verma, cardiologista e um dos coordenadores do estudo.
Tratamentos - Segundo Verma, as descobertas podem ter implicações importantes. Saber que os genes BRCA1/2 são essenciais para a reparação do DNA pode levar a futuros tratamentos para qualquer pessoa com doença cardíaca, uma das principais causas de morte no mundo. Mulheres que têm essa mutação genética agora sabem também que podem ter riscos maiores para doenças cardíacas - além do câncer de mama.
Segundo Christine Brezden-Masley, oncologista e coautora da pesquisa, os médicos já sabiam que a doxorrubicina estava associada à insuficiência cardíaca. Mas agora, com a nova pesquisa, se sabe também que mulheres com mutações nos genes BRCA1/2 são particularmente sensíveis à sua toxina. “Isso significa que quando uma paciente tem a mutação no gene, tenho agora que pensar sobre o quanto de doxorrubicina eu irei prescrever, ou mesmo se eu deveria pensar em uma terapia alternativa”, diz Christine.
Fonte: Veja Saúde.
sábado, 24 de dezembro de 2011
Poesia de Fernando Pessoa - Dominio Publico
Cancioneiro:
Nota Preliminar
1. Em todo o momento de atividade mental acontece em nós um duplo fenômeno de percepção: ao mesmo tempo que tempos consciência dum estado de alma, temos diante de nós, impressionando-nos os sentidos que estão virados para o exterior, uma paisagem qualquer, entendendo por paisagem, para conveniência de frases, tudo o que forma o mundo exterior num determinado momento da nossa percepção.
2. Todo o estado de alma é uma passagem. Isto é, todo o estado de alma é não só representável por uma paisagem, mas verdadeiramente uma paisagem. Há em nós um espaço interior onde a matéria da nossa vida física se agita. Assim uma tristeza é um lago morto dentro de nós, uma alegria um dia de sol no nosso espírito. E — mesmo que se não queira admitir que todo o estado de alma é uma paisagem — pode ao menos admitir-se que todo o estado de alma se pode representar por uma paisagem. Se eu disser “Há sol nos meus pensamentos”, ninguém compreenderá que os meus pensamentos são tristes.
3. Assim, tendo nós, ao mesmo tempo, consciência do exterior e do nosso espírito, e sendo o nosso espírito uma paisagem, tempos ao mesmo tempo consciência de duas paisagens. Ora, essas paisagens fundem-se, interpenetram-se, de modo que o nosso estado de alma, seja ele qual for, sofre um pouco da paisagem que estamos vendo — num dia de sol uma alma triste não pode estar tão triste como num dia de chuva — e, também, a paisagem exterior sofre do nosso estado de alma — é de todos os tempos dizer-se, sobretudo em verso, coisas como que “na ausência da amada o sol não brilha”, e outras coisas assim. De maneira que a arte que queira representar bem a realidade terá de a dar através duma representação simultânea da paisagem interior e da paisagem exterior. Resulta que terá de tentar dar uma intersecção de duas paisagens. Tem de ser duas paisagens, mas pode ser — não se querendo admitir que um estado de alma é uma paisagem — que se queira simplesmente interseccionar um estado de alma (puro e simples sentimento) com a paisagem exterior. [...]
Mais: Dominio Publico.
Nota Preliminar
1. Em todo o momento de atividade mental acontece em nós um duplo fenômeno de percepção: ao mesmo tempo que tempos consciência dum estado de alma, temos diante de nós, impressionando-nos os sentidos que estão virados para o exterior, uma paisagem qualquer, entendendo por paisagem, para conveniência de frases, tudo o que forma o mundo exterior num determinado momento da nossa percepção.
2. Todo o estado de alma é uma passagem. Isto é, todo o estado de alma é não só representável por uma paisagem, mas verdadeiramente uma paisagem. Há em nós um espaço interior onde a matéria da nossa vida física se agita. Assim uma tristeza é um lago morto dentro de nós, uma alegria um dia de sol no nosso espírito. E — mesmo que se não queira admitir que todo o estado de alma é uma paisagem — pode ao menos admitir-se que todo o estado de alma se pode representar por uma paisagem. Se eu disser “Há sol nos meus pensamentos”, ninguém compreenderá que os meus pensamentos são tristes.
3. Assim, tendo nós, ao mesmo tempo, consciência do exterior e do nosso espírito, e sendo o nosso espírito uma paisagem, tempos ao mesmo tempo consciência de duas paisagens. Ora, essas paisagens fundem-se, interpenetram-se, de modo que o nosso estado de alma, seja ele qual for, sofre um pouco da paisagem que estamos vendo — num dia de sol uma alma triste não pode estar tão triste como num dia de chuva — e, também, a paisagem exterior sofre do nosso estado de alma — é de todos os tempos dizer-se, sobretudo em verso, coisas como que “na ausência da amada o sol não brilha”, e outras coisas assim. De maneira que a arte que queira representar bem a realidade terá de a dar através duma representação simultânea da paisagem interior e da paisagem exterior. Resulta que terá de tentar dar uma intersecção de duas paisagens. Tem de ser duas paisagens, mas pode ser — não se querendo admitir que um estado de alma é uma paisagem — que se queira simplesmente interseccionar um estado de alma (puro e simples sentimento) com a paisagem exterior. [...]
Mais: Dominio Publico.
Te contei, não? - "Como a internet me ajudou a vencer o câncer" - Revista Época
O jornalista americano Andrew Schorr usou a rede para superar a leucemia e o medo
ANDREW SCHORR
"Soube que estava com leucemia em 1996, aos 45 anos. Na época, meus filhos, Ari e Ruth, tinham 6 e 2 anos. E planejávamos o terceiro. Sou jornalista, tenho uma empresa de comunicação e moro em Seattle, nos Estados Unidos. O primeiro sinal da doença apareceu quando fazia minha corrida matinal. Passei a mão no rosto e senti que estava escorrendo sangue pelo nariz. Dias depois, aconteceu de novo. O primeiro médico que procurei, Peter Littlewood, me disse que provavelmente não era nada e me pediu um exame de sangue. No mesmo dia, me ligou. A contagem de células brancas (leucócitos) estava alterada como se meu corpo estivesse lutando contra uma infecção recente. Fui encaminhado para o oncologista Eric Feldman, que me pediu novos exames e confirmou que eu estava com leucemia linfoide crônica (LLC). Quando se descobre uma doença como o câncer, a primeira reação é não acreditar. Depois, chega o medo. É difícil não imaginar o pior. Pensava em meus filhos. Como eles cresceriam sem o pai? Como minha mulher, Ester, faria para cuidar de tudo sozinha: a educação deles, a casa, as finanças. São inúmeras dúvidas misturadas com o medo e a tristeza. Meu oncologista me explicou que a doença evolui devagar, mas é incurável. Eu faria quimioterapia imediatamente. Fiz, então, o que muita gente faz e o que muitos médicos detestam: fui para a internet procurar informações sobre a doença. O primeiro passo era encontrar fontes confiáveis. Comecei minha busca pelo site da Acor, sigla em inglês da associação que oferece informações on-line sobre câncer. Encontrei artigos que me levaram a outros endereços. Deparei com outras pessoas que tinham o mesmo problema que eu. Soube de suas histórias pessoais, do tratamento que fizeram. A descoberta dessas pessoas teve um efeito calmante sobre mim. Não estava sozinho. Passei a trocar mensagens com elas. Vi como levavam uma vida normal, como mantinham a doença sob controle. Foram meus amigos on-line que me recomendaram o médico Michael Keating, do Centro de Câncer MD Anderson, em Houston – referência no tipo de leucemia que eu tinha. Keating me disse que essa doença pode ficar estável por muitos anos e poderia até não ser tratada, desde que acompanhada regularmente. Sugeriu que eu não deveria fazer quimioterapia naquele momento. Fiquei chocado e feliz ao ouvir isso. E mais: ele nos incentivou a tentar o terceiro filho. Um ano depois, nasceu nosso filho Eitan, que hoje está com 14 anos. Em 2000, fiz quimioterapia-padrão e tomei um remédio experimental. Hoje, não apresento mais células de leucemia detectáveis. Em 2005, criei o site PatientPower, com vídeos e entrevistas com os melhores especialistas de saúde, além de depoimento de pessoas que convivem com doenças crônicas. Em julho, publiquei The web-savvy patient: an insider’s guide to navigating the internet when facing medical crisis (algo como O paciente ligado na web: guia para navegar na internet na hora de uma crise médica). O livro é um guia com dicas para filtrar os resultados das buscas. Nada substitui um bom médico. Mas, com bom senso, encontramos informações e amigos valiosos na rede. Graças a essa ajuda, tenho qualidade de vida com minha família, meus dois cães, dois gatos e uma doença controlada."
Fonte: LiderATIVO.
ANDREW SCHORR
"Soube que estava com leucemia em 1996, aos 45 anos. Na época, meus filhos, Ari e Ruth, tinham 6 e 2 anos. E planejávamos o terceiro. Sou jornalista, tenho uma empresa de comunicação e moro em Seattle, nos Estados Unidos. O primeiro sinal da doença apareceu quando fazia minha corrida matinal. Passei a mão no rosto e senti que estava escorrendo sangue pelo nariz. Dias depois, aconteceu de novo. O primeiro médico que procurei, Peter Littlewood, me disse que provavelmente não era nada e me pediu um exame de sangue. No mesmo dia, me ligou. A contagem de células brancas (leucócitos) estava alterada como se meu corpo estivesse lutando contra uma infecção recente. Fui encaminhado para o oncologista Eric Feldman, que me pediu novos exames e confirmou que eu estava com leucemia linfoide crônica (LLC). Quando se descobre uma doença como o câncer, a primeira reação é não acreditar. Depois, chega o medo. É difícil não imaginar o pior. Pensava em meus filhos. Como eles cresceriam sem o pai? Como minha mulher, Ester, faria para cuidar de tudo sozinha: a educação deles, a casa, as finanças. São inúmeras dúvidas misturadas com o medo e a tristeza. Meu oncologista me explicou que a doença evolui devagar, mas é incurável. Eu faria quimioterapia imediatamente. Fiz, então, o que muita gente faz e o que muitos médicos detestam: fui para a internet procurar informações sobre a doença. O primeiro passo era encontrar fontes confiáveis. Comecei minha busca pelo site da Acor, sigla em inglês da associação que oferece informações on-line sobre câncer. Encontrei artigos que me levaram a outros endereços. Deparei com outras pessoas que tinham o mesmo problema que eu. Soube de suas histórias pessoais, do tratamento que fizeram. A descoberta dessas pessoas teve um efeito calmante sobre mim. Não estava sozinho. Passei a trocar mensagens com elas. Vi como levavam uma vida normal, como mantinham a doença sob controle. Foram meus amigos on-line que me recomendaram o médico Michael Keating, do Centro de Câncer MD Anderson, em Houston – referência no tipo de leucemia que eu tinha. Keating me disse que essa doença pode ficar estável por muitos anos e poderia até não ser tratada, desde que acompanhada regularmente. Sugeriu que eu não deveria fazer quimioterapia naquele momento. Fiquei chocado e feliz ao ouvir isso. E mais: ele nos incentivou a tentar o terceiro filho. Um ano depois, nasceu nosso filho Eitan, que hoje está com 14 anos. Em 2000, fiz quimioterapia-padrão e tomei um remédio experimental. Hoje, não apresento mais células de leucemia detectáveis. Em 2005, criei o site PatientPower, com vídeos e entrevistas com os melhores especialistas de saúde, além de depoimento de pessoas que convivem com doenças crônicas. Em julho, publiquei The web-savvy patient: an insider’s guide to navigating the internet when facing medical crisis (algo como O paciente ligado na web: guia para navegar na internet na hora de uma crise médica). O livro é um guia com dicas para filtrar os resultados das buscas. Nada substitui um bom médico. Mas, com bom senso, encontramos informações e amigos valiosos na rede. Graças a essa ajuda, tenho qualidade de vida com minha família, meus dois cães, dois gatos e uma doença controlada."
Fonte: LiderATIVO.
Planos de Saúde poderão ser penalizados caso não garantam atendimento nos prazos fixados pela ANS.
Entra em vigor hoje (19) a Resolução Normativa nº 259 da Agência Nacional de Saúde (ANS), que define prazos máximos para a realização de consultas, exames, cirurgias e demais procedimentos.
A resolução exige, ainda, a existência de pelo menos um serviço ou profissional em cada área contratada disponível aos beneficiários. Caso não haja serviço ou profissional credenciado no Município do beneficiário (ou em Município limítrofe), a operadora estará obrigada a oferecer transporte gratuito para que seja prestado o devido e pronto atendimento ao beneficiário em outros Municípios que pertençam à mesma região de saúde.
Será assegurado, também, o transporte ao acompanhante de segurados de menor idade e idosos, pessoas portadores de deficiência e necessidades especiais, mediante apresentação de documentos que comprovem a idade e/ou condição médica especial.
As operadoras que não obedecerem aos prazos definidos pela ANS sofrerão penalidades e, em casos de descumprimentos constantes, poderão passar por medidas administrativas, tais como a suspensão da comercialização de parte ou de todos os seus produtos e a decretação do regime especial de direção técnica, inclusive com a possibilidade de afastamento dos dirigentes da empresa.”
Confira na tabela abaixo os tempos máximos previstos pela Resolução Normativa nº 259:
Consulta básica - Pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia => 7 (sete) dias;
Consultas nas demais especialidades médicas => 14 (catorze) dias;
Consulta / sessão com fonoaudiólogo => 10 (dez) dias;
Consulta / sessão com nutricionista => 10 (dez) dias;
Consulta / sessão com psicólogo => 10 (dez) dias;
Consulta / sessão com terapeuta ocupacional => 10 (dez) dias
Consulta / sessão com fisioterapeuta => 10 (dez) dias;
Consulta e procedimentos realizados em consultório / clínica com cirurgião-dentista => 7 (sete) dias;
Serviços de diagnóstico por laboratório de análises clínicas em regime ambulatorial => 3 (três) dias;
Demais serviços de diagnóstico e terapia em regime ambulatorial
=> 10 (dez)dias;
Procedimentos de alta complexidade - PAC => 21 (vinte e um) dias;
Atendimento em regime de hospital => 10 (dez)dias;
Atendimento em regime de internação eletiva => 21 (vinte e um) dias;
Urgência e emergência => Imediato;
Consulta de retorno => A critério do profissional responsável pelo atendimento.
Fonte: Oncoguia.
A resolução exige, ainda, a existência de pelo menos um serviço ou profissional em cada área contratada disponível aos beneficiários. Caso não haja serviço ou profissional credenciado no Município do beneficiário (ou em Município limítrofe), a operadora estará obrigada a oferecer transporte gratuito para que seja prestado o devido e pronto atendimento ao beneficiário em outros Municípios que pertençam à mesma região de saúde.
Será assegurado, também, o transporte ao acompanhante de segurados de menor idade e idosos, pessoas portadores de deficiência e necessidades especiais, mediante apresentação de documentos que comprovem a idade e/ou condição médica especial.
As operadoras que não obedecerem aos prazos definidos pela ANS sofrerão penalidades e, em casos de descumprimentos constantes, poderão passar por medidas administrativas, tais como a suspensão da comercialização de parte ou de todos os seus produtos e a decretação do regime especial de direção técnica, inclusive com a possibilidade de afastamento dos dirigentes da empresa.”
Confira na tabela abaixo os tempos máximos previstos pela Resolução Normativa nº 259:
Consulta básica - Pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia => 7 (sete) dias;
Consultas nas demais especialidades médicas => 14 (catorze) dias;
Consulta / sessão com fonoaudiólogo => 10 (dez) dias;
Consulta / sessão com nutricionista => 10 (dez) dias;
Consulta / sessão com psicólogo => 10 (dez) dias;
Consulta / sessão com terapeuta ocupacional => 10 (dez) dias
Consulta / sessão com fisioterapeuta => 10 (dez) dias;
Consulta e procedimentos realizados em consultório / clínica com cirurgião-dentista => 7 (sete) dias;
Serviços de diagnóstico por laboratório de análises clínicas em regime ambulatorial => 3 (três) dias;
Demais serviços de diagnóstico e terapia em regime ambulatorial
=> 10 (dez)dias;
Procedimentos de alta complexidade - PAC => 21 (vinte e um) dias;
Atendimento em regime de hospital => 10 (dez)dias;
Atendimento em regime de internação eletiva => 21 (vinte e um) dias;
Urgência e emergência => Imediato;
Consulta de retorno => A critério do profissional responsável pelo atendimento.
Fonte: Oncoguia.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Mulheres que tratam câncer de mama apresentam pequenos problemas de memória
Mulheres que fazem tratamentos para câncer de mama, com radiação com ou sem quimioterapia, apresentaram mais problemas de raciocínio e memória poucos anos depois de os procedimento terminarem do que mulheres que nunca tiveram a doença, mostra um novo estudo realizado no Moffitt Cancer Center em Tampa, na Flórida, e publicado na revista "Cancer".
A pesquisa sugere que algumas mulheres sofrem de nebulosidade mental, apelidado de "cérebro químico", durante e logo depois do tratamento com quimioterapia. E um estudo recente descobriu evidências de mudanças na atividade de certas regiões do cérebro em mulheres que passaram por quimioterapia.
Mas alguns especialistas questionaram se esses problemas são causados por alguma droga específica, ou se pelo próprio câncer. No novo relatório, sobreviventes de câncer de mama apresentaram certos déficits mentais, independentemente de terem sido submetidos a quimioterapia.
- É uma coisa muito, muito sutil. Não estamos falando de pacientes que deliram, sofrem de demência ou amnésia - disse Barbara Collins, neuropsicóloga que estuda mudanças cognitivas relacionadas com a quimioterapia no Ottawa Hospital, em Ontário, no Canadá, mas não participou deste estudo.
— Estamos falando de um grupo de pessoas que estão dizendo "eu sou perfeitamente capaz de desempenhar esta função, mas considero mais difícil... não vem com facilidade, e não consigo mais fazer tantas coisas ao mesmo tempo.
O atual estudo envolveu 129 sobreviventes de câncer de mama na faixa dos 50 anos. Cerca de metade delas foi tratada com radiação e quimioterapia, enquanto as outras mulheres apenas receberam a radiação.
Em dois momentos (seis meses depois de terminar o tratamento, e depois de três anos), as mulheres passaram por uma série de testes de memória. Seus resultados foram comparados com as performances de 184 mulheres que nunca tiveram câncer, mas tinham a mesma faixa etária e eram da mesma região.
Em três de cinco modelos de testes de memória, mulheres que passaram pelos dois tipos de tratamento tiveram os mesmos resultados que o grupo de voluntárias que não tiveram câncer. Mas em dois exames, suas performances foram notavelmente mais baixas.
Nos dois momentos (seis meses e três anos depois do tratamento), as sobreviventes da doença pontuaram menos nos testes de "funcionamento executivo", que incluía nomear palavras que começavam com uma letra em particular. E em exames de velocidade de processamento, que incluíam marcar números específicos em listas de letras e números aleatórios, para medir velocidade e concentração, mulheres que receberam apenas a terapia com radiação, ou quimioterapia e a radiação tiveram pontuações mais baixas do que mulheres sem histórico de câncer.
Uma limitação de usar testes para medir a cognição é que eles não deixam claro como exatamente como eles se aplicam à vida cotidiana, disse Paul Jacobsen, do Moffitt Cancer Center e seus colegas escreveram na revista "Cancer" nesta segunda-feira.
Os pesquisadores também não tiveram acesso às habilidades de memória e raciocínio antes de serem diagnosticadas ou tratadas do câncer. As pacientes tratadas com radiação mas sem quimioterapia tiveram a mesma pontuação sobre todas as medidas de habilidade mental que as que foram tratadas com radiação e quimioterapia.
Isso desafia a noção de que a quimioterapia é a causadora de mudanças mentais em pacientes que sobreviveram ao câncer de mama, disseram os pesquisadores.
— As pessoas falam de "cérebro químico", e há uma compreensão generalizada de que se elas têm problemas cognitivo depois de tratarem um câncer é devido ao fato de que passaram por uma quimioterapia — disse Jacobsen. — Nós fornecemos as evidências mais definitivas até agora para os especialistas suspeitarem que a quimioterapia não é a única a contribuir para problemas cognitivos após o câncer de mama.
O que exatamente pode ser a causa, ou causas, ainda está em debate.
— Muito provavelmente tem alguma coisa a ver com o fato de ter câncer, que já afeta a função cognitiva — disse Barbara. — O que é? Pode ser estresse? Pode ser ansiedade? Pode ser depressão? É uma possibilidade.
Pode ser também que a resposta do sistema imunológico ao câncer afete o cérebro, ela disse. Barbara disse que a maioria dos dados aponta para algum efeito mental da quimioterapia em certos pacientes, mas que pequenas diferenças entre os grupos de tratamento poderiam ter sido perdidas nessa análise.
Ainda, ela disse, "não podemos ser muito rápidos para concluir, mesmo que encontremos algumas coisas sutis, que elas são todas devido à quimioterapia. Temos que ser muito cautelosos aqui em termos de compreender quais são os fatores reais.
Ela disse que as mulheres devem saber que lapsos de memória e raciocínio após o tratamento contra câncer de mama tendem a melhorar com o tempo. Muitas mulheres sequer notam qualquer alteração, acrescentou Jacobsen.
Fonte: ZERO HORA.
A pesquisa sugere que algumas mulheres sofrem de nebulosidade mental, apelidado de "cérebro químico", durante e logo depois do tratamento com quimioterapia. E um estudo recente descobriu evidências de mudanças na atividade de certas regiões do cérebro em mulheres que passaram por quimioterapia.
Mas alguns especialistas questionaram se esses problemas são causados por alguma droga específica, ou se pelo próprio câncer. No novo relatório, sobreviventes de câncer de mama apresentaram certos déficits mentais, independentemente de terem sido submetidos a quimioterapia.
- É uma coisa muito, muito sutil. Não estamos falando de pacientes que deliram, sofrem de demência ou amnésia - disse Barbara Collins, neuropsicóloga que estuda mudanças cognitivas relacionadas com a quimioterapia no Ottawa Hospital, em Ontário, no Canadá, mas não participou deste estudo.
— Estamos falando de um grupo de pessoas que estão dizendo "eu sou perfeitamente capaz de desempenhar esta função, mas considero mais difícil... não vem com facilidade, e não consigo mais fazer tantas coisas ao mesmo tempo.
O atual estudo envolveu 129 sobreviventes de câncer de mama na faixa dos 50 anos. Cerca de metade delas foi tratada com radiação e quimioterapia, enquanto as outras mulheres apenas receberam a radiação.
Em dois momentos (seis meses depois de terminar o tratamento, e depois de três anos), as mulheres passaram por uma série de testes de memória. Seus resultados foram comparados com as performances de 184 mulheres que nunca tiveram câncer, mas tinham a mesma faixa etária e eram da mesma região.
Em três de cinco modelos de testes de memória, mulheres que passaram pelos dois tipos de tratamento tiveram os mesmos resultados que o grupo de voluntárias que não tiveram câncer. Mas em dois exames, suas performances foram notavelmente mais baixas.
Nos dois momentos (seis meses e três anos depois do tratamento), as sobreviventes da doença pontuaram menos nos testes de "funcionamento executivo", que incluía nomear palavras que começavam com uma letra em particular. E em exames de velocidade de processamento, que incluíam marcar números específicos em listas de letras e números aleatórios, para medir velocidade e concentração, mulheres que receberam apenas a terapia com radiação, ou quimioterapia e a radiação tiveram pontuações mais baixas do que mulheres sem histórico de câncer.
Uma limitação de usar testes para medir a cognição é que eles não deixam claro como exatamente como eles se aplicam à vida cotidiana, disse Paul Jacobsen, do Moffitt Cancer Center e seus colegas escreveram na revista "Cancer" nesta segunda-feira.
Os pesquisadores também não tiveram acesso às habilidades de memória e raciocínio antes de serem diagnosticadas ou tratadas do câncer. As pacientes tratadas com radiação mas sem quimioterapia tiveram a mesma pontuação sobre todas as medidas de habilidade mental que as que foram tratadas com radiação e quimioterapia.
Isso desafia a noção de que a quimioterapia é a causadora de mudanças mentais em pacientes que sobreviveram ao câncer de mama, disseram os pesquisadores.
— As pessoas falam de "cérebro químico", e há uma compreensão generalizada de que se elas têm problemas cognitivo depois de tratarem um câncer é devido ao fato de que passaram por uma quimioterapia — disse Jacobsen. — Nós fornecemos as evidências mais definitivas até agora para os especialistas suspeitarem que a quimioterapia não é a única a contribuir para problemas cognitivos após o câncer de mama.
O que exatamente pode ser a causa, ou causas, ainda está em debate.
— Muito provavelmente tem alguma coisa a ver com o fato de ter câncer, que já afeta a função cognitiva — disse Barbara. — O que é? Pode ser estresse? Pode ser ansiedade? Pode ser depressão? É uma possibilidade.
Pode ser também que a resposta do sistema imunológico ao câncer afete o cérebro, ela disse. Barbara disse que a maioria dos dados aponta para algum efeito mental da quimioterapia em certos pacientes, mas que pequenas diferenças entre os grupos de tratamento poderiam ter sido perdidas nessa análise.
Ainda, ela disse, "não podemos ser muito rápidos para concluir, mesmo que encontremos algumas coisas sutis, que elas são todas devido à quimioterapia. Temos que ser muito cautelosos aqui em termos de compreender quais são os fatores reais.
Ela disse que as mulheres devem saber que lapsos de memória e raciocínio após o tratamento contra câncer de mama tendem a melhorar com o tempo. Muitas mulheres sequer notam qualquer alteração, acrescentou Jacobsen.
Fonte: ZERO HORA.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
5 fatores que aumentam o risco de câncer de mama
Um Instituto de Medicina analisou estudos publicados sobre a ligação de fatores ambientas e risco de câncer de mama, e pesou os resultados pela força do estudo. Grandes estudos populacionais foram considerados fortes evidências de uma ligação entre um determinado comportamento ou fator ambiental e um risco reduzido de câncer de mama.
Alguns fatores mostraram evidências consistentes de uma ligação com câncer de mama. Certos riscos para câncer de mama são inevitáveis, como uma predisposição genética para a doença. Mas há várias coisas que as mulheres podem fazer para reduzir seu risco da doença.
Essas ações incluem evitar radiação médica desnecessária, certos tipos de terapia de reposição hormonal, tabagismo, limitar o consumo de álcool, manter um peso saudável e fazer exercícios regularmente. Confira fatores que podem aumentar seu risco de câncer de mama:
1 – Radiação ionizante
Um fator de risco foi a radiação ionizante, que é usada em exames médicos, tais como tomografia computadorizada, raios-X dentais e mamografias. Os pacientes devem seguir o conselho de seus médicos sobre o quanto precisam desses exames, e evitar se puderem.
2 – Terapia hormonal
Outro fator de risco foi o uso de terapia hormonal que combina estrogênio e progesterona. Essa terapia reduz os sintomas da menopausa. Porém, seguindo o mesmo caso da radiação, os pacientes só devem recorrer a terapia se realmente precisarem.
3 – Ganho de peso
Ganho de peso foi associado a um risco aumentado de câncer de mama, principalmente para as mulheres na pós-menopausa. O certo é se exercitar para diminuir as chances do câncer.
4 – Substâncias químicas
Algumas pesquisas sugerem que certas substâncias químicas em fumaças de escape dos veículos a gasolina aumentam o risco de câncer de mama, mas a evidência não é tão persuasiva.
O uso de tintura de cabelo e celulares, por outro lado, não deve aumentar o risco de câncer de mama.
Para outros produtos químicos, não há provas suficientes para dizer se contribuem ou não para o câncer de mama, como pesticidas, ingredientes em cosméticos e suplementos alimentares.
5 – Consumo de álcool
Enquanto o consumo de álcool foi associado com um risco aumentado de câncer de mama, pequenas quantidades também podem reduzir o risco de doenças cardíacas. A recomendação é que as mulheres pesem os riscos e benefícios do consumo de álcool.
Segundo os pesquisadores da aérea, muito mais estudos são necessários para entender como nosso meio ambiente influencia o risco de câncer de mama durante a vida de uma mulher. [LiveScience]
Fonte: hype Science
Alguns fatores mostraram evidências consistentes de uma ligação com câncer de mama. Certos riscos para câncer de mama são inevitáveis, como uma predisposição genética para a doença. Mas há várias coisas que as mulheres podem fazer para reduzir seu risco da doença.
Essas ações incluem evitar radiação médica desnecessária, certos tipos de terapia de reposição hormonal, tabagismo, limitar o consumo de álcool, manter um peso saudável e fazer exercícios regularmente. Confira fatores que podem aumentar seu risco de câncer de mama:
1 – Radiação ionizante
Um fator de risco foi a radiação ionizante, que é usada em exames médicos, tais como tomografia computadorizada, raios-X dentais e mamografias. Os pacientes devem seguir o conselho de seus médicos sobre o quanto precisam desses exames, e evitar se puderem.
2 – Terapia hormonal
Outro fator de risco foi o uso de terapia hormonal que combina estrogênio e progesterona. Essa terapia reduz os sintomas da menopausa. Porém, seguindo o mesmo caso da radiação, os pacientes só devem recorrer a terapia se realmente precisarem.
3 – Ganho de peso
Ganho de peso foi associado a um risco aumentado de câncer de mama, principalmente para as mulheres na pós-menopausa. O certo é se exercitar para diminuir as chances do câncer.
4 – Substâncias químicas
Algumas pesquisas sugerem que certas substâncias químicas em fumaças de escape dos veículos a gasolina aumentam o risco de câncer de mama, mas a evidência não é tão persuasiva.
O uso de tintura de cabelo e celulares, por outro lado, não deve aumentar o risco de câncer de mama.
Para outros produtos químicos, não há provas suficientes para dizer se contribuem ou não para o câncer de mama, como pesticidas, ingredientes em cosméticos e suplementos alimentares.
5 – Consumo de álcool
Enquanto o consumo de álcool foi associado com um risco aumentado de câncer de mama, pequenas quantidades também podem reduzir o risco de doenças cardíacas. A recomendação é que as mulheres pesem os riscos e benefícios do consumo de álcool.
Segundo os pesquisadores da aérea, muito mais estudos são necessários para entender como nosso meio ambiente influencia o risco de câncer de mama durante a vida de uma mulher. [LiveScience]
Fonte: hype Science
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE QUIMIOTERAPIA
O que é quimioterapia?
Quimioterapia é um tratamento que utiliza medicamentos para destruir as células
doentes que formam um tumor. Dentro do corpo humano, cada medicamento age de
uma maneira diferente. Por este motivo são utilizados vários tipos a cada vez que o paciente recebe o tratamento.Estes medicamentos se misturam com o sangue e são levados a todas as partes do corpo, destruindo as células doentes que estão formando o tumor e impedindo,também, que elas se espalhem pelo corpo.
O paciente pode receber a quimioterapia como tratamento único ou aliada a outros, como radioterapia e/ou cirurgia.
Como é feito o tratamento?
O tratamento é administrado por enfermeiros especializados e auxiliares de enfermagem, podendo ser feito das seguintes maneiras:
. Via oral (pela boca): o paciente ingere pela boca o medicamento na forma de comprimidos, cápsulas e líquidos. Pode ser feito em casa.
. Intravenosa (pela veia): a medicação é aplicada diretamente na veia ou por meio de cateter (um tubo fino colocado na veia), na forma de injeções ou dentro do soro.
. Intramuscular (pelo músculo): a medicação é aplicada por meio de injeções no músculo.
. Subcutânea (pela pele): a medicação é aplicada por injeções, por baixo da pele.
. Intracraneal (pela espinha dorsal): menos freqüente, podendo ser aplicada no líquor (líquido da espinha), pelo próprio médico ou no centro cirúrgico.
. Tópico (sobre a pele ou mucosa): o medicamento (líquido ou pomada) é aplicado na região afetada.
Quanto tempo demora todo o tratamento?
A duração do tratamento é planejada de acordo com o tipo de tumor e varia em cada caso. Ainda que o paciente não sinta qualquer mal-estar, as aplicações de medicamento não devem ser suspensas. Somente o médico indicará o fim do tratamento.
Como é feita uma aplicação de quimioterapia?
A quimioterapia não causa dor. O paciente deve sentir apenas a “picada” da agulha na pele. Algumas vezes, certos remédios podem causar uma sensação de desconforto, queimação na veia ou placas avermelhadas na pele, como urticária. O médico deve ser imediatamente avisado de qualquer reação.
O tempo de aplicação vai depender do tipo de tratamento determinado pelo médico.
Existem situações em que o paciente precisa se internar para receber aplicações mais prolongadas.
É necessário mudar a rotina diária durante o tratamento?
Não. O paciente pode manter as atividades de trabalho normais, devendo comunicar ao médico qualquer reação do tratamento.
. Sono: é importante dormir bem e repousar, principalmente após receber a aplicação. Isso porque um corpo descansado responde melhor ao tratamento e ajuda a reduzir os efeitos desagradáveis que ele pode causar.
. Outros medicamentos: o paciente deve informar ao médico se possui outro problema de saúde e se toma outros remédios.
. Bebidas alcoólicas: são permitidas, desde que ingeridas em pequenas
quantidades. É proibido tomar bebidas alcoólicas poucos dias antes ou poucos dias após receber a aplicação da quimioterapia; e quando o paciente estiver tomando antibióticos, tranqüilizantes ou remédios para dormir.
. Queda dos cabelos: caso ocorra, é importante saber que o cabelo voltará a crescer quando acabar o tratamento ou até mesmo antes. Para contornar esse desconforto, podem ser usados bonés, perucas, lenços etc.
. Menstruação: as mulheres que menstruam podem apresentar algumas alterações no ciclo menstrual o fluxo de sangue do período pode aumentar, diminuir ou parar completamente. Se isto acontecer, o médico responsável deve ser comunicado. No entanto, após o término do tratamento, o ciclo menstrual retornará ao normal.
. Tratamento dentário: só deve ser feito mediante autorização do médico.
. Atividades sexuais: a quimioterapia não interfere nem prejudica as relações sexuais, que podem ser mantidas normalmente. Vale ressaltar que a gravidez deve ser evitada durante o tratamento. Por isso, homens e mulheres devem usar preservativo (camisinha) em todas as relações sexuais, e as mulheres também devem usar pílulas anticoncepcionais se o médico prescrever.
Quais os efeitos colaterais da quimioterapia?
Alguns efeitos indesejáveis podem ocorrer. Saiba o que fazer em cada situação.
. Fraqueza: o paciente deve evitar esforço excessivo e aumentar as horas de
descanso. Para tanto, pode dividir com alguém as atividades caseiras e combinar um melhor horário de trabalho.
. Diarréia: o médico irá receitar medicamentos próprios para combater a diarréia, o que pode ser ajudado com a ingestão de líquidos e de alimentos como arroz, queijo, ovos cozidos, purês e banana, que ajudam a “segurar” o intestino. O paciente deve se lavar após cada episódio de diarréia e consultar-se com o nutricionista.
. Perda de peso: alimentos como gemadas, milk-shakes, queijo, massas e carnes, ajudam a aumentar seu peso, e devem ser ingeridos principalmente no intervalo entre uma aplicação e outra.
. Aumento de peso: neste caso, o paciente deve reduzir a quantidade de alimentos, diminuir ou cortar o sal da alimentação e comer mais frutas.
. Feridas na boca: para minimizar esse efeito, deve-se manter a boca sempre limpa, e evitar usar escova de dentes e prótese dentária. O enxagüe deve ser feito com água filtrada e uma colher de chá de bicarbonato. É indicado comer alimentos pastosos, sopas ou sucos. Alimentos gelados (sorvetes, refrigerantes, gelatina)ajudam a anestesiar a boca.
. Queda de cabelos e outros pêlos do corpo: para contornar essa situação passageira, podem ser utilizados perucas, lenços e demais acessórios para melhorar o visual.
. Enjôo: o paciente deve comer em pequenas quantidades e com mais freqüência. Balas à base de hortelã, água mineral gelada com limão, bebidas com gás e sorvetes ajudam a melhorar este tipo de desconforto.
. Vômitos: evitar alimentos com muito tempero ou muito gordurosos (é bem aceita pipoca sem gordura) e bebidas alcoólicas; tomar os remédios para enjôo e vômito que forem receitados pelo médico; comer algo leve antes da aplicação e dormir após.
. Tonteiras: o paciente deve vir acompanhado para a sessões da quimioterapia. Após a aplicação, deve descansar, evitando passeios.
Existem cuidados especiais para o paciente em tratamento?
Ao fazer a barba, o paciente deve ter cuidado para não se cortar (se possível, usar barbeador elétrico).
Nas mãos, evitar retirar cutículas e cuidado ao cortar as unhas. Caso sinta ressecamento da pele ou descamação, pode passar hidratante que não contenha álcool (como por exemplo óleo de amêndoa, leite de aveia, Proderm).
Não usar desodorantes que contenham álcool.
Alguns medicamentos, quando administrados fora da veia, podem causar lesões do tipo queimaduras, que, quando não tratadas, podem causar algumas complicações. Podem surgir dores, queimação, inchaço, vermelhidão no braço e outros sintomas, que podem ser sentidos durante a injeção ou algum tempo (até dias) depois. Caso isso aconteça, a equipe médica deve ser avisada. Em casa, o paciente pode tomar algumas medidas:
- lavar o braço com água e sabão;
- mergulhar o braço em água gelada durante 20 minutos, várias vezes ao dia, até que desapareça a vermelhidão;
- manter o braço elevado o maior tempo possível.
Em que situações o paciente em tratamento deve procurar o médico?
O paciente deve retornar ao hospital imediatamente em caso de:
- febre por mais de duas horas, principalmente igual ou acima de 38°C;
- manchas ou placas avermelhadas no corpo;
- sensação de dor ou ardência ao urinar;
- dor em qualquer parte do corpo inexistente antes do tratamento;
- sangramentos que demoram a estancar;
- falta de ar ou dificuldade de respirar;
- diarréia por mais de dois dias.
A cada volta, o enfermeiro ou médico devem ser informados sobre tudo o que o
paciente sentiu depois que recebeu a Quimioterapia.
Fonte: Instituto Nacional de Câncer.
Quimioterapia é um tratamento que utiliza medicamentos para destruir as células
doentes que formam um tumor. Dentro do corpo humano, cada medicamento age de
uma maneira diferente. Por este motivo são utilizados vários tipos a cada vez que o paciente recebe o tratamento.Estes medicamentos se misturam com o sangue e são levados a todas as partes do corpo, destruindo as células doentes que estão formando o tumor e impedindo,também, que elas se espalhem pelo corpo.
O paciente pode receber a quimioterapia como tratamento único ou aliada a outros, como radioterapia e/ou cirurgia.
Como é feito o tratamento?
O tratamento é administrado por enfermeiros especializados e auxiliares de enfermagem, podendo ser feito das seguintes maneiras:
. Via oral (pela boca): o paciente ingere pela boca o medicamento na forma de comprimidos, cápsulas e líquidos. Pode ser feito em casa.
. Intravenosa (pela veia): a medicação é aplicada diretamente na veia ou por meio de cateter (um tubo fino colocado na veia), na forma de injeções ou dentro do soro.
. Intramuscular (pelo músculo): a medicação é aplicada por meio de injeções no músculo.
. Subcutânea (pela pele): a medicação é aplicada por injeções, por baixo da pele.
. Intracraneal (pela espinha dorsal): menos freqüente, podendo ser aplicada no líquor (líquido da espinha), pelo próprio médico ou no centro cirúrgico.
. Tópico (sobre a pele ou mucosa): o medicamento (líquido ou pomada) é aplicado na região afetada.
Quanto tempo demora todo o tratamento?
A duração do tratamento é planejada de acordo com o tipo de tumor e varia em cada caso. Ainda que o paciente não sinta qualquer mal-estar, as aplicações de medicamento não devem ser suspensas. Somente o médico indicará o fim do tratamento.
Como é feita uma aplicação de quimioterapia?
A quimioterapia não causa dor. O paciente deve sentir apenas a “picada” da agulha na pele. Algumas vezes, certos remédios podem causar uma sensação de desconforto, queimação na veia ou placas avermelhadas na pele, como urticária. O médico deve ser imediatamente avisado de qualquer reação.
O tempo de aplicação vai depender do tipo de tratamento determinado pelo médico.
Existem situações em que o paciente precisa se internar para receber aplicações mais prolongadas.
É necessário mudar a rotina diária durante o tratamento?
Não. O paciente pode manter as atividades de trabalho normais, devendo comunicar ao médico qualquer reação do tratamento.
. Sono: é importante dormir bem e repousar, principalmente após receber a aplicação. Isso porque um corpo descansado responde melhor ao tratamento e ajuda a reduzir os efeitos desagradáveis que ele pode causar.
. Outros medicamentos: o paciente deve informar ao médico se possui outro problema de saúde e se toma outros remédios.
. Bebidas alcoólicas: são permitidas, desde que ingeridas em pequenas
quantidades. É proibido tomar bebidas alcoólicas poucos dias antes ou poucos dias após receber a aplicação da quimioterapia; e quando o paciente estiver tomando antibióticos, tranqüilizantes ou remédios para dormir.
. Queda dos cabelos: caso ocorra, é importante saber que o cabelo voltará a crescer quando acabar o tratamento ou até mesmo antes. Para contornar esse desconforto, podem ser usados bonés, perucas, lenços etc.
. Menstruação: as mulheres que menstruam podem apresentar algumas alterações no ciclo menstrual o fluxo de sangue do período pode aumentar, diminuir ou parar completamente. Se isto acontecer, o médico responsável deve ser comunicado. No entanto, após o término do tratamento, o ciclo menstrual retornará ao normal.
. Tratamento dentário: só deve ser feito mediante autorização do médico.
. Atividades sexuais: a quimioterapia não interfere nem prejudica as relações sexuais, que podem ser mantidas normalmente. Vale ressaltar que a gravidez deve ser evitada durante o tratamento. Por isso, homens e mulheres devem usar preservativo (camisinha) em todas as relações sexuais, e as mulheres também devem usar pílulas anticoncepcionais se o médico prescrever.
Quais os efeitos colaterais da quimioterapia?
Alguns efeitos indesejáveis podem ocorrer. Saiba o que fazer em cada situação.
. Fraqueza: o paciente deve evitar esforço excessivo e aumentar as horas de
descanso. Para tanto, pode dividir com alguém as atividades caseiras e combinar um melhor horário de trabalho.
. Diarréia: o médico irá receitar medicamentos próprios para combater a diarréia, o que pode ser ajudado com a ingestão de líquidos e de alimentos como arroz, queijo, ovos cozidos, purês e banana, que ajudam a “segurar” o intestino. O paciente deve se lavar após cada episódio de diarréia e consultar-se com o nutricionista.
. Perda de peso: alimentos como gemadas, milk-shakes, queijo, massas e carnes, ajudam a aumentar seu peso, e devem ser ingeridos principalmente no intervalo entre uma aplicação e outra.
. Aumento de peso: neste caso, o paciente deve reduzir a quantidade de alimentos, diminuir ou cortar o sal da alimentação e comer mais frutas.
. Feridas na boca: para minimizar esse efeito, deve-se manter a boca sempre limpa, e evitar usar escova de dentes e prótese dentária. O enxagüe deve ser feito com água filtrada e uma colher de chá de bicarbonato. É indicado comer alimentos pastosos, sopas ou sucos. Alimentos gelados (sorvetes, refrigerantes, gelatina)ajudam a anestesiar a boca.
. Queda de cabelos e outros pêlos do corpo: para contornar essa situação passageira, podem ser utilizados perucas, lenços e demais acessórios para melhorar o visual.
. Enjôo: o paciente deve comer em pequenas quantidades e com mais freqüência. Balas à base de hortelã, água mineral gelada com limão, bebidas com gás e sorvetes ajudam a melhorar este tipo de desconforto.
. Vômitos: evitar alimentos com muito tempero ou muito gordurosos (é bem aceita pipoca sem gordura) e bebidas alcoólicas; tomar os remédios para enjôo e vômito que forem receitados pelo médico; comer algo leve antes da aplicação e dormir após.
. Tonteiras: o paciente deve vir acompanhado para a sessões da quimioterapia. Após a aplicação, deve descansar, evitando passeios.
Existem cuidados especiais para o paciente em tratamento?
Ao fazer a barba, o paciente deve ter cuidado para não se cortar (se possível, usar barbeador elétrico).
Nas mãos, evitar retirar cutículas e cuidado ao cortar as unhas. Caso sinta ressecamento da pele ou descamação, pode passar hidratante que não contenha álcool (como por exemplo óleo de amêndoa, leite de aveia, Proderm).
Não usar desodorantes que contenham álcool.
Alguns medicamentos, quando administrados fora da veia, podem causar lesões do tipo queimaduras, que, quando não tratadas, podem causar algumas complicações. Podem surgir dores, queimação, inchaço, vermelhidão no braço e outros sintomas, que podem ser sentidos durante a injeção ou algum tempo (até dias) depois. Caso isso aconteça, a equipe médica deve ser avisada. Em casa, o paciente pode tomar algumas medidas:
- lavar o braço com água e sabão;
- mergulhar o braço em água gelada durante 20 minutos, várias vezes ao dia, até que desapareça a vermelhidão;
- manter o braço elevado o maior tempo possível.
Em que situações o paciente em tratamento deve procurar o médico?
O paciente deve retornar ao hospital imediatamente em caso de:
- febre por mais de duas horas, principalmente igual ou acima de 38°C;
- manchas ou placas avermelhadas no corpo;
- sensação de dor ou ardência ao urinar;
- dor em qualquer parte do corpo inexistente antes do tratamento;
- sangramentos que demoram a estancar;
- falta de ar ou dificuldade de respirar;
- diarréia por mais de dois dias.
A cada volta, o enfermeiro ou médico devem ser informados sobre tudo o que o
paciente sentiu depois que recebeu a Quimioterapia.
Fonte: Instituto Nacional de Câncer.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
QUAIS SÃO OS EFEITOS COLATERAIS DA RADIOTERAPIA NO TRATAMENTO DO CANCRO DE MAMA?
Para muitas mulheres, mais do que a ideia do cancro em si, é a ideia dos tratamentos que pode causar ansiedade e preocupação.
Os efeitos colaterais da radioterapia, da quimioterapia e as consequências da cirurgia são coisas que podem preocupar uma mulher mais do que a doença real.
O protocolo de tratamento para o cancro de mama é decidido com base no estágio, o avanço e o tipo de invasão. Em caso de dúvida sobre o tipo e o grau de tratamento delineado pelo oncologista ou médico, é conveniente obter sempre uma segunda opinião.
As mulheres que se preocupam com os possíveis efeitos colaterais do tratamento de radioterapia do cancro de mama devem primeiro entender por que a radioterapia é necessária e como ela pode ajudar.
A radioterapia do cancro de mama
Quando o tumor na mama é bem definido e fácil de diferenciar, a cirurgia por meio de excisão pode ser o melhor tratamento. Tumorectomia (onde a mama é conservada o máximo que for possível), mastectomia ou dissecção de linfonodos são alguns dos tipos de cirurgia que pode ser necessária.
Após a cirurgia, algumas das células cancerosas podem ainda permanecer, pelo que a terapia de radiação deverá ser usada. A terapia de radiação é relativamente segura e eficaz e pode ter alguns efeitos de radiação que a doente terá de enfrentar.
O importante é que a radiação pode ser 70% eficaz na prevenção do retorno do cancro de mama.
O cancro de mama: efeitos colaterais da radiação.
Os efeitos colaterais da radiação podem ser lentos a aparecer e podem manifestar-se gradualmente ao longo do tempo após o tratamento.
Após a cirurgia, pode haver desconforto ou dormência na região da axila que pode ficar ferida e irritada devido à radiação. E uma vez que a pele na região da axila está sujeira a fricção, isso pode agravar o problema.
Como enfrentar os efeitos colaterais da radiação do cancro de mama
Para minorar o desconforto na zona da axila não deve usar desodorizantes e antitranspirantes. Em vez disso pode usar amido de milho (farinha Maisena é o ideal). Use roupas largas, evite tomar duche ou banho com água quente e pode aplicar aloé vera gel ou medicamentos prescritos para aliviar o ardor na pele.
Muitas terapias alternativas, como o yoga, o tai chi, a acupuntura e a massagem podem ajudar a lidar com alguns dos efeitos colaterais como a fadiga por radiação e outros.
O exercício regular pode também ajudar a combater os efeitos colaterais. Para evitar a infecção, enquanto o sistema imunológico estiver comprometido certifique-se de evitar grandes aglomerações, lave frequentemente as mãos e evite cortes, arranhões e outros ferimentos expostos.
Mantenha também uma alimentação saudável para ajudar a aumentar a imunidade.
Se sentir como efeitos secundários no tratamento de radioterapia ao cancro de mama, tais como, dificuldade de respiração rápida ou batimentos cardíacos irregulares consulte imediatamente o seu médico.
Fonte: De Peito Feito.
Os efeitos colaterais da radioterapia, da quimioterapia e as consequências da cirurgia são coisas que podem preocupar uma mulher mais do que a doença real.
O protocolo de tratamento para o cancro de mama é decidido com base no estágio, o avanço e o tipo de invasão. Em caso de dúvida sobre o tipo e o grau de tratamento delineado pelo oncologista ou médico, é conveniente obter sempre uma segunda opinião.
As mulheres que se preocupam com os possíveis efeitos colaterais do tratamento de radioterapia do cancro de mama devem primeiro entender por que a radioterapia é necessária e como ela pode ajudar.
A radioterapia do cancro de mama
Quando o tumor na mama é bem definido e fácil de diferenciar, a cirurgia por meio de excisão pode ser o melhor tratamento. Tumorectomia (onde a mama é conservada o máximo que for possível), mastectomia ou dissecção de linfonodos são alguns dos tipos de cirurgia que pode ser necessária.
Após a cirurgia, algumas das células cancerosas podem ainda permanecer, pelo que a terapia de radiação deverá ser usada. A terapia de radiação é relativamente segura e eficaz e pode ter alguns efeitos de radiação que a doente terá de enfrentar.
O importante é que a radiação pode ser 70% eficaz na prevenção do retorno do cancro de mama.
O cancro de mama: efeitos colaterais da radiação.
Os efeitos colaterais da radiação podem ser lentos a aparecer e podem manifestar-se gradualmente ao longo do tempo após o tratamento.
Após a cirurgia, pode haver desconforto ou dormência na região da axila que pode ficar ferida e irritada devido à radiação. E uma vez que a pele na região da axila está sujeira a fricção, isso pode agravar o problema.
Como enfrentar os efeitos colaterais da radiação do cancro de mama
Para minorar o desconforto na zona da axila não deve usar desodorizantes e antitranspirantes. Em vez disso pode usar amido de milho (farinha Maisena é o ideal). Use roupas largas, evite tomar duche ou banho com água quente e pode aplicar aloé vera gel ou medicamentos prescritos para aliviar o ardor na pele.
Muitas terapias alternativas, como o yoga, o tai chi, a acupuntura e a massagem podem ajudar a lidar com alguns dos efeitos colaterais como a fadiga por radiação e outros.
O exercício regular pode também ajudar a combater os efeitos colaterais. Para evitar a infecção, enquanto o sistema imunológico estiver comprometido certifique-se de evitar grandes aglomerações, lave frequentemente as mãos e evite cortes, arranhões e outros ferimentos expostos.
Mantenha também uma alimentação saudável para ajudar a aumentar a imunidade.
Se sentir como efeitos secundários no tratamento de radioterapia ao cancro de mama, tais como, dificuldade de respiração rápida ou batimentos cardíacos irregulares consulte imediatamente o seu médico.
Fonte: De Peito Feito.
domingo, 4 de dezembro de 2011
Cientistas identificam ponto fraco de câncer de mama
Uma nova pesquisa diz ter mostrado que as mitocôndrias (as usinas de energia das células) são, ao mesmo tempo, a base da existência do câncer e o calcanhar de aquiles da doença.
É uma afirmação grandiosa, que ainda precisa de mais estudos para ser comprovada, mas o trabalho coordenado por Michael Lisanti, da Universidade Thomas Jefferson (EUA), traz dados intrigantes sobre a ação dos tumores --um comportamento que tem algo de vampiresco.
Usando amostras de cânceres de mama, cercadas de tecido saudável, não afetado pelo tumor, os cientistas verificaram que as células tumorais aparentemente estavam "sugando" as sadias, usando-as como combustível para suas mitocôndrias.
SINAIS SUSPEITOS
Esses "pulmões" celulares são responsáveis por usar o oxigênio para produzir energia.
Em laboratório, os pesquisadores americanos buscaram, nas células tumorais e nas suas vizinhas sadias, sinais das substâncias produzidas pelas mitocôndrias.
O que eles viram é que, enquanto as células de câncer apresentavam marcas de altíssima atividade das mitocôndrias, as sadias no entorno estavam quase ou totalmente paradas, com pouca ação mitocondrial.
Além disso, as células sem a doença estavam repletas de substâncias químicas que indicavam um "desmanche" celular. Era como se elas estivessem se desmontando e mandando matérias-primas para as células cancerosas.
Por isso, a pesquisa compara a relação entre os dois tipos de célula à interação entre um parasita e seu hospedeiro --com o câncer no papel parasitário, claro.
A estratégia óbvia para acabar com a brincadeira envolveria o uso de drogas que inibam a atividade das mitocôndrias, já que elas afetariam o tumor seletivamente.
Por sorte, esse tipo de remédio já existe, sendo usado contra diabetes, por exemplo. Se o estudo estiver correto, não deve ser muito difícil levar a ideia para os hospitais.
Fonte: Folha Online
É uma afirmação grandiosa, que ainda precisa de mais estudos para ser comprovada, mas o trabalho coordenado por Michael Lisanti, da Universidade Thomas Jefferson (EUA), traz dados intrigantes sobre a ação dos tumores --um comportamento que tem algo de vampiresco.
Usando amostras de cânceres de mama, cercadas de tecido saudável, não afetado pelo tumor, os cientistas verificaram que as células tumorais aparentemente estavam "sugando" as sadias, usando-as como combustível para suas mitocôndrias.
SINAIS SUSPEITOS
Esses "pulmões" celulares são responsáveis por usar o oxigênio para produzir energia.
Em laboratório, os pesquisadores americanos buscaram, nas células tumorais e nas suas vizinhas sadias, sinais das substâncias produzidas pelas mitocôndrias.
O que eles viram é que, enquanto as células de câncer apresentavam marcas de altíssima atividade das mitocôndrias, as sadias no entorno estavam quase ou totalmente paradas, com pouca ação mitocondrial.
Além disso, as células sem a doença estavam repletas de substâncias químicas que indicavam um "desmanche" celular. Era como se elas estivessem se desmontando e mandando matérias-primas para as células cancerosas.
Por isso, a pesquisa compara a relação entre os dois tipos de célula à interação entre um parasita e seu hospedeiro --com o câncer no papel parasitário, claro.
A estratégia óbvia para acabar com a brincadeira envolveria o uso de drogas que inibam a atividade das mitocôndrias, já que elas afetariam o tumor seletivamente.
Por sorte, esse tipo de remédio já existe, sendo usado contra diabetes, por exemplo. Se o estudo estiver correto, não deve ser muito difícil levar a ideia para os hospitais.
Fonte: Folha Online
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Estados Unidos suspendem uso de remédio para câncer de mama avançado
Para FDA, Avastin não aumenta sobrevida e tem risco de sérios efeitos colaterais nesses casos
O Avastin (bevacizumab), droga contra câncer mais vendida no mundo, não poderá ser mais usada no tratamento do câncer de mama avançado porque não há comprovação de que ele possa prolongar a vida dessas pacientes e apresenta perigosos efeitos colaterais, segundo o governo americano.
A decisão do FDA, órgão americano que regulamenta alimentos e remédios, era esperada, mas desapontou mulheres com tumores espalhados pelo corpo que não têm outras opções de tratamento.
Segundo o FDA, "está claro que mulheres que tomam o Avastin para câncer de mama metastático correm o risco de sofrer sérios efeitos colaterais potencialmente fatais, sem provas de que o remédio possa retardar o crescimento do tumor, que pudesse justificar tais riscos."
Esses riscos incluem hipertensão severa, sangramentos, ataque cardíaco ou falência cardíaca e perfurações em órgãos como estômago e intestino.
O avastin também é usado para tratar alguns tipos de tumores de cólon, pulmão, rins e cérebro. Mesmo que o FDA tenha revogado a aprovação para tumores de mama, médicos poderiam continuar a prescrevê-lo, mas seguradoras não pagarão por ele. Um ano de tratamento pode chegar aos $100.000 dólares.
Em 2008 o FDA permitiu que o Avastin fosse comercializado como tratamento para tumores de mamam metastáticos, ou seja, quando o câncer já se espalhou pelo organismo e geralmente é considerado incurável. A aprovação veio após um programa especial que permite que os pacientes tenham acesso a tratamentos promissores enquanto os testes são finalizados.
Mas quando o laboratório Roche, fabricante do Avastin, realizou os estudos, os dados mostraram apenas um pequeno efeito no crescimento dos tumores, mas não que as pacientes estavam vivendo mais ou tinham uma melhor qualidade de vida - não o suficiente para contrapesar os efeitos colaterais, concluiu o FDA.
Em nota oficial, a Roche afirma que a decisão está limitada ao mercado americano e que o papel do Avastin na primeira linha de tratamento do câncer de mama metastático é suportado por dados clínicos. O laboratório ressalta que o remédio foi administrado para mais de um milhão de pacientes em todo o mundo desde o lançamento, em 2005 e reitera que a droga continua como uma alternativa válida para médicos e pacientes que lutam contra o câncer de mama metastático, doença grave que tem poucas possibilidades de tratamento.
Fonte: Estadão.
O Avastin (bevacizumab), droga contra câncer mais vendida no mundo, não poderá ser mais usada no tratamento do câncer de mama avançado porque não há comprovação de que ele possa prolongar a vida dessas pacientes e apresenta perigosos efeitos colaterais, segundo o governo americano.
A decisão do FDA, órgão americano que regulamenta alimentos e remédios, era esperada, mas desapontou mulheres com tumores espalhados pelo corpo que não têm outras opções de tratamento.
Segundo o FDA, "está claro que mulheres que tomam o Avastin para câncer de mama metastático correm o risco de sofrer sérios efeitos colaterais potencialmente fatais, sem provas de que o remédio possa retardar o crescimento do tumor, que pudesse justificar tais riscos."
Esses riscos incluem hipertensão severa, sangramentos, ataque cardíaco ou falência cardíaca e perfurações em órgãos como estômago e intestino.
O avastin também é usado para tratar alguns tipos de tumores de cólon, pulmão, rins e cérebro. Mesmo que o FDA tenha revogado a aprovação para tumores de mama, médicos poderiam continuar a prescrevê-lo, mas seguradoras não pagarão por ele. Um ano de tratamento pode chegar aos $100.000 dólares.
Em 2008 o FDA permitiu que o Avastin fosse comercializado como tratamento para tumores de mamam metastáticos, ou seja, quando o câncer já se espalhou pelo organismo e geralmente é considerado incurável. A aprovação veio após um programa especial que permite que os pacientes tenham acesso a tratamentos promissores enquanto os testes são finalizados.
Mas quando o laboratório Roche, fabricante do Avastin, realizou os estudos, os dados mostraram apenas um pequeno efeito no crescimento dos tumores, mas não que as pacientes estavam vivendo mais ou tinham uma melhor qualidade de vida - não o suficiente para contrapesar os efeitos colaterais, concluiu o FDA.
Em nota oficial, a Roche afirma que a decisão está limitada ao mercado americano e que o papel do Avastin na primeira linha de tratamento do câncer de mama metastático é suportado por dados clínicos. O laboratório ressalta que o remédio foi administrado para mais de um milhão de pacientes em todo o mundo desde o lançamento, em 2005 e reitera que a droga continua como uma alternativa válida para médicos e pacientes que lutam contra o câncer de mama metastático, doença grave que tem poucas possibilidades de tratamento.
Fonte: Estadão.
Brasil testa vacina contra o câncer
Protozoário da doença de Chagas é usado para induzir o organismo a lutar contra tumores
SÃO PAULO - O protozoário Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas, pode ser a nova arma da medicina contra o câncer. Pesquisadores brasileiros conseguiram criar uma vacina contra a doença usando uma variação do micro-organismo incapaz de desencadear a patologia (não-patogênico). Os resultados da pesquisa acabam de ser publicados pela revista científica americana PNAS, uma das mais importantes do mundo.
Fabio Motta/AEDepartamento de vacinas da Fiocruz, instituição ligada ao novo estudo No artigo, os brasileiros relatam sucesso em experimentos com camundongos para prevenção e tratamento de melanoma, um tipo de câncer de pele. Além disso, os cientistas testaram o Trypanosoma em células humanas in vitro e comprovaram sua capacidade de provocar respostas imunológicas adequadas contra alguns tipos de tumor.
O estudo reuniu cientistas do Centro de Pesquisas René Rachou (CPQRR-Fiocruz), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Instituto Ludwig, em Nova York. Para analisar a ação do protozoário, os brasileiros realizaram uma modificação genética, criando um microrganismo capaz de produzir a mesma molécula fabricada por células tumorais: o
antígeno NY-ESO-1.
O mecanismo que explica a ação do Trypanosoma é o seguinte: quando o organismo inicia o combate ao protozoário, entra em contato com a molécula tumoral, que passa a ser vista pelo sistema imune como indicador de células com o protozoário. Induzidas, as defesas do organismo passam a destruir as células com a molécula tumoral como se lutassem apenas contra o Trypanosoma.
Como o protozoário da doença de Chagas tende a permanecer de forma crônica no corpo, o agente transgênico poderia garantir um estado de alerta contínuo contra o câncer, que duraria anos.
“É um avanço importante”, analisa o oncologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), Gilberto de Castro Junior. “É uma grata surpresa ver o grupo de imunologia da UFMG, já muito tradicional, publicar em uma revista tão importante como a PNAS”, completa. Segundo ele, o aspecto mais inovador da pesquisa foi usar um parasita que causa uma doença em humanos para infectar células e induzir a resposta contra os tumores.
Coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Vacinas e um dos autores do trabalho, Ricardo Gazzinelli afirma que, antes de iniciar testes clínicos em humanos, será preciso vencer a resistência em usar um parasita transgênico no combate à doença. Agora, o grupo iniciará testes em modelos mais próximos de humanos. “Testaremos em modelos de melanoma em cachorros”, diz.
Atualmente, segundo Castro Junior, a única vacina em estágio avançado de pesquisa é uma opção contra o câncer de próstata, cujos resultados foram publicados neste ano pela revista científica Nature Medicine. O objetivo dos pesquisadores, afirma, é chegar a uma vacina “que previna contra todos os tipos de câncer.”
Tumores mais letais são menos investigados
A vacina contra o melanoma é a mais pesquisada no mundo na área oncológica, com 40 testes clínicos em andamento, segundo estudo publicado na quinta-feira passada pela Universidade de Michigan, nos EUA. Os autores do artigo criticam o critério usado para definir as prioridades ligadas às vacinas anticâncer: ao escolherem o tipo de tumor, os laboratórios usam como guia o número anual de casos, e não a taxa de mortes que provocam. Entre os tipos mais letais, inclusive no Brasil, estão os tumores de pulmão, mama e estômago.
Segundo os pesquisadores, a estratégia pode limitar os benefícios aos pacientes: ter uma vacina contra um câncer curável é menos vantajoso do que obter soluções para tumores mais letais. Matthew Davis, da Universidade de Michigan, diz que hoje existem cerca de 230 ensaios clínicos para vacinas, contra 13 tipos de câncer. “A falta de conexão entre o desenvolvimento de vacinas e as mortes por câncer significa que essas vacinas podem não servir da melhor forma às necessidades dos pacientes de amanhã.”
Fonte: Estadão.
SÃO PAULO - O protozoário Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas, pode ser a nova arma da medicina contra o câncer. Pesquisadores brasileiros conseguiram criar uma vacina contra a doença usando uma variação do micro-organismo incapaz de desencadear a patologia (não-patogênico). Os resultados da pesquisa acabam de ser publicados pela revista científica americana PNAS, uma das mais importantes do mundo.
Fabio Motta/AEDepartamento de vacinas da Fiocruz, instituição ligada ao novo estudo No artigo, os brasileiros relatam sucesso em experimentos com camundongos para prevenção e tratamento de melanoma, um tipo de câncer de pele. Além disso, os cientistas testaram o Trypanosoma em células humanas in vitro e comprovaram sua capacidade de provocar respostas imunológicas adequadas contra alguns tipos de tumor.
O estudo reuniu cientistas do Centro de Pesquisas René Rachou (CPQRR-Fiocruz), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Instituto Ludwig, em Nova York. Para analisar a ação do protozoário, os brasileiros realizaram uma modificação genética, criando um microrganismo capaz de produzir a mesma molécula fabricada por células tumorais: o
antígeno NY-ESO-1.
O mecanismo que explica a ação do Trypanosoma é o seguinte: quando o organismo inicia o combate ao protozoário, entra em contato com a molécula tumoral, que passa a ser vista pelo sistema imune como indicador de células com o protozoário. Induzidas, as defesas do organismo passam a destruir as células com a molécula tumoral como se lutassem apenas contra o Trypanosoma.
Como o protozoário da doença de Chagas tende a permanecer de forma crônica no corpo, o agente transgênico poderia garantir um estado de alerta contínuo contra o câncer, que duraria anos.
“É um avanço importante”, analisa o oncologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), Gilberto de Castro Junior. “É uma grata surpresa ver o grupo de imunologia da UFMG, já muito tradicional, publicar em uma revista tão importante como a PNAS”, completa. Segundo ele, o aspecto mais inovador da pesquisa foi usar um parasita que causa uma doença em humanos para infectar células e induzir a resposta contra os tumores.
Coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Vacinas e um dos autores do trabalho, Ricardo Gazzinelli afirma que, antes de iniciar testes clínicos em humanos, será preciso vencer a resistência em usar um parasita transgênico no combate à doença. Agora, o grupo iniciará testes em modelos mais próximos de humanos. “Testaremos em modelos de melanoma em cachorros”, diz.
Atualmente, segundo Castro Junior, a única vacina em estágio avançado de pesquisa é uma opção contra o câncer de próstata, cujos resultados foram publicados neste ano pela revista científica Nature Medicine. O objetivo dos pesquisadores, afirma, é chegar a uma vacina “que previna contra todos os tipos de câncer.”
Tumores mais letais são menos investigados
A vacina contra o melanoma é a mais pesquisada no mundo na área oncológica, com 40 testes clínicos em andamento, segundo estudo publicado na quinta-feira passada pela Universidade de Michigan, nos EUA. Os autores do artigo criticam o critério usado para definir as prioridades ligadas às vacinas anticâncer: ao escolherem o tipo de tumor, os laboratórios usam como guia o número anual de casos, e não a taxa de mortes que provocam. Entre os tipos mais letais, inclusive no Brasil, estão os tumores de pulmão, mama e estômago.
Segundo os pesquisadores, a estratégia pode limitar os benefícios aos pacientes: ter uma vacina contra um câncer curável é menos vantajoso do que obter soluções para tumores mais letais. Matthew Davis, da Universidade de Michigan, diz que hoje existem cerca de 230 ensaios clínicos para vacinas, contra 13 tipos de câncer. “A falta de conexão entre o desenvolvimento de vacinas e as mortes por câncer significa que essas vacinas podem não servir da melhor forma às necessidades dos pacientes de amanhã.”
Fonte: Estadão.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
10 dicas para se proteger do câncer
1. Pare de fumar! Esta é a regra mais importante para prevenir o câncer.
2. Uma alimentação saudável pode reduzir as chances de câncer em pelo menos 40%. Coma mais frutas, legumes, verduras, cereais e menos alimentos gordurosos, salgados e enlatados. Sua dieta deveria conter diariamente, pelo menos, cinco porções de frutas, verduras e legumes. Dê preferência às gorduras de origem vegetal como o azeite extra virgem, óleo de soja e de girassol, entre outros, lembrando sempre que não devem ser expostas a altas temperaturas. Evite gorduras de origem animal (leite e derivados, carne de porco, carne vermelha, pele de frango etc) e algumas gorduras vegetais como margarinas e gordura vegetal hidrogenada.
3. Evite ou limite a ingestão de bebidas alcoólicas. Os homens não devem tomar mais do que dois drinks por dia, enquanto as mulheres devem limitar este consumo a um drink. Além disso, pratique atividades físicas moderadamente durante pelo menos 30 minutos, cinco vezes por semana.
4. É aconselhável que homens, entre 50 e 70 anos, na oportunidade de uma consulta médica, orientem-se sobre a necessidade de investigação docâncer da próstata.
5. Os homens acima de 45 anos e com histórico familiar de pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos devem realizar consulta médica para investigação de câncer da próstata.
6. As mulheres, com 40 anos ou mais, devem realizar o exame clínico das mamas anualmente. Além disto, toda mulher, entre 50 e 69 anos, deve fazer uma mamografia a cada dois anos. As mulheres com caso de câncer de mama na família (mãe, irmã, filha etc, diagnosticados antes dos 50 anos), ou aquelas que tiverem câncer de ovário ou câncer em uma das mamas, em qualquer idade, devem realizar o exame clínico e mamografia, a partir dos 35 anos de idade, anualmente.
7. As mulheres com idade entre 25 e 59 anos devem realizar exame preventivo ginecológico. Após dois exames normais seguidos, deverá realizar um exame a cada três anos. Para os exames alterados, deve-se seguir as orientações médicas.
8. É recomendável que mulheres e homens, com 50 anos ou mais, realizem exame de sangue oculto nas fezes, a cada ano (preferencialmente), ou a cada dois anos.
9. No lazer, evite exposição prolongada ao sol, entre 10h e 16h, e use sempre proteção adequada como chapéu, barraca e protetor solar. Se você se expõe ao sol durante a jornada de trabalho, procure usar chapéu de aba larga, camisa de manga longa e calça comprida.
10. Realize diariamente a higiene oral (escovação) e consulte o dentista regularmente.
Fonte: Fundação do Cancêr.
2. Uma alimentação saudável pode reduzir as chances de câncer em pelo menos 40%. Coma mais frutas, legumes, verduras, cereais e menos alimentos gordurosos, salgados e enlatados. Sua dieta deveria conter diariamente, pelo menos, cinco porções de frutas, verduras e legumes. Dê preferência às gorduras de origem vegetal como o azeite extra virgem, óleo de soja e de girassol, entre outros, lembrando sempre que não devem ser expostas a altas temperaturas. Evite gorduras de origem animal (leite e derivados, carne de porco, carne vermelha, pele de frango etc) e algumas gorduras vegetais como margarinas e gordura vegetal hidrogenada.
3. Evite ou limite a ingestão de bebidas alcoólicas. Os homens não devem tomar mais do que dois drinks por dia, enquanto as mulheres devem limitar este consumo a um drink. Além disso, pratique atividades físicas moderadamente durante pelo menos 30 minutos, cinco vezes por semana.
4. É aconselhável que homens, entre 50 e 70 anos, na oportunidade de uma consulta médica, orientem-se sobre a necessidade de investigação docâncer da próstata.
5. Os homens acima de 45 anos e com histórico familiar de pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos devem realizar consulta médica para investigação de câncer da próstata.
6. As mulheres, com 40 anos ou mais, devem realizar o exame clínico das mamas anualmente. Além disto, toda mulher, entre 50 e 69 anos, deve fazer uma mamografia a cada dois anos. As mulheres com caso de câncer de mama na família (mãe, irmã, filha etc, diagnosticados antes dos 50 anos), ou aquelas que tiverem câncer de ovário ou câncer em uma das mamas, em qualquer idade, devem realizar o exame clínico e mamografia, a partir dos 35 anos de idade, anualmente.
7. As mulheres com idade entre 25 e 59 anos devem realizar exame preventivo ginecológico. Após dois exames normais seguidos, deverá realizar um exame a cada três anos. Para os exames alterados, deve-se seguir as orientações médicas.
8. É recomendável que mulheres e homens, com 50 anos ou mais, realizem exame de sangue oculto nas fezes, a cada ano (preferencialmente), ou a cada dois anos.
9. No lazer, evite exposição prolongada ao sol, entre 10h e 16h, e use sempre proteção adequada como chapéu, barraca e protetor solar. Se você se expõe ao sol durante a jornada de trabalho, procure usar chapéu de aba larga, camisa de manga longa e calça comprida.
10. Realize diariamente a higiene oral (escovação) e consulte o dentista regularmente.
Fonte: Fundação do Cancêr.
Planos de saúde não cobrem despesas de tratamentos caros
Planos de saúde se recusam a arcar com despesas de tratamentos caros, como câncer e doenças do coração, de acordo com levantamento realizado pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). O estudo denominado Judicialização da assistência médica suplementar, desenvolvido pelo pesquisador Mário Scheffer, analisou 782 decisões judiciais relacionadas à exclusão de cobertura de planos de saúde, julgadas em segunda instância pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), em 2009 e 2010.
A análise dos processos revelou que os procedimentos mais negados pelas operadoras foram a quimioterapia e a radioterapia, ambos tratamentos de combate ao câncer. Juntos, correspondem a 35,95% das ações judiciais que mencionam procedimentos médicos recusados pela cobertura. No que se refere aos insumos, as órteses, próteses, exames diagnósticos e medicamentos foram os mais excluídos pelos planos de saúde.
“O que chega à Justiça é apenas a ponta do problema. Antes, muitos já tentaram solução junto ao plano de saúde, Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e Portal do Consumidor (Procon), mas não conseguiram receber o atendimento do plano de saúde”, relata Scheffer.
Segundo o pesquisador, como estes tratamentos são prescritos para casos urgentes, a atitude mais comum das famílias, diante da negativa do plano de saúde, é arcar com os custos particulares ou buscar o atendimento na rede pública, o que sobrecarrega e onera o Sistema Único de Saúde (SUS).
Ações judiciais
O estudo demonstrou que em 88% dos casos a Justiça foi favorável ao usuário, em segunda instância, obrigando o plano de saúde a arcar com a cobertura negada. Enquanto, em apenas 7,5% das decisões, o juiz foi a favor do plano de saúde e negou a cobertura total ou parcial dos gastos.
Segundo Scheffer, a maioria das decisões dos processos analisados foram fundamentadas no Código de Defesa do Consumidor, seguido da Lei dos Planos de Saúde (Lei 9656/98) e da Constituição Federal.
Aids
Entre as surpresas obtidas no levantamento está o número de ações movidas devido à recusa em arcar com os custos do tratamento de Aids. De 1999 a 2004, a doença era a terceira mais excluída pelas operadoras, porém, agora aparece em apenas duas das ações judiciais analisadas.
Isso, de acordo com Scheffer, reforça a tese de que os planos excluem tratamentos de alto custo. “Atualmente, a Aids tem tratamento 100% garantido pelo SUS. Os pacientes adoecem e internam com uma frequência muito menor, restando aos planos de saúde cobrir poucos exames e consultas”, explica.
Outro dado inesperado é o aumento da recusa no atendimento de pacientes em casos de obesidade mórbida. “O tratamento está sendo recusado sob a alegação de que trata-se de cirurgia estética e não de um problema que gera graves riscos à saúde”, afirma.
Scheffer indica, como uma das causas dos abusos cometidos pelas operadoras, a omissão da Agência Nacional de Saúde, que não cumpre o seu papel de reguladora e fiscalizadora dos planos de saúde.
Fonte: Agência USP de Notícias.
A análise dos processos revelou que os procedimentos mais negados pelas operadoras foram a quimioterapia e a radioterapia, ambos tratamentos de combate ao câncer. Juntos, correspondem a 35,95% das ações judiciais que mencionam procedimentos médicos recusados pela cobertura. No que se refere aos insumos, as órteses, próteses, exames diagnósticos e medicamentos foram os mais excluídos pelos planos de saúde.
“O que chega à Justiça é apenas a ponta do problema. Antes, muitos já tentaram solução junto ao plano de saúde, Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e Portal do Consumidor (Procon), mas não conseguiram receber o atendimento do plano de saúde”, relata Scheffer.
Segundo o pesquisador, como estes tratamentos são prescritos para casos urgentes, a atitude mais comum das famílias, diante da negativa do plano de saúde, é arcar com os custos particulares ou buscar o atendimento na rede pública, o que sobrecarrega e onera o Sistema Único de Saúde (SUS).
Ações judiciais
O estudo demonstrou que em 88% dos casos a Justiça foi favorável ao usuário, em segunda instância, obrigando o plano de saúde a arcar com a cobertura negada. Enquanto, em apenas 7,5% das decisões, o juiz foi a favor do plano de saúde e negou a cobertura total ou parcial dos gastos.
Segundo Scheffer, a maioria das decisões dos processos analisados foram fundamentadas no Código de Defesa do Consumidor, seguido da Lei dos Planos de Saúde (Lei 9656/98) e da Constituição Federal.
Aids
Entre as surpresas obtidas no levantamento está o número de ações movidas devido à recusa em arcar com os custos do tratamento de Aids. De 1999 a 2004, a doença era a terceira mais excluída pelas operadoras, porém, agora aparece em apenas duas das ações judiciais analisadas.
Isso, de acordo com Scheffer, reforça a tese de que os planos excluem tratamentos de alto custo. “Atualmente, a Aids tem tratamento 100% garantido pelo SUS. Os pacientes adoecem e internam com uma frequência muito menor, restando aos planos de saúde cobrir poucos exames e consultas”, explica.
Outro dado inesperado é o aumento da recusa no atendimento de pacientes em casos de obesidade mórbida. “O tratamento está sendo recusado sob a alegação de que trata-se de cirurgia estética e não de um problema que gera graves riscos à saúde”, afirma.
Scheffer indica, como uma das causas dos abusos cometidos pelas operadoras, a omissão da Agência Nacional de Saúde, que não cumpre o seu papel de reguladora e fiscalizadora dos planos de saúde.
Fonte: Agência USP de Notícias.
Molécula sintética pode acelerar desenvolvimento de tratamentos anti-câncer
Abordagem usaria nanobastões como elementos de aquecimento para cozinhar pequenos tumores a partir do interior
Químicos da Rice University, nos Estados Unidos, encontraram uma maneira de implantar mais de 2 milhões de micropartículas de ouro em uma única célula de câncer.
A descoberta de uma molécula sintética pode acelerar o desenvolvimento de tratamentos anti-câncer que usariam os chamados nanobastões como elementos de aquecimento para cozinhar pequenos tumores a partir do interior.
As células de câncer de mama analisadas no estudo ficaram tão carregadas de nanobastões de ouro que suas massas aumentaram cerca de 13%, mas continuaram a funcionar normalmente. Embora o objetivo final seja matar o câncer, a estratégia é entregar partículas não tóxicas que se tornam mortais somente quando são ativadas por um laser.
Os nanobastões, que são aproximadamente do tamanho de um pequeno vírus, podem colher e converter a luz em calor inofensivo. Mas como cada bastão irradia um calor minúsculo, muitos são necessários para matar uma célula, no entanto, isso aumenta os riscos para os tecidos saudáveis.
RiceUniversity
Os cientistas que estudam nanobastões de ouro têm encontrado dificuldades para carregar um grande número de partículas em células vivas. Para começar, eles são de ouro puro, o que significa que eles não se dissolvem em solução a não ser que sejam combinados com algum tipo de polímero ou surfactante.
O mais comumente usado é o brometo de cetiltrimetilamônio, ou CTAB, um produto químico frequentemente usado em condicionador de cabelo. CTAB é um ingrediente chave para tornar nanobastões solúveis em água e facilitar sua ingestão pelas células, mas CTAB também é tóxico, o que o torna problemático para aplicações biomédicas.
Na nova pesquisa, a equipe liderada por Eugene Zubarev, descreveu um método para substituir completamente CTAB com uma molécula chamada MTAB que tem dois átomos adicionais anexados em uma extremidade.
Os átomos adicionais, um de enxofre e um de hidrogênio, permitem que MTAB forme uma ligação química permanente com nanobastões de ouro sem causar reações tóxicas.
Segundo os pesquisadores, demorou vários anos para identificar a melhor estratégia para sintetizar MTAB e substituir CTAB por ela na superfície dos nanobastões. Além disso, eles desenvolveram um processo de purificação que pode remover completamente todos os vestígios de CTAB de uma solução de nanobastões.
Fonte: iSaúde
Químicos da Rice University, nos Estados Unidos, encontraram uma maneira de implantar mais de 2 milhões de micropartículas de ouro em uma única célula de câncer.
A descoberta de uma molécula sintética pode acelerar o desenvolvimento de tratamentos anti-câncer que usariam os chamados nanobastões como elementos de aquecimento para cozinhar pequenos tumores a partir do interior.
As células de câncer de mama analisadas no estudo ficaram tão carregadas de nanobastões de ouro que suas massas aumentaram cerca de 13%, mas continuaram a funcionar normalmente. Embora o objetivo final seja matar o câncer, a estratégia é entregar partículas não tóxicas que se tornam mortais somente quando são ativadas por um laser.
Os nanobastões, que são aproximadamente do tamanho de um pequeno vírus, podem colher e converter a luz em calor inofensivo. Mas como cada bastão irradia um calor minúsculo, muitos são necessários para matar uma célula, no entanto, isso aumenta os riscos para os tecidos saudáveis.
RiceUniversity
Os cientistas que estudam nanobastões de ouro têm encontrado dificuldades para carregar um grande número de partículas em células vivas. Para começar, eles são de ouro puro, o que significa que eles não se dissolvem em solução a não ser que sejam combinados com algum tipo de polímero ou surfactante.
O mais comumente usado é o brometo de cetiltrimetilamônio, ou CTAB, um produto químico frequentemente usado em condicionador de cabelo. CTAB é um ingrediente chave para tornar nanobastões solúveis em água e facilitar sua ingestão pelas células, mas CTAB também é tóxico, o que o torna problemático para aplicações biomédicas.
Na nova pesquisa, a equipe liderada por Eugene Zubarev, descreveu um método para substituir completamente CTAB com uma molécula chamada MTAB que tem dois átomos adicionais anexados em uma extremidade.
Os átomos adicionais, um de enxofre e um de hidrogênio, permitem que MTAB forme uma ligação química permanente com nanobastões de ouro sem causar reações tóxicas.
Segundo os pesquisadores, demorou vários anos para identificar a melhor estratégia para sintetizar MTAB e substituir CTAB por ela na superfície dos nanobastões. Além disso, eles desenvolveram um processo de purificação que pode remover completamente todos os vestígios de CTAB de uma solução de nanobastões.
Fonte: iSaúde
Jovens com histórico de câncer de mama que bebem têm risco maior de desenvolver a doença
Consumir bebidas alcoólicas eleva o risco de desenvolver câncer de mama em adolescentes com histórico da doença na família. O estudo foi publicado na revista Cancer.
De acordo com os pesquisadores, as usuárias de álcool com histórico da doença na família tinham mais que o dobro de chances de desenvolver a doença, em comparação com quem não tinha histórico.
A pesquisa foi iniciada em 1996, com nove mil meninas norte-americanas, que tinham idade entre nove e 15 anos. Elas foram acompanhadas até 2007 e responderam a questionários sobre o aparecimento de tumores benignos, altura, peso, idade da primeira menstruação e quantidade de álcool consumida.
De acordo com Graham A. Colditz, autor do estudo, evitar o consumo de álcool ajudaria a diminuir o risco de inflamação, que é o que faz com o tumor benigno apareça, e assim, diminuir as chances de desenvolver a doença.
Fonte: UOL Ciência e Saúde.
De acordo com os pesquisadores, as usuárias de álcool com histórico da doença na família tinham mais que o dobro de chances de desenvolver a doença, em comparação com quem não tinha histórico.
A pesquisa foi iniciada em 1996, com nove mil meninas norte-americanas, que tinham idade entre nove e 15 anos. Elas foram acompanhadas até 2007 e responderam a questionários sobre o aparecimento de tumores benignos, altura, peso, idade da primeira menstruação e quantidade de álcool consumida.
De acordo com Graham A. Colditz, autor do estudo, evitar o consumo de álcool ajudaria a diminuir o risco de inflamação, que é o que faz com o tumor benigno apareça, e assim, diminuir as chances de desenvolver a doença.
Fonte: UOL Ciência e Saúde.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Cinco atalhos rápidos para fugir do estresse
Especialista orienta a melhor forma de controlar os sintomas em menos de 10 minutos
O conhecimento popular já atestou: socar a mesa, bater o telefone, gritar e ter dor de barriga são reações comuns em situações estressantes mas em nada aliviam os sintomas que afetam em cheio a saúde e o bem-estar.
A maior pesquisadora sobre o estresse no Brasil, a psicóloga Ana Maria Rossi, PhD em gerenciamento de estresse e professora de MBA de Recursos Humanos da Faculdade de Economia da USP, acalenta os estressados.
"Viver sem estresse é impossível e é inútil tentar eliminá-lo. Mas, sim, existem fórmulas eficazes de gerenciar esta sensação. Segundo Ana Maria Rossi, quem dorme quantidade de horas suficientes, pratica atividades físicas e ainda tem uma alimentação saudável lida melhor com a descarga de hormônios liberadas em momentos de dificuldade e pressão, que resultam em raiva, boca seca, descontrole mental e, em acúmulo, afetam o sistema nervoso central e digestivo.
Mas além dos mecanismos preventivos ao estresse, que vão dos hábitos de vida saudáveis à meditação, a especialista também lista alguns atalhos que -em até dez minutos - são capazes de amenizar o estresse e ajudar a controlá-lo. É só conferir
1) Respire fundo por dez vezes
A técnica é milenar e, cientificamente, funciona. Respirar a plenos pulmões aumenta a oxigenação do corpo e por isso traz o efeito calmante ao organismo. Mas é preciso parar e respirar. Devagar e sentindo a inspiração e a expiração
2) Imagine um lugar delicioso
Parece clichê, mas o processo é cerebral. "Por um problema neuroquímico, o nosso cérebro não consegue distinguir o que é real do imaginário", explica Ana Maria Rossi. Por isso, quando colidimos com o estresse é indicado imaginar aquela praia paradisíaca, as montanhas que passaram as últimas férias, a casa dos avós onde passou a infância. Este processo de resgate de imagem também controla o estresse e acalma o organismo
3) Recorra aos sons amigáveis
Pode ser uma música de que gosta, a voz de um amigo ou de um amor, seja falada pelo telefone ou apenas imaginada. Risadas de bebês, cantoria de passarinhos ou barulho do mar. Os sons também acionam o "botão" que libera substâncias positivas ao organismo, como a endorfina. Ela amplia a sensação de bem-estar e ajuda a gerenciar o estresse
4) Pode comer alguma coisa - desde que saboreie
"As situações de estresse fazem com que as pessoas procurem uma gratificação oral", define a especialista Ana Maria Rossi. "E para que este atalho funcione, de verdade, não adianta degustar algo que depois vai trazer mais prejuízos do que benefícios", diz ela. Fumar, beber várias doses de álcool ou comer compulsivamente sem apreciar os sabores são atitudes que devem ser descartadas como atalhos antiestresse.
"Os momentos conflituosos também fazem com que as pessoas não prestem atenção no que estão comendo e isso atrapalha o controle do estresse."
A dica então é saborear uma comidinha. Pode ser um chocolate ou as outras 10 opções de alimentos que melhoram o humor. Desde que consumidos com moderação e aproveitando cada pedaço.
5) Mude de ambiente
Se estiver parado no congestionamento, estacione o carro. Caso o local seja uma sala de reunião, vá ao toalete. Se for uma briga em um quarto, vá para a sala. De forma impulsiva, as pessoas já costumam sair de cena em horas de estresse. Mas não adianta bater a porta, gritar ou deixar o outro falando sozinho, atitudes que são um fósforo aceso em um barril de pólvora. Mas pedir licença e sair do ambiente por alguns minutos, dar uma volta no quarteirão, ir até a padaria, de fato, ajudam.
"Mudar o ambiente é uma excelente forma do corpo reagir de forma positiva ao estresse", ensina Ana Maria Rossi.
Fonte: Midia News
O conhecimento popular já atestou: socar a mesa, bater o telefone, gritar e ter dor de barriga são reações comuns em situações estressantes mas em nada aliviam os sintomas que afetam em cheio a saúde e o bem-estar.
A maior pesquisadora sobre o estresse no Brasil, a psicóloga Ana Maria Rossi, PhD em gerenciamento de estresse e professora de MBA de Recursos Humanos da Faculdade de Economia da USP, acalenta os estressados.
"Viver sem estresse é impossível e é inútil tentar eliminá-lo. Mas, sim, existem fórmulas eficazes de gerenciar esta sensação. Segundo Ana Maria Rossi, quem dorme quantidade de horas suficientes, pratica atividades físicas e ainda tem uma alimentação saudável lida melhor com a descarga de hormônios liberadas em momentos de dificuldade e pressão, que resultam em raiva, boca seca, descontrole mental e, em acúmulo, afetam o sistema nervoso central e digestivo.
Mas além dos mecanismos preventivos ao estresse, que vão dos hábitos de vida saudáveis à meditação, a especialista também lista alguns atalhos que -em até dez minutos - são capazes de amenizar o estresse e ajudar a controlá-lo. É só conferir
1) Respire fundo por dez vezes
A técnica é milenar e, cientificamente, funciona. Respirar a plenos pulmões aumenta a oxigenação do corpo e por isso traz o efeito calmante ao organismo. Mas é preciso parar e respirar. Devagar e sentindo a inspiração e a expiração
2) Imagine um lugar delicioso
Parece clichê, mas o processo é cerebral. "Por um problema neuroquímico, o nosso cérebro não consegue distinguir o que é real do imaginário", explica Ana Maria Rossi. Por isso, quando colidimos com o estresse é indicado imaginar aquela praia paradisíaca, as montanhas que passaram as últimas férias, a casa dos avós onde passou a infância. Este processo de resgate de imagem também controla o estresse e acalma o organismo
3) Recorra aos sons amigáveis
Pode ser uma música de que gosta, a voz de um amigo ou de um amor, seja falada pelo telefone ou apenas imaginada. Risadas de bebês, cantoria de passarinhos ou barulho do mar. Os sons também acionam o "botão" que libera substâncias positivas ao organismo, como a endorfina. Ela amplia a sensação de bem-estar e ajuda a gerenciar o estresse
4) Pode comer alguma coisa - desde que saboreie
"As situações de estresse fazem com que as pessoas procurem uma gratificação oral", define a especialista Ana Maria Rossi. "E para que este atalho funcione, de verdade, não adianta degustar algo que depois vai trazer mais prejuízos do que benefícios", diz ela. Fumar, beber várias doses de álcool ou comer compulsivamente sem apreciar os sabores são atitudes que devem ser descartadas como atalhos antiestresse.
"Os momentos conflituosos também fazem com que as pessoas não prestem atenção no que estão comendo e isso atrapalha o controle do estresse."
A dica então é saborear uma comidinha. Pode ser um chocolate ou as outras 10 opções de alimentos que melhoram o humor. Desde que consumidos com moderação e aproveitando cada pedaço.
5) Mude de ambiente
Se estiver parado no congestionamento, estacione o carro. Caso o local seja uma sala de reunião, vá ao toalete. Se for uma briga em um quarto, vá para a sala. De forma impulsiva, as pessoas já costumam sair de cena em horas de estresse. Mas não adianta bater a porta, gritar ou deixar o outro falando sozinho, atitudes que são um fósforo aceso em um barril de pólvora. Mas pedir licença e sair do ambiente por alguns minutos, dar uma volta no quarteirão, ir até a padaria, de fato, ajudam.
"Mudar o ambiente é uma excelente forma do corpo reagir de forma positiva ao estresse", ensina Ana Maria Rossi.
Fonte: Midia News
Há dias em que nada parece dar certo,
Há dias em que nada parece dar certo,
já acordamos sem saber direito porque levantar,
a luta entre o nosso querer e o dever é enorme,
a fé se perde no desânimo, a dor se espalha,
e viver é como subir uma montanha com pouco ar,
cada passo é um peso, cada dia uma luta.
Ouve alma querida:
mesmo no deserto mais terrível existem oásis,
lugares onde as árvores crescem frondosas,
onde a água tão rara é abundante,
e os homens podem se refazer da longa jornada.
Por que na nossa vida seria diferente?
Não se fixe no problema, existem mil portas,
mil caminhos para buscar, mil lugares para conhecer,
milhares de pessoas para “reconhecer”,
novos amigos, novo amor, novos sabores,
descobrir “oásis”, novos poços, eis a sua missão,
sair da tristeza e da decepção e enfrentar o caminho.
Vem, vamos juntos nessa estrada,
que pode parecer deserta e seca,
mas logo ali, logo a frente,
um oásis te espera, para fazer uma festa,
transformar a sua vida em um jardim,
onde a mais bela flor, ainda é você.
Eu acredito em você.
Paulo Roberto Gaefke
já acordamos sem saber direito porque levantar,
a luta entre o nosso querer e o dever é enorme,
a fé se perde no desânimo, a dor se espalha,
e viver é como subir uma montanha com pouco ar,
cada passo é um peso, cada dia uma luta.
Ouve alma querida:
mesmo no deserto mais terrível existem oásis,
lugares onde as árvores crescem frondosas,
onde a água tão rara é abundante,
e os homens podem se refazer da longa jornada.
Por que na nossa vida seria diferente?
Não se fixe no problema, existem mil portas,
mil caminhos para buscar, mil lugares para conhecer,
milhares de pessoas para “reconhecer”,
novos amigos, novo amor, novos sabores,
descobrir “oásis”, novos poços, eis a sua missão,
sair da tristeza e da decepção e enfrentar o caminho.
Vem, vamos juntos nessa estrada,
que pode parecer deserta e seca,
mas logo ali, logo a frente,
um oásis te espera, para fazer uma festa,
transformar a sua vida em um jardim,
onde a mais bela flor, ainda é você.
Eu acredito em você.
Paulo Roberto Gaefke
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Cancro de Mama: Investigadores americanos desenvolvem terapia de luz que atinge e destrói células cancerígenas
Segundo um artigo publicado a 6 de Novembro na revista Nature Medicine, investigadores do Nacional Cancer Institute, desenvolveram uma terapia baseada em raios próximos aos infravermelhos que permite destruir selectivamente células tumorais sem causar dano aos tecidos envolventes. Este método de terapia do cancro, testado por enquanto em ratos, pode futuramente ser aplicado a seres humanos para o tratamento do cancro de mama, pulmões, próstata e leucemias.
A actual terapia fotodinâmica não é apropriada para o tratamento de células cancerígenas, pois provoca danos nos tecidos normais circundantes. Daí que os investigadores deste estudo tenham desenvolvido uma terapia fotodinâmica mais precisa para atingir exclusivamente as células tumorais poupando ao máximo as células saudáveis envolventes.
Este novo tipo de tratamento, chamado de fotoimunoterapia, ou FIT, usa a luz para rápida e selectivamente matar as células cancerígenas. Para criar este FIT, os cientistas juntaram um anticorpo monoclonal ou MAb que reconhece proteínas específicas na superfície das células cancerígenas, com um fotossensibilizador — uma molécula que quando exposta à luz num comprimento de onda apropriado (próximo ao infravermelho), danifica rapidamente células. A esperança era de que combinando o fotossensibilizador/MAb conseguissem, introduzindo o fotossensibilizador nas células tumorais alvo através do MAb, matar selectivamente essas células após estas terem sido expostas à luz próxima ao infravermelho.
Após terem testado um largo número de fotossensibilizadores, os cientistas descobriram que um corante fluorescente próximo ao infravermelho chamado IR700 tinha as propriedades químicas mais favoráveis.
Os cientistas ligaram quimicamente o IR700 a três MAbs diferentes, incluindo anticorpos que visam a HER2, proteína que é abundante em alguns cancros de mama, a EGFR, que é abundante em alguns cancros de pulmão, pâncreas e cólon, e a PSMA, que é abundante no cancro de próstata.
Os pesquisadores descobriram que quando as células do cancro ligadas ao MAb/IR700 foram expostas à luz próxima ao infravermelho morreram rapidamente enquanto que as células sem o composto saiam ilesas.
Quando o tratamento foi testado em modelos de rato com cancro, mesmo numa dose única de luz próxima ao infravermelho resultou numa diminuição dramática do tumor em ratos a quem tinham sido administrado o MAb/IR700.
Tal como a luz visível, a luz infravermelha tem uma gama de comprimentos de onda que vai desde a luz vermelha ao violeta, a luz próxima ao infravermelho é o mais próximo no comprimento de onda da luz visível.
A fotoimunoterapia usando o MAb/IR700, ao contrário dos fotossensibilizadores convencionais que podem causar danos ao tecido saudável, não parece prejudicar as células normais. Considerando que a luz que é necessária para activar os fotossensibilizadores convencionais pode penetrar através de tecidos apenas cerca de 0,8 centímetros, a luz infravermelha usada para activar o IR700 pode penetrar os tecidos a uma profundidade de vários centímetros.
O estudo também descobriu que as doses de anticorpos necessárias para o diagnóstico foram significativamente menores que os exigidos para a terapia. No entanto, após a exposição ao MAb/IR700, os tumores alvo reduziram de tamanho e eventualmente, desapareceram, sugerindo que este pode ser um potencial meio de controlo do cancro em doses muito mais baixas do MAb do que as que geralmente são administradas aos pacientes com cancro, dizem os cientistas, isto porque o composto do MAb/IR700 também emite uma pequena quantidade de luz que pode também ser usado para monitorar a terapia.
"A capacidade de juntar diferentes MAbs ao IR700 significa que esta técnica pode ser usada como um guia não-invasivo para monitorar os resultados dos tratamentos", disse o Dr. Hisataka Kobayashi, cientista-chefe do Programa de Imagem Molecular no NCI centro de Investigação do Cancro.
Fonte: Depeitofeito National Cancer Institute News
A actual terapia fotodinâmica não é apropriada para o tratamento de células cancerígenas, pois provoca danos nos tecidos normais circundantes. Daí que os investigadores deste estudo tenham desenvolvido uma terapia fotodinâmica mais precisa para atingir exclusivamente as células tumorais poupando ao máximo as células saudáveis envolventes.
Este novo tipo de tratamento, chamado de fotoimunoterapia, ou FIT, usa a luz para rápida e selectivamente matar as células cancerígenas. Para criar este FIT, os cientistas juntaram um anticorpo monoclonal ou MAb que reconhece proteínas específicas na superfície das células cancerígenas, com um fotossensibilizador — uma molécula que quando exposta à luz num comprimento de onda apropriado (próximo ao infravermelho), danifica rapidamente células. A esperança era de que combinando o fotossensibilizador/MAb conseguissem, introduzindo o fotossensibilizador nas células tumorais alvo através do MAb, matar selectivamente essas células após estas terem sido expostas à luz próxima ao infravermelho.
Após terem testado um largo número de fotossensibilizadores, os cientistas descobriram que um corante fluorescente próximo ao infravermelho chamado IR700 tinha as propriedades químicas mais favoráveis.
Os cientistas ligaram quimicamente o IR700 a três MAbs diferentes, incluindo anticorpos que visam a HER2, proteína que é abundante em alguns cancros de mama, a EGFR, que é abundante em alguns cancros de pulmão, pâncreas e cólon, e a PSMA, que é abundante no cancro de próstata.
Os pesquisadores descobriram que quando as células do cancro ligadas ao MAb/IR700 foram expostas à luz próxima ao infravermelho morreram rapidamente enquanto que as células sem o composto saiam ilesas.
Quando o tratamento foi testado em modelos de rato com cancro, mesmo numa dose única de luz próxima ao infravermelho resultou numa diminuição dramática do tumor em ratos a quem tinham sido administrado o MAb/IR700.
Tal como a luz visível, a luz infravermelha tem uma gama de comprimentos de onda que vai desde a luz vermelha ao violeta, a luz próxima ao infravermelho é o mais próximo no comprimento de onda da luz visível.
A fotoimunoterapia usando o MAb/IR700, ao contrário dos fotossensibilizadores convencionais que podem causar danos ao tecido saudável, não parece prejudicar as células normais. Considerando que a luz que é necessária para activar os fotossensibilizadores convencionais pode penetrar através de tecidos apenas cerca de 0,8 centímetros, a luz infravermelha usada para activar o IR700 pode penetrar os tecidos a uma profundidade de vários centímetros.
O estudo também descobriu que as doses de anticorpos necessárias para o diagnóstico foram significativamente menores que os exigidos para a terapia. No entanto, após a exposição ao MAb/IR700, os tumores alvo reduziram de tamanho e eventualmente, desapareceram, sugerindo que este pode ser um potencial meio de controlo do cancro em doses muito mais baixas do MAb do que as que geralmente são administradas aos pacientes com cancro, dizem os cientistas, isto porque o composto do MAb/IR700 também emite uma pequena quantidade de luz que pode também ser usado para monitorar a terapia.
"A capacidade de juntar diferentes MAbs ao IR700 significa que esta técnica pode ser usada como um guia não-invasivo para monitorar os resultados dos tratamentos", disse o Dr. Hisataka Kobayashi, cientista-chefe do Programa de Imagem Molecular no NCI centro de Investigação do Cancro.
Fonte: Depeitofeito National Cancer Institute News
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Mensagens de Chico Xavier
Que eu continue com vontade de viver,
mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos,
uma lição difícil de ser aprendida.
Que eu permaneça com vontade de ter grandes amigos,
mesmo sabendo que, com as voltas do mundo,
eles vão indo embora de nossas vidas.
Que eu realimente sempre a vontade de ajudar as pessoas,
mesmo sabendo que muitas delas são incapazes dever,
sentir, entender ou utilizar essa ajuda.
Que eu mantenha meu equilíbrio,
mesmo sabendo que muitas coisas que vejo no mundo
escurecem meus olhos.
Que eu realimente a minha garra,
mesmo sabendo que a derrota e a perda são ingredientes
tão fortes quanto o sucesso e a alegria.
Que eu atenda sempre mais à minha intuição,
que sinaliza o que de mais autêntico eu possuo.
ue eu pratique mais o sentimento de justiça,
mesmo em meio à turbulência dos interesses.
Que eu manifeste amor por minha família,
mesmo sabendo que ela muitas vezes
me exige muito para manter sua harmonia.
E,acima de tudo...
Que eu lembre sempre que todos nós
fazemos parte dessa maravilhosa teia chamada vida,
criada por alguém bem superior a todos nós!
E que as grandes mudanças não ocorrem por grandes feitos
de alguns e,sim, nas pequenas parcelas cotidianas
de todos nós!
Quando você conseguir superar
graves problemas de relacionamentos,
não se detenha na lembrança dos momentos difíceis,
mas na alegria de haver atravessado
mais essa prova em sua vida.
Quando sair de um longo tratamento de saúde,
não pense no sofrimento
que foi necessário enfrentar,
mas na bênção de Deus
que permitiu a cura.
Leve na sua memória, para o resto da vida,
as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade,
e lhe darão confiança
diante de qualquer obstáculo.
Uns queriam um emprego melhor;
outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;
outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.
Uns queriam ter olhos claros;
outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita;
outros, falar.
Uns queriam silêncio;
outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo;
outros, ter pés.
Uns queriam um carro;
outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;
outros, apenas o necessário.
Há dois tipos de sabedoria:
a inferior e a superior.
A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe
e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior.
Seja um eterno aprendiz na escola da vida.
A sabedoria superior tolera;
a inferior, julga;
a superior, alivia;
a inferior, culpa;
a superior, perdoa; a inferior, condena.
Tem coisas que o coração só fala
para quem sabe escutar!
CONFIE SEMPRE
Não percas a tua fé entre as sombras do mundo. Ainda Que Os Teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima De ti mesmo. Crê e trabalha. Esforça-te no bem e espera Com paciência. Tudo passa e tudo se renova na terra, mas o que vem do céu permanecerá. De todos os infelizes os mais desditosos são os que perderam a confiança Em Deus e em si mesmo, porque o maior infortúnio é sofrer a privação Da fé e prosseguir vivendo. Eleva, pois, o teu olhar e caminha. Luta e serve. Aprende e adianta-te. Brilha a alvorada além da noite. Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte. Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia.
SE EU MORRER ANTES DE VOCÊ
Se eu morrer antes de você, faça-me um favor:
Chore o quanto quiser, mas não brigue comigo.
Se não quiser chorar, não chore;
Se não conseguir chorar, não se preocupe;
Se tiver vontade de rir, ria;
Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão;
Se me elogiarem demais, corrija o exagero.
Se me criticarem demais, defenda-me;
Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam;
Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo...
E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase:
-"Foi meu amigo, acreditou em mim e sempre me quis por perto!"
Aí, então derrame uma lágrima.
Eu não estarei presente para enxugá-la, mas não faz mal.
Outros amigos farão isso no meu lugar.
Gostaria de dizer para você que viva como quem sabe que vai morrer um dia, e que morra como quem soube viver direito.
Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo.
Mas, se eu morrer antes de você, acho que não vou estranhar o céu.
"Ser seu amigo, já é um pedaço dele..."
Três verbos existem que, bem conjugado, serão lâmpadas luminosas em nosso caminho –
Aprender,Servir e Cooperar.
Três atitudes exigem muita atenção – Analisar,Reprovar e Reclamar.
Dê três normas de conduta jamais nos arrependeremos –
Auxiliar com a intenção do bem, Silenciar e Pronunciar frases de bondade e estímulo.
Três diretrizes manter-nos-ão, invariavelmente, em rumo certo –
Ajudar sem distinção , Esquecer todo mal e Trabalhar sempre.
Três posições devemos evitar em todas as circunstâncias –
Maldizer,Condenar e Destruir.
Possuímos três valores que, depois de perdidos, jamais serão recuperados –
A hora que passa,A oportunidade e A palavra falada.
Três programas sublimes se desdobram à nossa frente, revelando-nos a glória da Vida Superior –
Amor, Humildade e Bom ânimo.
Que o Senhor nos ajude, pois, em nossas necessidades, a seguir sempre três abençoadas regras de salvação –
Corrigir em nós o que nos desagrada em outras pessoas.
Amparar-nos mutuamente.
Amar-nos uns aos outros
Tudo passa...
Todas as coisas na Terra passam.
Os dias de dificuldade passarão...
Passarão, também, os dias de amargura e solidão.
As dores e as lágrimas passarão.
As frustrações que nos fazem chorar... Um dia passarão.
A saudade do ser querido que está longe, passará.
Os dias de tristeza...
Dias de felicidade...
São lições necessárias que, na Terra, passam, deixando no espírito imortal
as experiências acumuladas.
Se, hoje, para nós, é um desses dias,
repleto de amargura, paremos um instante.
Elevemos o pensamento ao Alto
e busquemos a voz suave da Mãe amorosa,
a nos dizer carinhosamente: 'isto também passará'
E guardemos a certeza pelas próprias dificuldades já superadas que não há mal que dure para sempre,
semelhante a enorme embarcação que, às vezes, parece que vai soçobrar diante das turbulências de gigantescas ondas.
Mas isso também passará porque Jesus está no leme dessa Nau
e segue com o olhar sereno de quem guarda a certeza de que a
agitação faz parte do roteiro evolutivo da Humanidade
e que um dia também passará.
Ele sabe que a Terra chegará a porto seguro
porque essa é a sua destinação.
Assim, façamos a nossa parte o melhor que pudermos,
sem esmorecimento e confiemos em Deus,
aproveitando cada segundo, cada minuto que, por certo, também passará.
Tudo passa...
exceto Deus.
Deus é o suficiente!
Chico Xavier
Fonte: Pensador Info.
mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos,
uma lição difícil de ser aprendida.
Que eu permaneça com vontade de ter grandes amigos,
mesmo sabendo que, com as voltas do mundo,
eles vão indo embora de nossas vidas.
Que eu realimente sempre a vontade de ajudar as pessoas,
mesmo sabendo que muitas delas são incapazes dever,
sentir, entender ou utilizar essa ajuda.
Que eu mantenha meu equilíbrio,
mesmo sabendo que muitas coisas que vejo no mundo
escurecem meus olhos.
Que eu realimente a minha garra,
mesmo sabendo que a derrota e a perda são ingredientes
tão fortes quanto o sucesso e a alegria.
Que eu atenda sempre mais à minha intuição,
que sinaliza o que de mais autêntico eu possuo.
ue eu pratique mais o sentimento de justiça,
mesmo em meio à turbulência dos interesses.
Que eu manifeste amor por minha família,
mesmo sabendo que ela muitas vezes
me exige muito para manter sua harmonia.
E,acima de tudo...
Que eu lembre sempre que todos nós
fazemos parte dessa maravilhosa teia chamada vida,
criada por alguém bem superior a todos nós!
E que as grandes mudanças não ocorrem por grandes feitos
de alguns e,sim, nas pequenas parcelas cotidianas
de todos nós!
Quando você conseguir superar
graves problemas de relacionamentos,
não se detenha na lembrança dos momentos difíceis,
mas na alegria de haver atravessado
mais essa prova em sua vida.
Quando sair de um longo tratamento de saúde,
não pense no sofrimento
que foi necessário enfrentar,
mas na bênção de Deus
que permitiu a cura.
Leve na sua memória, para o resto da vida,
as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade,
e lhe darão confiança
diante de qualquer obstáculo.
Uns queriam um emprego melhor;
outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;
outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.
Uns queriam ter olhos claros;
outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita;
outros, falar.
Uns queriam silêncio;
outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo;
outros, ter pés.
Uns queriam um carro;
outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;
outros, apenas o necessário.
Há dois tipos de sabedoria:
a inferior e a superior.
A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe
e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior.
Seja um eterno aprendiz na escola da vida.
A sabedoria superior tolera;
a inferior, julga;
a superior, alivia;
a inferior, culpa;
a superior, perdoa; a inferior, condena.
Tem coisas que o coração só fala
para quem sabe escutar!
CONFIE SEMPRE
Não percas a tua fé entre as sombras do mundo. Ainda Que Os Teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima De ti mesmo. Crê e trabalha. Esforça-te no bem e espera Com paciência. Tudo passa e tudo se renova na terra, mas o que vem do céu permanecerá. De todos os infelizes os mais desditosos são os que perderam a confiança Em Deus e em si mesmo, porque o maior infortúnio é sofrer a privação Da fé e prosseguir vivendo. Eleva, pois, o teu olhar e caminha. Luta e serve. Aprende e adianta-te. Brilha a alvorada além da noite. Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte. Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia.
SE EU MORRER ANTES DE VOCÊ
Se eu morrer antes de você, faça-me um favor:
Chore o quanto quiser, mas não brigue comigo.
Se não quiser chorar, não chore;
Se não conseguir chorar, não se preocupe;
Se tiver vontade de rir, ria;
Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão;
Se me elogiarem demais, corrija o exagero.
Se me criticarem demais, defenda-me;
Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam;
Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo...
E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase:
-"Foi meu amigo, acreditou em mim e sempre me quis por perto!"
Aí, então derrame uma lágrima.
Eu não estarei presente para enxugá-la, mas não faz mal.
Outros amigos farão isso no meu lugar.
Gostaria de dizer para você que viva como quem sabe que vai morrer um dia, e que morra como quem soube viver direito.
Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo.
Mas, se eu morrer antes de você, acho que não vou estranhar o céu.
"Ser seu amigo, já é um pedaço dele..."
Três verbos existem que, bem conjugado, serão lâmpadas luminosas em nosso caminho –
Aprender,Servir e Cooperar.
Três atitudes exigem muita atenção – Analisar,Reprovar e Reclamar.
Dê três normas de conduta jamais nos arrependeremos –
Auxiliar com a intenção do bem, Silenciar e Pronunciar frases de bondade e estímulo.
Três diretrizes manter-nos-ão, invariavelmente, em rumo certo –
Ajudar sem distinção , Esquecer todo mal e Trabalhar sempre.
Três posições devemos evitar em todas as circunstâncias –
Maldizer,Condenar e Destruir.
Possuímos três valores que, depois de perdidos, jamais serão recuperados –
A hora que passa,A oportunidade e A palavra falada.
Três programas sublimes se desdobram à nossa frente, revelando-nos a glória da Vida Superior –
Amor, Humildade e Bom ânimo.
Que o Senhor nos ajude, pois, em nossas necessidades, a seguir sempre três abençoadas regras de salvação –
Corrigir em nós o que nos desagrada em outras pessoas.
Amparar-nos mutuamente.
Amar-nos uns aos outros
Tudo passa...
Todas as coisas na Terra passam.
Os dias de dificuldade passarão...
Passarão, também, os dias de amargura e solidão.
As dores e as lágrimas passarão.
As frustrações que nos fazem chorar... Um dia passarão.
A saudade do ser querido que está longe, passará.
Os dias de tristeza...
Dias de felicidade...
São lições necessárias que, na Terra, passam, deixando no espírito imortal
as experiências acumuladas.
Se, hoje, para nós, é um desses dias,
repleto de amargura, paremos um instante.
Elevemos o pensamento ao Alto
e busquemos a voz suave da Mãe amorosa,
a nos dizer carinhosamente: 'isto também passará'
E guardemos a certeza pelas próprias dificuldades já superadas que não há mal que dure para sempre,
semelhante a enorme embarcação que, às vezes, parece que vai soçobrar diante das turbulências de gigantescas ondas.
Mas isso também passará porque Jesus está no leme dessa Nau
e segue com o olhar sereno de quem guarda a certeza de que a
agitação faz parte do roteiro evolutivo da Humanidade
e que um dia também passará.
Ele sabe que a Terra chegará a porto seguro
porque essa é a sua destinação.
Assim, façamos a nossa parte o melhor que pudermos,
sem esmorecimento e confiemos em Deus,
aproveitando cada segundo, cada minuto que, por certo, também passará.
Tudo passa...
exceto Deus.
Deus é o suficiente!
Chico Xavier
Fonte: Pensador Info.
sábado, 29 de outubro de 2011
Pensamentos
Steve Jobs
Lembrar que eu estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que eu encontrei para me ajudar a fazer grandes escolhas na vida. Por que quase tudo – todas as expectativas externas, todo o orgulho, todo o medo de se envergonhar ou de errar – isto tudo cai diante da face da morte, restando apenas o que realmente é importante. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira para eu saber evitar em pensar que tenho algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir o seu coração.
Isto foi o mais perto que cheguei da morte e espero que seja o mais perto que eu chegue nas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso dizer agora com mais certeza do que quando a morte era apenas um conceito intelectual: nnguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para ir para lá. Ainda, a morte é um destino que todos nós compartilhamos. Ninguém conseguiu escapar dela. E assim é como deve ser porque a morte é talvez a melhor invenção da vida. É o agente que faz a vida mudar. É eliminar o velho para dar espaço para o novo. Neste momento, o novo são vocês, mas algum dia não tão longe, vocês gradualmente serão o velho e darão espaço para o novo. Desculpa eu ser tão dramático, mas é a verdade.
Chico Xavier
Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.
A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.
A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.
A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...
TUDO BEM!
O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum...
é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos.
Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.
Agradeço todas as dificuldades que enfrentei; não fosse por elas, eu não teria saído do lugar. As facilidades nos impedem de caminhar. Mesmo as críticas nos auxiliam muito
Madre Tereza de Calcutá
Não é o que você faz, mas quanto amor você dedica no que faz que realmente importa.
Tem sempre presente que a pele se enruga, que o cabelo se torna branco, que os dias se convertem em anos, mas o mais importante mão muda: tua força interior.
Não ame por beleza,pois um dia ela acaba,
não ame por admiração, pois um dia posso me decepcionar.
Ame apenas, pois o tempo nunca poderá apagar um amor sem explicação.
O amor é a força mais poderosa que existe.
Fernando Pessoa
As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.
Quero para mim o espírito desta frase,
transformada a forma para a casar com o que eu sou:
Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Alguns têm na vida um grande sonho e faltam a esse sonho. Outros não têm na vida nenhum sonho, e faltam a esse também.
Dalai Lama
Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.
Viva uma vida boa e honrada. Assim, quando você ficar mais velho e pensar no passado, poderá obter prazer uma segunda vez.
Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.
Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior. Estas atitudes se refletirão em mudanças positivas no seu ambiente familiar. Deste ponto em diante, as mudanças se expandirão em proporções cada vez maiores. Tudo o que fazemos produz efeito, causa algum impacto.
Desconhecido
Até os fortes caem um dia,mais se levantam ainda mais fortes no outro,nada como cair na lama pra dar valor a água limpa!
Fonte: Pensador UOL.
Lembrar que eu estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que eu encontrei para me ajudar a fazer grandes escolhas na vida. Por que quase tudo – todas as expectativas externas, todo o orgulho, todo o medo de se envergonhar ou de errar – isto tudo cai diante da face da morte, restando apenas o que realmente é importante. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira para eu saber evitar em pensar que tenho algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir o seu coração.
Isto foi o mais perto que cheguei da morte e espero que seja o mais perto que eu chegue nas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso dizer agora com mais certeza do que quando a morte era apenas um conceito intelectual: nnguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para ir para lá. Ainda, a morte é um destino que todos nós compartilhamos. Ninguém conseguiu escapar dela. E assim é como deve ser porque a morte é talvez a melhor invenção da vida. É o agente que faz a vida mudar. É eliminar o velho para dar espaço para o novo. Neste momento, o novo são vocês, mas algum dia não tão longe, vocês gradualmente serão o velho e darão espaço para o novo. Desculpa eu ser tão dramático, mas é a verdade.
Chico Xavier
Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.
A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.
A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.
A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...
TUDO BEM!
O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum...
é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos.
Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.
Agradeço todas as dificuldades que enfrentei; não fosse por elas, eu não teria saído do lugar. As facilidades nos impedem de caminhar. Mesmo as críticas nos auxiliam muito
Madre Tereza de Calcutá
Não é o que você faz, mas quanto amor você dedica no que faz que realmente importa.
Tem sempre presente que a pele se enruga, que o cabelo se torna branco, que os dias se convertem em anos, mas o mais importante mão muda: tua força interior.
Não ame por beleza,pois um dia ela acaba,
não ame por admiração, pois um dia posso me decepcionar.
Ame apenas, pois o tempo nunca poderá apagar um amor sem explicação.
O amor é a força mais poderosa que existe.
Fernando Pessoa
As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.
Quero para mim o espírito desta frase,
transformada a forma para a casar com o que eu sou:
Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Alguns têm na vida um grande sonho e faltam a esse sonho. Outros não têm na vida nenhum sonho, e faltam a esse também.
Dalai Lama
Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.
Viva uma vida boa e honrada. Assim, quando você ficar mais velho e pensar no passado, poderá obter prazer uma segunda vez.
Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.
Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior. Estas atitudes se refletirão em mudanças positivas no seu ambiente familiar. Deste ponto em diante, as mudanças se expandirão em proporções cada vez maiores. Tudo o que fazemos produz efeito, causa algum impacto.
Desconhecido
Até os fortes caem um dia,mais se levantam ainda mais fortes no outro,nada como cair na lama pra dar valor a água limpa!
Fonte: Pensador UOL.
Como superar câncer com uma atitude positiva
Superando o câncer nunca é uma batalha fácil, então você deve usar todos os recursos disponíveis à sua disposição para vencer a luta. Enquanto a maioria das pessoas assume que combater o câncer, precisa de recursos tangíveis, tais como, planos de tratamento e alimentos específicos para comer, outros recursos intangíveis também pesam muito na sua luta contra o câncer. Sendo o principal deles, a sua atitude. Manter-se otimista diante da adversidade pode ajudá-lo a manter uma vantagem imbatível sobre o câncer.
Atitude e Cancer
I -> Envolver-se ativamente em aprender várias metodologias de tratamento e sua eficácia na luta contra a sua forma particular de câncer. Não há nada mais assustador do que o desconhecido, para se familiarizar com os processos envolvidos.
Isso vai ajudar a diminuir um pouco do medo latente no combate ao câncer, permitindo-lhe enfrentar o que vem com uma mente aberta e uma atitude positiva.
II -> Mudar seu estado de espírito quando se trata de pensar sobre sua condição.
Embora possa parecer difícil de voltar atrás e reavaliar a sua situação, visualizar o câncer como um desafio que você está determinado a conquistar e não como uma situação desesperadora. Da mesma forma, mesmo se você é confrontado com um prognóstico desfavorável ou a taxa de sobrevivência, lembre-se que estes são apenas opiniões. Pessoas ultrapassam as probabilidades a cada dia quando se trata de lutar contra o câncer, e não há absolutamente nenhuma razão para que você não possa ser uma delas.
III -> Saia dos pensamentos negativos no momento em que surgem. Imediatamente contra o pensamento negativo, procure pensar em algo positivo. Lembre-se você está no controle de sua mente e você vive o que pensa, assim exercite este poder para melhorar a sua atitude e evitar cair em um pântano de pensamentos negativos.
Muitas pessoas acreditam na religião durante sua luta contra o câncer, assim procurar se fortalecer na religião ou espiritualidade, pode levantar o seu espírito ou oferecer esperança.
IV -> Conhecer e praticar algumas técnicas de meditação, na luta contra o câncer, segundo informações da Clínica Mayo, pode melhorar a perspectiva e reduzir as emoções negativas. Tire um tempo para meditar sozinho em um ambiente confortável, fechando os olhos e focar em algo positivo, talvez a sua respiração. Manter a sua respiração tão lenta e tão firme quanto possível.
Fonte: eHow Health.
Atitude e Cancer
I -> Envolver-se ativamente em aprender várias metodologias de tratamento e sua eficácia na luta contra a sua forma particular de câncer. Não há nada mais assustador do que o desconhecido, para se familiarizar com os processos envolvidos.
Isso vai ajudar a diminuir um pouco do medo latente no combate ao câncer, permitindo-lhe enfrentar o que vem com uma mente aberta e uma atitude positiva.
II -> Mudar seu estado de espírito quando se trata de pensar sobre sua condição.
Embora possa parecer difícil de voltar atrás e reavaliar a sua situação, visualizar o câncer como um desafio que você está determinado a conquistar e não como uma situação desesperadora. Da mesma forma, mesmo se você é confrontado com um prognóstico desfavorável ou a taxa de sobrevivência, lembre-se que estes são apenas opiniões. Pessoas ultrapassam as probabilidades a cada dia quando se trata de lutar contra o câncer, e não há absolutamente nenhuma razão para que você não possa ser uma delas.
III -> Saia dos pensamentos negativos no momento em que surgem. Imediatamente contra o pensamento negativo, procure pensar em algo positivo. Lembre-se você está no controle de sua mente e você vive o que pensa, assim exercite este poder para melhorar a sua atitude e evitar cair em um pântano de pensamentos negativos.
Muitas pessoas acreditam na religião durante sua luta contra o câncer, assim procurar se fortalecer na religião ou espiritualidade, pode levantar o seu espírito ou oferecer esperança.
IV -> Conhecer e praticar algumas técnicas de meditação, na luta contra o câncer, segundo informações da Clínica Mayo, pode melhorar a perspectiva e reduzir as emoções negativas. Tire um tempo para meditar sozinho em um ambiente confortável, fechando os olhos e focar em algo positivo, talvez a sua respiração. Manter a sua respiração tão lenta e tão firme quanto possível.
Fonte: eHow Health.
Câncer de mama: Estilo de vida moderno deixa mulheres mais vulneráveis
Especialistas apontam que casos da doença cresceram 80%, nos últimos 20 anos; Diagnóstico tardio ainda dificulta índices de sobrevida
A valorização da carreira, maternidade tardia e terapias de reposição hormonal têm exposto a mulher moderna à maior incidência de câncer de mama. O Dr. Elias Abdo, oncologista da Clínica Oncocenter, de São Paulo, revela que os casos da doença aumentaram 80% nos últimos 20 anos. Segundo o médico, outros fatores como alimentação excessivamente gordurosa e elevado consumo de álcool também favorecem o surgimento deste câncer.
Estatísticas oficiais indicam que, até o final deste ano, mais de 48 mil brasileiras apresentarão câncer de mama – 68% delas de etnia branca, de acordo com dados do Projeto Amazona (pesquisa do Grupo Brasileiro de Estudos do Câncer Mama – Gbecam). Estima-se que entre 25% e 30% das pacientes de câncer de mama não resistirão à doença.
Dr. Abdo explica que o comportamento da mulher ocidental contemporânea, sobretudo dos grandes centros, despreza os fatores naturais de proteção a esse tipo de câncer. Segundo ele, a maternidade antes dos 35 anos, amamentação e menopausa (última menstruação antes dos 55 anos) – elementos protetores – tem apresentado incompatibilidade com os anseios dessa nova mulher.
Dr. Elias Abdo revela ainda que outros fatores ambientais como elevada ingestão de alimentos gordurosos, sedentarismo e obesidade favorecem o surgimento do câncer de mama. “Mulheres obesas ou com sobrepeso comumente desenvolvem tumores maiores e mais agressivos. Os riscos de metástase e morte também aumentam nesse grupo”, complementa Dr. Abdo. O aumento no consumo de álcool é outra razão de preocupação para o oncologista. De acordo com ele, o risco de apresentar a doença aumenta proporcionalmente à quantidade de doses ingeridas.
Tanto a gordura quanto o álcool estimulam a elevação dos níveis de estrógeno presentes no corpo. A partir da menopausa, tecidos mais sensíveis à ação do hormônio apresentam maior suscetibilidade à descontrolada multiplicação celular.
Prevenção
O Dr. Abdo explica que o alto índice de mortalidade decorrente do câncer de mama está ligado a sua detecção e diagnóstico tardio. Dados do Projeto Amazona revelam que 31% dos diagnósticos de tumores referem-se aos estádios 3 e 4, os de maiores dimensões e gravidade. Apesar dos procedimentos de quimioterapia (destinado a 91,3% dos casos), cerca de 40% das pacientes são submetidas à mastectomia. Segundo o oncologista, a identificação precoce da doença é fator fundamental para a diminuição do impacto e óbito das pacientes. Os principais métodos são:
- Auto-exame
Observação em frente ao espelho: Pressione o mamilo suavemente e observe se há a saída de qualquer líquido
Palpação em pé: com os dedos estendidos e em pequenos movimentos circulares, faça a palpação cima para baixo.
Palpação deitada
- Mamografia
Sinais de alerta
- Qualquer caroço ou zonas endurecidas na mama;
- Qualquer deformação ou alteração no contorno das mamas;
- Qualquer retração ou desvio do bico de mama;
- Qualquer ferimento em torno do mamilo ou aréola;
- Qualquer saliência ou reentrância (afundamento, depressão da pele da mama);
- Secreção cor de sangue, borra de café ou cristalina;
- Caroço duro na axila.
Fonte: Panorama Brasil.
A valorização da carreira, maternidade tardia e terapias de reposição hormonal têm exposto a mulher moderna à maior incidência de câncer de mama. O Dr. Elias Abdo, oncologista da Clínica Oncocenter, de São Paulo, revela que os casos da doença aumentaram 80% nos últimos 20 anos. Segundo o médico, outros fatores como alimentação excessivamente gordurosa e elevado consumo de álcool também favorecem o surgimento deste câncer.
Estatísticas oficiais indicam que, até o final deste ano, mais de 48 mil brasileiras apresentarão câncer de mama – 68% delas de etnia branca, de acordo com dados do Projeto Amazona (pesquisa do Grupo Brasileiro de Estudos do Câncer Mama – Gbecam). Estima-se que entre 25% e 30% das pacientes de câncer de mama não resistirão à doença.
Dr. Abdo explica que o comportamento da mulher ocidental contemporânea, sobretudo dos grandes centros, despreza os fatores naturais de proteção a esse tipo de câncer. Segundo ele, a maternidade antes dos 35 anos, amamentação e menopausa (última menstruação antes dos 55 anos) – elementos protetores – tem apresentado incompatibilidade com os anseios dessa nova mulher.
Dr. Elias Abdo revela ainda que outros fatores ambientais como elevada ingestão de alimentos gordurosos, sedentarismo e obesidade favorecem o surgimento do câncer de mama. “Mulheres obesas ou com sobrepeso comumente desenvolvem tumores maiores e mais agressivos. Os riscos de metástase e morte também aumentam nesse grupo”, complementa Dr. Abdo. O aumento no consumo de álcool é outra razão de preocupação para o oncologista. De acordo com ele, o risco de apresentar a doença aumenta proporcionalmente à quantidade de doses ingeridas.
Tanto a gordura quanto o álcool estimulam a elevação dos níveis de estrógeno presentes no corpo. A partir da menopausa, tecidos mais sensíveis à ação do hormônio apresentam maior suscetibilidade à descontrolada multiplicação celular.
Prevenção
O Dr. Abdo explica que o alto índice de mortalidade decorrente do câncer de mama está ligado a sua detecção e diagnóstico tardio. Dados do Projeto Amazona revelam que 31% dos diagnósticos de tumores referem-se aos estádios 3 e 4, os de maiores dimensões e gravidade. Apesar dos procedimentos de quimioterapia (destinado a 91,3% dos casos), cerca de 40% das pacientes são submetidas à mastectomia. Segundo o oncologista, a identificação precoce da doença é fator fundamental para a diminuição do impacto e óbito das pacientes. Os principais métodos são:
- Auto-exame
Observação em frente ao espelho: Pressione o mamilo suavemente e observe se há a saída de qualquer líquido
Palpação em pé: com os dedos estendidos e em pequenos movimentos circulares, faça a palpação cima para baixo.
Palpação deitada
- Mamografia
Sinais de alerta
- Qualquer caroço ou zonas endurecidas na mama;
- Qualquer deformação ou alteração no contorno das mamas;
- Qualquer retração ou desvio do bico de mama;
- Qualquer ferimento em torno do mamilo ou aréola;
- Qualquer saliência ou reentrância (afundamento, depressão da pele da mama);
- Secreção cor de sangue, borra de café ou cristalina;
- Caroço duro na axila.
Fonte: Panorama Brasil.
Pesquisa pode ajudar a prever quais casos de câncer de mama irão gerar metástases
Estudo estabeleceu uma nova maneira de mapear a doença e deve tornar possível descobrir se ela atingirá outras partes do corpo
Atualmente, parte significativa dos estudos sobre câncer é conduzida testando o efeito de medicamentos em tecidos humanos cultivados em laboratórios. Essas pesquisas tentam definir modelos confiáveis que reproduzam o funcionamento de tratamentos em seres humanos. Pesquisadores do Instituto de Câncer de Huntsman, da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, deram um passo à frente neste campo. Eles descobriram uma nova e mais precisa maneira de estudar, em laboratório, o câncer de mama. A descoberta pode se tornar uma importante ferramenta para que médicos prevejam quando, e como, o câncer de mama irá se espalhar, além de ajudar em novas maneiras de testar drogas capazes de parar a propagação. Os resultados foram publicados nesta segunda-feira no site do periódico Nature Medicine.
No estudo, os pesquisadores inseriram tecidos de pacientes com câncer de mama diretamente nas glândulas mamárias de ratos. Essa abordagem foi diferente das tradicionais, que costumam estudar culturas de células cancerígenas desenvolvidas em laboratório.
Os resultados demonstraram que os enxertos de tecido nos animais se comportaram de maneira praticamente idêntica aos presentes em humanos, tanto em estrutura quanto composição genética. Pesquisas anteriores, baseadas em culturas de células, ainda não haviam demonstrado tal semelhança. "O resultado mais surpreendente foi que o tumor inserido se espalhou da mesma maneira como o fez em pacientes humanos", diz a principal autora do estudo, professora assistente do Departamento de Ciência Oncológica da Universidade de Utah, Alana Welm. “Por exemplo, tecidos de tumor de pacientes cujo câncer havia se espalhado para o pulmão também atingiram os pulmões dos ratos que os receberam”.
A maioria das mortes por câncer de mama é resultado de tumores que se espalham para outras partes do corpo, como o sistema linfático, pulmões, fígado, ossos ou o cérebro. Os resultados dessa pesquisa revela seu potencial para, logo após um diagnóstico, identificar se o tumor tem potencial para se espalhar, ajudando os médicos a selecionar os tratamento mais eficientes. "Também há um potencial de desenvolver modelos similares para outros cânceres usando esse método", diz Welm. Segundo as pesquisadora, seu grupo já está trabalhando nisso com tecidos de câncer de colo.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é o segundo câncer mais comum do mundo e o mais prevalente entre as mulheres. Ainda de acordo com o Inca, a sobrevida média mundial após cinco anos de câncer é de 61%, sendo uma mortalidade ainda alta, já que a doença costuma ser diagnosticada em estágios mais avançados. O Instituto constatou mais de 49 mil novos casos da doença no último ano no Brasil.
Fonte: Veja Saúde.
Atualmente, parte significativa dos estudos sobre câncer é conduzida testando o efeito de medicamentos em tecidos humanos cultivados em laboratórios. Essas pesquisas tentam definir modelos confiáveis que reproduzam o funcionamento de tratamentos em seres humanos. Pesquisadores do Instituto de Câncer de Huntsman, da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, deram um passo à frente neste campo. Eles descobriram uma nova e mais precisa maneira de estudar, em laboratório, o câncer de mama. A descoberta pode se tornar uma importante ferramenta para que médicos prevejam quando, e como, o câncer de mama irá se espalhar, além de ajudar em novas maneiras de testar drogas capazes de parar a propagação. Os resultados foram publicados nesta segunda-feira no site do periódico Nature Medicine.
No estudo, os pesquisadores inseriram tecidos de pacientes com câncer de mama diretamente nas glândulas mamárias de ratos. Essa abordagem foi diferente das tradicionais, que costumam estudar culturas de células cancerígenas desenvolvidas em laboratório.
Os resultados demonstraram que os enxertos de tecido nos animais se comportaram de maneira praticamente idêntica aos presentes em humanos, tanto em estrutura quanto composição genética. Pesquisas anteriores, baseadas em culturas de células, ainda não haviam demonstrado tal semelhança. "O resultado mais surpreendente foi que o tumor inserido se espalhou da mesma maneira como o fez em pacientes humanos", diz a principal autora do estudo, professora assistente do Departamento de Ciência Oncológica da Universidade de Utah, Alana Welm. “Por exemplo, tecidos de tumor de pacientes cujo câncer havia se espalhado para o pulmão também atingiram os pulmões dos ratos que os receberam”.
A maioria das mortes por câncer de mama é resultado de tumores que se espalham para outras partes do corpo, como o sistema linfático, pulmões, fígado, ossos ou o cérebro. Os resultados dessa pesquisa revela seu potencial para, logo após um diagnóstico, identificar se o tumor tem potencial para se espalhar, ajudando os médicos a selecionar os tratamento mais eficientes. "Também há um potencial de desenvolver modelos similares para outros cânceres usando esse método", diz Welm. Segundo as pesquisadora, seu grupo já está trabalhando nisso com tecidos de câncer de colo.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é o segundo câncer mais comum do mundo e o mais prevalente entre as mulheres. Ainda de acordo com o Inca, a sobrevida média mundial após cinco anos de câncer é de 61%, sendo uma mortalidade ainda alta, já que a doença costuma ser diagnosticada em estágios mais avançados. O Instituto constatou mais de 49 mil novos casos da doença no último ano no Brasil.
Fonte: Veja Saúde.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Lição de vida: garota de 9 anos supera o câncer pela 2ª vez
Bianca Teshima fala sobre os desafios e a alegria de vencer esta batalha
Após 7 meses de tratamento, a pequena Bianca Teshima, de 9 anos, se despede do Hospital do Câncer de Barretos. Ela recebeu alta e, pela segunda vez, venceu a batalha contra a doença – há 6 anos ela teve um tumor na coluna.
A equipe médica ficou feliz com o fim do tratamento, mas triste na hora da despedida. “A gente fica muito feliz por ela estar nessa fase do tratamento, mas triste ao mesmo tempo, por ela estar deixando a gente”, enfermeira Maria Emília Martins.
“É difícil, mas é bom para ela, né? Ela chegou aqui, fez o tratamento, está bem e vai embora”, disse a técnica em enfermagem, Aline de Araújo, que não segurou as lágrimas.
O carinho é retribuído pela pequena Bianca. “Parece que sou filha delas. Se conhece de repente e vira uma família. A gente, tendo fé, a gente alcança tudo um dia”, disse Bianca, que volta Ivinhema-MS na próxima semana.
Batalha
A pediatra Érica Boldrini, que acompanhou Bianca, lembra que não é fácil enfrentar o câncer. “O tratamento, por mais que a gente tente colocar que seja tranquilo, natural, não é. Foi um momento difícil, mas que agora a gente vê a recompensa. As coisas não são imediatas. Ela está entrando na manutenção e sorrindo com mais uma vitória ganha. Acho que o gostinho fica melhor ainda”, comentou.
Força
A vitória de Bianca serve de inspiração. Sulamita Cruz, mãe de uma criança que passa por tratamento, vai guardar boas lembranças da menina de 9 anos. “Ela está sempre sorridente, sempre passando aquela coisa boa. A gente ia fazer quimioterapia e ela estava ali, sorridente. Ver que ela já vai embora é uma felicidade. Uma hora chega a nossa”, disse.
Fonte: EPTV
Após 7 meses de tratamento, a pequena Bianca Teshima, de 9 anos, se despede do Hospital do Câncer de Barretos. Ela recebeu alta e, pela segunda vez, venceu a batalha contra a doença – há 6 anos ela teve um tumor na coluna.
A equipe médica ficou feliz com o fim do tratamento, mas triste na hora da despedida. “A gente fica muito feliz por ela estar nessa fase do tratamento, mas triste ao mesmo tempo, por ela estar deixando a gente”, enfermeira Maria Emília Martins.
“É difícil, mas é bom para ela, né? Ela chegou aqui, fez o tratamento, está bem e vai embora”, disse a técnica em enfermagem, Aline de Araújo, que não segurou as lágrimas.
O carinho é retribuído pela pequena Bianca. “Parece que sou filha delas. Se conhece de repente e vira uma família. A gente, tendo fé, a gente alcança tudo um dia”, disse Bianca, que volta Ivinhema-MS na próxima semana.
Batalha
A pediatra Érica Boldrini, que acompanhou Bianca, lembra que não é fácil enfrentar o câncer. “O tratamento, por mais que a gente tente colocar que seja tranquilo, natural, não é. Foi um momento difícil, mas que agora a gente vê a recompensa. As coisas não são imediatas. Ela está entrando na manutenção e sorrindo com mais uma vitória ganha. Acho que o gostinho fica melhor ainda”, comentou.
Força
A vitória de Bianca serve de inspiração. Sulamita Cruz, mãe de uma criança que passa por tratamento, vai guardar boas lembranças da menina de 9 anos. “Ela está sempre sorridente, sempre passando aquela coisa boa. A gente ia fazer quimioterapia e ela estava ali, sorridente. Ver que ela já vai embora é uma felicidade. Uma hora chega a nossa”, disse.
Fonte: EPTV
OUTUBRO ROSA
Como surgiu:
O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama e ou mamografia no mês de outubro, posteriormente com a aprovação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.
A história do Outubro Rosa remonta à última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990 e, desde então, promovida anualmente na cidade (www.komen.org).
Em 1997, entidades das cidades de Yuba e Lodi nos Estados Unidos, começaram efetivamente a comemorar e fomentar ações voltadas a prevenção do câncer de mama, denominando como Outubro Rosa. Todas ações eram e são até hoje direcionadas a conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce. Para sensibilizar a população inicialmente as cidades se enfeitavam com os laços rosas, principalmente nos locais públicos, depois surgiram outras ações como corridas, desfile de modas com sobreviventes (de câncer de mama), partidas de boliche e etc. (www.pink-october.org).
A ação de iluminar de rosa monumentos, prédios públicos, pontes, teatros e etc. surgiu posteriormente, e não há uma informação oficial, de como, quando e onde foi efetuada a primeira iluminação. O importante é que foi uma forma prática para que o Outubro Rosa tivesse uma expansão cada vez mais abrangente para a população e que, principalmente, pudesse ser replicada em qualquer lugar, bastando apenas adequar a iluminação já existente.
A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diversos povos em em torno de tão nobre causa. Isso faz que a iluminação em rosa assuma importante papel, pois tornou-se uma leitura visual, compreendida em qualquer lugar no mundo.
Todos nós sabemos da importância dos cuidados preventivos contra o câncer de mama. O câncer de mama pode matar, caso não seja feito o tratamento adequado. O melhor é descobri-lo no início, por isso, não deixem de fazer as visitas regulares ao ginecologista e os exames de cancer de mama.
Fonte: Outubro Rosa no Brasil
O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama e ou mamografia no mês de outubro, posteriormente com a aprovação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.
A história do Outubro Rosa remonta à última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990 e, desde então, promovida anualmente na cidade (www.komen.org).
Em 1997, entidades das cidades de Yuba e Lodi nos Estados Unidos, começaram efetivamente a comemorar e fomentar ações voltadas a prevenção do câncer de mama, denominando como Outubro Rosa. Todas ações eram e são até hoje direcionadas a conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce. Para sensibilizar a população inicialmente as cidades se enfeitavam com os laços rosas, principalmente nos locais públicos, depois surgiram outras ações como corridas, desfile de modas com sobreviventes (de câncer de mama), partidas de boliche e etc. (www.pink-october.org).
A ação de iluminar de rosa monumentos, prédios públicos, pontes, teatros e etc. surgiu posteriormente, e não há uma informação oficial, de como, quando e onde foi efetuada a primeira iluminação. O importante é que foi uma forma prática para que o Outubro Rosa tivesse uma expansão cada vez mais abrangente para a população e que, principalmente, pudesse ser replicada em qualquer lugar, bastando apenas adequar a iluminação já existente.
A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diversos povos em em torno de tão nobre causa. Isso faz que a iluminação em rosa assuma importante papel, pois tornou-se uma leitura visual, compreendida em qualquer lugar no mundo.
Todos nós sabemos da importância dos cuidados preventivos contra o câncer de mama. O câncer de mama pode matar, caso não seja feito o tratamento adequado. O melhor é descobri-lo no início, por isso, não deixem de fazer as visitas regulares ao ginecologista e os exames de cancer de mama.
Fonte: Outubro Rosa no Brasil
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Passe longe do câncer de mama com 11 hábitos saudáveis
O Dia Rosa, comemorado dia 29 de setembro em todo mundo, chama a atenção para a prevenção do câncer de mama, que é a doença que mais mata mulheres no Brasil - mais 10 mil óbitos por ano, segundo o Ministério da Saúde. A maneira mais popular para a detecção precoce desse câncer é o autoexame de toque. "Ele ajuda a fazer um diagnóstico precoce da doença, aumentando as chances de cura", diz o mastologista Domingos Auricchio Petti, coordenador do CIAMA - Instituto da Mama do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Já a mamografia e o ultrassom de mama são os exames mais precisos, que podem diagnosticar o tumor na mama. "O rastreamento mais viável para reverter esse quadro é a mamografia. Ela consegue encontrar tumores menores do que um centímetro. Nesse estágio, 95% dos casos são tratáveis", explica o oncologista Ricardo Caponero, do Hospital Albert Einstein.
Além do diagnóstico precoce, existem hábitos que ajudam a evitar o desenvolvimento dessa doença. Saiba quais são eles e aumente a sua proteção.
Exercícios
Um estudo realizado por pesquisadores norte-americanos, publicado no Journal of the National Cancer Institute, apontou que adolescentes praticantes de exercícios físicos intensos diminuem as chances de sofrer de câncer de mama na fase adulta em até 23%. Nessa análise, a prática de atividade física deveria começar por volta dos 12 anos e durar por pelo menos dez anos para que a proteção contra a doença seja notada. Os pesquisadores relatam que isso acontece porque os exercícios são capazes de reduzir os níveis de estrogênio, hormônio relacionado ao risco de câncer.
"A prática de exercícios físicos deve ser adotada para a vida toda. Ela diminui o estresse e ajuda no controle do peso, fatores que também influenciam no desenvolvimento de câncer de mama", explica o mastologista Domingos Petti.
Amamentação
Além de trazer inúmeros benefícios para o bebê, a amamentação mantém a saúde das mamães em dia. Segundo um estudo feito pela World Cancer Research Fund, na Inglaterra, mulheres que amamentam os seus filhos por, pelo menos, seis meses têm 5% menos chances de desenvolver câncer de mama. "Quando a mulher amamenta, ela estimula as glândulas mamárias e diminui a quantidade de hormônios, como o estrógeno, em sua corrente sanguínea", explica Domingos Petti.
Ômega 3
Pesquisadores do Fred Hutchinson Cancer Research Center, nos Estados Unidos, mostraram que óleo de peixe pode diminuir em até 32% as chances de câncer de mama. Isso acontece pela ação antioxidante do ômega 3, ácido graxo encontrado em abundância nos óleos de peixe.
Estresse
O estresse está entre os fatores de risco para câncer de mama. "Alguns estudos mostraram que as mulheres que vivem uma rotina muito agitada e estressante têm quase o dobro de chances de desenvolver a doença", explica Domingos Petti.
Ainda não se sabe muito bem porque o estresse aumenta as chances de câncer de mama, mas a relação entre os dois é bastante evidente. Técnicas de respiração, meditação e relaxamento, praticadas em Tai Chi e ioga, ajudam a controlar o estresse e a ansiedade.
Soja
"Estudos observaram que a incidência de câncer de mama é menor em países asiáticos e descobriram que o consumo de soja e seus derivados, comum nesses países, ajuda na prevenção da doença", diz o médico do Hospital Oswaldo Cruz Domingos Petti.
Segundo o especialista, isso se deve ao fato de a soja ser rica em estrógenos vegetais, um tipo de isoflavona que tem características bastante parecidas com o estrógeno, mas que não aumenta a proliferação de células mamárias, fator que aumenta as chances de câncer de mama.
Longe do Álcool
De acordo com o médico Arthur Guerra, coordenador do Curso Médico da Faculdade de Medicina do ABC, o consumo de apenas 14 gramas de álcool por dia pode aumentar as chances de câncer de mama em 30%.
"O mecanismo de ação pelo qual o consumo de álcool aumenta o risco de câncer de mama ainda permanece desconhecido, mas sabemos que o álcool influencia as vias de sinalização do estrógeno, hormônio fortemente associado ao câncer de mama", explica.
Peso sob controle
Ao atingir a menopausa, mulheres com sobrepeso ou obesidade correm mais risco de desenvolver câncer de mama. E mais: o excesso de peso ainda aumenta as chances do câncer ser mais agressivo. Segundo o mastologista Domingos Petti, um dos principais hormônios produzidos pelo tecido adiposo (formado por gorduras) é o estrógeno. Esse hormônio provoca a reprodução celular que, se for descontrolada, pode causar câncer de mama.
De olho no histórico familiar
A maioria das mulheres devem começar a fazer mamografias anualmente após os 50 anos, mas, para quem tem histórico familiar de câncer de mama, o exame deve começar mais cedo. "Se um parente próximo teve câncer de mama aos 40, é preciso começar a fazer mamografias anualmente a partir dos 30 anos, por exemplo", explica Domingos Petti.
Atenção a outros sintomas
Muitas mulheres não sabem, mas a aparição de caroço ou nódulo no seio não é o único sintoma da doença. "Além do caroço, outros sintomas como alterações na auréola e a presença de secreções podem ser um sinal de câncer de mama", diz o mastologista Domingos Petti. Ao notar um ou mais desses sintomas, a mulher deve procurar rapidamente um profissional e perguntar se é preciso fazer mamografia.
Dieta rica em vegetais
Mulheres que consomem vegetais com frequência têm até 45% menos chances de desenvolver câncer de mama, de acordo com um estudo realizado pela Boston University. Alimentos como brócolis, mostarda, couve e hortaliças verdes são ricos em glucosinolatos, que são aminoácidos com um papel importante na prevenção e tratamento de câncer de mama.
Cuidado com a reposição hormonal
Muitas mulheres procuram a reposição hormonal para diminuir os sintomas da menopausa. Segundo o Domingos Petti essa reposição - principalmente de esteroides, como estrógeno e progesterona - pode aumentar as chances de câncer de mama. "Está comprovado que o uso de reposição hormonal aumenta claramente o risco das mulheres desenvolverem esse tipo de câncer. Por isso, o uso de estrogênios em mulheres deve ser evitado", explica o especialista.
Na menopausa, os tecidos ficam ainda mais sensíveis à ação do estrógeno, já que os níveis desse hormônio estão baixos devido à ausência de sua produção pelo ovário.
Como alternativa à reposição hormonal, o especialista indica que a prática de exercícios físicos e uma dieta balanceada ajudam a controlar o aumento de peso e evitar doenças vasculares e osteoporose, principais preocupações das pessoas que entram nesse período feminino. "Com essas medidas, normalmente não é preciso fazer reposição hormonal de estrógeno ou progesterona", explica Domingos Petti.
Café
Tomar até cinco xícaras de café por dia tem um fator de proteção contra uma forma agressiva de câncer de mama, segundo um estudo feito pelo Breast Cancer Research. Os cientistas afirmam que as mulheres que tem esse hábito podem ficar até 57% mais protegidas. Mas é preciso tomar cuidado com o consumo excessivo de café, ainda mais se você tiver hipertensão ou sofrer de insônia. Por isso, consulte a opinião do seu médico antes de aumentar o consumo dessa bebida.
Fonte: Minha Vida.
Já a mamografia e o ultrassom de mama são os exames mais precisos, que podem diagnosticar o tumor na mama. "O rastreamento mais viável para reverter esse quadro é a mamografia. Ela consegue encontrar tumores menores do que um centímetro. Nesse estágio, 95% dos casos são tratáveis", explica o oncologista Ricardo Caponero, do Hospital Albert Einstein.
Além do diagnóstico precoce, existem hábitos que ajudam a evitar o desenvolvimento dessa doença. Saiba quais são eles e aumente a sua proteção.
Exercícios
Um estudo realizado por pesquisadores norte-americanos, publicado no Journal of the National Cancer Institute, apontou que adolescentes praticantes de exercícios físicos intensos diminuem as chances de sofrer de câncer de mama na fase adulta em até 23%. Nessa análise, a prática de atividade física deveria começar por volta dos 12 anos e durar por pelo menos dez anos para que a proteção contra a doença seja notada. Os pesquisadores relatam que isso acontece porque os exercícios são capazes de reduzir os níveis de estrogênio, hormônio relacionado ao risco de câncer.
"A prática de exercícios físicos deve ser adotada para a vida toda. Ela diminui o estresse e ajuda no controle do peso, fatores que também influenciam no desenvolvimento de câncer de mama", explica o mastologista Domingos Petti.
Amamentação
Além de trazer inúmeros benefícios para o bebê, a amamentação mantém a saúde das mamães em dia. Segundo um estudo feito pela World Cancer Research Fund, na Inglaterra, mulheres que amamentam os seus filhos por, pelo menos, seis meses têm 5% menos chances de desenvolver câncer de mama. "Quando a mulher amamenta, ela estimula as glândulas mamárias e diminui a quantidade de hormônios, como o estrógeno, em sua corrente sanguínea", explica Domingos Petti.
Ômega 3
Pesquisadores do Fred Hutchinson Cancer Research Center, nos Estados Unidos, mostraram que óleo de peixe pode diminuir em até 32% as chances de câncer de mama. Isso acontece pela ação antioxidante do ômega 3, ácido graxo encontrado em abundância nos óleos de peixe.
Estresse
O estresse está entre os fatores de risco para câncer de mama. "Alguns estudos mostraram que as mulheres que vivem uma rotina muito agitada e estressante têm quase o dobro de chances de desenvolver a doença", explica Domingos Petti.
Ainda não se sabe muito bem porque o estresse aumenta as chances de câncer de mama, mas a relação entre os dois é bastante evidente. Técnicas de respiração, meditação e relaxamento, praticadas em Tai Chi e ioga, ajudam a controlar o estresse e a ansiedade.
Soja
"Estudos observaram que a incidência de câncer de mama é menor em países asiáticos e descobriram que o consumo de soja e seus derivados, comum nesses países, ajuda na prevenção da doença", diz o médico do Hospital Oswaldo Cruz Domingos Petti.
Segundo o especialista, isso se deve ao fato de a soja ser rica em estrógenos vegetais, um tipo de isoflavona que tem características bastante parecidas com o estrógeno, mas que não aumenta a proliferação de células mamárias, fator que aumenta as chances de câncer de mama.
Longe do Álcool
De acordo com o médico Arthur Guerra, coordenador do Curso Médico da Faculdade de Medicina do ABC, o consumo de apenas 14 gramas de álcool por dia pode aumentar as chances de câncer de mama em 30%.
"O mecanismo de ação pelo qual o consumo de álcool aumenta o risco de câncer de mama ainda permanece desconhecido, mas sabemos que o álcool influencia as vias de sinalização do estrógeno, hormônio fortemente associado ao câncer de mama", explica.
Peso sob controle
Ao atingir a menopausa, mulheres com sobrepeso ou obesidade correm mais risco de desenvolver câncer de mama. E mais: o excesso de peso ainda aumenta as chances do câncer ser mais agressivo. Segundo o mastologista Domingos Petti, um dos principais hormônios produzidos pelo tecido adiposo (formado por gorduras) é o estrógeno. Esse hormônio provoca a reprodução celular que, se for descontrolada, pode causar câncer de mama.
De olho no histórico familiar
A maioria das mulheres devem começar a fazer mamografias anualmente após os 50 anos, mas, para quem tem histórico familiar de câncer de mama, o exame deve começar mais cedo. "Se um parente próximo teve câncer de mama aos 40, é preciso começar a fazer mamografias anualmente a partir dos 30 anos, por exemplo", explica Domingos Petti.
Atenção a outros sintomas
Muitas mulheres não sabem, mas a aparição de caroço ou nódulo no seio não é o único sintoma da doença. "Além do caroço, outros sintomas como alterações na auréola e a presença de secreções podem ser um sinal de câncer de mama", diz o mastologista Domingos Petti. Ao notar um ou mais desses sintomas, a mulher deve procurar rapidamente um profissional e perguntar se é preciso fazer mamografia.
Dieta rica em vegetais
Mulheres que consomem vegetais com frequência têm até 45% menos chances de desenvolver câncer de mama, de acordo com um estudo realizado pela Boston University. Alimentos como brócolis, mostarda, couve e hortaliças verdes são ricos em glucosinolatos, que são aminoácidos com um papel importante na prevenção e tratamento de câncer de mama.
Cuidado com a reposição hormonal
Muitas mulheres procuram a reposição hormonal para diminuir os sintomas da menopausa. Segundo o Domingos Petti essa reposição - principalmente de esteroides, como estrógeno e progesterona - pode aumentar as chances de câncer de mama. "Está comprovado que o uso de reposição hormonal aumenta claramente o risco das mulheres desenvolverem esse tipo de câncer. Por isso, o uso de estrogênios em mulheres deve ser evitado", explica o especialista.
Na menopausa, os tecidos ficam ainda mais sensíveis à ação do estrógeno, já que os níveis desse hormônio estão baixos devido à ausência de sua produção pelo ovário.
Como alternativa à reposição hormonal, o especialista indica que a prática de exercícios físicos e uma dieta balanceada ajudam a controlar o aumento de peso e evitar doenças vasculares e osteoporose, principais preocupações das pessoas que entram nesse período feminino. "Com essas medidas, normalmente não é preciso fazer reposição hormonal de estrógeno ou progesterona", explica Domingos Petti.
Café
Tomar até cinco xícaras de café por dia tem um fator de proteção contra uma forma agressiva de câncer de mama, segundo um estudo feito pelo Breast Cancer Research. Os cientistas afirmam que as mulheres que tem esse hábito podem ficar até 57% mais protegidas. Mas é preciso tomar cuidado com o consumo excessivo de café, ainda mais se você tiver hipertensão ou sofrer de insônia. Por isso, consulte a opinião do seu médico antes de aumentar o consumo dessa bebida.
Fonte: Minha Vida.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Exposição adequada ao sol ajuda a prevenir osteoporose e câncer de mama
Sol tem papel importante na produção de vitamina D, apesar de ser considerado inimigo por causar câncer de pele, o sol tem um papel fundamental no processo de formação da vitamina D no organismo. O nutriente está envolvido na fixação de cálcio nos ossos e na prevenção de doenças.
—> Níveis adequados de vitamina D atuam na prevenção de problemas da formação óssea, como raquitismo e osteoporose. Também há estudos que mostram que ela previne câncer de mama, de colón e de próstata — explica a médica Márcia Donadussi.
A quantidade de exposição ao sol recomendada, de acordo com a dermatologista, varia de cinco a 10 minutos, três vezes por semana, com os devidos cuidados de proteção.
-> Pessoas de pele escura têm mais dificuldade na formação da vitamina D e necessitam maior exposição. Enquanto que em pessoas de pele clara, a produção do nutriente ocorre com maior facilidade e, em razão do risco de câncer de pele, a exposição deve ser mínima - afirma.
Fonte: Zero Hora - Bem Estar.
—> Níveis adequados de vitamina D atuam na prevenção de problemas da formação óssea, como raquitismo e osteoporose. Também há estudos que mostram que ela previne câncer de mama, de colón e de próstata — explica a médica Márcia Donadussi.
A quantidade de exposição ao sol recomendada, de acordo com a dermatologista, varia de cinco a 10 minutos, três vezes por semana, com os devidos cuidados de proteção.
-> Pessoas de pele escura têm mais dificuldade na formação da vitamina D e necessitam maior exposição. Enquanto que em pessoas de pele clara, a produção do nutriente ocorre com maior facilidade e, em razão do risco de câncer de pele, a exposição deve ser mínima - afirma.
Fonte: Zero Hora - Bem Estar.
Estresse pode desempenhar papel no desenvolvimento do câncer de mama.
Pesquisadores da Universidade de Illinois, em Chicago, descobriram componentes que os especialistas qualificam como resultantes de "estresse psicossocial" - especialmente longos períodos de ansiedade, medo e isolamento - que podem sobrecarregar o sistema nervoso autônomo, aquele que ajuda a regular o ritmo cardíaco, respiração e outras funções importantes do corpo.
Num estudo que envolveu 989 mulheres diagnosticadas com câncer de mama nos três meses anteriores, um questionário para avaliar o nível de estresse do grupo revelou que existe uma associação entre alto nível de estresse e as doenças crônicas como o câncer. As pacientes com níveis mais altos de estresse foram também aquelas mais propensas a ter formas as mais agressivas de câncer de mama.
Os cientistas verificaram que mulheres muito estressadas têm 38% mais chances de ter câncer porque não reagiam a receptores de estrogênio. Estes tumores não respondem às terapias que visam o corte de estrogênio, o que significa que drogas como o tamoxifeno, o raloxifeno (Evista), arimidex e outros não ajudam no tratamento de tumores. Depois de levar em conta dados como a idade da mulher e o estágio do câncer quando diagnosticado, os médicos observaram que as mulheres mais estressadas tinham 22% mais chances de ter um tipo de câncer que não responde a receptores de estrogênio.
Os pesquisadores também descobriram que as mulheres com mais de estresse tinham 18% mais probabilidade de serem diagnosticadas com tumores de alto grau, que são mais agressivos do que tumores de baixo grau. No entanto, quando a equipe de estudo relacionou a idade da paciente e o estágio do câncer, o link desapareceu.
Além disso, pacientes com câncer de mama, que eram negras ou de origem latino-americana apresentaram níveis mais elevados de estresse (em média) do que pacientes brancas.
Tais resultados levantam a questão de saber se as mulheres com câncer mais agressivo já estavam mais estressados antes de serem informadas de que eram portadoras da doença. Tudo porque a notícia de um diagnóstico de câncer de mama - especialmente se o tumor é agressivo - já traz um alto nível de estresse por si. A Associação Norte-Americana para Pesquisa de Câncer, que coleta estudos sobre níveis de estresse e tipos de câncer, reconheceu que o número de mulheres entrevistadas era grande o bastante para estabelecer alguma associação entre a baixa imunidade e os altos níveis de estresse que podem acelerar o diagnóstico de tumores.
- Ainda não está claro qual o tipo de associação entre estresse e câncer - explica o pesquisador Garth Rauscher. - Pode ser que o alto nível de estresse na vida dessas pacientes tenha influenciado o grau de agressividade do tumor. Pode ser também que, ao receber o diagnóstico de um tumor mais agressivo, com prognóstico mais preocupante, as pacientes tenham agravado seu nível de estresse. E pode ser, ainda, que essas duas variáveis estejam desempenhando seus papéis na associação que tanto preocupa os médicos. Nós não sabemos a resposta para essa pergunta. Mas é certo que alto nível de estresse e tumores malignos agressivos apareceram juntos num número bastante elevado de mulheres pesquisadas para este estudo - comenta Rauscher.
Fonte: O Globo Saúde
Num estudo que envolveu 989 mulheres diagnosticadas com câncer de mama nos três meses anteriores, um questionário para avaliar o nível de estresse do grupo revelou que existe uma associação entre alto nível de estresse e as doenças crônicas como o câncer. As pacientes com níveis mais altos de estresse foram também aquelas mais propensas a ter formas as mais agressivas de câncer de mama.
Os cientistas verificaram que mulheres muito estressadas têm 38% mais chances de ter câncer porque não reagiam a receptores de estrogênio. Estes tumores não respondem às terapias que visam o corte de estrogênio, o que significa que drogas como o tamoxifeno, o raloxifeno (Evista), arimidex e outros não ajudam no tratamento de tumores. Depois de levar em conta dados como a idade da mulher e o estágio do câncer quando diagnosticado, os médicos observaram que as mulheres mais estressadas tinham 22% mais chances de ter um tipo de câncer que não responde a receptores de estrogênio.
Os pesquisadores também descobriram que as mulheres com mais de estresse tinham 18% mais probabilidade de serem diagnosticadas com tumores de alto grau, que são mais agressivos do que tumores de baixo grau. No entanto, quando a equipe de estudo relacionou a idade da paciente e o estágio do câncer, o link desapareceu.
Além disso, pacientes com câncer de mama, que eram negras ou de origem latino-americana apresentaram níveis mais elevados de estresse (em média) do que pacientes brancas.
Tais resultados levantam a questão de saber se as mulheres com câncer mais agressivo já estavam mais estressados antes de serem informadas de que eram portadoras da doença. Tudo porque a notícia de um diagnóstico de câncer de mama - especialmente se o tumor é agressivo - já traz um alto nível de estresse por si. A Associação Norte-Americana para Pesquisa de Câncer, que coleta estudos sobre níveis de estresse e tipos de câncer, reconheceu que o número de mulheres entrevistadas era grande o bastante para estabelecer alguma associação entre a baixa imunidade e os altos níveis de estresse que podem acelerar o diagnóstico de tumores.
- Ainda não está claro qual o tipo de associação entre estresse e câncer - explica o pesquisador Garth Rauscher. - Pode ser que o alto nível de estresse na vida dessas pacientes tenha influenciado o grau de agressividade do tumor. Pode ser também que, ao receber o diagnóstico de um tumor mais agressivo, com prognóstico mais preocupante, as pacientes tenham agravado seu nível de estresse. E pode ser, ainda, que essas duas variáveis estejam desempenhando seus papéis na associação que tanto preocupa os médicos. Nós não sabemos a resposta para essa pergunta. Mas é certo que alto nível de estresse e tumores malignos agressivos apareceram juntos num número bastante elevado de mulheres pesquisadas para este estudo - comenta Rauscher.
Fonte: O Globo Saúde
Assinar:
Postagens (Atom)