O Google anunciou recentemente que conseguiu diagnosticar um câncer de mama usando inteligência artificial.
A mesma tecnologia que a companhia tem usado para identificar e categorizar imagens de gatos, por exemplo, foi usada para analisar milhares de imagens de células cancerígenas fornecidas por uma universidade holandesa. Usando deep learning, o Google ensinou computadores a reconhecerem padrões em um grande volume de dados.
Segundo a gigante de Mountain View, o sistema de IA conseguiu obter 89% de taxa de acerto, superior a taxa obtida pelos médicos, no caso 73%. O Google se adiantou ao dizer que a tecnologia não tem como objetivo substituir médicos e equipes, mas sim acelerar o processo de diagnóstico e, consequentemente, antecipar tratamentos - algo crucial para a recuperação de pacientes.
Um computador poderia trabalhar junto com médicos para criar melhores resultados uma vez que o sistema de inteligência artificial conseguiria preencher algumas lacunas onde humanos possam deixar despercebido. No entanto, ao mesmo tempo, o sistema pode identificar falsos positivos, e aqui um médico pode diferenciar um câncer de outra patologia.
Por enquanto, o projeto ainda está em fase de pesquisa e não tem uma data prevista para ser comercializado como o Watson IBM, sistema de computação cognitiva que já conseguiu identificar um caso raro de câncer e está sendo adotado em alguns centros de pesquisa e hospitais mundo afora.
Em agosto do ano passado, médicos Universidade de Tóquio reportaram que o sistema de inteligência artificial da IBM diagnosticou um tipo raro de leucemia em uma mulher de 60 anos, que foi diagnosticada incorretamente meses antes. E o Watson levou apenas 10 minutos para isso.
A tecnologia conseguiu o feito ao comparar as mudanças genéticas da paciente com uma base de dados de 20 milhões de artigos científicos sobre câncer. Ao oferecer um diagnóstico preciso, médicos agora conseguirão dar um tratamento apropriado e mais assertivo a paciente, aumentando as chances de sua recuperação. Segundo a mesma universidade, Watson também diagnosticou outra forma rara de leucemia em outro paciente.
Fonte: IDGNOW.
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