Os especialistas vêm debatendo e pesquisando qual seria a melhor idade para início dos exames de rotina para o câncer de mama e qual seria a frequência ideal — se anualmente ou a cada dois anos.
O problema reside no alegado fato de que os exames antes dos 50 anos trariam benefícios pequenos quando comparados aos riscos. Por exemplo, algumas mulheres podem ser prejudicadas por falsos positivos. Ao serem submetidas a cirurgias para remover tumores que não seriam necessariamente agressivos, elas teriam um diagnóstico incorreto e um possível tratamento desnecessário.
Em 2009, a Força Tarefa de Serviços Preventivos dos Estados Unidos (USPSTF, sigla em inglês), um painel com apoio federal, afirmou que os exames feitos antes dos 50 anos deveriam ser uma escolha pessoal da mulher. Mesmo na faixa dos 50 anos, a USPSTF recomenda que os exames sejam feitos a cada dois anos.
Já a Sociedade Americana do Câncer e outras organizações médicas, como o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas, indicam que as mulheres devem fazer mamografias anuais a partir dos 40 anos de idade.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), as brasileiras com idades entre 50 e 69 anos devem realizar a mamografia cada dois anos ou de acordo com a recomendação médica. É importante salientar, contudo, que a indicação de rastreamento a partir dos 50 anos destina-se apenas as mulheres que não tenham história familiar de câncer de mama.
Fonte: Veja.
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