Os voluntários são uma peça indispensável em emergências e catástrofes. Hoje, falaremos sobre como eles atuam, valorizando o seu papel na sociedade.
A importância dos voluntários na sociedade atual vem ganhando peso aos poucos. Assumir responsabilidades livremente, buscando o benefício da comunidade, é uma iniciativa de cada vez mais pessoas.
De acordo com a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (2011), mais de 13 milhões de voluntários colaboram com o Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, prestando serviços a pessoas vulneráveis sem esperar qualquer retorno financeiro ou material.
No entanto, é necessário diferenciar entre voluntário e profissional:
- Os voluntários, ao contrário dos profissionais contratados, não são remunerados.
- Os voluntários não precisam cobrir as tarefas pelas quais um profissional é responsável. O papel desempenhado pelo voluntário, embora importante, não deve ser imprescindível para o bom funcionamento da organização.
- Por se tratar de um trabalho voluntário, não deve haver um contrato que “obrigue” a pessoa a dedicar um determinado tempo à causa. O tempo de dedicação deve estar sujeito à disponibilidade do voluntário.
- Nem sempre é necessário conhecimento prévio para realizar o trabalho designado. Porém, é importante esclarecer que, para determinadas situações, é imprescindível que os voluntários tenham treinamento específico. Essas ocasiões geralmente são situações de crises, emergências, catástrofes, etc.
Uma vez explicadas as diferenças, e deixando claro que por vezes se formam grupos de profissionais para intervir em emergências e desastres, começaremos pelo que nos preocupa hoje: crises, emergências ou situações semelhantes.
“Nada é tão forte quanto o coração de um voluntário". – Jimmy Doolittle –
O papel dos voluntários em situações de crise
Infelizmente, estamos acostumados a ver diferentes situações de crise. Quase diariamente, alguma parte do mundo é abalada por uma emergência, crise ou desastre que deixa centenas de pessoas afetadas. Desde um tsunami, um terremoto, um atentado…
Os voluntários, em todas as situações mencionadas, realizam um trabalho fundamental. Graças a eles, a normalidade é restaurada de forma muito mais rápida. Como cada corporação local tem seu plano territorial para emergências, vamos mostrar as funções mais importantes.
Algumas dessas funções são:
- Apoio aos serviços profissionais de emergência na prevenção e organização.
- Colaboração em tarefas de preparação, divulgação, manutenção e implementação de planos de proteção civil e planos de autoproteção.
- Na ausência de serviços profissionais de emergência ou com tempos de resposta muito altos, podem eventualmente atuar em tarefas de intervenção em caso de acidentes ou sinistro. Claro, sempre tendo conhecimento da emergência e notificação prévia da mesma ao Centro de Coordenação de Emergências correspondente.
- Colaboração no atendimento às pessoas afetadas em emergências: evacuação, abrigo, abastecimento…
- Avaliação das situações de necessidade que ocorrem em uma determinada emergência: tarefas de contenção e suporte emocional. Emergências sociais são fontes potenciais de estresse. O apoio psicossocial é importante para lidar com as consequências e restabelecer a normalidade.
- Informações e apoio aos afetados.
- Formação de grupos de ajuda mútua para superar a situação.
Deve-se levar em consideração que os protocolos estabelecidos variam, não só em função do local da emergência, mas também da situação ocorrida.
É conveniente lembrar que, se formos voluntários e nos encontrarmos em uma situação dessa magnitude, devemos seguir as orientações dos profissionais responsáveis. Há sempre um responsável encarregado de distribuir e organizar as tarefas de cada pessoa ou grupo.
Fonte: MM
As informações e sugestões contidas neste blog são meramente informativas e não devem substituir consultas com médicos especialistas.
É muito importante (sempre) procurar mais informações sobre os assuntos
Nenhum comentário:
Postar um comentário