Manter a forma, o bom humor e ainda estar com a saúde em alta é um desafio e tanto.
A partir da década de 1990, aprofundaram-se os estudos sobre os alimentos funcionais que, mais do que nutrir, fornecem ao organismo substâncias que auxiliam na prevenção e até no tratamento de doenças.
Nos dias atuais, levar uma vida saudável é uma tarefa difícil, principalmente com a correria e o estresse do cotidiano. Mas a simples (e correta) escolha dos alimentos que compõem nossas refeições, podem fazer uma diferença incrível. A nutricionista Gabriela de Bortoli ressalta: “a escolha correta dos ingredientes na hora de montar cada uma das refeições pode ser uma medida importante para combater doenças crônico-degenerativas que estão se tornando epidemias graças ao estilo de vida moderno. Doenças como o colesterol alto e as complicações”.
Alguns alimentos possuem propriedades capazes de provocar a sensação de bem-estar, bom humor e tranquilidade. Em outras palavras, eles nos deixam mais felizes. Eles aumentam a produção de neurotransmissores (principalmente a serotonina), responsáveis pela comunicação entre as células nervosas e pela criação dessas sensações. Não tem quem não se sinta melhor após fazer uma refeição adequada.
Hoje você vai conhecer o primeiro, de dez alimentos que devem ser consumidos regularmente para dias e pratos mais alegres.
Amêndoas: ricas em Vitamina E, selênio e zinco, as amêndoas ajudam a retardar o envelhecimento celular e previnem doenças do coração e diminui o colesterol ruim. Um estudo feito na Universidade Loma Linda, dos EUA, relacionou o consumo de amêndoas ao baixo risco de doenças coronárias. Da mesma forma que a noz, o pistache e a castanha, a amêndoa também ganhou o selo de redutora de doenças cardiovasculares da FDA (Food and Drug Administration[1]). Recomendação da nutricionista: 30 gramas por dia (cinco ou seis unidades).
Aveia
Rica em fibras, ela exerce um papel fundamental na funcionalidade do intestino, que é o órgão responsável pelo processo de digestão e absorção dos nutrientes assim protege o órgão, afastando o risco de doenças típicas como apendicite aguda, doença diverticular do cólon, síndrome do cólon irritável, colelitíase, hemorroidas, hérnia hiatal por deslizamento, doença de Crohn e carcinoma de cólon.
A aveia também é importante aliada do coração ajudando a diminuir o colesterol ruim, o LDL. Ganhou o selo de redutor do risco de doenças cardíacas da FDA, agência americana de controle de alimentos e remédios, e, além de tudo isso, são alimentos que atuam como prebióticos, auxiliando na manutenção da microflora intestinal.
A nutricionista recomenda: “o ideal é consumir, durante todo o dia, ao menos duas colheres (sopa) de aveia. Porém, vale um alerta: toda a ingestão de fibras precisa ser acompanhada de um consumo adequado de água. Afinal, o líquido é fundamental para dissolver a aveia, permitindo que ela cumpra sua função no intestino”. Sem água suficiente, a aveia pode provocar efeito contrário, levando à constipação.
Azeite de oliva
Considerado um elemento fundamental no combate às doenças cardíacas, o azeite de oliva, principalmente o extravirgem, apresenta uma grande quantidade de gordura monoinsaturada que não se converte em colesterol. Segundo Gabriela, o alimento ajuda a reduzir os níveis do LDL (colesterol ruim) no organismo, minimizando os riscos de sofrer de problemas como a aterosclerose, o infarto agudo do miocárdio e os acidentes vasculares cerebrais. Também reduzem a formação de radicais livres, atuando como antioxidantes. Segundo estudo, o composto melhora a função endotelial, ou seja, da camada interna que reveste os vasos sanguíneos. O impacto é positivo para a circulação.
A nutricionista recomenda: “dê preferência ao azeite extravirgem, cujo nível de acidez não ultrapassa 0,8% (a informação consta do rótulo). O consumo do alimento deve ser diário, basta que se acrescente 1 colher (sopa), em temperatura ambiente, a pratos prontos ou saladas”.
Banana
Reunindo vários nutrientes presentes nos alimentos anteriores, a banana é uma boa opção para ficar mais feliz por meio da alimentação. Em sua composição há triptofano, magnésio, carboidratos, potássio, e as vitaminas B6 e biotina. Também chamada de piridoxina, a vitamina B6 previne depressão, ansiedade, irritação e ainda atua no sistema cognitivo, com a síntese de neurotransmissores
Espinafre
Esse vegetal folhoso pode ser uma boa arma contra a baixa-estima e tristeza, já que contém potássio e ácido fólico. Ambos os elementos ajudam nos quadros de depressão, esquizofrenia e no combate a doenças degenerativas. Também é rico em uma substância anti-cancerígena chamada sulforanato, que segundo estudos, aumenta a atividade de uma proteína, a NRF2, um potente antioxidante e ótima fonte de vitaminas e minerais. A ausência de Espinafre no organismo é responsável por problemas como cansaço, insônia, fraqueza, apatia, entre outros efeitos.
Grão-de-bico
Boa fonte de ferro, carboidratos e proteínas. Com o grão-de-bico, a produção de serotonina no corpo ganha um upgrade, já que o alimento é rico em triptofano, o aminoácido responsável pelo bom humor e pela sensação de felicidade. A leguminosa tem ainda magnésio, que proporciona relaxamento, reduz a ansiedade e o estresse.
Iogurte
Este alimento contém substâncias probióticas que ajudam no controle e estabilização da microbiota intestinal, resistência gastrintestinal à colonização por patógenos, digestão da lactose em indivíduos intolerantes à ela, estimulação do sistema imune, alívio da constipação, aumento da absorção de minerais e vitaminas. “É um dos alimentos mais vivos, graças à presença de bactérias benéficas, que equilibra a flora intestinal e previne as cólicas abdominais”, afirma Gabriela. Segundo ela, as bactérias benignas do iogurte encarregam-se de destruir a bactéria “E. Coli”, responsável por muitos tipos de gastroenterite.
Laranja
Além de ajudar no sistema imunológico, e ser riquíssima em antioxidante, cientistas descobriram também que por conter vitamina C e cálcio, a laranja é eficiente na melhora do humor, no relaxamento muscular e no combate ao estresse. Pesquisas indicam que esse efeito acontece porque, entre outros benefícios, a vitamina C diminui a quantidade de hormônios do estresse no sangue e reduz fatores que indicam o estresse físico e emocional.
Outros alimentos que contém grandes quantidades de vitamina C, como a acerola, abacaxi e morango podem ter o mesmo efeito no combate ao estresse e na melhor do humor.
Soja
A soja e seus derivados contém, além de outras substâncias importantes, as isoflavonas, que ajudam na prevenção de doenças do coração, osteoporose, diabetes e principalmente o câncer de cólon e mama, graças ao seu alto poder antioxidante. “O alimento, de origem vegetal, contém grande quantidade de proteínas, favorece a síntese de colágeno e de ácido hialurônico, o que proporciona mais firmeza e elasticidade à pele. As isoflavonas também retardam, em longo prazo, o surgimento de rugas.” Estudos recentes, realizados no Brasil, mostraram que mulheres no período pós-menopausa que ingeriram 100 mg de extrato de soja por dia aumentaram a espessura e melhoraram a elasticidade da pele, em relação às que não receberam a suplementação.
Tomate:
De acordo com a nutricionista, atribui-se ao tomate a característica de alimento funcional, pois contribui com cerca de 85% do licopeno ingerido diariamente. Devido a esse grau de abundância dessa substância, o fruto é capazes de manter o bem-estar e de reduzir o risco de doenças como o câncer, principalmente o de próstata. Além do licopeno, o tomate também possui outras excelentes substâncias benéficas ao corpo humano, como as vitaminas A, B e C, e sais minerais como fósforo, ferro, potássio e magnésio. Novos estudos apontam, ainda, o papel do tomate na prevenção de doenças cardíacas e no controle da pressão arterial. A nutricionista recomenda: “Como o calor aumenta a biodisponibilidade deste nutriente, sendo melhor absorvido pela corrente sanguínea, o melhor jeito de se consumir o tomate é em forma de molhos, pois desta maneira aproveita-se ao máximo seu potencia”.
Fonte: Vitale
As informações e sugestões contidas neste blog são meramente informativas e não devem substituir consultas com médicos especialistas.
É muito importante (sempre) procurar mais informações sobre os assuntos
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