domingo, 31 de dezembro de 2017
Ansiedade? Seis maneiras de treinar seu cérebro!
Problema afeta cerca de 13 milhões de pessoas no Brasil
A ansiedade é algo mais comum do que imaginamos. Somente no Brasil, cerca de 13,3 milhões de pessoas têm distúrbios de ansiedade. A doença atrapalha relacionamentos, desempenho profissional e o bem-estar físico e emocional do indivíduo. Em 2016, 6,4% da população brasileira sofria com transtornos do tipo, bem mais que a média global, de 3,9%, de acordo com estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS).
E você sabe o que é um transtorno de ansiedade e como diferenciá-lo da ansiedade natural?
Segundo Olivia Remes, doutoranda e pesquisadora do Departamento de Saúde Pública e Cuidados Primários da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, transtornos de ansiedade generalizada são caracterizados por sensações frequentes de medo, inquietação, e de “sentir-se no limite”.
“Quando uma pessoa tem um prazo apertado ou uma emergência no trabalho, ela se sente ansiosa e isso é normal. Mas há pessoas que se preocupam com cada ponto de suas vidas e não conseguem se livrar disso”, explica. “Pessoas com esse transtorno se preocupam muito mais frequentemente e com mais intensidade que aquelas com uma boa saúde mental.”
ara lidar com a situação, a pesquisadora indica não lutar contra os pensamentos negativos, mas sim, deixar um momento do dia para o “momento da preocupação”, e se permitir ruminar em um período limitado de tempo. Ela recomenda designar o horário das 16h, por exemplo, para as preocupações, e dar a si mesmo 20 minutos para elas.
A ansiedade é algo mais comum do que imaginamos. Somente no Brasil, cerca de 13,3 milhões de pessoas têm distúrbios de ansiedade. A doença atrapalha relacionamentos, desempenho profissional e o bem-estar físico e emocional do indivíduo. Em 2016, 6,4% da população brasileira sofria com transtornos do tipo, bem mais que a média global, de 3,9%, de acordo com estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS).
E você sabe o que é um transtorno de ansiedade e como diferenciá-lo da ansiedade natural?
Segundo Olivia Remes, doutoranda e pesquisadora do Departamento de Saúde Pública e Cuidados Primários da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, transtornos de ansiedade generalizada são caracterizados por sensações frequentes de medo, inquietação, e de “sentir-se no limite”.
“Quando uma pessoa tem um prazo apertado ou uma emergência no trabalho, ela se sente ansiosa e isso é normal. Mas há pessoas que se preocupam com cada ponto de suas vidas e não conseguem se livrar disso”, explica. “Pessoas com esse transtorno se preocupam muito mais frequentemente e com mais intensidade que aquelas com uma boa saúde mental.”
Apesar da seriedade dos distúrbios de ansiedade e que, muitas vezes necessita de acompanhamento com especialistas, é possível desenvolver habilidades para lidar com o transtorno. A pesquisadora, Remes, compartilha algumas estratégias para lidar com o problema, baseada no estudo que liderou recentemente.
Confira:
1. Monitore seus pensamentos
Sim. As pessoas que sofrem com transtornos de ansiedade geralmente são tomadas por pensamentos negativos que invadem a mente. “Pessoas com transtornos de ansiedade são pessimistas. Elas acreditam que algo ruim está prestes a acontecer, mesmo que não haja nenhuma evidência que aponte para isso. Elas temem o futuro e acham muito difícil evitar esse tipo de preocupação”, conta a pesquisadora.
ara lidar com a situação, a pesquisadora indica não lutar contra os pensamentos negativos, mas sim, deixar um momento do dia para o “momento da preocupação”, e se permitir ruminar em um período limitado de tempo. Ela recomenda designar o horário das 16h, por exemplo, para as preocupações, e dar a si mesmo 20 minutos para elas.
A literatura psicológica mostra que nossos pensamentos murcham se não os alimentamos com energia. Ao empurrar esses pensamentos para um outro momento do dia, quando você chegar no momento designado para a preocupação, eles talvez não pareçam tão confusos ou preocupantes como pareciam quando brotaram em sua mente pela primeira vez”, explica Remes.
2. Pratique atividades físicas e meditação
A famosa citação latina “uma mente sã num corpo são” não é gratuita e faz todo o sentido. De acordo com Remes, saúde mental e física são codependentes. Os exercícios físicos são um aliado essencial para o bem-estar psíquico. E a meditação consciente, em conjunto com exercícios regulares, também pode ajudar mentes com transtorno de ansiedade.
Um estudo realizado na Universidade de Nova Jersey, e que foi publicado recentemente na revista Nature, afirmou que, com apenas duas sessões semanais de meditação e atividades físicas, de 30 minutos cada uma, foi possível reduzir drasticamente sintomas depressivos nos 52 participantes da pesquisa. Segundo Remes, “quando você se exercita, você diminui seus níveis de ansiedade e você tem mais energia. Você simplesmente se sente melhor como um todo”.
Em oito semanas de estudos os pesquisadores confirmaram que além de ser últil para quadros de depressão, também pode ajudar pessoas que tendem a ruminar pensamentos, o que é bastante comum entre os ansiosos. “Eu realmente fiquei muito surpresa com esse estudo, com o quanto essas mudanças de hábito podem ter um impacto tão grande”, afirmou a pesquisadora.
3. Encontre um propósito – nem que seja cuidar de seu animal de estimação!
É isso mesmo! De acordo com a pesquisadora, pessoas que apresentam distúrbios de ansiedade, muitas vezes, não conseguem identificar um propósito claro em suas vidas, e com isso, por muitas vezes não acreditam que valha a pena investir esforços para superar desafios.
No estudo recente liderado por ela sobre níveis de ansiedade em mulheres que vivem em situações de privação econômica, Remes descobriu que mulheres, mesmo vivendo situações difíceis, quando tinham senso de coesão, de propósito e que enxergavam sentido em suas vidas, apresentavam menos distúrbios de ansiedade.
No livro Em busca de sentido: um psicólogo no campo de concentração, publicado pelo o médico austríaco Viktor Frankl, em 1946, o médico narra suas experiências como prisioneiro em Auschwitz. Frankl também analisa a resposta psicológica de diferentes prisioneiros expostos em campo de concentração nazista. Ele argumenta que encontrar sentido no cotidiano é uma forma de lidar com a adversidade.
Mesmo extraídas de uma experiência dramática, Remes afirma que as lições de Frankl são um mecanismo útil para aqueles que sofrem com ansiedade. “Nos relatos de Frankl, um traço de personalidade que diferenciava os prisioneiros eram aqueles que conseguiam manter um propósito mesmo naquela situação. Para um era saber que sua filha o aguardava, então ele precisava sobreviver para ela e isso lhe deu esperança. Para outra, era saber que ela tinha um trabalho importante para finalizar”, afirma.
No nosso cotidiano, sentir que você é necessário para uma outra pessoa ou para alguma coisa, nos ajuda na construção de propósito. Essa conexão pode ser exemplificada em atividades de voluntariado, em cuidados com um familiar enfermo, na educação de uma criança ou mesmo nos cuidados com um animal de estimação, aponta a pesquisadora.
“Quando você coloca seu foco em algo além de você, esse ato te ajuda a dar um tempo de si mesmo”, explica. “Ter outras pessoas em mente é muito importante, porque torna um pouco menos penoso passar pelos momentos mais difíceis”, afirma ela.
4. Veja mais o lado bom da vida (por mais que seja difícil)
Embora controlar quais pensamentos te veem à mente seja impossível, é possível dialogar com eles. Se algo ruim te chamar a atenção, procure o lado bom. Procure desviar de coisas e pensamentos negativos, ou busque um conforto para contorná-los. De acordo com a pesquisadora, essa atitude positiva perante pequenos momentos tendem a reverberar também no nosso bem estar emocional.
Foque em outras atividades do corpo quando pensamentos negativos invadirem a mente, como, por exemplo, a respiração, que pode até ajudar a amenizar seus efeitos. “Reconheça que esses pensamentos catastróficos que vêm à mente, que te fazem se sentir péssimo, são apenas eventos mentais que irão passar”, diz Remes.
Adote uma atitude positiva perante à vida, foque nos aspectos bons e não nos ruins. Isso é essencial para lidar com pensamentos negativos. A pesquisadora também recomenda olhar para coisas que te dão prazer, ao invés das que te irritam ou deprimem.
5. Viva no presente, no agora!
Ser constantemente tragado por memórias do passado, além da prática de ruminar pensamentos, e preocupar-se demais com o futuro tende a alimentar a ansiedade. Remes aponta que é importante manter um foco constante no que você está fazendo agora.
“Estudos mostram que, quando nós vivemos no passado, revivendo memórias antigas, essa atitude nos deixa depressivos e menos felizes. Na verdade, ficamos mais felizes quando vivemos no momento presente. Se você está trabalhando, simplesmente foque naquilo que você está fazendo. Simplesmente viva no presente”, conta a pesquisadora.
6. Busque terapia
A terapia é uma grande aliada para a saúde mental, e nem sempre é possível lidar com distúrbios de ansiedade. Neste casos, uma possibilidade é a terapia cognitivo-comportamental, que busca uma postura construtiva do paciente, e que aponta que a forma como compreendemos questões internas e externas é que determina nossas respostas tanto emocionais quanto comportamentais.
Para a pesquisadora, buscar desenvolver habilidades para enfrentamento da ansiedade junto à terapia são as melhores formas de lidar com o transtorno.
Fonte: Raislife
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Os benefícios da meditação para transtorno de ansiedade generalizada
Redução dos pensamentos preocupantes, sentimento de equilíbrio, calma e foco
A meditação refere-se a aprender a prestar atenção. Quando usada corretamente, ela permite que você desacelere e observe o mundo sem julgamento.
Se você vive com transtorno de ansiedade generalizada, a meditação também pode ajudar a reduzir os pensamentos preocupantes e causar um sentimento de equilíbrio, calma e foco.
Para os 6,8 milhões de americanos que vivem com ansiedade crônica diária, por exemplo, a meditação pode oferecer uma maneira de finalmente relaxar. Mas, afinal…
O que é meditação?
A meditação tem suas raízes na filosofia budista. Quando você pensa em meditação, provavelmente imagens de uma sala cheia de pessoas sentadas de pernas cruzadas e a cantar a mesma palavra repetidamente vem à sua cabeça.
Popularizado por celebridades, a meditação transcendental é uma forma de meditação que tem como objetivo ajudá-lo a entrar em um profundo estado de relaxamento ou em um estado de alerta permanente.
Como a meditação ajuda a reduzir o estresse e a fadiga, sua utilidade para aqueles com transtorno de ansiedade generalizada, que sofrem com ansiedade crônica e muitas vezes insônia, é fácil de compreender.
Como a meditação e a atenção plena se sobrepõem?
Os conceitos de meditação e atenção plena são muito semelhantes. Enquanto a meditação geralmente envolve a tentativa de entrar em um estado diferente de consciência, a atenção plena significa tomar consciência do momento presente.
Desta forma, você pode pensar em atenção como um passo no caminho para a meditação.
Ambas as práticas podem ser úteis para a ansiedade, porque permitem que você reduza a preocupação e esteja atento sem ter medo.
Meditação baseada na atenção
A meditação utilizada no tratamento de transtornos de ansiedade geralmente assume a forma de meditação baseada na atenção plena. Este tipo de meditação tem suas raízes no movimento de atenção mental iniciado por Jon Kabat-Zinn, fundador da abordagem de redução do estresse baseada no mindfulness (MBS).
A premissa básica dessa abordagem é aprender a se separar de pensamentos ansiosos. Isto é conseguido praticando a consciência, identificando a tensão no corpo, compreendendo seus padrões de pensamento e aprendendo a lidar com emoções difíceis.
MBSR normalmente é praticado com um instrutor, mas também há cursos on-line que você pode tomar, como o gratuito oferecido por Palouse Mindfulness.
Pesquisa sobre meditação e distúrbio de ansiedade generalizada
O apoio à pesquisa para os benefícios da meditação para transtorno de ansiedade generalizada tem sido positivo.
Um estudo controlado randomizado de 2013 foi conduzido com 93 indivíduos com distúrbio de ansiedade generalizada diagnosticada com DSM-IV comparando um programa de grupo de redução de estresse baseado no mindfulness (MBSR) com 8 semanas com controle de atenção (educação de gerenciamento de estresse ou SME).
O MBSR foi associado a reduções significativamente maiores na ansiedade para três das quatro medidas de estudo. Os participantes também mostraram um maior aumento nas auto-declarações positivas.
Além disso, uma meta-análise de 2012 indicou um forte suporte para a meditação consciente da ansiedade.
Como praticar meditação para distúrbio de ansiedade generalizada
Se você está vivendo com ansiedade generalizada, praticar a meditação diária pode ajudá-lo a superar a ansiedade e reduzir a tensão em seu corpo.
Se você já fez uma aula de ioga, você está bem no seu caminho para praticar a meditação. Você não precisa de muito tempo para meditar – inicialmente, tente esculpir alguns minutos por dia.
Você pode aumentar gradualmente esse tempo enquanto aprende a relaxar e a sentir-se calmo. Abaixo estão os passos fáceis a seguir para começar hoje:
1. Sente-se ereto na cadeira e coloque os pés no chão.
2. Comece a prestar atenção à sua respiração. Não tente mudar a forma como você está respirando; simplesmente observe seu corpo enquanto você expira e expira.
3. Você pode se sentir obrigado a mudar seu foco em outro lugar. Resista esse impulso e continue focando sua respiração.
4. Pensamentos ansiosos podem passar por sua mente. Reconheça-os, mas depois volte-se a consciência de sua respiração.
5. Continue esta observação tranquila e sem julgamento por cerca de 10 minutos.
6. Abra seus olhos e observe como você se sente. Não avalie, apenas observe.
A chave para aprender a praticar a meditação é aceitar o mundo à sua volta a partir de um lugar de observação curiosa.
Esta prática meditativa pode em breve se espalhar para outras áreas de sua vida, pois observa-se em vez de reagir durante situações difíceis ou tempos de preocupação.
O distúrbio de ansiedade generalizada envolve principalmente preocupações implacáveis - se você pode aprender a aceitar essas preocupações sem deixá-las chatear, então sua dificuldade provavelmente diminuirá.
E se eu não puder meditar?
Há muitas razões pelas quais você pode achar difícil meditar ou estar atento. Você pode ter problemas para observar sem julgar ou pode sentir-se impaciente ou como se houvesse “muito o que fazer” para estar sentado ao redor da respiração.
Algumas pessoas têm problemas para não fazer nada, pois costumam estar sempre em movimento. Outras vezes, você pode achar que você não pode impedir que os pensamentos negativos se infrinjam enquanto você tenta relaxar.
O melhor conselho para superar esses obstáculos é duplo: Reconheça que isso levará tempo. Não espere que sua primeira sessão de meditação seja fácil. Por mais tolo que pareça, é preciso prática para aprender a não fazer nada. Eventualmente, será mais fácil.
Faça tempo para isso. Assim como isso levará tempo, você precisa dar tempo para isso. Agende-o no seu dia, tal como o seu trabalho ou um compromisso. Não seja uma opção para não praticar; Diga-se que você só precisa fazer isso.
Às vezes, quando você tem muito o que fazer e não pode caber a tempo para um momento quieto, você pode achar depois que o momento quieto ajudou você a voltar ao seu dia mais centrado e melhor na resolução de problemas.
Fonte: Raislife
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Dieta mediterrânea pode ajudar tratamento contra depressão, diz estudo!
Legumes, azeite, vegetais e outros alimentos são grande aliados na luta contra a depressão, segundo pesquisa recente
Um estudo divulgado recentemente pela revista “Nutritional Neuroscience” traz uma descoberta muito valiosa tanto para quem pretende mudar hábitos alimentares quanto para quem sofre com a depressão.
E em um mundo cada vez habituado pelos fast-foods, pelas carnes processadas e por todo tipo de comida industrializada, que consumimos muito, esse estudo é mais importante ainda!
De acordo com os pesquisadores, da Universidade da Austrália do Sul, a prática de uma dieta baseada no consumo de peixes, vegetais, legumes, frutas, nozes e azeite pode ser uma enorme aliada no tratamento de pacientes com depressão.
De acordo Natalie Parletta, pesquisadora responsável pela experiência, “as pessoas tendem a ser céticas sobre associações entre a dieta e a saúde mental. Isso faz sentido porque nossos cérebros precisam de nutrientes e outros fatores ligados à dieta para funcionar bem. Talvez mais que qualquer outro órgão do corpo”.
O estudo contou com a avaliação de voluntários entre 18 e 65 anos, com sintomas de depressão. Eles foram divididos em dois grupos: um que seguia a dieta mediterrânea e outro que fazia apenas acompanhamento coletivo. Durante três meses, os participantes receberam cursos de nutrição e oficina de culinária a cada quinze dias, enquanto o segundo grupo se encontrava em reuniões quinzenais.
Fonte: Raislife
Um estudo divulgado recentemente pela revista “Nutritional Neuroscience” traz uma descoberta muito valiosa tanto para quem pretende mudar hábitos alimentares quanto para quem sofre com a depressão.
E em um mundo cada vez habituado pelos fast-foods, pelas carnes processadas e por todo tipo de comida industrializada, que consumimos muito, esse estudo é mais importante ainda!
De acordo com os pesquisadores, da Universidade da Austrália do Sul, a prática de uma dieta baseada no consumo de peixes, vegetais, legumes, frutas, nozes e azeite pode ser uma enorme aliada no tratamento de pacientes com depressão.
De acordo Natalie Parletta, pesquisadora responsável pela experiência, “as pessoas tendem a ser céticas sobre associações entre a dieta e a saúde mental. Isso faz sentido porque nossos cérebros precisam de nutrientes e outros fatores ligados à dieta para funcionar bem. Talvez mais que qualquer outro órgão do corpo”.
O estudo contou com a avaliação de voluntários entre 18 e 65 anos, com sintomas de depressão. Eles foram divididos em dois grupos: um que seguia a dieta mediterrânea e outro que fazia apenas acompanhamento coletivo. Durante três meses, os participantes receberam cursos de nutrição e oficina de culinária a cada quinze dias, enquanto o segundo grupo se encontrava em reuniões quinzenais.
Resultado
Com o estudo, os especialistas buscaram mostrar a melhora da qualidade de vida dos pacientes com a dieta, e.. pimba!…. após o período de avaliação, ambos os grupos apresentaram melhorias. Entretanto, a evolução foi significativamente melhor no grupo que adotou a dieta mediterrânea.
“É fantástico poder oferecer às pessoas melhoria significativa apenas por mudanças na dieta. Além disso, nós mostramos que com conselhos de especialista em nutrição e oficinas ensinando como preparar refeições simples, deliciosas e baratas, é possível alcançar dietas saudáveis”, finalizou Natalie.
Fonte: Raislife
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sábado, 30 de dezembro de 2017
Yoga e meditação reduzem em 43% visitas ao médico
Técnicas que trabalham corpo e mente também ajudam na redução de gastos com a saúde.
Ninguém nega que os médicos são profissionais importantes e que sempre é bom fazer aquele “check-up” para prevenir ou diagnosticar possíveis doenças. Fora isso, todos querem mesmo é distância do consultório e uma maneira de conseguir isso é investindo tempo em ioga, meditação, entre outras atividades que trabalham corpo e mente. É isso que mostra uma pesquisa de Harvard.
O segredo é simples. Muitos casos que levam as pessoas a adoeceram é devido ao estresse da rotina e praticar atividades que cuidam do físico, sem se esquecer da mente, é uma maneira de evitar ou ao menos amenizar os efeitos que conflitos diários podem causar no corpo humano.
Para chegar a esta conclusão, que para os praticantes não é exatamente uma novidade, a equipe de pesquisadores de Harvard, liderados por James E. Stahl, adotaram um programa de relaxamento que foi oferecido dentro do Hospital Geral de Massachusetts, nos EUA. O programa de oito semanas ensinou aos participantes várias técnicas diferentes, que trabalham mente e corpo, incluindo meditação, yoga, atenção plena, habilidades comportamentais cognitivas e psicologia positiva. Os voluntários do estudo participaram de sessões semanais e praticaram em casa também.
Os pesquisadores descobriram que os participantes usaram 43% menos serviços médicos do que no ano anterior, economizando mais de dois mil dólares por pessoa em visitas a salas de emergência. Isso significa que apostar em yoga e meditação pode resultar em uma redução de gastos com cuidados de saúde.
Apesar da máxima “saúde não tem preço”, a questão econômica é muito importante e foi levada em consideração. Especialmente porque nos Estados Unidos, país onde o estudo foi realizado, não há um sistema público de cobertura universal na área de saúde. Por isso, salvo pessoas que se enquadram em programas governamentais, cada norte-americano precisa adquirir seu próprio plano de saúde.
De acordo com o estudo, alcançar o relaxamento ou profundo descanso não só alivia o estresse e a ansiedade, como também melhora os batimentos cardíacos e a pressão sanguínea. O corpo é beneficiado nos níveis neurológicos, cardiovascular, musculoesquelético e gastrointestinal.
Fonte: Ciclovivo
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O yoga é ser, sentir e estar
O yoga é mais do que um exercício. O yoga é ser, sentir e estar. No yoga ensina-se a ser humano como um todo, em vez de se exercitar apenas partes do corpo humano.
O corpo não é uma máquina, não é uma montagem de várias peças, que juntas formam um todo. Somos organismos que evoluíram em ecossistemas complexos, com camadas de interdependência construídas sobre outras camadas de interdependência. Não há unidades que atuem sozinhas ou que tenham algum sentido de autonomia; tudo está em conexão.
O corpo humano reage como um todo, os músculos apenas estão no final de uma longa cadeia de acontecimentos que definem a vida e a história pessoal de cada um. Por isso não podemos olhar o músculo dorido ou em tensão, como algo isolado. O músculo é o mensageiro, não o ponto de partida do desconforto.
Padrões de angústia, ansiedade ou medo, são sempre expressos através da contração ou tensão muscular. Quando há um quadro persistente destes sintomas, os músculos vão estar persistentemente em tensão e contração. Isto vai influenciar a maneira como caminhamos, nos curvamos, sentamos ou nos movemos em qualquer atividade, porque esses movimentos terão sido aprendidos e praticados no contexto da vida que vivemos, individualmente.
Esta contração ou tensão muscular, não pode ser modificada ou corrigida apenas ao nível da zona da dor ou do desconforto. Deve ser pensada de forma holística, ou seja, pode-se admitir que uma parte da história emocional dessa pessoa, exigiu uma contração ou rigidez muscular, por algum motivo, e de tal forma, que se tornou parte integrante da forma de agir e de estar do corpo, ou da região do corpo, até ao ponto de já não ser notada e até ser considerada uma característica pessoal. Esta característica passa a patologia, quando surge dor ou deformidade.
Uma das tarefas do professor de yoga é ajudar a restaurar o movimento da região do corpo afetada. Para isso, é preciso definir um conjunto de asanas ( as posturas) que integrem a parte do corpo com lesão, na uniformidade e harmonia do movimento de todo o corpo. É importante que os movimentos tenham sentido para o indivíduo, mostrando a universalidade do movimento do seu corpo.
Quando se trabalha com exercícios específicos apenas para uma zona do corpo, um músculo ou uma articulação, consegue-se uma melhoria ou a perceção de uma melhoria dessa zona, mas na verdade, pode levar a um desajuste noutra zona do corpo. Ao trabalhar apenas uma zona específica, ou ao incrementar o tónus muscular dessa zona, esquecendo-se a complementaridade da flexibilidade e agilidade dessa zona do corpo, com o todo do corpo humano, pode-se criar desajustes e desequilíbrios na forma como o indivíduo se move e age.
Um exemplo comum é a flexão do tronco sobre as pernas. Muitas vezes a zona inferior da coluna permanece rígida, parecendo incapaz de participar na flexão. A flexão é apenas feita com a zona dorsal e cervical. Em vez de se insistir na flexão e comprometer ainda mais a rigidez da zona lombar e a contração dos isquiotibiais, pode-se optar por colocar as pernas na parede, e desta forma a zona lombar adapta-se naturalmente ao chão, sendo orientada a completar o movimento de flexão.
Para além dos benefícios físicos, o yoga é uma aprendizagem a vários níveis, aprende a respirar, a manter a mente focada no momento presente. Também incrementa a autoestima, a autoaceitação e a reconhecer os sinais físicos e mentais de desconforto, levando a uma estado de harmonia físico, psicológico e emocional. Procure um professor certificado para que o possa ajudar a conhecer-se melhor, dia após dia.
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Acupuntura é utilizada no tratamento da dependência química
A técnica pode minimizar os efeitos da abstinência, diz especialista
Qualquer droga que cause alterações do comportamento do indivíduo pode causar dependências, como o álcool, cocaína, crack, maconha, medicamentos para emagrecer a base de anfetamina, calmantes, medicamentos tarja preta, entre outros.
A dependência química faz o indivíduo pensar só na droga, achar e sentir que a droga é a coisa mais importante da vida dele, tão necessária ou até mais importante que o repouso, a diversão, os alimentos, a vida social, deixando fatores importantes de lado.
A dependência química é uma doença grave, não tem cura, causando até mesmo alterações físicas e biológicas nos indivíduos. Na maioria dos casos, há interesse por parte do dependente químico em receber um tratamento, ele quer ser tratado, só não encontra forças para isso.
Vem sendo cada vez mais comprovada a eficácia do tratamento da dependência química através da Acupuntura . "A inserção de finíssimas agulhas em determinados pontos do corpo após um minucioso diagnóstico através da anamnese, leitura do pulso, leitura da língua, é ativado imediatamente no cérebro a produção de antiinflamatórios, analgésicos e antidepressivos, como a endorfina, serotonina e cortisol, diminuindo os sintomas da abstinência", explica a Dra. Aparecida Enomoto, especialista em Acupuntura pela Universidade de Medicina Tradicional de Beijing e fisioterapia, com especialização em UTI Respiratória no Brasil.
O dependente químico está sempre buscando um prazer cada vez maior. Assim que pode, ele busca uma droga mais forte. Por isso, precisa ser tratado o quanto antes. A Acupuntura causa um grande alívio, diminui imediatamente a abstinência. Sentindo esse conforto, ele percebe que pode viver sem a droga. Torna-se colaborativo, aceitando o tratamento. A especialista destaca ainda que é muito importante a participação da família, porém, ele tem que querer ser tratado. "A vontade do paciente é soberana e temos que respeitá-la", comenta a Dra. Aparecida Enomoto.
Fonte: Bonde
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Acupuntura no Câncer de Mama
Hoje vamos falar do que é o Câncer de Mama da visão Oriental e como a Acupuntura pode ajudar no tratamento desta patologia.
O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve nos seios. Todo câncer é caracterizado por um crescimento rápido e desordenado de células.
Quando as células adquirem características anormais, células dos lobos mamários, células produtoras de leite ou dos ductos por onde é drenado o leite, podem causar uma ou mais mutações no material genético da célula. Esta doença acontece quase exclusivamente em mulheres, porém existem, também, casos de homens com câncer de mama.
Algumas mutações possuem a capacidade de fazer com que uma célula apenas se divida, mas não tenha a capacidade de invadir outros tecidos, estes são chamados de tumores benignos ou não cancerosos.
Para uma célula ser considerada cancerígena é necessário que ocorram mutações no material genético de uma ou mais células e estas adquiram a capacidade não só de se dividir, mas também de evitar a morte celular. Este seria o ciclo normal de vida de qualquer célula do organismo, contudo quando elas invadem os tecidos adjacentes, a doença se instala.
Para a Medicina Chinesa, qualquer tipo de formação de massas no corpo, como cistos sinoviais, lipomas, cistos no ovário, mioma no útero, pólipos no intestino, e todo o tipo de câncer, incluindo o de Mama, é considerado Umidade Interna.
A Umidade Interna nada mais é que o acúmulo de fluídos corpóreos que deveriam ter sido eliminados pelo corpo, que, ao permaneceram no meio interno se tornaram viscosos, turvos e por fim, viram “massas” às quais denominamos Fleuma.
O principal causador deste mal, é o Baço-Pâncreas, que quando saudável, é responsável por remover os líquidos corpóreos que já não são mais necessários no corpo. Quando o Baço falha em sua função de Eliminar o Excesso de Flúídos do Corpo, há um acúmulo dos mesmos, causando diversos tipos de patologias, sendo uma delas, o Câncer de Mama.
A alimentação baseada em leite e derivados bem como o excesso de glúten favorecem a fraqueza do Baço e a formação de tumores. Sendo assim, regularizar a alimentação é de grande ajuda na prevenção de qualquer tipo de tumor, sendo ele benígno ou malígno.
** Um pouco de carne vermelha, legumes e verduras verdes escuros (espinafre, rúcula, couve, escarola, etc) e raízes (nhame, batata, batata doce, mandioca, mandioquinha) ajudam a fortalecer o Baço e devem ser incluídos na alimentação da paciente com câncer de mama, para pessoas com fraqueza constitucional de Baço e para pacientes com casos de qualquer tipo de câncer na família.
A preocupação/ansiedade excessiva também leva à fraqueza de Baço-Pâncreas, sendo que traumas de grande magnitude, que gerem esses sentimentos também podem ser os causadores desta doença segundo a teoria oriental.
Quando falamos em Acupuntura no Câncer de Mama, temos que pensar em alguns aspectos:
1.A descoberta do Câncer de Mama
Quando o Câncer de Mama é descoberto, a missão do Acupunturista é fortalecer o Baço na tentativa de reduzir o tumor e evitar que o mesmo cresça e dissemine. Além de trabalhar os aspectos emocionais de manter a mente da paciente calma, tranquila e confiante.
- Sugestões:
a) Para fortalecer o Baço e remover a Umidade: BP2, BP3, E40, BP9, IG11.
Capsulas de babosa também podem ser utilizadas e pesquisas científicas mostram casos onde há redução de tumores com o uso desta planta.
b) Para manter a mente calma e confiante: C7, CS7, E44 e o vaso maravilhoso (TA5-VB41)
2. Durante e Após os Tratamentos do Câncer de Mama
Durante o tratamento do Câncer de Mama, a paciente passa normalmente por cirurgia, radio e quimioterapia. Com isso, temos as limitações cirúrgicas, como a restrição dos movimentos do membro superior do lado operado e linfedemas, além dos efeitos colaterais de quimio e radioterapia, como gases, enjôo, alterações intestinais.
- Sugestões:
a) Limitações cirúrgicas: Para melhorar a movimentação do membro superior, sugiro pontos como P1, CS3, IG11 – que compartilham de localizações com pontos gatilho miofasciais e tem a ação analgésica e relaxante da musculatura particularmente notável. TA5 e TA8 também podem ajudar nesse processo. Já para o linfedema, precisamos de pontos que drenem a umidade, tanto no local como próximos aos linfonodos ainda existentes no corpo. Sugiro: TA3, TA5, IG11, E28, VC4, BP9.
b) Efeitos colaterais da Quimio e Radioterapia: estes procedimentos sobrecarregam o funcionamento do Fígado, tornando o corpo da paciente intoxicado, e diminuindo ainda mais a função do Baço-Pâncreas (lei de avô e neto) que normalmente já está enfraquecido. Com isso, os sintomas gastro-intestinais são de extrema relevância, e podem ser aliviados. A missão do Acupunturista é: Harmonizar o Fígado e Fortalecer Baço e Estômago. Sugiro, para estas questões, respectivamente: F3, F5, F13, BP2, BP3, E36, E25, BP15, E21.
** As questões emocionais podem e devem continuar sendo tratadas, e o Baço-Pâncreas sempre fortalecido.
Estudos científicos mostram melhora do linfedema, melhora das dores pós cirúrgicas de nível 3, com o uso da Acupuntura, sendo a escala de 0 a 5 (0 sendo nenhuma melhora e 5 melhora total). Nas questões do sistema digestório conseguimos a melhora total, e nas questões psíquicas nível 4.
Pontos auriculares podem ser usados desde a descoberta do Câncer bem como tratamento complementar depois da cirurgia e durante quimio e radioterapia. Gosto dos pontos: Shenmen, Rim, Simpático, Analgesia, Mama, Vértebras Torácicas, Baço, Metabolismo, Tensão e Ansiedade.
A Acupuntura não oferece risco para pacientes com câncer. Pode e deve ser usada desde a descoberta do mesmo até o final do tratamento trazendo apenas benefícios. Há comprovação científica dos seus benefícios e não há provas que qualquer mal pode ser causado à paciente.
Minha experiência de consultório me faz continuar incentivando pacientes que estão passando por essa patologia à utilizar a acupuntura como complemento à todo processo. Até o momento, tive apenas bons resultados.
Espero ter esclarecido e ajudado.
Grande abraço. Profa. Fernanda Mara
Fonte: Facilitando Acupuntura.
As informações e sugestões contidas neste blog são meramente informativas e não devem substituir consultas com médicos especialistas.
É muito importante (sempre) procurar mais informações sobre os assuntos
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Probióticos e cancro: efeitos e segurança no tratamento
Os probióticos são organismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, têm efeitos benéficos na saúde, nomeadamente no tratamento da diarreia, da doença inflamatória intestinal, da síndrome do cólon irritável e de outras doenças intestinais. Alguns probióticos têm um papel importante no equilíbrio das células do intestino e na resposta imunitária, apresentando, ainda, atividade anticancerígena na prevenção e no tratamento.
O papel dos probióticos em oncologia é importante, nomeadamente por: induzirem respostas imunitárias, a morte celular programada (apoptose) e um efeito tóxico para as células cancerígenas; pela atividade antioxidante; pela alteração da expressão genética sem alterarem o ADN e por terem um efeito benéfico no controlo de sintomas secundários aos tratamentos oncológicos.
Efeitos dos probióticos em oncologia
O sistema imunitário atua na prevenção e no controlo do tumor. Ora, os probióticos têm efeitos na modulação imunitária, através da sua ação nos macrófagos e nas células-T, no aumento da atividade das células natural killer e pelo efeito “protetor” da flora intestinal e da sua atividade metabólica. Um bom exemplo aplica-se aos Lactobacillus que, além de outras ações, aumentam a produção de citocinas (IL-2 e IL-12).
Várias espécies de bactérias têm um papel na apoptose, através de diversas vias, o que evidencia o seu controlo no crescimento das células cancerígenas e na morte das mesmas. Mais especificamente, as espécies Lactobacillus acidophilus e Lactobacillus casei parecem favorecer a apoptose de células de cancro colorretal, ao passo que a Propionibacterium freudenreichii mostrou induzir a morte das células de cancro do cólon e do estômago. Além disso, os Lactobacillusaumentam a produção de fatores que inibem a angiogénese, contrariando o desenvolvimento do cancro.
Trabalhos laboratoriais sugerem que os pró-bióticos podem ter uma ação tóxica para as células tumorais. Compostos libertados por algumas bactérias parecem inibir o desenvolvimento da doença, como é o caso do Lactobacillus, em vários tipos de células cancerígenas.
Quanto à atividade antioxidante, os pró-bióticos podem ser eficazes na redução dos danos oxidativos no ADN causados por agentes carcinogénicos, tanto em células como em animais. Esse efeito deve-se, principalmente, a espécies de Lactobacillus, através, por exemplo, do aumento da produção de antioxidantes (SOD, CAT, GSH).
Além do referido, as bactérias probióticas, como Faecalibacterium prausnitzii e Lactobacillus reuteri, produzem butirato, o qual é essencial para a integridade das células do intestino. O butirato é de extrema importância na redução da progressão do cancro, na proteção contra agentes patogénicos e na estimulação do sistema imunitário.
Embora a quimio e a radioterapia sejam os tratamentos de eleição para o cancro, os seus efeitos secundários continuam a ter impacto negativo na qualidade de vida dos doentes. A diarreia e a mucosite são frequentemente verificadas, implicando alterações na dieta. O recurso a probiótipos no pré e no pós tratamento pode proteger as células e os tecidos saudáveis. Um trabalho de revisão publicado em 2014 concluiu que a administração de pró-bióticos reduz a frequência diária média de movimentos intestinais e que pode reduzir a necessidade de medicação para controlo da diarreia, sendo uma causa rara de sépsis.
O papel protetor dos probióticos na diarreia e na mucosite pode dever-se à melhoria do estado imunitário do intestino, por inibirem o crescimento de bactérias patogénicas e por competirem com estas para a ligação às células intestinais.
Segurança dos probióticos no tratamento do cancro
Apesar do referido, é importante avaliar a segurança dos probióticos como agentes terapêuticos. Apesar de serem muito consumidos, podem causar infeções esporádicas e localizadas em doentes imunodeprimidos. Por outro lado, como as infeções são comuns nestes doentes, a microflora tem um importante papel na imunidade, pelo que o recurso a pró-bióticos deverá ser avaliado, no sentido de garantir segurança e eficácia.Fonte: Stop Cancer Portugal
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