quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Novos Depoimentos - Minha História

Superar o câncer de mama é possível. Nestes depoimentos, mulheres contam como venceram o câncer de mama com o suporte da família, a ajuda dos amigos, o acesso ao tratamento adequado e força de vontade.

Sandra Maria Salton do Prado - 48 anos.
Aos 38 anos de idade descobri um nódulo na mama esquerda, no auto exame , logo fiz os exames e o diagnostico foi câncer de mama ,no decorrer de 1 ano fiz cirurgia de quadrante, radioterapia, quimioterapia, depois de quase 5 anos veio um novo diagnostico de câncer na mama direita , novamente radioterapia e cirurgia , não precisei fazer quimioterapia, só medicamentos por 5 anos , hoje estou curada, um pouco mais gordinha , engordei 20 kg, mas mesmo me sinto bem. Procurei fazer os tratamentos corretamente e com positividade . Um abraço, Sandra.

Marleide Barbosa da Mota - 36 anos.
Gente hoje estou muito feliz! Depois do meu tratamento do câncer de mama com menos de 2 anos fiquei gravida! Minha filha se chama Alice e já está com 3 meses mas continuo fazendo acompanhamento de 3 em 3 meses.

Osmarina Garcia - 45 anos.
Com 34 anos descobri um carcinoma em uma das mamas, meu mundo desabou ao receber a notícia, e eu tinha que fazer a cirurgia com urgência, pois ele estava só localizado e corria o risco de se espalhar para outras regiões do corpo, foi uma loucura, em outro exame descobri uma lesão na outra mama e tive que retirar as duas mamas, fiz reconstrução com o musculo abdominal e 7 anos depois coloquei silicone, foi um momento muito difícil da minha vida, com dois filhos pequenos eu só imaginava o pior, mas meu marido, meu grande companheiro esteve comigo em todos os momentos, nunca me deixou abalar e sempre me colocou pra cima, foi meu enfermeiro, amigo, meu maior suporte. Hoje já se passaram 11 anos e eu estou curada e muito feliz, pois consegui vencer esta etapa da minha vida. Meu sonho é que um dia nenhuma mulher morra de câncer.

Marizélia Ferraz - 49 anos.
Olá, me chamo Marizélia. No ano de 2011 no mês de novembro, minha ginecologista passou uma mamografia, ultrassonografia e demais exames ginecológicos. Quando levei os resultados para ela (a doutora) ver, vi que algo estava errado com minha mama, quando me encaminhou para o mastologista. O mastologista passou mais exames e uma biopsia. Meu marido me perguntou: Por que tantos exames? Eu disse a ele: é normal, sempre faço todos esses exames tendo em vista a dermatopolimiosite, mas eu sabia que não era por causa da dermatopolimiosite, tinha quase certeza que estava com câncer de mama, mas como falar para todos faltando poucos meses para o casamento de minha filha? Quando recebi o diagnóstico não falei para ninguém, iria falar somente depois do casamento, e antes de minha filha ir para a casa dela com meu genro na Suíça. Mas num belo domingo no mês fevereiro de 2012, quando cheguei da igreja com meu marido, meus filhos e minha nora me disseram que eu poderia contar com eles, pois somos uma família e eles já sabiam que eu estava com câncer, pois o meu marido pediu a eles para ler os exames, pois não tinha como me falar que já sabia que eu tinha câncer de mama, me conhecendo como conhece. E foi assim que me senti amparada e feliz por minha família saber e contar com o amor e a força de todos. Mas somente depois do casamento, em abril de 2012, ou seja, na mesma semana, fiz quadrantectomia, logo depois, quimioterapia, radioterapia, mas como o câncer que tive era agressivo, tive que tomar mais um medicamento, mas não pude fazer todas as seções, pois me deu insuficiência cardíaca, mas meu coração já está quase normal e tomo um medicamento que vou tomar por 5 anos. Deu tudo certo minha filha casou, hoje mora na Suíça, meu filho em Campos dos Goytacazes. E estou com meu marido que é o meu amor, que Deus colocou em minha vida há 31 anos. Sempre me apoiando e dizendo que estou linda, não se importando assim com a mama que está diferente e isso faz com que eu me sinta uma mulher feliz e completa.

Sergio Utimura - 56 anos.                                                                                                             Nós, maridos, também somos duramente atingidos quando nossa esposa recebe o terrível diagnóstico. Estar sempre ao lado da nossa alma gêmea, apoiando-a, informando-se sobre os procedimentos médicos, fazê-la sentir-se mais amada, compreendendo todas as dificuldades que se apresentarem. Só quem passou pela experiência sabe o quanto é difícil e quantas vezes choramos sozinhos, longe do olhar da nossa esposa. Minha esposa, Marcia, lutou bravamente sem nunca perder a esperança na cura e nem a fé em Deus. Com o apoio da família e amigos, venceu a guerra contra um inimigo sorrateiro, cruel e silencioso. Neste ano completamos 12 anos desde o diagnóstico precoce, que certamente aumentou as chances de vitória. Quando digo completamos é porque, desde aquela consulta no médico, que também realizara o parto da nossa filha Carolina, eu também me senti atingido pelo câncer.
Naquela noite esperei pacientemente até que a Má conseguisse dormir, apesar do mundo estar de ponta-cabeça em nossas mentes, e entrei na Internet, "naveguei" durante toda a madrugada, pesquisando e conhecendo o que enfrentaríamos a partir daquele dia. Mastectomia, quimioterapia e radioterapia, a cada dia uma batalha a vencer. Na saúde e na doença... Nunca uma frase fez tanto sentido para nós. Minha "baixinha" "rodou a baiana" na Sul América Saúde para que liberassem exames e procedimentos, seguiu rigorosamente as orientações do oncologista nos cinco anos seguintes e, graças a Deus, está saudável, curtindo a segunda chance que recebeu para viver e fazendo o que mais gosta: cuidar dos dois maiores amores da vida dela - a Cau e eu rsrsrs.
Se você tem um(a) amigo(a) ou parente querido(a) que está lutando contra o câncer, não fique parado(a)! Junte-se a ele(a)! Acompanhe-o(a) nos procedimentos médicos, reanime-o(a) quando "bater" aquela depressão, encoraje-o(a), mostre que ele(a) não está só, cobre dele(a) a obediência às orientações e medicamentos prescritos pelos profissionais da saúde e, principalmente, ore com fé, independentemente da sua opção religiosa, e tenha a certeza de que as orações têm uma força incrível, além da nossa limitada compreensão humana. Obrigado meu Deus por tudo que recebemos.
Edneia da Cruz - 38 anos.
Tudo começou em outubro 2011, quando, deitada na cama, senti um nódulo no meu seio direito. Como toda mulher, fiquei na dúvida e procurei um ginecologista, que foi marcado para novembro. A médica me pediu um ultrassom, o que fiz, mas apareceu nada. Isso já era dezembro. Passaram as festas de fim de ano, marquei novamente uma consulta porque eu sentia o nódulo, mas não acreditava que podia ser algo. A essa altura era janeiro de 2012, quando minha consulta foi marcada para fevereiro. Pedi para a médica uma mamografia. Fiz o exame e, novamente, não apareceu nada. Por persistência minha, falei que queria ser encaminhada para um especialista - no caso, um mastologista. Sem receber a guia com urgência, só consegui marcar a consulta para o dia 27 de agosto de 2012. Meu desespero começou quando a mastologista me disse, só em me examinar, que havia 75% de chances de ser um câncer. Aí tudo começou. Fiz a biopsia e foi confirmado um carcinoma ductal CO II.

Tania Cabral - 40 anos.
Aos 39 anos de idade, depois de amamentar minha filha por seis meses, fui diagnosticada com câncer de mama. O que é pior: em estágio avançado (13 centímetros). Meu mundo quase caiu, mas não deixei! Afinal de contas, tinha um anjinho para criar, uma família que me deu todo apoio e muita, muita fé em Deus. Fiz quimioterapia de março a agosto de 2011 para diminuir o tamanho do tumor e fiz cirurgia (mastectomia radical) em 21 de setembro daquele ano. Hoje, um ano depois, estou muito bem, graças a Deus, que enviou um anjo para me salvar. Agora faço exames periódicos para controlar a situação. Posso dizer que nasci de novo!

Marleide Barbosa da Mota - 35 anos.
Em 27 de dezembro de 2010, descobri o câncer de mama. Como sofri, Jesus! Iniciei o tratamento em janeiro de 2011, fiz seis meses de quimioterapia e cirurgia TRAM mastectomia radical. Depois de dois meses de recuperação, fiz 37 sessões de radioterapia. Depois de seis meses da cirurgia, refiz o mamilo e agora estou fazendo acompanhamento de três em três meses. Não desejo isso para ninguém. Iniciei o tratamento quando faltava um mês para meu aniversario de 34 anos. Foi triste, doloroso, sofrido. Mas hoje estou bem.

Anônimo.
Através dos exames preventivos de mamografia e ultrassonografia das mamas, foram encontradas microcalcificações agrupadas em uma das mamas. Fui encaminhada ao mastologista que através de uma biópsia, constatou uma lesão papilífera. Passei por dois mastologistas que não me esclareceram exatamente o que era a lesão. Fiquei muito preocupada. Ainda insegura, procurei um terceiro mastologista, que esclareceu todas as minhas dúvidas com relação a lesão e como tratá-la, orientando, no meu caso, apenas fazer o controle através dos exames de mamografia e ultrassongrafia, me deixando muito mais tranquila. Os exames eram semestrais, passaram a anuais e hoje, depois de um ano e meio, não apresenta mais a lesão. Ainda assim, continuo com as consultas e exames preventivos.

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