quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Nova arma na luta contra o câncer: nanopartículas

Shanta Dhar (à direita) e Sean Marrache trabalhando em sua técnica na Universidade da Georgia

Muitas instituições mundo afora estão estudando formas de fazer com que nosso sistema imunológico seja capaz de reconhecer e atacar células cancerígenas, o que poderia reduzir em muito o sofrimento dos pacientes. No caso de hoje Pesquisadores da Universidade da Georgia desenvolveram uma nova técnica, utilizando nanopartículas e lasers para conseguir os resultados esperados.
Funciona assim: em situações normais nosso sistema imunológico é incapaz de detectar as células erráticas, deixando-as livres para crescerem, produzirem tumores e realizar o estrago que já conhecemos de cor e salteado. O que a equipe de Shanta Dhar, co-autora do estudo e professora adjunta do Departamento de Artes e Ciências pretende é dar um “se liga” no sistema, informando a ele o que deve procurar.
A pesquisa é uma continuação de resultados divulgados em novembro último, onde eles trataram células cancerígenas com nanopartículas compostas por um polímero biodegradável, este contendo lonidamina, medicamento voltado para inibir a produção de energia por parte das mitocôndrias. Ao ser estimulado com um laser, a eficácia se mostrou até 100 vezes superior do que administrar o remédio de forma normal.
As células cancerosas mortas foram então coletadas e expostas a células dendríticas, componentes do sistema imunológico. O resultado foi animador: elas reconheceram o câncer como um elemento intruso ao organismo e produziram altos níveis de sinais químicos, alertando o sistema inteiro. “Basicamente nós usamos o câncer contra ele mesmo”, disse Dhar.
A doutora alerta que o estudo é bem preliminar, mas não custa nada pensar que no futuro um médico poderá realizar um biópsia, matar as células  laboratório e cultivar uma colônia de células dendríticas capazes de detectar o tumor, as injetando de volta e deixando o corpo humano fazer o resto.
A pesquisa de Shanta Dhar também mostrou resultados em outras áreas: injetando curcumina nas nanopartículas sua equipe foi capaz de impedir a formação das placas amiloides causadoras do Mal de Alzheimer (quase 100% dos neurônios submetidos ao teste sobreviveram); em outro caso, utilizando o remédio contra a obesidade 2,4-DNP, a taxa de produção de gordura por células chmadas pré-adipócitos caiu em 67%.
Ainda estamos engatinhando, mas aos poucos estamos saindo da Idade das Trevas.

Estudo identifica mutações que dão origem a câncer

Célula cancerígena de Henrietta Lacks | Foto: AP

Pesquisa pode ajudar a desenvolver novos tratamentos contra o câncer

Cientistas anunciaram o que dizem ser um novo marco na pesquisa do câncer, após identificarem 21 mutações que estariam por trás da maioria dos tumores.

O estudo, que foi divulgado na revista Nature, afirma que estas modificações do código genético são responsáveis por 97% dos 30 tipos mais comuns de câncer. Descobrir o que causa as mutações pode levar à criação de novos tratamentos.
Algumas dessas causas, como o hábito de fumar, já são conhecidas, mas mais da metade delas ainda são um mistério.
Durante o período de uma vida, células desenvolvem uma série de mutações que podem vir a transformá-las em tumores letais que crescem incontrolavelmente.

Origens do câncer

A equipe internacional de pesquisadores estava procurando as causas das mutações como parte da maior análise já feita sobre o genoma do câncer.
As causas mais conhecidas de mudanças no DNA, como a superexposição aos raios UV e o hábito de fumar, aumentam as chances de desenvolver a doença.
Mas cada uma delas deixa também uma marca única ─ um a espécie de assiantura ─ que mostra se foi o fumo ou a radiação UV, por exemplo, o responsável pela mutação.
Os pesquisadores, liderados pelo Instituto Sanger, do Reino Unido, procuraram por mais exemplos destas "assinaturas" em 7.042 amostras tiradas dos 30 tipos mais comuns de câncer.
Eles descobriram que 21 marcas diferentes eram responsáveis por 97% das mutações que causavam os tumores.
"Estou muito animado. Esses padrões, essas assinaturas, estão escondidos no genoma do câncer e nos dizem o que está realmente causando o câncer em primeiro lugar ─ é uma compreensão muito importante", disse Sir Mike Stratton, diretor do Instituto Sanger, à BBC.
"É uma conquista significativa para a pesquisa sobre câncer, é bastante profundo. Está nos levando a áreas do desconhecido que não sabíamos que existiam. Acho que este é um grande marco."

Mistérios

Outras marcas encontradas no genoma do câncer estavam relacionadas com o processo de envelhecimento e com o sistema imunológico do corpo.
As células respondem a infecções virais ativando uma classe se enzimas que modificam os vírus até que eles não funcionem mais.
"Acreditamos que quando ela (a célula) faz isso, há efeitos colaterais ─ seu próprio genoma se modifica também e ela fica muito mais propensa a se tornar uma célula cancerígena, já que tem uma série de mutações ─ é uma espada de dois gumes", diz Stratton.
No entanto, doze dessas marcas genéticas encontradas no genoma do câncer ainda estão sem explicação.
Espera-se que se algumas delas puderem ser atribuídas a fatores ambientais, novas formas de prevenir a doença possam ser desenvolvidas.
As dúvidas também podem fomentar novas pesquisas. Uma das causas desconhecidas das mutações cancerígenas acontece no neuroblastoma, um câncer em células nervosas que normalmente afeta crianças.
"Sabemos que fatores ambientais como o fumo e a superexposição aos raios UV podem causar modificações no DNA que podem levar ao câncer, mas em muitos casos nós não sabemos o que provoca as falhas no DNA", afirmou o professor Nic Jones, da instituição britânica voltada para pesquisa do câncer Cancer Research UK.
"As marcas genéticas encontradas nesse estudo fascinante e importante identificam muitos processos novos por trás do desenvolvimento do câncer."
De acordo com Jones, entender o que causa esses processos pode levar a novas maneiras de prevenir e tratar a doença.
Fonte: BBC Brasil. 

Remédios para fortalecer o sistema imunológico podem combater câncer

Pesquisadores apostam em medicamentos que reforçam o sistema imunológico dos pacientes e atuam contra as células cancerígenas.


Nos Estados Unidos, pesquisadores apostam em uma nova técnica de combate ao câncer. São remédios para fortalecer o sistema imunológico.
Os novos medicamentos mudam completamente a maneira como o câncer é tratado hoje. Eles estão sendo desenvolvidos para reforçar o sistema imunológico do paciente.
Os remédios atacam duas proteínas que inibem a ação do sistema de defesa do organismo contra as células cancerígenas. Sem essas barreiras, o próprio corpo pode combater o tumor.
Uma técnica parecida chegou a ser testada no fim do século XIX, mas acabou sendo deixada de lado, com  o surgimento da radioterapia, usada até hoje.
Para os defensores da imunoterapia, a maior vantagem é que ela não afeta células saudáveis, como acontece na quimioterapia.
O brasileiro Daniel Morgensztern, professor de medicina na Universidade de Yale, está liderando os testes de um medicamento que usa a imunoterapia para o tratamento de câncer no pulmão.
“Com certeza os resultados são inesperados de tão bons que nós vimos. Eu acredito que vai funcionar para algumas pessoas, mas não para todo mundo", declara o oncologista da Universidade de Yale.
O doutor Daniel explica que um dos medicamentos está em fase avançada de estudo e pode ser aprovado pelo governo americano no ano que vem.
Outras drogas que estimulam o sistema imunológico estão sendo testadas em universidades americanas.
Os resultados desses estudos tiveram impacto até na Bolsa de Valores de Nova York. As ações de duas grandes empresas farmacêuticas que estão desenvolvendo os novos medicamentos subiram 3%. Mas, os pesquisadores estão cautelosos, eles não querem dar falsas esperanças.
Os médicos lembram que, para uma parte dos pacientes, a nova terapia pode ter efeitos colaterais graves. E ainda serão necessários muitos anos de estudo.

domingo, 11 de agosto de 2013

CREME BÁVARO PARA PREVENIR O CÂNCER DE MAMA

Rica em uma substância chamada colina, a gema de ovo é um alimento fundamental na alimentação de crianças e na prevenção do câncer de mama. Aprenda a fazer uma deliciosa sobremesa.

Texto: Revista VivaSaúde Especial Tireoide & Metabolismo/ Foto: Danilo Tanaka/ Adaptação: Letícia Maciel

Fundamental na alimentação das crianças, a gema de ovo ajuda a reduzir em 24% as chances
do aparecimento do câncer de mama
Foto: Danilo Tanaka

Um dos nutrientes mais importantes da gema do ovo é a colina, uma proteína fundamental para aformação dos neurônios, portanto muito importante para a nutrição das crianças. E esse é justamente o alimento com maior quantidade dessa substância que podemos encontrar. Além disso, estudos mostram que mulheres que consumiram essa substância em quantidade alta apresentaram queda em 24% das chances de ter câncer de mama. Portanto, vale a pena consumir essa parte do ovo.

Creme bávaro

Ingredientes
  • 2 colheres (sopa) de gelatina em pó sem sabor
  •  ½ xícara de água gelada
  • 4 gemas de ovo
  • ½ xícara de açúcar
  • 1 pitada de sal
  • 2 xícaras de leite
  • 1 colher (chá) de baunilha
  • 2 xícaras de creme de leite
Modo de preparo
Dissolva a gelatina sem sabor na água gelada e reserve. Em uma tigela, misture as gemas, o açúcar e o sal, até ficar algo bem homogêneo. Ferva o leite em uma panela e vá juntando-o aos poucos com as gemas, misturando sem pausas. Volte a mistura ao fogo, cozinhe até cobrir as costas de uma colher, e, então, retire do fogo e passe por um coador. Adicione a gelatina e a baunilha e misture bem mais uma vez. Deixe esfriar. Bata o creme de leite até formar um chantili. Quando o creme com as gemas estiverem em temperatura ambiente, misture delicadamente com o chantili. Coloque em taças ou ramekins e deixe na geladeira por pelo menos 1 hora antes de servir para os convidados.

Amamentação auxilia na prevenção do câncer de mama

Especialista ensina os cuidados que a mulher deve ter durante o período de aleitamento.

Estudo recente constatou que 55% das mulheres não fazem o exame das mamas durante a gestaçãoGetty Images
Na Semana Mundial do Aleitamento Materno, que vai até quinta-feira (8), a SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia) alerta que a amamentação não só beneficia os bebês, como também é fundamental para a saúde das mães na prevenção do câncer de mama.
Segundo o mastologista Anastasio Berrettini, presidente da Comissão de Aleitamento Materno da SBM, mulheres que amamentam por mais de seis meses têm menos chances de desenvolver a doença devido à substituição do tecido glandular por gordura nas mamas.
— A amamentação é uma proteção natural.
Já a mulher com câncer de mama, se amamentar por mais de um ano, tem a chance de desenvolver a doença menos agressiva e com melhor prognóstico.
No entanto, os benefícios da amamentação na prevenção do câncer de mama não ficam restritos somente às mães. De acordo com os últimos estudos, os componentes do leite materno fornecem uma proteção contra a doença na idade adulta dos bebês.
Além disso, o mastologista ensina os cuidados que a mulher deve ter durante o período de aleitamento para preservar a saúde mamária.
— Tudo que possa sensibilizar a região deve ser evitado, como o uso de cremes e pomadas — que, por hidratar a pele, a deixam mais sensível a fissuras durante a amamentação.
O médico acrescenta que expor as mamas ao sol e ajudar o bebê a mamar de maneira adequada também previnem machucados e a mastite (inflamação das mamas).
Exame das mamas
Um estudo recente constatou que 55% das mulheres não fazem o exame das mamas durante a gestação. Para o especialista, o acompanhamento durante o pré-natal é fundamental.
— O ideal é que o exame clínico seja feito uma vez por trimestre. A amamentação ofusca o diagnóstico precoce do câncer de mama. Portanto, o exame das mamas na gravidez é extremamente importante.
 Fonte: R7 Notícias.