Chicago (EUA) - Pesquisadores de 12 hospitais espanhóis lideram a busca de um biomarcador para terapia antiangiogênica em câncer de mama, mediante inovadoras técnicas moleculares e de imagem para avaliar a resposta ao tratamento.
O doutor Jesus García-Foncillas, chefe do serviço de Oncologia Médica da Clínica Universitária de Navarra e principal pesquisador do estudo IMAGING, anunciou a iniciativa no 47º Congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) realizado em Chicago.
A pesquisa foi considerada pela comunidade científica internacional, neste fórum, como um dos trabalhos "mais ambiciosos" neste âmbito.
O especialista explicou em declarações à Agência Efe, que a terapia antiangiogênica se incorporou com sucesso ao arsenal terapêutico de diferentes tumores.
A angiogenesis e proliferação de vasos sanguíneos é um passo prévio à transição de um grupo inofensivo pequeno de células a um tumor de tamanho e à disseminação de um câncer e metástases.
García-Foncillas assinalou que bloquear este processo significa impedir que o tumor possa nutrir-se da criação de novos vasos sanguíneos e desse modo seguir crescendo.
No entanto, este tratamento enfrenta alguns desafios, entre eles, a necessidade de descobrir um biomarcador que permita identificar os pacientes que melhor responderão a esta estratégia.
Outro desafio, que apontou García-Foncillas, é poder determinar mediante técnicas de imagem em que medida o tratamento alcança seu objetivo.
A análise se desenhou a fim de identificar no câncer de mama um biomarcador de eficácia para Bevacizumab, que é o antiangiogênico com maior número de indicações em câncer.
O Bevacizumab foi apontado por atender duas características: por uma parte, fazê-lo em um tipo de tumor no qual o remédio já estivesse aprovado e por outro, à revelia de nenhuma pista prévia realmente válida, fazer uma busca em massa com dados moleculares e de imagem.
A decisão de buscar o marcador no câncer de mama se deve a que este tumor é mais fácil de identificar que outros em biópsias repetidas durante o tratamento, afirmou o pesquisador, que disse que "se pode apalpar e ser identificado por ultrassonografia o lugar exato no qual deve fazer-se o punção".
Em julho do ano passado se iniciou a inclusão de mulheres, por enquanto são mais de 70, que receberam um ciclo de tratamento intravenoso com o antiangiogênico, antes e depois do qual se as analisava com técnicas de imagem por PET (tomografia por emissão de pósitrons) utilizando dois marcadores diferentes.
O primeiro informa sobre a divisão celular e o segundo sobre a situação de falta de oxigênio do tumor. "Também fizemos ressonância dinâmica e com contraste, biópsia e tomada de sangue antes e depois desse ciclo. Na continuação, foi aplicado Bevacizumab novamente às pacientes, mais quimioterapia em quatro ciclos", apontou.
Se obteve um resultado surpreendente porque se comprovou, pelas provas de imagem e a biópsia, que o antiangiogênico não só tem um efeito positivo sobre a vasculatura do câncer mas também sobre o próprio tumor.
Isto é só um primeiro passo porque, segundo o doutor, o câncer está "novamente reescrevendo" com os tratamentos individualizados e a busca de biomarcadores se situa como um dos principais objetivos tanto a curto como a longo prazo.
"Não estamos buscando em uma única direção, em um único marcador, mas na conjunção dos mesmos para identificar que pacientes podem beneficiar-se mais de cada tratamento", comentou .
Neste momento, o estudo IMAGING continua recolhendo dados na Clínica Universitária de Navarra (Pamplona), no Hospital Marqués de Valdecilla (a Cantábria), no de Basurto (Bilbao), no Onkologikoa (San Sebastián), no General Yagüe (Burgos), no Arnau de Vilanova (Lérida), no Miguel Servet (Zaragoza), no de São Millán (Logroño), no Hospital Donostia (San Sebastián), no de Navarra (Pamplona) e no Civil de Basurto (Bilbao).
Fonte: Estadão.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Meia taça de vinho por dia aumenta risco de câncer de mama
Às apreciadoras de vinho, uma má notícia: apenas meia taça por dia pode aumentar o risco de câncer de mama. A constatação é de uma pesquisa em andamento da Universidade de Oxford, na Inglaterra, divulgada pelo médico Sir Ian Gilmore. Os dados são do jornal inglês Daily Mail.
O levantamento com mais de 1 milhão de mulheres mostrou que ingerir 10g de álcool (uma unidade de álcool ou meia taça de vinho) diariamente eleva a chance de desenvolver a doença em 10%. Segundo o jornal, uma taça grande servida em bares e restaurantes contém normalmente 2,3 unidades e, uma pequena, 1,7.
Gilmore admitiu que a probabilidade de câncer de mama atribuída a beber pouco é pequena. "Fica por conta de a mulher fazer seu próprio julgamento. As que têm um forte histórico familiar de câncer de mama poderiam considerar diminuir o consumo", disse ao jornal.
Especialistas explicam que ingerir qualquer bebida alcoólica em excesso pode aumentar o risco da patologia porque altera os níveis hormonais, como o do estrogênio. Caso tenha células precursoras de câncer, essas taxas elevadas podem favorecer a multiplicação delas.
Fonte: Terra Brasil
Patricia Zwipp
O levantamento com mais de 1 milhão de mulheres mostrou que ingerir 10g de álcool (uma unidade de álcool ou meia taça de vinho) diariamente eleva a chance de desenvolver a doença em 10%. Segundo o jornal, uma taça grande servida em bares e restaurantes contém normalmente 2,3 unidades e, uma pequena, 1,7.
Gilmore admitiu que a probabilidade de câncer de mama atribuída a beber pouco é pequena. "Fica por conta de a mulher fazer seu próprio julgamento. As que têm um forte histórico familiar de câncer de mama poderiam considerar diminuir o consumo", disse ao jornal.
Especialistas explicam que ingerir qualquer bebida alcoólica em excesso pode aumentar o risco da patologia porque altera os níveis hormonais, como o do estrogênio. Caso tenha células precursoras de câncer, essas taxas elevadas podem favorecer a multiplicação delas.
Fonte: Terra Brasil
Patricia Zwipp
Ser casado pode aumentar chances de derrotar câncer, diz pesquisa
Um estudo das universidades americanas Penn State College of Medicine e Brigham Young, publicado na revista Cancer Epidemiology, constatou que pacientes com câncer de cólon que eram casados apresentaram 14% a menos de risco de morte.
O fato de se ter um companheiro mostrou-se igualmente benéfico para homens e mulheres, segundo o site do jornal Daily Mail.
A pesquisa também revelou que os pacientes casados têm maior probabilidade de serem diagnosticados no início do desenvolvimento da doença e, muitas vezes, optam por tratamentos mais agressivos.
O estudo não informa se pessoas saudáveis casadas são menos propensas a desenvolver doenças do que as solteiras.
Fonte: Jornal do Brasil
O fato de se ter um companheiro mostrou-se igualmente benéfico para homens e mulheres, segundo o site do jornal Daily Mail.
A pesquisa também revelou que os pacientes casados têm maior probabilidade de serem diagnosticados no início do desenvolvimento da doença e, muitas vezes, optam por tratamentos mais agressivos.
O estudo não informa se pessoas saudáveis casadas são menos propensas a desenvolver doenças do que as solteiras.
Fonte: Jornal do Brasil
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Jovens transformam frustração e revolta em força para vencer o câncer
Quando recebeu o diagnóstico de câncer de mama, Louse Ferraz tinha apenas 30 anos. “Além do medo e da angústia, durante vários dias me senti estranha, como se eu fosse outra pessoa”, diz ela, que acabou de passar pelo tratamento quimioterápico. “Não conhecia ninguém que tinha tido câncer tão jovem, me senti sozinha, estranha e diferente das outras pessoas”, conta.
Louse diz se sentir bem sem usar peruca
Para Lizete Morikawa, o choque da notícia foi a pior parte de todo o processo que envolveu o diagnóstico e o tratamento da doença. Ela recebeu o diagnóstico de câncer de mama bilateral, ou seja, nas duas mamas, alguns dias depois de completar 34 anos. Durante os três dias que se seguiram à bombástica notícia, não conseguiu conversar com ninguém além de familiares muito próximos. “As pessoas me ligavam para saber o que tinha dado no exame, mas eu não conseguia falar com elas. Primeiro é preciso entender o que está acontecendo com a gente”, afirma.
“Muito embora, a aceitação da doença para alguém jovem seja tão dura quanto para uma pessoa madura, a idéia de que o câncer é uma doença típica de pessoas mais velhas, embora correta, pode fazer com que um jovem, ao ouvir o diagnóstico, sinta-se revoltado”, explica a psico-oncologista e presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz.
Mas, muitas vezes, a revolta também pode dar espaço a uma enorme força de vontade para vencer a doença. Foi o que aconteceu com Fernanda Lopes, 26 anos. Ela recebeu o diagnóstico de linfoma de Hodgkin há pouco mais de um ano. “Não aceitei muito de início, mas depois de conversar com meu oncologista fiquei mais tranqüila e comecei a ficar mais confiante”, conta. “Apesar de trabalhar em hospital, não conhecia ninguém que, tão jovem, tivesse tido câncer”, completa.
“Quando o médico disse a palavra ‘quimioterapia’, senti como se não estivesse ali sentada na cadeira, as coisas à minha volta ficaram distantes. Minha mãe passou mal. Esqueci do diagnóstico por alguns instantes para acudi-la”, conta Louse.
O que lhe veio à cabeça foi uma imagem carregada de preconceitos. “Tinha a idéia de que uma pessoa não poderia ficar bem durante o tratamento quimioterápico, pensava em pessoas sem cabelo, sem sobrancelha e com ar abatido. Senti falta de ver imagens e depoimentos de pessoas que passaram por isso numa boa, como eu passei”, completa.
No caso de Fernanda, o tratamento prescrito foram 12 sessões de quimioterapia a cada 15 dias. “Tentei me preservar ao máximo durante esse processo, aprendi a viver um dia de cada vez e a não sofrer por antecedência”, diz.
Lizete, que está se submetendo à quimioterapia atualmente, considera que sua vida está tranqüila. “A primeira sessão foi a mais difícil, demorei 12 dias para me recuperar, mas agora tem sido mais rápido”, conta ela, que não deixou de cozinhar e trabalhou durante parte do tratamento.
Louse conta que o momento mais difícil de todo esse processo foi ver e sentir seu cabelo cair. “A sensação foi de estar presenciando uma distorção na minha imagem”. Hoje, no entanto, muita coisa mudou. “Saio sozinha com a cabeça pelada e não me importo. O preconceito está em nós mesmos, é preciso saber lidar e aceitar as coisas do jeito que elas são”, diz ela.
O que mudou? “Aprendi a respeitar mais o jeito de cada um, a respeitar meu corpo quando necessito de repouso, a ser mais tolerante e paciente com as pessoas e a deixar de lado aquilo que não traz benefício”, conta Louse.
Quando questionada sobre o medo da recidiva, Fernanda ressalta que as chances são pequenas. “Mas, se acontecer, espero encarar bem, como encarei agora. Precisamos acreditar que o câncer é uma doença como as demais, que tem tratamento”, diz ela.
Fonte -> Equipe Oncoguia
http://www.oncoguia.org.br
Louse diz se sentir bem sem usar peruca
Para Lizete Morikawa, o choque da notícia foi a pior parte de todo o processo que envolveu o diagnóstico e o tratamento da doença. Ela recebeu o diagnóstico de câncer de mama bilateral, ou seja, nas duas mamas, alguns dias depois de completar 34 anos. Durante os três dias que se seguiram à bombástica notícia, não conseguiu conversar com ninguém além de familiares muito próximos. “As pessoas me ligavam para saber o que tinha dado no exame, mas eu não conseguia falar com elas. Primeiro é preciso entender o que está acontecendo com a gente”, afirma.
“Muito embora, a aceitação da doença para alguém jovem seja tão dura quanto para uma pessoa madura, a idéia de que o câncer é uma doença típica de pessoas mais velhas, embora correta, pode fazer com que um jovem, ao ouvir o diagnóstico, sinta-se revoltado”, explica a psico-oncologista e presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz.
Mas, muitas vezes, a revolta também pode dar espaço a uma enorme força de vontade para vencer a doença. Foi o que aconteceu com Fernanda Lopes, 26 anos. Ela recebeu o diagnóstico de linfoma de Hodgkin há pouco mais de um ano. “Não aceitei muito de início, mas depois de conversar com meu oncologista fiquei mais tranqüila e comecei a ficar mais confiante”, conta. “Apesar de trabalhar em hospital, não conhecia ninguém que, tão jovem, tivesse tido câncer”, completa.
“Quando o médico disse a palavra ‘quimioterapia’, senti como se não estivesse ali sentada na cadeira, as coisas à minha volta ficaram distantes. Minha mãe passou mal. Esqueci do diagnóstico por alguns instantes para acudi-la”, conta Louse.
O que lhe veio à cabeça foi uma imagem carregada de preconceitos. “Tinha a idéia de que uma pessoa não poderia ficar bem durante o tratamento quimioterápico, pensava em pessoas sem cabelo, sem sobrancelha e com ar abatido. Senti falta de ver imagens e depoimentos de pessoas que passaram por isso numa boa, como eu passei”, completa.
No caso de Fernanda, o tratamento prescrito foram 12 sessões de quimioterapia a cada 15 dias. “Tentei me preservar ao máximo durante esse processo, aprendi a viver um dia de cada vez e a não sofrer por antecedência”, diz.
Lizete, que está se submetendo à quimioterapia atualmente, considera que sua vida está tranqüila. “A primeira sessão foi a mais difícil, demorei 12 dias para me recuperar, mas agora tem sido mais rápido”, conta ela, que não deixou de cozinhar e trabalhou durante parte do tratamento.
Louse conta que o momento mais difícil de todo esse processo foi ver e sentir seu cabelo cair. “A sensação foi de estar presenciando uma distorção na minha imagem”. Hoje, no entanto, muita coisa mudou. “Saio sozinha com a cabeça pelada e não me importo. O preconceito está em nós mesmos, é preciso saber lidar e aceitar as coisas do jeito que elas são”, diz ela.
O que mudou? “Aprendi a respeitar mais o jeito de cada um, a respeitar meu corpo quando necessito de repouso, a ser mais tolerante e paciente com as pessoas e a deixar de lado aquilo que não traz benefício”, conta Louse.
Quando questionada sobre o medo da recidiva, Fernanda ressalta que as chances são pequenas. “Mas, se acontecer, espero encarar bem, como encarei agora. Precisamos acreditar que o câncer é uma doença como as demais, que tem tratamento”, diz ela.
Fonte -> Equipe Oncoguia
http://www.oncoguia.org.br
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Organização Mundial de Saúde apresenta novas recomendações no Dia Mundial do Câncer
Cerca de 25% dos casos de câncer de mama e de cólon poderiam ser evitados se os pacientes praticassem exercícios físicos por pelo menos 150 minutos por semana - o equivalente a duas horas e meia -, advertem as novas Recomendações Mundiais sobre Atividade Física apresentadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
As novas recomendações foram apresentadas no marco do Dia Mundial do Câncer, celebrado nesta sexta-feira.
Segundo os últimos dados disponíveis, de 2008, 7,6 milhões de pessoas morreram de câncer, 460 mil das quais foram mulheres vítimas do câncer de mama e 610 mil pessoas que sofreram câncer de cólon.
Recentes pesquisas mostraram que dessas 7,6 milhões de mortes, 3,2 milhões estão relacionadas à ausência de atividade física.
De fato, calcula-se que 31% da população mundial não pratiquem nenhuma atividade física, o que torna a falta de exercício o quarto maior fator de risco para contrair câncer.
O primeiro fator é a pressão alta, seguido do tabaco e do excesso de glicose no sangue.
"O câncer pode ser prevenido e evitado porque muitos dos fatores que o provocam são conhecidos, mas são feitos muito poucos esforços para controlá-los", indicou em entrevista coletiva Eduardo Cazap, presidente da União Internacional para o Controle de Câncer (UICC).
Cazap assinalou que a cada ano são detectados 12 milhões de novos casos de câncer, 80% deles nos países em desenvolvimento, um número que deve duplicar até 2020.
Dos novos casos, 30% têm origem viral e somente 10% têm origem genética.
Diante deste panorama, a OMS decidiu estabelecer as Recomendações Mundiais para que se transformem em políticas públicas adaptadas a cada país.
Doenças cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias crônicas e diabetes, nesta ordem, causam 60% do total de mortes no mundo, o que equivale a mais de 35 milhões de mortes anualmente.
Já os tipos de câncer que mais matam são: de pulmão, de mama, de estômago, de fígado e de cólon.
"Não é importante falar apenas de prevenção, mas também de tratamento. Avançamos muito em diagnóstico e em tratamento, o problema é que só 10% da população mundial têm acesso a ele", disse Cazap.
Fonte: Estadão.
As novas recomendações foram apresentadas no marco do Dia Mundial do Câncer, celebrado nesta sexta-feira.
Segundo os últimos dados disponíveis, de 2008, 7,6 milhões de pessoas morreram de câncer, 460 mil das quais foram mulheres vítimas do câncer de mama e 610 mil pessoas que sofreram câncer de cólon.
Recentes pesquisas mostraram que dessas 7,6 milhões de mortes, 3,2 milhões estão relacionadas à ausência de atividade física.
De fato, calcula-se que 31% da população mundial não pratiquem nenhuma atividade física, o que torna a falta de exercício o quarto maior fator de risco para contrair câncer.
O primeiro fator é a pressão alta, seguido do tabaco e do excesso de glicose no sangue.
"O câncer pode ser prevenido e evitado porque muitos dos fatores que o provocam são conhecidos, mas são feitos muito poucos esforços para controlá-los", indicou em entrevista coletiva Eduardo Cazap, presidente da União Internacional para o Controle de Câncer (UICC).
Cazap assinalou que a cada ano são detectados 12 milhões de novos casos de câncer, 80% deles nos países em desenvolvimento, um número que deve duplicar até 2020.
Dos novos casos, 30% têm origem viral e somente 10% têm origem genética.
Diante deste panorama, a OMS decidiu estabelecer as Recomendações Mundiais para que se transformem em políticas públicas adaptadas a cada país.
Doenças cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias crônicas e diabetes, nesta ordem, causam 60% do total de mortes no mundo, o que equivale a mais de 35 milhões de mortes anualmente.
Já os tipos de câncer que mais matam são: de pulmão, de mama, de estômago, de fígado e de cólon.
"Não é importante falar apenas de prevenção, mas também de tratamento. Avançamos muito em diagnóstico e em tratamento, o problema é que só 10% da população mundial têm acesso a ele", disse Cazap.
Fonte: Estadão.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Droga que trata câncer de mama pode preveni-lo também
Atenção -> Todos os especialistas concordam que é necessário conversar com seu médico para entender completamente os riscos e benefícios dos
medicamentos, antes de tomá-los.
Uma nova pesquisa descobriu que é possível prevenir o câncer de mama; a boa notícia vai além: a droga já está aprovada para o tratamento da doença.
Mulheres com risco elevado de desenvolver câncer de mama alimentado pelo hormônio estrogênio podem reduzir esse risco em 65% tomando o medicamento bloqueador de hormônios Aromasin.
Aromasin é uma das três drogas da classe de medicamentos chamados inibidores de aromatase que bloqueiam a produção de estrogênio em mulheres pós-menopáusicas. As duas outras drogas não são usadas para prevenir câncer de mama porque possuem, embora raramente, sérios efeitos colaterais, como aumento do risco de câncer de útero e coágulos sanguíneos.
Estudos anteriores mostraram que a droga tamoxifeno reduz o risco de contrair câncer de mama em mulheres mais velhas em 50%, e a droga da osteoporose raloxifeno reduz o risco em 38%, após cinco anos tomando-a. A droga exemestano, mais conhecida sob a marca Aromasin, foi a que teve menos efeitos colaterais.
A pesquisa envolveu 4.560 mulheres saudáveis na pós-menopausa, com alto risco de câncer de mama. A redução de 65% do risco foi encontrada depois que as mulheres tomaram os remédios por apenas três anos. O estudo continua.
Ainda assim, os próprios efeitos colaterais de Aromasin não devem ser ignorados. Segundo o estudo, as mulheres que tomaram o remédio não tiveram efeitos tóxicos graves e apenas pequenas alterações na qualidade de vida.
Porém, especialistas que não participaram da pesquisa afirmam que inibidores de aromatase têm efeitos colaterais significativos, como ondas de calor, artrite e perda de densidade óssea, o que pode ter um grande impacto na qualidade de vida de uma mulher, especialmente se ela não tem câncer.
Também, 94 das mulheres tratadas com esse medicamento não se beneficiaram dele até que uma conseguiu impedir o desenvolvimento da doença. Assim, quando se trata de prescrever Aromasin, talvez fosse melhor limitá-lo a pacientes com um risco muito elevado de câncer.
Mulheres são consideradas com alto risco se tiverem mais de 60 anos, estiverem na pós-menopausa e/ou tiverem biópsias de mama anormais.
Todos os especialistas concordam que as mulheres precisam conversar com seu médico para entender completamente os riscos e benefícios dos medicamentos, antes de tomá-los.
A Pfizer, fabricante do Aromasin, anunciou em maio que a patente americana para esse fármaco tinha expirado, de forma que fabricantes de medicamentos genéricos não poderiam o produzir e vender.
Os cientistas acreditam que o preço desse medicamento deve diminuir rapidamente por causa da nova descoberta. No entanto, a Pfizer não quis revelar se planeja pedir uma extensão de sua patente com base na pesquisa. CNN.
Fonte: CNN, HypeScience
medicamentos, antes de tomá-los.
Uma nova pesquisa descobriu que é possível prevenir o câncer de mama; a boa notícia vai além: a droga já está aprovada para o tratamento da doença.
Mulheres com risco elevado de desenvolver câncer de mama alimentado pelo hormônio estrogênio podem reduzir esse risco em 65% tomando o medicamento bloqueador de hormônios Aromasin.
Aromasin é uma das três drogas da classe de medicamentos chamados inibidores de aromatase que bloqueiam a produção de estrogênio em mulheres pós-menopáusicas. As duas outras drogas não são usadas para prevenir câncer de mama porque possuem, embora raramente, sérios efeitos colaterais, como aumento do risco de câncer de útero e coágulos sanguíneos.
Estudos anteriores mostraram que a droga tamoxifeno reduz o risco de contrair câncer de mama em mulheres mais velhas em 50%, e a droga da osteoporose raloxifeno reduz o risco em 38%, após cinco anos tomando-a. A droga exemestano, mais conhecida sob a marca Aromasin, foi a que teve menos efeitos colaterais.
A pesquisa envolveu 4.560 mulheres saudáveis na pós-menopausa, com alto risco de câncer de mama. A redução de 65% do risco foi encontrada depois que as mulheres tomaram os remédios por apenas três anos. O estudo continua.
Ainda assim, os próprios efeitos colaterais de Aromasin não devem ser ignorados. Segundo o estudo, as mulheres que tomaram o remédio não tiveram efeitos tóxicos graves e apenas pequenas alterações na qualidade de vida.
Porém, especialistas que não participaram da pesquisa afirmam que inibidores de aromatase têm efeitos colaterais significativos, como ondas de calor, artrite e perda de densidade óssea, o que pode ter um grande impacto na qualidade de vida de uma mulher, especialmente se ela não tem câncer.
Também, 94 das mulheres tratadas com esse medicamento não se beneficiaram dele até que uma conseguiu impedir o desenvolvimento da doença. Assim, quando se trata de prescrever Aromasin, talvez fosse melhor limitá-lo a pacientes com um risco muito elevado de câncer.
Mulheres são consideradas com alto risco se tiverem mais de 60 anos, estiverem na pós-menopausa e/ou tiverem biópsias de mama anormais.
Todos os especialistas concordam que as mulheres precisam conversar com seu médico para entender completamente os riscos e benefícios dos medicamentos, antes de tomá-los.
A Pfizer, fabricante do Aromasin, anunciou em maio que a patente americana para esse fármaco tinha expirado, de forma que fabricantes de medicamentos genéricos não poderiam o produzir e vender.
Os cientistas acreditam que o preço desse medicamento deve diminuir rapidamente por causa da nova descoberta. No entanto, a Pfizer não quis revelar se planeja pedir uma extensão de sua patente com base na pesquisa. CNN.
Fonte: CNN, HypeScience
terça-feira, 7 de junho de 2011
Uma oração pra você
Pedi ao pai para que guiasse seus passos,
Que iluminasse sua mente.
Uma benção especial de sua graça,
Pedi aos anjos para ficarem todo o tempo
Com você,vigiar e proteger,
Em tudo o que você fizer.
Quando eu orei ao pai para que...
Lhe enviasse nas asas dos anjos,um toque
De amor e bondade.
Pedi para que sussurem em seus ouvidos
Paz e alegria,canções de amor e
Felicidade em delicada sinfonia
Angélica embalando seu sono .
Mas...
Ainda fiz apenas mais um pedido:
Que o pai permitisse que os anjos
Que te protegem,lhe proporcionem
Serenidade.Assim quando você sentir
Uma leve brisa tocando o seu rosto,não se assuste!
Pois são os anjos enviados
De Deus,que pedi que
Viessem te proteger.
William Shakespeare
Que iluminasse sua mente.
Uma benção especial de sua graça,
Pedi aos anjos para ficarem todo o tempo
Com você,vigiar e proteger,
Em tudo o que você fizer.
Quando eu orei ao pai para que...
Lhe enviasse nas asas dos anjos,um toque
De amor e bondade.
Pedi para que sussurem em seus ouvidos
Paz e alegria,canções de amor e
Felicidade em delicada sinfonia
Angélica embalando seu sono .
Mas...
Ainda fiz apenas mais um pedido:
Que o pai permitisse que os anjos
Que te protegem,lhe proporcionem
Serenidade.Assim quando você sentir
Uma leve brisa tocando o seu rosto,não se assuste!
Pois são os anjos enviados
De Deus,que pedi que
Viessem te proteger.
William Shakespeare
Superação de traumas provocados por câncer de mama é estudado em SP.
A família, os amigos, a fé em Deus e o trabalho são alguns dos mecanismos utilizados por quem enfrentou um câncer de mama para alcançar a resiliência, capacidade de retornar ao estado original após um grande trauma. É o que aponta a dissertação de Mariana Forgerini, mestranda em Psicologia pela Faculdade de Ciências (FC), da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Ela entrevistou dez mulheres, entre 53 e 78 anos, que tiveram câncer de mama e estão curadas há pelo menos cinco anos.
Os tratamentos atuais de combate ao câncer apresentam uma abordagem menos mutiladora, com a possibilidade de reconstrução total da mama. Entretanto, a doença gera marcas existenciais de difícil superação, por causa da sua vinculação com a morte. No caso específico desse câncer, há a agravante de afetar os seios, símbolos de beleza e feminilidade na mulher.
A psicóloga relata não ter encontrado pesquisas que abordassem a resiliência em pacientes com essa patologia. " A intenção do trabalho é contribuir para o incremento de programas psicoeducativos e preventivos em saúde" , diz. O estudo contou com a orientação da professora Carmen Maria Bueno Neme, da FC.
A pesquisa empregou a investigação fenomenológica - método que descreve o fenômeno como ele se manifesta, levando em conta as experiências vividas. Para Mariana, faltam pesquisas sobre resiliência de pacientes com câncer de mama e a abordagem parte do princípio de que cada ação humana envolve uma intencionalidade e, por isso, um significado.
Sinais de resiliência foram demonstrados pelas mulheres entrevistadas por meio do bom humor, envolvimento afetivo, amadurecimento, coragem, solidariedade e flexibilidade. A pesquisadora também aponta a postura ativa diante da vida, com a busca por informações sobre a doença e uma visão equilibrada em relação à experiência vivenciada como sinais dessa recuperação.
Ausência de culpa
Durante a transcrição das entrevistas, a estudiosa identificou outros fatores que colaboram para a resiliência. Entre eles está o apoio dos profissionais de saúde, o atendimento psicológico ou psiquiátrico e a convivência com pacientes com outros tipos de câncer dentro do hospital. O otimismo em relação ao tratamento ou em consequência do diagnóstico precoce também foi fundamental na recuperação de algumas das participantes do estudo.
Outro fator que ajudou no restabelecimento físico e emocional das pacientes foi a ausência de sentimento de culpa. " Como as causas do câncer ainda não são claras para a medicina, é comum uma série de crendices populares que atribuem a doença à postura do próprio doente" , afirma Mariana. Entre os exemplos mais comuns estão o " castigo divino" , a má alimentação, traumas e a recusa em amamentar (no caso do câncer de mama). " O grupo estudado mostrou que não ter esses pensamentos só ajuda na recuperação" .
Fonte: UNESP (mar/2010).
Os tratamentos atuais de combate ao câncer apresentam uma abordagem menos mutiladora, com a possibilidade de reconstrução total da mama. Entretanto, a doença gera marcas existenciais de difícil superação, por causa da sua vinculação com a morte. No caso específico desse câncer, há a agravante de afetar os seios, símbolos de beleza e feminilidade na mulher.
A psicóloga relata não ter encontrado pesquisas que abordassem a resiliência em pacientes com essa patologia. " A intenção do trabalho é contribuir para o incremento de programas psicoeducativos e preventivos em saúde" , diz. O estudo contou com a orientação da professora Carmen Maria Bueno Neme, da FC.
A pesquisa empregou a investigação fenomenológica - método que descreve o fenômeno como ele se manifesta, levando em conta as experiências vividas. Para Mariana, faltam pesquisas sobre resiliência de pacientes com câncer de mama e a abordagem parte do princípio de que cada ação humana envolve uma intencionalidade e, por isso, um significado.
Sinais de resiliência foram demonstrados pelas mulheres entrevistadas por meio do bom humor, envolvimento afetivo, amadurecimento, coragem, solidariedade e flexibilidade. A pesquisadora também aponta a postura ativa diante da vida, com a busca por informações sobre a doença e uma visão equilibrada em relação à experiência vivenciada como sinais dessa recuperação.
Ausência de culpa
Durante a transcrição das entrevistas, a estudiosa identificou outros fatores que colaboram para a resiliência. Entre eles está o apoio dos profissionais de saúde, o atendimento psicológico ou psiquiátrico e a convivência com pacientes com outros tipos de câncer dentro do hospital. O otimismo em relação ao tratamento ou em consequência do diagnóstico precoce também foi fundamental na recuperação de algumas das participantes do estudo.
Outro fator que ajudou no restabelecimento físico e emocional das pacientes foi a ausência de sentimento de culpa. " Como as causas do câncer ainda não são claras para a medicina, é comum uma série de crendices populares que atribuem a doença à postura do próprio doente" , afirma Mariana. Entre os exemplos mais comuns estão o " castigo divino" , a má alimentação, traumas e a recusa em amamentar (no caso do câncer de mama). " O grupo estudado mostrou que não ter esses pensamentos só ajuda na recuperação" .
Fonte: UNESP (mar/2010).
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