A publicação, no entanto, não revela se o exame começará em breve a ser usado comercialmente.
Um novo exame de sangue – melhor do que a mamografia para a detecção de risco e possível prevenção do câncer de mama – anima os cientistas. O exame foi testado e validado através do monitoramento e estudo na Universidade de Copenhagen durante anos e agora foi publicado na revista Metabolomics. As informações são do IFL Science.
Pesquisadores procuram novos biomarcadores que podem ajudar com a detecção precoce do câncer, mas esses esforços têm tido sucesso limitado. Assim, buscando uma abordagem mais abrangente, a Universidade de Copenhagen adaptou um método da ciência dos alimentos, realizado para o controle de processos industriais complexos: em vez de examinar um único biomarcador, fizeram a análise de todos os compostos contidos em uma amostra de sangue.
“Quando uma quantidade de medidas relevantes de diversas pessoas é usada para avaliar os riscos do câncer de mama, criam-se informações de altíssima qualidade. Quanto mais medições nossas análises tiverem, teremos melhores modelos para a solução de problemas complexos”, explica Rasmus Bro, da equipe de cientistas da Universidade.
Para tanto, foram testados o plasma de 400 mulheres voluntárias em 1997 que não apresentavam quadro de câncer quando foram examinadas, mas que foram diagnosticadas com a doença entre 2 e 7 anos depois da primeira amostra de sangue retirada. Ao mesmo tempo, foram testados exames de outras 400 doadoras que não desenvolveram câncer. Depois disso, criaram um perfil metabólico do sangue para cada uma das amostras, que foram armazenadas por quase 20 anos em nitrogênio líquido.
“Não é somente uma parte do padrão que é necessário ou suficiente. O modelo todo é necessário para prever o câncer”, explica o cientista coautor do estudo, Lars Ove Dragsted.
Assim, a equipe criou o chamado “biocontour” – um modelo complexo de informações biológicas e fenótipos (o que é observável, ao contrário das características chamadas de genótipos) das amostras. O biocontour pode prever se há um risco de câncer de mama a se desenvolver na paciente de 2 a 5 anos após a amostra colhida, com uma sensibilidade de 80 por cento.
“Não é somente uma parte do padrão que é necessário ou suficiente. O modelo todo é necessário para prever o câncer”, explica o cientista coautor do estudo, Lars Ove Dragsted.
Assim, a equipe criou o chamado “biocontour” – um modelo complexo de informações biológicas e fenótipos (o que é observável, ao contrário das características chamadas de genótipos) das amostras. O biocontour pode prever se há um risco de câncer de mama a se desenvolver na paciente de 2 a 5 anos após a amostra colhida, com uma sensibilidade de 80 por cento.
“O método é melhor que a mamografia, que pode ser somente usada nas mulheres quando a doença ocorreu. Não é perfeito, mas é encantador saber que você pode prever o câncer de mama anos antes”, afirmou Bro.
A publicação, no entanto, não revela se o exame começará a ser usado comercialmente em breve.
A publicação, no entanto, não revela se o exame começará a ser usado comercialmente em breve.
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