quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Radioterapia contra câncer de mama pode aumentar risco de doenças cardíacas - Parte II

Efeitos adversos do tratamento do câncer de mama

É difícil limitar os efeitos do tratamento do câncer apenas às células cancerosas que são retiradas ou destruídas. Como as células e tecidos sadios também podem ser afetados, o tratamento frequentemente causa efeitos adversos, que variam para cada indivíduo e para cada tipo de tratamento. A seguir, o ginecologista e mastologista Roberto Hegg fala mais sobre eles:

Cirurgia: causa dor e uma maior sensibilidade no local da operação. A retirada de uma mama pode eventualmente causar um desvio de peso da mulher com conseqüente desbalanço especialmente se a mulher tem mamas grandes que pode causar desconforto no pescoço e na região dorsal da mulher. Após uma mastectomia, algumas mulheres apresentam alguma redução na força e na limitação dos movimentos transitoriamente.

Radioterapia: o efeito adverso mais comum é a fadiga e que na região tratada a pele se torne vermelha, seca, sensível e pigmentada. Ao final do tratamento a pele poderá se tornar úmida e com drenagem de secreção. É indicado que por um período a paciente vista roupas de algodão mais largas e consulte seu médico antes de utilizar qualquer produto sobre a área tratada.

Quimioterapia: normalmente neste tratamento as drogas afetam as células sanguíneas. Perda de apetite, náusea e vômitos ou ulcerações na boca também podem ocorrer. Como resultado da quimioterapia, os pacientes também podem apresentar perda de cabelo. Esses efeitos adversos geralmente desaparecem durante o período de recuperação ou após a suspensão do tratamento. Com a quimioterapia moderna, raramente os efeitos adversos duram muito tempo.

Terapia hormonal: pode causar vários efeitos adversos, que dependem em grande parte da droga específica ou do tipo de tratamento, podendo variar de paciente para paciente. O tamoxifeno é o tratamento hormonal mais frequente, e pode causar acessos de calor, secreção ou irritação vaginal e ciclos irregulares, portanto mulheres que fazem uso deste hormônio devem discutir com seu médico sobre métodos de controle.

Fonte: Minha Vida.

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