Regime de calorias controladas diminui pela metade hormônios causadores de câncer de mama em mulheres com alto risco da doença
Mulheres que seguem uma dieta rigorosa apenas em dois dias por semana podem reduzir risco de câncer de mama em 40%. Pesquisadores britânicos sugerem que o regime de calorias controladas diminuiu quase pela metade os hormônios causadores de câncer nas mulheres com alto risco de desenvolver a doença.
O estudo, liderado por Michelle Harvie (acima), examinou cem mulheres com sobrepeso na Grande Manchester. Metade delas seguiram uma dieta de 650 calorias por dia durante dois dias por semana e comeram o que quiseram durante o resto da semana, enquanto as restantes seguiram uma dieta mediterrânea. Depois de seis meses, as mulheres em ambos os planos alimentares emagreceram uma média de 5,9 kg e estavam registrando melhorias significativas em três áreas-chave ligadas ao câncer de mama.
As mulheres que seguiram a dieta dos dois dias viram seus níveis do hormônio leptina caírem 40%, já aquelas na dieta do Mediterrâneo tiveram uma queda de 36%. Ambas obtiveram uma queda nos níveis de insulina de até 25% e nos níveis de proteína inflamatória de até 15%. Harvie disse que a dieta de dois dias pode salvar as vidas de mulheres que acham difícil restringir o que comem o tempo todo.
A professora e pesquisadora Gillian Haddock, que participou no estudo, disse que achou esta a opção mais fácil de dieta. Ela disse que "Costumava seguir a dieta 650 calorias em uma segunda-feira e em uma terça-feira e foi ótimo porque eu sabia que na quarta-feira eu estaria comendo normalmente. Isso realmente me agradou, fiz a dieta nos meus dias mais movimentados de trabalho e me alimentei principalmente com as bebidas lácteas enquanto estava no trabalho, então não tinha que me preocupar com compras ou em levar um almoço especialmente preparado e embalado". Haddock, 47 anos, disse que já recomendou a abordagem para os amigos.
Pamela Goldberg, chefe executiva da campanha contra o câncer de mama, disse que "Há muitos fatores de risco para o câncer de mama que não podem ser controlados, como a idade, o sexo e o histórico familiar - mas manter-se em um peso saudável é um passo positivo que pode ser tomado. Esta abordagem da dieta intermitente fornece uma alternativa à dieta convencional, que poderia ajudar na perda de peso e que também, potencialmente, reduziria o risco de desenvolver o câncer de mama".
A pesquisa foi realizada no Centro de Prevenção de Câncer de Mama no Gênesis UHSM, e foi publicada na International Journal of Obesity.
Fonte: Isaúde.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Câncer de mama e doenças cardíacas podem ter causa comum
Mutação genética é responsável pelo desenvolvimento do tumor e pela desregulação da função cardíaca
Mulheres que têm mais chances de desenvolver câncer de mama têm ainda mais riscos para doenças cardíacas. De acordo com uma pesquisa publicada nos periódicos Nature Communications e Journal of Biological Chemistry, a maioria das mulheres com câncer de mama ou de ovário hereditários têm uma mutação nos genes BRCA1 e BRCA2, responsáveis por suprimir o crescimento dos tumores. Mas, descobriu-se agora, esses genes são também responsáveis por regular a função cardíaca.
Após um ataque cardíaco, camundongos com a mutação no BRCA1 tiveram de três a cinco vezes mais chances de morrer. Isso aconteceu, principalmente, devido ao desenvolvimento de uma insuficiência cardíaca profunda, causada possivelmente porque os ataques cardíacos eram duas vezes mais severos.
Um aumento similar de duas vezes na insuficiência cardíaca foi observado quando os animais com mutações no BRCA1 ou BRCA2 foram tratados com doxorrubicina, uma das drogas quimioterápicas mais comuns para pacientes com câncer de mama. Além dos estudos com camundongos, os pesquisadores também verificaram os resultados em tecidos humanos. Eles acreditam que a mutação no BRCA1/2 impede a reparação do DNA nas células musculares, o que é essencial para a recuperação após um ataque cardíaco. “Passamos a compreender que o câncer de mama e a doença cardíaca têm uma base biológica comum”, diz Subodh Verma, cardiologista e um dos coordenadores do estudo.
Tratamentos - Segundo Verma, as descobertas podem ter implicações importantes. Saber que os genes BRCA1/2 são essenciais para a reparação do DNA pode levar a futuros tratamentos para qualquer pessoa com doença cardíaca, uma das principais causas de morte no mundo. Mulheres que têm essa mutação genética agora sabem também que podem ter riscos maiores para doenças cardíacas - além do câncer de mama.
Segundo Christine Brezden-Masley, oncologista e coautora da pesquisa, os médicos já sabiam que a doxorrubicina estava associada à insuficiência cardíaca. Mas agora, com a nova pesquisa, se sabe também que mulheres com mutações nos genes BRCA1/2 são particularmente sensíveis à sua toxina. “Isso significa que quando uma paciente tem a mutação no gene, tenho agora que pensar sobre o quanto de doxorrubicina eu irei prescrever, ou mesmo se eu deveria pensar em uma terapia alternativa”, diz Christine.
Fonte: Veja Saúde.
Mulheres que têm mais chances de desenvolver câncer de mama têm ainda mais riscos para doenças cardíacas. De acordo com uma pesquisa publicada nos periódicos Nature Communications e Journal of Biological Chemistry, a maioria das mulheres com câncer de mama ou de ovário hereditários têm uma mutação nos genes BRCA1 e BRCA2, responsáveis por suprimir o crescimento dos tumores. Mas, descobriu-se agora, esses genes são também responsáveis por regular a função cardíaca.
Após um ataque cardíaco, camundongos com a mutação no BRCA1 tiveram de três a cinco vezes mais chances de morrer. Isso aconteceu, principalmente, devido ao desenvolvimento de uma insuficiência cardíaca profunda, causada possivelmente porque os ataques cardíacos eram duas vezes mais severos.
Um aumento similar de duas vezes na insuficiência cardíaca foi observado quando os animais com mutações no BRCA1 ou BRCA2 foram tratados com doxorrubicina, uma das drogas quimioterápicas mais comuns para pacientes com câncer de mama. Além dos estudos com camundongos, os pesquisadores também verificaram os resultados em tecidos humanos. Eles acreditam que a mutação no BRCA1/2 impede a reparação do DNA nas células musculares, o que é essencial para a recuperação após um ataque cardíaco. “Passamos a compreender que o câncer de mama e a doença cardíaca têm uma base biológica comum”, diz Subodh Verma, cardiologista e um dos coordenadores do estudo.
Tratamentos - Segundo Verma, as descobertas podem ter implicações importantes. Saber que os genes BRCA1/2 são essenciais para a reparação do DNA pode levar a futuros tratamentos para qualquer pessoa com doença cardíaca, uma das principais causas de morte no mundo. Mulheres que têm essa mutação genética agora sabem também que podem ter riscos maiores para doenças cardíacas - além do câncer de mama.
Segundo Christine Brezden-Masley, oncologista e coautora da pesquisa, os médicos já sabiam que a doxorrubicina estava associada à insuficiência cardíaca. Mas agora, com a nova pesquisa, se sabe também que mulheres com mutações nos genes BRCA1/2 são particularmente sensíveis à sua toxina. “Isso significa que quando uma paciente tem a mutação no gene, tenho agora que pensar sobre o quanto de doxorrubicina eu irei prescrever, ou mesmo se eu deveria pensar em uma terapia alternativa”, diz Christine.
Fonte: Veja Saúde.
sábado, 24 de dezembro de 2011
Poesia de Fernando Pessoa - Dominio Publico
Cancioneiro:
Nota Preliminar
1. Em todo o momento de atividade mental acontece em nós um duplo fenômeno de percepção: ao mesmo tempo que tempos consciência dum estado de alma, temos diante de nós, impressionando-nos os sentidos que estão virados para o exterior, uma paisagem qualquer, entendendo por paisagem, para conveniência de frases, tudo o que forma o mundo exterior num determinado momento da nossa percepção.
2. Todo o estado de alma é uma passagem. Isto é, todo o estado de alma é não só representável por uma paisagem, mas verdadeiramente uma paisagem. Há em nós um espaço interior onde a matéria da nossa vida física se agita. Assim uma tristeza é um lago morto dentro de nós, uma alegria um dia de sol no nosso espírito. E — mesmo que se não queira admitir que todo o estado de alma é uma paisagem — pode ao menos admitir-se que todo o estado de alma se pode representar por uma paisagem. Se eu disser “Há sol nos meus pensamentos”, ninguém compreenderá que os meus pensamentos são tristes.
3. Assim, tendo nós, ao mesmo tempo, consciência do exterior e do nosso espírito, e sendo o nosso espírito uma paisagem, tempos ao mesmo tempo consciência de duas paisagens. Ora, essas paisagens fundem-se, interpenetram-se, de modo que o nosso estado de alma, seja ele qual for, sofre um pouco da paisagem que estamos vendo — num dia de sol uma alma triste não pode estar tão triste como num dia de chuva — e, também, a paisagem exterior sofre do nosso estado de alma — é de todos os tempos dizer-se, sobretudo em verso, coisas como que “na ausência da amada o sol não brilha”, e outras coisas assim. De maneira que a arte que queira representar bem a realidade terá de a dar através duma representação simultânea da paisagem interior e da paisagem exterior. Resulta que terá de tentar dar uma intersecção de duas paisagens. Tem de ser duas paisagens, mas pode ser — não se querendo admitir que um estado de alma é uma paisagem — que se queira simplesmente interseccionar um estado de alma (puro e simples sentimento) com a paisagem exterior. [...]
Mais: Dominio Publico.
Nota Preliminar
1. Em todo o momento de atividade mental acontece em nós um duplo fenômeno de percepção: ao mesmo tempo que tempos consciência dum estado de alma, temos diante de nós, impressionando-nos os sentidos que estão virados para o exterior, uma paisagem qualquer, entendendo por paisagem, para conveniência de frases, tudo o que forma o mundo exterior num determinado momento da nossa percepção.
2. Todo o estado de alma é uma passagem. Isto é, todo o estado de alma é não só representável por uma paisagem, mas verdadeiramente uma paisagem. Há em nós um espaço interior onde a matéria da nossa vida física se agita. Assim uma tristeza é um lago morto dentro de nós, uma alegria um dia de sol no nosso espírito. E — mesmo que se não queira admitir que todo o estado de alma é uma paisagem — pode ao menos admitir-se que todo o estado de alma se pode representar por uma paisagem. Se eu disser “Há sol nos meus pensamentos”, ninguém compreenderá que os meus pensamentos são tristes.
3. Assim, tendo nós, ao mesmo tempo, consciência do exterior e do nosso espírito, e sendo o nosso espírito uma paisagem, tempos ao mesmo tempo consciência de duas paisagens. Ora, essas paisagens fundem-se, interpenetram-se, de modo que o nosso estado de alma, seja ele qual for, sofre um pouco da paisagem que estamos vendo — num dia de sol uma alma triste não pode estar tão triste como num dia de chuva — e, também, a paisagem exterior sofre do nosso estado de alma — é de todos os tempos dizer-se, sobretudo em verso, coisas como que “na ausência da amada o sol não brilha”, e outras coisas assim. De maneira que a arte que queira representar bem a realidade terá de a dar através duma representação simultânea da paisagem interior e da paisagem exterior. Resulta que terá de tentar dar uma intersecção de duas paisagens. Tem de ser duas paisagens, mas pode ser — não se querendo admitir que um estado de alma é uma paisagem — que se queira simplesmente interseccionar um estado de alma (puro e simples sentimento) com a paisagem exterior. [...]
Mais: Dominio Publico.
Te contei, não? - "Como a internet me ajudou a vencer o câncer" - Revista Época
O jornalista americano Andrew Schorr usou a rede para superar a leucemia e o medo
ANDREW SCHORR
"Soube que estava com leucemia em 1996, aos 45 anos. Na época, meus filhos, Ari e Ruth, tinham 6 e 2 anos. E planejávamos o terceiro. Sou jornalista, tenho uma empresa de comunicação e moro em Seattle, nos Estados Unidos. O primeiro sinal da doença apareceu quando fazia minha corrida matinal. Passei a mão no rosto e senti que estava escorrendo sangue pelo nariz. Dias depois, aconteceu de novo. O primeiro médico que procurei, Peter Littlewood, me disse que provavelmente não era nada e me pediu um exame de sangue. No mesmo dia, me ligou. A contagem de células brancas (leucócitos) estava alterada como se meu corpo estivesse lutando contra uma infecção recente. Fui encaminhado para o oncologista Eric Feldman, que me pediu novos exames e confirmou que eu estava com leucemia linfoide crônica (LLC). Quando se descobre uma doença como o câncer, a primeira reação é não acreditar. Depois, chega o medo. É difícil não imaginar o pior. Pensava em meus filhos. Como eles cresceriam sem o pai? Como minha mulher, Ester, faria para cuidar de tudo sozinha: a educação deles, a casa, as finanças. São inúmeras dúvidas misturadas com o medo e a tristeza. Meu oncologista me explicou que a doença evolui devagar, mas é incurável. Eu faria quimioterapia imediatamente. Fiz, então, o que muita gente faz e o que muitos médicos detestam: fui para a internet procurar informações sobre a doença. O primeiro passo era encontrar fontes confiáveis. Comecei minha busca pelo site da Acor, sigla em inglês da associação que oferece informações on-line sobre câncer. Encontrei artigos que me levaram a outros endereços. Deparei com outras pessoas que tinham o mesmo problema que eu. Soube de suas histórias pessoais, do tratamento que fizeram. A descoberta dessas pessoas teve um efeito calmante sobre mim. Não estava sozinho. Passei a trocar mensagens com elas. Vi como levavam uma vida normal, como mantinham a doença sob controle. Foram meus amigos on-line que me recomendaram o médico Michael Keating, do Centro de Câncer MD Anderson, em Houston – referência no tipo de leucemia que eu tinha. Keating me disse que essa doença pode ficar estável por muitos anos e poderia até não ser tratada, desde que acompanhada regularmente. Sugeriu que eu não deveria fazer quimioterapia naquele momento. Fiquei chocado e feliz ao ouvir isso. E mais: ele nos incentivou a tentar o terceiro filho. Um ano depois, nasceu nosso filho Eitan, que hoje está com 14 anos. Em 2000, fiz quimioterapia-padrão e tomei um remédio experimental. Hoje, não apresento mais células de leucemia detectáveis. Em 2005, criei o site PatientPower, com vídeos e entrevistas com os melhores especialistas de saúde, além de depoimento de pessoas que convivem com doenças crônicas. Em julho, publiquei The web-savvy patient: an insider’s guide to navigating the internet when facing medical crisis (algo como O paciente ligado na web: guia para navegar na internet na hora de uma crise médica). O livro é um guia com dicas para filtrar os resultados das buscas. Nada substitui um bom médico. Mas, com bom senso, encontramos informações e amigos valiosos na rede. Graças a essa ajuda, tenho qualidade de vida com minha família, meus dois cães, dois gatos e uma doença controlada."
Fonte: LiderATIVO.
ANDREW SCHORR
"Soube que estava com leucemia em 1996, aos 45 anos. Na época, meus filhos, Ari e Ruth, tinham 6 e 2 anos. E planejávamos o terceiro. Sou jornalista, tenho uma empresa de comunicação e moro em Seattle, nos Estados Unidos. O primeiro sinal da doença apareceu quando fazia minha corrida matinal. Passei a mão no rosto e senti que estava escorrendo sangue pelo nariz. Dias depois, aconteceu de novo. O primeiro médico que procurei, Peter Littlewood, me disse que provavelmente não era nada e me pediu um exame de sangue. No mesmo dia, me ligou. A contagem de células brancas (leucócitos) estava alterada como se meu corpo estivesse lutando contra uma infecção recente. Fui encaminhado para o oncologista Eric Feldman, que me pediu novos exames e confirmou que eu estava com leucemia linfoide crônica (LLC). Quando se descobre uma doença como o câncer, a primeira reação é não acreditar. Depois, chega o medo. É difícil não imaginar o pior. Pensava em meus filhos. Como eles cresceriam sem o pai? Como minha mulher, Ester, faria para cuidar de tudo sozinha: a educação deles, a casa, as finanças. São inúmeras dúvidas misturadas com o medo e a tristeza. Meu oncologista me explicou que a doença evolui devagar, mas é incurável. Eu faria quimioterapia imediatamente. Fiz, então, o que muita gente faz e o que muitos médicos detestam: fui para a internet procurar informações sobre a doença. O primeiro passo era encontrar fontes confiáveis. Comecei minha busca pelo site da Acor, sigla em inglês da associação que oferece informações on-line sobre câncer. Encontrei artigos que me levaram a outros endereços. Deparei com outras pessoas que tinham o mesmo problema que eu. Soube de suas histórias pessoais, do tratamento que fizeram. A descoberta dessas pessoas teve um efeito calmante sobre mim. Não estava sozinho. Passei a trocar mensagens com elas. Vi como levavam uma vida normal, como mantinham a doença sob controle. Foram meus amigos on-line que me recomendaram o médico Michael Keating, do Centro de Câncer MD Anderson, em Houston – referência no tipo de leucemia que eu tinha. Keating me disse que essa doença pode ficar estável por muitos anos e poderia até não ser tratada, desde que acompanhada regularmente. Sugeriu que eu não deveria fazer quimioterapia naquele momento. Fiquei chocado e feliz ao ouvir isso. E mais: ele nos incentivou a tentar o terceiro filho. Um ano depois, nasceu nosso filho Eitan, que hoje está com 14 anos. Em 2000, fiz quimioterapia-padrão e tomei um remédio experimental. Hoje, não apresento mais células de leucemia detectáveis. Em 2005, criei o site PatientPower, com vídeos e entrevistas com os melhores especialistas de saúde, além de depoimento de pessoas que convivem com doenças crônicas. Em julho, publiquei The web-savvy patient: an insider’s guide to navigating the internet when facing medical crisis (algo como O paciente ligado na web: guia para navegar na internet na hora de uma crise médica). O livro é um guia com dicas para filtrar os resultados das buscas. Nada substitui um bom médico. Mas, com bom senso, encontramos informações e amigos valiosos na rede. Graças a essa ajuda, tenho qualidade de vida com minha família, meus dois cães, dois gatos e uma doença controlada."
Fonte: LiderATIVO.
Planos de Saúde poderão ser penalizados caso não garantam atendimento nos prazos fixados pela ANS.
Entra em vigor hoje (19) a Resolução Normativa nº 259 da Agência Nacional de Saúde (ANS), que define prazos máximos para a realização de consultas, exames, cirurgias e demais procedimentos.
A resolução exige, ainda, a existência de pelo menos um serviço ou profissional em cada área contratada disponível aos beneficiários. Caso não haja serviço ou profissional credenciado no Município do beneficiário (ou em Município limítrofe), a operadora estará obrigada a oferecer transporte gratuito para que seja prestado o devido e pronto atendimento ao beneficiário em outros Municípios que pertençam à mesma região de saúde.
Será assegurado, também, o transporte ao acompanhante de segurados de menor idade e idosos, pessoas portadores de deficiência e necessidades especiais, mediante apresentação de documentos que comprovem a idade e/ou condição médica especial.
As operadoras que não obedecerem aos prazos definidos pela ANS sofrerão penalidades e, em casos de descumprimentos constantes, poderão passar por medidas administrativas, tais como a suspensão da comercialização de parte ou de todos os seus produtos e a decretação do regime especial de direção técnica, inclusive com a possibilidade de afastamento dos dirigentes da empresa.”
Confira na tabela abaixo os tempos máximos previstos pela Resolução Normativa nº 259:
Consulta básica - Pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia => 7 (sete) dias;
Consultas nas demais especialidades médicas => 14 (catorze) dias;
Consulta / sessão com fonoaudiólogo => 10 (dez) dias;
Consulta / sessão com nutricionista => 10 (dez) dias;
Consulta / sessão com psicólogo => 10 (dez) dias;
Consulta / sessão com terapeuta ocupacional => 10 (dez) dias
Consulta / sessão com fisioterapeuta => 10 (dez) dias;
Consulta e procedimentos realizados em consultório / clínica com cirurgião-dentista => 7 (sete) dias;
Serviços de diagnóstico por laboratório de análises clínicas em regime ambulatorial => 3 (três) dias;
Demais serviços de diagnóstico e terapia em regime ambulatorial
=> 10 (dez)dias;
Procedimentos de alta complexidade - PAC => 21 (vinte e um) dias;
Atendimento em regime de hospital => 10 (dez)dias;
Atendimento em regime de internação eletiva => 21 (vinte e um) dias;
Urgência e emergência => Imediato;
Consulta de retorno => A critério do profissional responsável pelo atendimento.
Fonte: Oncoguia.
A resolução exige, ainda, a existência de pelo menos um serviço ou profissional em cada área contratada disponível aos beneficiários. Caso não haja serviço ou profissional credenciado no Município do beneficiário (ou em Município limítrofe), a operadora estará obrigada a oferecer transporte gratuito para que seja prestado o devido e pronto atendimento ao beneficiário em outros Municípios que pertençam à mesma região de saúde.
Será assegurado, também, o transporte ao acompanhante de segurados de menor idade e idosos, pessoas portadores de deficiência e necessidades especiais, mediante apresentação de documentos que comprovem a idade e/ou condição médica especial.
As operadoras que não obedecerem aos prazos definidos pela ANS sofrerão penalidades e, em casos de descumprimentos constantes, poderão passar por medidas administrativas, tais como a suspensão da comercialização de parte ou de todos os seus produtos e a decretação do regime especial de direção técnica, inclusive com a possibilidade de afastamento dos dirigentes da empresa.”
Confira na tabela abaixo os tempos máximos previstos pela Resolução Normativa nº 259:
Consulta básica - Pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia => 7 (sete) dias;
Consultas nas demais especialidades médicas => 14 (catorze) dias;
Consulta / sessão com fonoaudiólogo => 10 (dez) dias;
Consulta / sessão com nutricionista => 10 (dez) dias;
Consulta / sessão com psicólogo => 10 (dez) dias;
Consulta / sessão com terapeuta ocupacional => 10 (dez) dias
Consulta / sessão com fisioterapeuta => 10 (dez) dias;
Consulta e procedimentos realizados em consultório / clínica com cirurgião-dentista => 7 (sete) dias;
Serviços de diagnóstico por laboratório de análises clínicas em regime ambulatorial => 3 (três) dias;
Demais serviços de diagnóstico e terapia em regime ambulatorial
=> 10 (dez)dias;
Procedimentos de alta complexidade - PAC => 21 (vinte e um) dias;
Atendimento em regime de hospital => 10 (dez)dias;
Atendimento em regime de internação eletiva => 21 (vinte e um) dias;
Urgência e emergência => Imediato;
Consulta de retorno => A critério do profissional responsável pelo atendimento.
Fonte: Oncoguia.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Mulheres que tratam câncer de mama apresentam pequenos problemas de memória
Mulheres que fazem tratamentos para câncer de mama, com radiação com ou sem quimioterapia, apresentaram mais problemas de raciocínio e memória poucos anos depois de os procedimento terminarem do que mulheres que nunca tiveram a doença, mostra um novo estudo realizado no Moffitt Cancer Center em Tampa, na Flórida, e publicado na revista "Cancer".
A pesquisa sugere que algumas mulheres sofrem de nebulosidade mental, apelidado de "cérebro químico", durante e logo depois do tratamento com quimioterapia. E um estudo recente descobriu evidências de mudanças na atividade de certas regiões do cérebro em mulheres que passaram por quimioterapia.
Mas alguns especialistas questionaram se esses problemas são causados por alguma droga específica, ou se pelo próprio câncer. No novo relatório, sobreviventes de câncer de mama apresentaram certos déficits mentais, independentemente de terem sido submetidos a quimioterapia.
- É uma coisa muito, muito sutil. Não estamos falando de pacientes que deliram, sofrem de demência ou amnésia - disse Barbara Collins, neuropsicóloga que estuda mudanças cognitivas relacionadas com a quimioterapia no Ottawa Hospital, em Ontário, no Canadá, mas não participou deste estudo.
— Estamos falando de um grupo de pessoas que estão dizendo "eu sou perfeitamente capaz de desempenhar esta função, mas considero mais difícil... não vem com facilidade, e não consigo mais fazer tantas coisas ao mesmo tempo.
O atual estudo envolveu 129 sobreviventes de câncer de mama na faixa dos 50 anos. Cerca de metade delas foi tratada com radiação e quimioterapia, enquanto as outras mulheres apenas receberam a radiação.
Em dois momentos (seis meses depois de terminar o tratamento, e depois de três anos), as mulheres passaram por uma série de testes de memória. Seus resultados foram comparados com as performances de 184 mulheres que nunca tiveram câncer, mas tinham a mesma faixa etária e eram da mesma região.
Em três de cinco modelos de testes de memória, mulheres que passaram pelos dois tipos de tratamento tiveram os mesmos resultados que o grupo de voluntárias que não tiveram câncer. Mas em dois exames, suas performances foram notavelmente mais baixas.
Nos dois momentos (seis meses e três anos depois do tratamento), as sobreviventes da doença pontuaram menos nos testes de "funcionamento executivo", que incluía nomear palavras que começavam com uma letra em particular. E em exames de velocidade de processamento, que incluíam marcar números específicos em listas de letras e números aleatórios, para medir velocidade e concentração, mulheres que receberam apenas a terapia com radiação, ou quimioterapia e a radiação tiveram pontuações mais baixas do que mulheres sem histórico de câncer.
Uma limitação de usar testes para medir a cognição é que eles não deixam claro como exatamente como eles se aplicam à vida cotidiana, disse Paul Jacobsen, do Moffitt Cancer Center e seus colegas escreveram na revista "Cancer" nesta segunda-feira.
Os pesquisadores também não tiveram acesso às habilidades de memória e raciocínio antes de serem diagnosticadas ou tratadas do câncer. As pacientes tratadas com radiação mas sem quimioterapia tiveram a mesma pontuação sobre todas as medidas de habilidade mental que as que foram tratadas com radiação e quimioterapia.
Isso desafia a noção de que a quimioterapia é a causadora de mudanças mentais em pacientes que sobreviveram ao câncer de mama, disseram os pesquisadores.
— As pessoas falam de "cérebro químico", e há uma compreensão generalizada de que se elas têm problemas cognitivo depois de tratarem um câncer é devido ao fato de que passaram por uma quimioterapia — disse Jacobsen. — Nós fornecemos as evidências mais definitivas até agora para os especialistas suspeitarem que a quimioterapia não é a única a contribuir para problemas cognitivos após o câncer de mama.
O que exatamente pode ser a causa, ou causas, ainda está em debate.
— Muito provavelmente tem alguma coisa a ver com o fato de ter câncer, que já afeta a função cognitiva — disse Barbara. — O que é? Pode ser estresse? Pode ser ansiedade? Pode ser depressão? É uma possibilidade.
Pode ser também que a resposta do sistema imunológico ao câncer afete o cérebro, ela disse. Barbara disse que a maioria dos dados aponta para algum efeito mental da quimioterapia em certos pacientes, mas que pequenas diferenças entre os grupos de tratamento poderiam ter sido perdidas nessa análise.
Ainda, ela disse, "não podemos ser muito rápidos para concluir, mesmo que encontremos algumas coisas sutis, que elas são todas devido à quimioterapia. Temos que ser muito cautelosos aqui em termos de compreender quais são os fatores reais.
Ela disse que as mulheres devem saber que lapsos de memória e raciocínio após o tratamento contra câncer de mama tendem a melhorar com o tempo. Muitas mulheres sequer notam qualquer alteração, acrescentou Jacobsen.
Fonte: ZERO HORA.
A pesquisa sugere que algumas mulheres sofrem de nebulosidade mental, apelidado de "cérebro químico", durante e logo depois do tratamento com quimioterapia. E um estudo recente descobriu evidências de mudanças na atividade de certas regiões do cérebro em mulheres que passaram por quimioterapia.
Mas alguns especialistas questionaram se esses problemas são causados por alguma droga específica, ou se pelo próprio câncer. No novo relatório, sobreviventes de câncer de mama apresentaram certos déficits mentais, independentemente de terem sido submetidos a quimioterapia.
- É uma coisa muito, muito sutil. Não estamos falando de pacientes que deliram, sofrem de demência ou amnésia - disse Barbara Collins, neuropsicóloga que estuda mudanças cognitivas relacionadas com a quimioterapia no Ottawa Hospital, em Ontário, no Canadá, mas não participou deste estudo.
— Estamos falando de um grupo de pessoas que estão dizendo "eu sou perfeitamente capaz de desempenhar esta função, mas considero mais difícil... não vem com facilidade, e não consigo mais fazer tantas coisas ao mesmo tempo.
O atual estudo envolveu 129 sobreviventes de câncer de mama na faixa dos 50 anos. Cerca de metade delas foi tratada com radiação e quimioterapia, enquanto as outras mulheres apenas receberam a radiação.
Em dois momentos (seis meses depois de terminar o tratamento, e depois de três anos), as mulheres passaram por uma série de testes de memória. Seus resultados foram comparados com as performances de 184 mulheres que nunca tiveram câncer, mas tinham a mesma faixa etária e eram da mesma região.
Em três de cinco modelos de testes de memória, mulheres que passaram pelos dois tipos de tratamento tiveram os mesmos resultados que o grupo de voluntárias que não tiveram câncer. Mas em dois exames, suas performances foram notavelmente mais baixas.
Nos dois momentos (seis meses e três anos depois do tratamento), as sobreviventes da doença pontuaram menos nos testes de "funcionamento executivo", que incluía nomear palavras que começavam com uma letra em particular. E em exames de velocidade de processamento, que incluíam marcar números específicos em listas de letras e números aleatórios, para medir velocidade e concentração, mulheres que receberam apenas a terapia com radiação, ou quimioterapia e a radiação tiveram pontuações mais baixas do que mulheres sem histórico de câncer.
Uma limitação de usar testes para medir a cognição é que eles não deixam claro como exatamente como eles se aplicam à vida cotidiana, disse Paul Jacobsen, do Moffitt Cancer Center e seus colegas escreveram na revista "Cancer" nesta segunda-feira.
Os pesquisadores também não tiveram acesso às habilidades de memória e raciocínio antes de serem diagnosticadas ou tratadas do câncer. As pacientes tratadas com radiação mas sem quimioterapia tiveram a mesma pontuação sobre todas as medidas de habilidade mental que as que foram tratadas com radiação e quimioterapia.
Isso desafia a noção de que a quimioterapia é a causadora de mudanças mentais em pacientes que sobreviveram ao câncer de mama, disseram os pesquisadores.
— As pessoas falam de "cérebro químico", e há uma compreensão generalizada de que se elas têm problemas cognitivo depois de tratarem um câncer é devido ao fato de que passaram por uma quimioterapia — disse Jacobsen. — Nós fornecemos as evidências mais definitivas até agora para os especialistas suspeitarem que a quimioterapia não é a única a contribuir para problemas cognitivos após o câncer de mama.
O que exatamente pode ser a causa, ou causas, ainda está em debate.
— Muito provavelmente tem alguma coisa a ver com o fato de ter câncer, que já afeta a função cognitiva — disse Barbara. — O que é? Pode ser estresse? Pode ser ansiedade? Pode ser depressão? É uma possibilidade.
Pode ser também que a resposta do sistema imunológico ao câncer afete o cérebro, ela disse. Barbara disse que a maioria dos dados aponta para algum efeito mental da quimioterapia em certos pacientes, mas que pequenas diferenças entre os grupos de tratamento poderiam ter sido perdidas nessa análise.
Ainda, ela disse, "não podemos ser muito rápidos para concluir, mesmo que encontremos algumas coisas sutis, que elas são todas devido à quimioterapia. Temos que ser muito cautelosos aqui em termos de compreender quais são os fatores reais.
Ela disse que as mulheres devem saber que lapsos de memória e raciocínio após o tratamento contra câncer de mama tendem a melhorar com o tempo. Muitas mulheres sequer notam qualquer alteração, acrescentou Jacobsen.
Fonte: ZERO HORA.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
5 fatores que aumentam o risco de câncer de mama
Um Instituto de Medicina analisou estudos publicados sobre a ligação de fatores ambientas e risco de câncer de mama, e pesou os resultados pela força do estudo. Grandes estudos populacionais foram considerados fortes evidências de uma ligação entre um determinado comportamento ou fator ambiental e um risco reduzido de câncer de mama.
Alguns fatores mostraram evidências consistentes de uma ligação com câncer de mama. Certos riscos para câncer de mama são inevitáveis, como uma predisposição genética para a doença. Mas há várias coisas que as mulheres podem fazer para reduzir seu risco da doença.
Essas ações incluem evitar radiação médica desnecessária, certos tipos de terapia de reposição hormonal, tabagismo, limitar o consumo de álcool, manter um peso saudável e fazer exercícios regularmente. Confira fatores que podem aumentar seu risco de câncer de mama:
1 – Radiação ionizante
Um fator de risco foi a radiação ionizante, que é usada em exames médicos, tais como tomografia computadorizada, raios-X dentais e mamografias. Os pacientes devem seguir o conselho de seus médicos sobre o quanto precisam desses exames, e evitar se puderem.
2 – Terapia hormonal
Outro fator de risco foi o uso de terapia hormonal que combina estrogênio e progesterona. Essa terapia reduz os sintomas da menopausa. Porém, seguindo o mesmo caso da radiação, os pacientes só devem recorrer a terapia se realmente precisarem.
3 – Ganho de peso
Ganho de peso foi associado a um risco aumentado de câncer de mama, principalmente para as mulheres na pós-menopausa. O certo é se exercitar para diminuir as chances do câncer.
4 – Substâncias químicas
Algumas pesquisas sugerem que certas substâncias químicas em fumaças de escape dos veículos a gasolina aumentam o risco de câncer de mama, mas a evidência não é tão persuasiva.
O uso de tintura de cabelo e celulares, por outro lado, não deve aumentar o risco de câncer de mama.
Para outros produtos químicos, não há provas suficientes para dizer se contribuem ou não para o câncer de mama, como pesticidas, ingredientes em cosméticos e suplementos alimentares.
5 – Consumo de álcool
Enquanto o consumo de álcool foi associado com um risco aumentado de câncer de mama, pequenas quantidades também podem reduzir o risco de doenças cardíacas. A recomendação é que as mulheres pesem os riscos e benefícios do consumo de álcool.
Segundo os pesquisadores da aérea, muito mais estudos são necessários para entender como nosso meio ambiente influencia o risco de câncer de mama durante a vida de uma mulher. [LiveScience]
Fonte: hype Science
Alguns fatores mostraram evidências consistentes de uma ligação com câncer de mama. Certos riscos para câncer de mama são inevitáveis, como uma predisposição genética para a doença. Mas há várias coisas que as mulheres podem fazer para reduzir seu risco da doença.
Essas ações incluem evitar radiação médica desnecessária, certos tipos de terapia de reposição hormonal, tabagismo, limitar o consumo de álcool, manter um peso saudável e fazer exercícios regularmente. Confira fatores que podem aumentar seu risco de câncer de mama:
1 – Radiação ionizante
Um fator de risco foi a radiação ionizante, que é usada em exames médicos, tais como tomografia computadorizada, raios-X dentais e mamografias. Os pacientes devem seguir o conselho de seus médicos sobre o quanto precisam desses exames, e evitar se puderem.
2 – Terapia hormonal
Outro fator de risco foi o uso de terapia hormonal que combina estrogênio e progesterona. Essa terapia reduz os sintomas da menopausa. Porém, seguindo o mesmo caso da radiação, os pacientes só devem recorrer a terapia se realmente precisarem.
3 – Ganho de peso
Ganho de peso foi associado a um risco aumentado de câncer de mama, principalmente para as mulheres na pós-menopausa. O certo é se exercitar para diminuir as chances do câncer.
4 – Substâncias químicas
Algumas pesquisas sugerem que certas substâncias químicas em fumaças de escape dos veículos a gasolina aumentam o risco de câncer de mama, mas a evidência não é tão persuasiva.
O uso de tintura de cabelo e celulares, por outro lado, não deve aumentar o risco de câncer de mama.
Para outros produtos químicos, não há provas suficientes para dizer se contribuem ou não para o câncer de mama, como pesticidas, ingredientes em cosméticos e suplementos alimentares.
5 – Consumo de álcool
Enquanto o consumo de álcool foi associado com um risco aumentado de câncer de mama, pequenas quantidades também podem reduzir o risco de doenças cardíacas. A recomendação é que as mulheres pesem os riscos e benefícios do consumo de álcool.
Segundo os pesquisadores da aérea, muito mais estudos são necessários para entender como nosso meio ambiente influencia o risco de câncer de mama durante a vida de uma mulher. [LiveScience]
Fonte: hype Science
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE QUIMIOTERAPIA
O que é quimioterapia?
Quimioterapia é um tratamento que utiliza medicamentos para destruir as células
doentes que formam um tumor. Dentro do corpo humano, cada medicamento age de
uma maneira diferente. Por este motivo são utilizados vários tipos a cada vez que o paciente recebe o tratamento.Estes medicamentos se misturam com o sangue e são levados a todas as partes do corpo, destruindo as células doentes que estão formando o tumor e impedindo,também, que elas se espalhem pelo corpo.
O paciente pode receber a quimioterapia como tratamento único ou aliada a outros, como radioterapia e/ou cirurgia.
Como é feito o tratamento?
O tratamento é administrado por enfermeiros especializados e auxiliares de enfermagem, podendo ser feito das seguintes maneiras:
. Via oral (pela boca): o paciente ingere pela boca o medicamento na forma de comprimidos, cápsulas e líquidos. Pode ser feito em casa.
. Intravenosa (pela veia): a medicação é aplicada diretamente na veia ou por meio de cateter (um tubo fino colocado na veia), na forma de injeções ou dentro do soro.
. Intramuscular (pelo músculo): a medicação é aplicada por meio de injeções no músculo.
. Subcutânea (pela pele): a medicação é aplicada por injeções, por baixo da pele.
. Intracraneal (pela espinha dorsal): menos freqüente, podendo ser aplicada no líquor (líquido da espinha), pelo próprio médico ou no centro cirúrgico.
. Tópico (sobre a pele ou mucosa): o medicamento (líquido ou pomada) é aplicado na região afetada.
Quanto tempo demora todo o tratamento?
A duração do tratamento é planejada de acordo com o tipo de tumor e varia em cada caso. Ainda que o paciente não sinta qualquer mal-estar, as aplicações de medicamento não devem ser suspensas. Somente o médico indicará o fim do tratamento.
Como é feita uma aplicação de quimioterapia?
A quimioterapia não causa dor. O paciente deve sentir apenas a “picada” da agulha na pele. Algumas vezes, certos remédios podem causar uma sensação de desconforto, queimação na veia ou placas avermelhadas na pele, como urticária. O médico deve ser imediatamente avisado de qualquer reação.
O tempo de aplicação vai depender do tipo de tratamento determinado pelo médico.
Existem situações em que o paciente precisa se internar para receber aplicações mais prolongadas.
É necessário mudar a rotina diária durante o tratamento?
Não. O paciente pode manter as atividades de trabalho normais, devendo comunicar ao médico qualquer reação do tratamento.
. Sono: é importante dormir bem e repousar, principalmente após receber a aplicação. Isso porque um corpo descansado responde melhor ao tratamento e ajuda a reduzir os efeitos desagradáveis que ele pode causar.
. Outros medicamentos: o paciente deve informar ao médico se possui outro problema de saúde e se toma outros remédios.
. Bebidas alcoólicas: são permitidas, desde que ingeridas em pequenas
quantidades. É proibido tomar bebidas alcoólicas poucos dias antes ou poucos dias após receber a aplicação da quimioterapia; e quando o paciente estiver tomando antibióticos, tranqüilizantes ou remédios para dormir.
. Queda dos cabelos: caso ocorra, é importante saber que o cabelo voltará a crescer quando acabar o tratamento ou até mesmo antes. Para contornar esse desconforto, podem ser usados bonés, perucas, lenços etc.
. Menstruação: as mulheres que menstruam podem apresentar algumas alterações no ciclo menstrual o fluxo de sangue do período pode aumentar, diminuir ou parar completamente. Se isto acontecer, o médico responsável deve ser comunicado. No entanto, após o término do tratamento, o ciclo menstrual retornará ao normal.
. Tratamento dentário: só deve ser feito mediante autorização do médico.
. Atividades sexuais: a quimioterapia não interfere nem prejudica as relações sexuais, que podem ser mantidas normalmente. Vale ressaltar que a gravidez deve ser evitada durante o tratamento. Por isso, homens e mulheres devem usar preservativo (camisinha) em todas as relações sexuais, e as mulheres também devem usar pílulas anticoncepcionais se o médico prescrever.
Quais os efeitos colaterais da quimioterapia?
Alguns efeitos indesejáveis podem ocorrer. Saiba o que fazer em cada situação.
. Fraqueza: o paciente deve evitar esforço excessivo e aumentar as horas de
descanso. Para tanto, pode dividir com alguém as atividades caseiras e combinar um melhor horário de trabalho.
. Diarréia: o médico irá receitar medicamentos próprios para combater a diarréia, o que pode ser ajudado com a ingestão de líquidos e de alimentos como arroz, queijo, ovos cozidos, purês e banana, que ajudam a “segurar” o intestino. O paciente deve se lavar após cada episódio de diarréia e consultar-se com o nutricionista.
. Perda de peso: alimentos como gemadas, milk-shakes, queijo, massas e carnes, ajudam a aumentar seu peso, e devem ser ingeridos principalmente no intervalo entre uma aplicação e outra.
. Aumento de peso: neste caso, o paciente deve reduzir a quantidade de alimentos, diminuir ou cortar o sal da alimentação e comer mais frutas.
. Feridas na boca: para minimizar esse efeito, deve-se manter a boca sempre limpa, e evitar usar escova de dentes e prótese dentária. O enxagüe deve ser feito com água filtrada e uma colher de chá de bicarbonato. É indicado comer alimentos pastosos, sopas ou sucos. Alimentos gelados (sorvetes, refrigerantes, gelatina)ajudam a anestesiar a boca.
. Queda de cabelos e outros pêlos do corpo: para contornar essa situação passageira, podem ser utilizados perucas, lenços e demais acessórios para melhorar o visual.
. Enjôo: o paciente deve comer em pequenas quantidades e com mais freqüência. Balas à base de hortelã, água mineral gelada com limão, bebidas com gás e sorvetes ajudam a melhorar este tipo de desconforto.
. Vômitos: evitar alimentos com muito tempero ou muito gordurosos (é bem aceita pipoca sem gordura) e bebidas alcoólicas; tomar os remédios para enjôo e vômito que forem receitados pelo médico; comer algo leve antes da aplicação e dormir após.
. Tonteiras: o paciente deve vir acompanhado para a sessões da quimioterapia. Após a aplicação, deve descansar, evitando passeios.
Existem cuidados especiais para o paciente em tratamento?
Ao fazer a barba, o paciente deve ter cuidado para não se cortar (se possível, usar barbeador elétrico).
Nas mãos, evitar retirar cutículas e cuidado ao cortar as unhas. Caso sinta ressecamento da pele ou descamação, pode passar hidratante que não contenha álcool (como por exemplo óleo de amêndoa, leite de aveia, Proderm).
Não usar desodorantes que contenham álcool.
Alguns medicamentos, quando administrados fora da veia, podem causar lesões do tipo queimaduras, que, quando não tratadas, podem causar algumas complicações. Podem surgir dores, queimação, inchaço, vermelhidão no braço e outros sintomas, que podem ser sentidos durante a injeção ou algum tempo (até dias) depois. Caso isso aconteça, a equipe médica deve ser avisada. Em casa, o paciente pode tomar algumas medidas:
- lavar o braço com água e sabão;
- mergulhar o braço em água gelada durante 20 minutos, várias vezes ao dia, até que desapareça a vermelhidão;
- manter o braço elevado o maior tempo possível.
Em que situações o paciente em tratamento deve procurar o médico?
O paciente deve retornar ao hospital imediatamente em caso de:
- febre por mais de duas horas, principalmente igual ou acima de 38°C;
- manchas ou placas avermelhadas no corpo;
- sensação de dor ou ardência ao urinar;
- dor em qualquer parte do corpo inexistente antes do tratamento;
- sangramentos que demoram a estancar;
- falta de ar ou dificuldade de respirar;
- diarréia por mais de dois dias.
A cada volta, o enfermeiro ou médico devem ser informados sobre tudo o que o
paciente sentiu depois que recebeu a Quimioterapia.
Fonte: Instituto Nacional de Câncer.
Quimioterapia é um tratamento que utiliza medicamentos para destruir as células
doentes que formam um tumor. Dentro do corpo humano, cada medicamento age de
uma maneira diferente. Por este motivo são utilizados vários tipos a cada vez que o paciente recebe o tratamento.Estes medicamentos se misturam com o sangue e são levados a todas as partes do corpo, destruindo as células doentes que estão formando o tumor e impedindo,também, que elas se espalhem pelo corpo.
O paciente pode receber a quimioterapia como tratamento único ou aliada a outros, como radioterapia e/ou cirurgia.
Como é feito o tratamento?
O tratamento é administrado por enfermeiros especializados e auxiliares de enfermagem, podendo ser feito das seguintes maneiras:
. Via oral (pela boca): o paciente ingere pela boca o medicamento na forma de comprimidos, cápsulas e líquidos. Pode ser feito em casa.
. Intravenosa (pela veia): a medicação é aplicada diretamente na veia ou por meio de cateter (um tubo fino colocado na veia), na forma de injeções ou dentro do soro.
. Intramuscular (pelo músculo): a medicação é aplicada por meio de injeções no músculo.
. Subcutânea (pela pele): a medicação é aplicada por injeções, por baixo da pele.
. Intracraneal (pela espinha dorsal): menos freqüente, podendo ser aplicada no líquor (líquido da espinha), pelo próprio médico ou no centro cirúrgico.
. Tópico (sobre a pele ou mucosa): o medicamento (líquido ou pomada) é aplicado na região afetada.
Quanto tempo demora todo o tratamento?
A duração do tratamento é planejada de acordo com o tipo de tumor e varia em cada caso. Ainda que o paciente não sinta qualquer mal-estar, as aplicações de medicamento não devem ser suspensas. Somente o médico indicará o fim do tratamento.
Como é feita uma aplicação de quimioterapia?
A quimioterapia não causa dor. O paciente deve sentir apenas a “picada” da agulha na pele. Algumas vezes, certos remédios podem causar uma sensação de desconforto, queimação na veia ou placas avermelhadas na pele, como urticária. O médico deve ser imediatamente avisado de qualquer reação.
O tempo de aplicação vai depender do tipo de tratamento determinado pelo médico.
Existem situações em que o paciente precisa se internar para receber aplicações mais prolongadas.
É necessário mudar a rotina diária durante o tratamento?
Não. O paciente pode manter as atividades de trabalho normais, devendo comunicar ao médico qualquer reação do tratamento.
. Sono: é importante dormir bem e repousar, principalmente após receber a aplicação. Isso porque um corpo descansado responde melhor ao tratamento e ajuda a reduzir os efeitos desagradáveis que ele pode causar.
. Outros medicamentos: o paciente deve informar ao médico se possui outro problema de saúde e se toma outros remédios.
. Bebidas alcoólicas: são permitidas, desde que ingeridas em pequenas
quantidades. É proibido tomar bebidas alcoólicas poucos dias antes ou poucos dias após receber a aplicação da quimioterapia; e quando o paciente estiver tomando antibióticos, tranqüilizantes ou remédios para dormir.
. Queda dos cabelos: caso ocorra, é importante saber que o cabelo voltará a crescer quando acabar o tratamento ou até mesmo antes. Para contornar esse desconforto, podem ser usados bonés, perucas, lenços etc.
. Menstruação: as mulheres que menstruam podem apresentar algumas alterações no ciclo menstrual o fluxo de sangue do período pode aumentar, diminuir ou parar completamente. Se isto acontecer, o médico responsável deve ser comunicado. No entanto, após o término do tratamento, o ciclo menstrual retornará ao normal.
. Tratamento dentário: só deve ser feito mediante autorização do médico.
. Atividades sexuais: a quimioterapia não interfere nem prejudica as relações sexuais, que podem ser mantidas normalmente. Vale ressaltar que a gravidez deve ser evitada durante o tratamento. Por isso, homens e mulheres devem usar preservativo (camisinha) em todas as relações sexuais, e as mulheres também devem usar pílulas anticoncepcionais se o médico prescrever.
Quais os efeitos colaterais da quimioterapia?
Alguns efeitos indesejáveis podem ocorrer. Saiba o que fazer em cada situação.
. Fraqueza: o paciente deve evitar esforço excessivo e aumentar as horas de
descanso. Para tanto, pode dividir com alguém as atividades caseiras e combinar um melhor horário de trabalho.
. Diarréia: o médico irá receitar medicamentos próprios para combater a diarréia, o que pode ser ajudado com a ingestão de líquidos e de alimentos como arroz, queijo, ovos cozidos, purês e banana, que ajudam a “segurar” o intestino. O paciente deve se lavar após cada episódio de diarréia e consultar-se com o nutricionista.
. Perda de peso: alimentos como gemadas, milk-shakes, queijo, massas e carnes, ajudam a aumentar seu peso, e devem ser ingeridos principalmente no intervalo entre uma aplicação e outra.
. Aumento de peso: neste caso, o paciente deve reduzir a quantidade de alimentos, diminuir ou cortar o sal da alimentação e comer mais frutas.
. Feridas na boca: para minimizar esse efeito, deve-se manter a boca sempre limpa, e evitar usar escova de dentes e prótese dentária. O enxagüe deve ser feito com água filtrada e uma colher de chá de bicarbonato. É indicado comer alimentos pastosos, sopas ou sucos. Alimentos gelados (sorvetes, refrigerantes, gelatina)ajudam a anestesiar a boca.
. Queda de cabelos e outros pêlos do corpo: para contornar essa situação passageira, podem ser utilizados perucas, lenços e demais acessórios para melhorar o visual.
. Enjôo: o paciente deve comer em pequenas quantidades e com mais freqüência. Balas à base de hortelã, água mineral gelada com limão, bebidas com gás e sorvetes ajudam a melhorar este tipo de desconforto.
. Vômitos: evitar alimentos com muito tempero ou muito gordurosos (é bem aceita pipoca sem gordura) e bebidas alcoólicas; tomar os remédios para enjôo e vômito que forem receitados pelo médico; comer algo leve antes da aplicação e dormir após.
. Tonteiras: o paciente deve vir acompanhado para a sessões da quimioterapia. Após a aplicação, deve descansar, evitando passeios.
Existem cuidados especiais para o paciente em tratamento?
Ao fazer a barba, o paciente deve ter cuidado para não se cortar (se possível, usar barbeador elétrico).
Nas mãos, evitar retirar cutículas e cuidado ao cortar as unhas. Caso sinta ressecamento da pele ou descamação, pode passar hidratante que não contenha álcool (como por exemplo óleo de amêndoa, leite de aveia, Proderm).
Não usar desodorantes que contenham álcool.
Alguns medicamentos, quando administrados fora da veia, podem causar lesões do tipo queimaduras, que, quando não tratadas, podem causar algumas complicações. Podem surgir dores, queimação, inchaço, vermelhidão no braço e outros sintomas, que podem ser sentidos durante a injeção ou algum tempo (até dias) depois. Caso isso aconteça, a equipe médica deve ser avisada. Em casa, o paciente pode tomar algumas medidas:
- lavar o braço com água e sabão;
- mergulhar o braço em água gelada durante 20 minutos, várias vezes ao dia, até que desapareça a vermelhidão;
- manter o braço elevado o maior tempo possível.
Em que situações o paciente em tratamento deve procurar o médico?
O paciente deve retornar ao hospital imediatamente em caso de:
- febre por mais de duas horas, principalmente igual ou acima de 38°C;
- manchas ou placas avermelhadas no corpo;
- sensação de dor ou ardência ao urinar;
- dor em qualquer parte do corpo inexistente antes do tratamento;
- sangramentos que demoram a estancar;
- falta de ar ou dificuldade de respirar;
- diarréia por mais de dois dias.
A cada volta, o enfermeiro ou médico devem ser informados sobre tudo o que o
paciente sentiu depois que recebeu a Quimioterapia.
Fonte: Instituto Nacional de Câncer.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
QUAIS SÃO OS EFEITOS COLATERAIS DA RADIOTERAPIA NO TRATAMENTO DO CANCRO DE MAMA?
Para muitas mulheres, mais do que a ideia do cancro em si, é a ideia dos tratamentos que pode causar ansiedade e preocupação.
Os efeitos colaterais da radioterapia, da quimioterapia e as consequências da cirurgia são coisas que podem preocupar uma mulher mais do que a doença real.
O protocolo de tratamento para o cancro de mama é decidido com base no estágio, o avanço e o tipo de invasão. Em caso de dúvida sobre o tipo e o grau de tratamento delineado pelo oncologista ou médico, é conveniente obter sempre uma segunda opinião.
As mulheres que se preocupam com os possíveis efeitos colaterais do tratamento de radioterapia do cancro de mama devem primeiro entender por que a radioterapia é necessária e como ela pode ajudar.
A radioterapia do cancro de mama
Quando o tumor na mama é bem definido e fácil de diferenciar, a cirurgia por meio de excisão pode ser o melhor tratamento. Tumorectomia (onde a mama é conservada o máximo que for possível), mastectomia ou dissecção de linfonodos são alguns dos tipos de cirurgia que pode ser necessária.
Após a cirurgia, algumas das células cancerosas podem ainda permanecer, pelo que a terapia de radiação deverá ser usada. A terapia de radiação é relativamente segura e eficaz e pode ter alguns efeitos de radiação que a doente terá de enfrentar.
O importante é que a radiação pode ser 70% eficaz na prevenção do retorno do cancro de mama.
O cancro de mama: efeitos colaterais da radiação.
Os efeitos colaterais da radiação podem ser lentos a aparecer e podem manifestar-se gradualmente ao longo do tempo após o tratamento.
Após a cirurgia, pode haver desconforto ou dormência na região da axila que pode ficar ferida e irritada devido à radiação. E uma vez que a pele na região da axila está sujeira a fricção, isso pode agravar o problema.
Como enfrentar os efeitos colaterais da radiação do cancro de mama
Para minorar o desconforto na zona da axila não deve usar desodorizantes e antitranspirantes. Em vez disso pode usar amido de milho (farinha Maisena é o ideal). Use roupas largas, evite tomar duche ou banho com água quente e pode aplicar aloé vera gel ou medicamentos prescritos para aliviar o ardor na pele.
Muitas terapias alternativas, como o yoga, o tai chi, a acupuntura e a massagem podem ajudar a lidar com alguns dos efeitos colaterais como a fadiga por radiação e outros.
O exercício regular pode também ajudar a combater os efeitos colaterais. Para evitar a infecção, enquanto o sistema imunológico estiver comprometido certifique-se de evitar grandes aglomerações, lave frequentemente as mãos e evite cortes, arranhões e outros ferimentos expostos.
Mantenha também uma alimentação saudável para ajudar a aumentar a imunidade.
Se sentir como efeitos secundários no tratamento de radioterapia ao cancro de mama, tais como, dificuldade de respiração rápida ou batimentos cardíacos irregulares consulte imediatamente o seu médico.
Fonte: De Peito Feito.
Os efeitos colaterais da radioterapia, da quimioterapia e as consequências da cirurgia são coisas que podem preocupar uma mulher mais do que a doença real.
O protocolo de tratamento para o cancro de mama é decidido com base no estágio, o avanço e o tipo de invasão. Em caso de dúvida sobre o tipo e o grau de tratamento delineado pelo oncologista ou médico, é conveniente obter sempre uma segunda opinião.
As mulheres que se preocupam com os possíveis efeitos colaterais do tratamento de radioterapia do cancro de mama devem primeiro entender por que a radioterapia é necessária e como ela pode ajudar.
A radioterapia do cancro de mama
Quando o tumor na mama é bem definido e fácil de diferenciar, a cirurgia por meio de excisão pode ser o melhor tratamento. Tumorectomia (onde a mama é conservada o máximo que for possível), mastectomia ou dissecção de linfonodos são alguns dos tipos de cirurgia que pode ser necessária.
Após a cirurgia, algumas das células cancerosas podem ainda permanecer, pelo que a terapia de radiação deverá ser usada. A terapia de radiação é relativamente segura e eficaz e pode ter alguns efeitos de radiação que a doente terá de enfrentar.
O importante é que a radiação pode ser 70% eficaz na prevenção do retorno do cancro de mama.
O cancro de mama: efeitos colaterais da radiação.
Os efeitos colaterais da radiação podem ser lentos a aparecer e podem manifestar-se gradualmente ao longo do tempo após o tratamento.
Após a cirurgia, pode haver desconforto ou dormência na região da axila que pode ficar ferida e irritada devido à radiação. E uma vez que a pele na região da axila está sujeira a fricção, isso pode agravar o problema.
Como enfrentar os efeitos colaterais da radiação do cancro de mama
Para minorar o desconforto na zona da axila não deve usar desodorizantes e antitranspirantes. Em vez disso pode usar amido de milho (farinha Maisena é o ideal). Use roupas largas, evite tomar duche ou banho com água quente e pode aplicar aloé vera gel ou medicamentos prescritos para aliviar o ardor na pele.
Muitas terapias alternativas, como o yoga, o tai chi, a acupuntura e a massagem podem ajudar a lidar com alguns dos efeitos colaterais como a fadiga por radiação e outros.
O exercício regular pode também ajudar a combater os efeitos colaterais. Para evitar a infecção, enquanto o sistema imunológico estiver comprometido certifique-se de evitar grandes aglomerações, lave frequentemente as mãos e evite cortes, arranhões e outros ferimentos expostos.
Mantenha também uma alimentação saudável para ajudar a aumentar a imunidade.
Se sentir como efeitos secundários no tratamento de radioterapia ao cancro de mama, tais como, dificuldade de respiração rápida ou batimentos cardíacos irregulares consulte imediatamente o seu médico.
Fonte: De Peito Feito.
domingo, 4 de dezembro de 2011
Cientistas identificam ponto fraco de câncer de mama
Uma nova pesquisa diz ter mostrado que as mitocôndrias (as usinas de energia das células) são, ao mesmo tempo, a base da existência do câncer e o calcanhar de aquiles da doença.
É uma afirmação grandiosa, que ainda precisa de mais estudos para ser comprovada, mas o trabalho coordenado por Michael Lisanti, da Universidade Thomas Jefferson (EUA), traz dados intrigantes sobre a ação dos tumores --um comportamento que tem algo de vampiresco.
Usando amostras de cânceres de mama, cercadas de tecido saudável, não afetado pelo tumor, os cientistas verificaram que as células tumorais aparentemente estavam "sugando" as sadias, usando-as como combustível para suas mitocôndrias.
SINAIS SUSPEITOS
Esses "pulmões" celulares são responsáveis por usar o oxigênio para produzir energia.
Em laboratório, os pesquisadores americanos buscaram, nas células tumorais e nas suas vizinhas sadias, sinais das substâncias produzidas pelas mitocôndrias.
O que eles viram é que, enquanto as células de câncer apresentavam marcas de altíssima atividade das mitocôndrias, as sadias no entorno estavam quase ou totalmente paradas, com pouca ação mitocondrial.
Além disso, as células sem a doença estavam repletas de substâncias químicas que indicavam um "desmanche" celular. Era como se elas estivessem se desmontando e mandando matérias-primas para as células cancerosas.
Por isso, a pesquisa compara a relação entre os dois tipos de célula à interação entre um parasita e seu hospedeiro --com o câncer no papel parasitário, claro.
A estratégia óbvia para acabar com a brincadeira envolveria o uso de drogas que inibam a atividade das mitocôndrias, já que elas afetariam o tumor seletivamente.
Por sorte, esse tipo de remédio já existe, sendo usado contra diabetes, por exemplo. Se o estudo estiver correto, não deve ser muito difícil levar a ideia para os hospitais.
Fonte: Folha Online
É uma afirmação grandiosa, que ainda precisa de mais estudos para ser comprovada, mas o trabalho coordenado por Michael Lisanti, da Universidade Thomas Jefferson (EUA), traz dados intrigantes sobre a ação dos tumores --um comportamento que tem algo de vampiresco.
Usando amostras de cânceres de mama, cercadas de tecido saudável, não afetado pelo tumor, os cientistas verificaram que as células tumorais aparentemente estavam "sugando" as sadias, usando-as como combustível para suas mitocôndrias.
SINAIS SUSPEITOS
Esses "pulmões" celulares são responsáveis por usar o oxigênio para produzir energia.
Em laboratório, os pesquisadores americanos buscaram, nas células tumorais e nas suas vizinhas sadias, sinais das substâncias produzidas pelas mitocôndrias.
O que eles viram é que, enquanto as células de câncer apresentavam marcas de altíssima atividade das mitocôndrias, as sadias no entorno estavam quase ou totalmente paradas, com pouca ação mitocondrial.
Além disso, as células sem a doença estavam repletas de substâncias químicas que indicavam um "desmanche" celular. Era como se elas estivessem se desmontando e mandando matérias-primas para as células cancerosas.
Por isso, a pesquisa compara a relação entre os dois tipos de célula à interação entre um parasita e seu hospedeiro --com o câncer no papel parasitário, claro.
A estratégia óbvia para acabar com a brincadeira envolveria o uso de drogas que inibam a atividade das mitocôndrias, já que elas afetariam o tumor seletivamente.
Por sorte, esse tipo de remédio já existe, sendo usado contra diabetes, por exemplo. Se o estudo estiver correto, não deve ser muito difícil levar a ideia para os hospitais.
Fonte: Folha Online
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