- 40 anos
Aos 39 anos de idade, depois de amamentar minha filha por seis meses, fui diagnosticada com câncer de mama. O que é pior: em estágio avançado (13 centímetros). Meu mundo quase caiu, mas não deixei! Afinal de contas, tinha um anjinho para criar, uma família que me deu todo apoio e muita, muita fé em Deus. Fiz quimioterapia de março a agosto de 2011 para diminuir o tamanho do tumor e fiz cirurgia (mastectomia radical) em 21 de setembro daquele ano. Hoje, um ano depois, estou muito bem, graças a Deus, que enviou um anjo para me salvar. Agora faço exames periódicos para controlar a situação. Posso dizer que nasci de novo!
- 35 anos
Em 27 de dezembro de 2010, descobri o câncer de mama. Como sofri, Jesus! Iniciei o tratamento em janeiro de 2011, fiz seis meses de quimioterapia e cirurgia TRAM mastectomia radical. Depois de dois meses de recuperação, fiz 37 sessões de radioterapia. Depois de seis meses da cirurgia, refiz o mamilo e agora estou fazendo acompanhamento de três em três meses. Não desejo isso para ninguém. Iniciei o tratamento quando faltava um mês para meu aniversario de 34 anos. Foi triste, doloroso, sofrido. Mas hoje estou bem.
- 40 anos
Sou vegetariana, não bebo nem fumo e com 37 anos fiz o auto exame da mama e percebi um nódulo e logo foi descoberto que era um câncer.Fiz cirurgia, quimioterapia e radioterapia.Como na época era professora nas redes municipal e estadual de ensino tinha que passar pela perícia das duas redes.Ou seja, tinha que me cuidar física e psicologicamente e enfrentar duas perícias.Passei por mastologistas, oncologistas, dermatologistas, psicólogos e psiquiatras.O cabelo e sobrancelha caíram.Tive opção de fazer 6 sessões de quimioterapia com 3 medicamentos ou 8 sessões 4 com 2 medicamentos e 4 com um tipo de medicamento.Preferi a segunda.As quatro primeiras sessões de quimio feita a cada 21 dias(químio vermelha)teve a duração de 40 minutos cada sessão de medicamento aplicado na veia.A primeira urina saia vermelha e ficava um pouco zonza para ir até o sanitário, mas depois de 20 minutos eu mesma pegava o carro e dirigia até a minha casa.Depois de 48 horas começava a ter um tipo de febre sem coriza e ficava assim por 7 dia s .Só comia ,não conseguia beber líquido,não dormia,não conseguia me concentrar em nada ,nem para assistir a tv conseguia.Ficava só deitada ou sentada, porém não sentia enjôos ,pois pedi para meu médico que não queria ter dores de cabeça e nem enjôos,graças a Deus, não tive, mas o meu cabelo caiu após 15 dias da primeira sessão de químio. Para fazer as outras quatro sessões demorava 4 horas para aplicação do medicamento na veia.(Taxol) ficava por dois dias com uma dor invisível não muito forte mas me incomodava um pouco, nessas sessões perdi a sobrancelha que ,para mim foi pior do que cabelo, pois para substituir o cabelo eu usava peruca ou lenço , mas para pintar ou cobrir a sobrancelha era difícil.pintava com um lápis de olho e manchava para dar o tom de que tinha algo lá.Não abria nem a porta para atender alguém sem as mesmas.Para não ter depressão, pensava que estaria triste só temporariamente e pensava sempre positivo e comecei a ir atrás de meus direitos .Comprei vários livros que falavam sobre a doença e procurei interagir com outros profissionais da área de oncologia e com pessoas que tiveram ou que estavam com a doença. Pesquisei muita coisa na internet e consegui lutar para adquirir meus direitos enfrentando todo o tipo de obstáculos burocráticos por parte de médicos, peritos, secretárias escolares, junta médica. Felizmente, temos à nossa disposição vários grupos de apoio que ajudam os doentes de câncer e seu a familiares.
- 39 anos
Aos 35 anos, em fevereiro de 2007, casada, com um filho de 3 anos e meio, cheia de planos, enfermeira e trabalhando há 13 anos com oncologia pediátrica, fui surpreendida com um tumor de mama com cerca de 3 cm e com comprometimento de linfonodos axilares. Quando recebi a fatídica notícia, achei que não viveria por muito tempo, chorei e pedi a meu marido que cuidasse do nosso filho e que dissesse a ele o quanto eu o amava, o quanto tinha sido desejado. Algumas horas depois, ergui a cabeça, pensei nos meus direitos e que queria lutar, "arregacei as mangas e fui à luta". Neste momento já havia retirado o nódulo mamário, mas não os linfonodos, então iniciei a quimioterapia, que recebi por 8 ciclos, com diminuição total dos tumores da axila e depois fui para cirurgia onde foi feita a quadrantectomia (retirada de um quadrante da mama) e esvaziamento da axilar. A cirurgia foi um sucesso. Já recuperada realizei radioterapia, que também foi MUITO tranqüila. Hoje estou para ter alta do oncologista, continuo com acompanhamento do mastologista e desde do dia seguinte a cirurgia realizou fisioterapia, que alias foi o que ajudou a levar uma vida totalmente normal. Com a orientação da fisioterapeuta pude continua a pegar o meu filho no colo (o que era muito importante para mim naquele momento), a fazer atividade física começando com a hidroginástica e hoje faço musculação 5 vezes por semana.Voltei a passear, viajar, a fazer planos e a realizá-los, não esquecendo de todos que fizeram parte desta história e pelos quais tenho imenso carinho.
- 27 anos
Olá, Tenho 27 anos e faz dois anos que terminei o tratamento para câncer de mama. Quando tinha 11 anos tive câncer nos nódulos linfáticos e um dos tratamentos utilizados na época foi a Radioterapia. Provavelmente este meu recente tumor maligno foi conseqüência da radio e também de um episódio depressivo. Descobri um nódulo na mama direita realizando o auto-exame, na hora já sabia o que era. Meu companheiro é médico e no dia seguinte estava realizando a biópsia do nódulo. Realmente era câncer. Na mamografia mostrava uma grande área de nódulo e calcificações. O tumor era agressivo e respondia ao estrógeno (hormônio feminino). Iniciei então a Quimioterapia e usei também uma droga relativamente recente o Trastuzumab. Realizei a inibição do ovariano com Análogo de GnRH para diminuir o estrago no órgão e aumentar minha chance de engravidar. Após todo o tratamento químico fui submetida a uma mastectomia bilateral (retirada dos dois seios) por haver a possibilidade de um aparecimento de um outro tumor na mama "saudável". Foi a decisão mais difícil de todo o tratamento, pois meu sonho sempre foi amamentar meus filhos, mas se ficasse doente de novo as chances de ter filhos ia diminuir, então escolhi minha tranqüilidade. Nesta primeira cirurgia retirei as mamas e os linfonodos sentinelas do lado direito...... Alivio não tinha células malignas neles e não havia mais sinal do tumor na mama, ou seja, tive resposta patológica e clínica completa...isso melhorou muito o animo de todos. Após alguns meses enchendo a prótese - expansor - do lado direito com soro fisiológico e esperando a pele ficar saudável o suficiente para terminar a reconstrução, realizei a última cirurgia onde coloquei as próteses definitivas. Ficou ótimo!!! Durante todo o processo de enchimento da prótese e as cirurgias realizei fisioterapia para melhorar o fluxo linfático na região, tenho certeza de que isso ajudou muito na ótima recuperação e no resultado estético excelente. Durante todo o processo acreditei que iria ficar curada e sempre estava de bem com a vida. Meus familiares, médicos e minha fisioterapeuta tiveram grande participação, me mantendo tranqüila e no caminho certo. Gente não é uma experiência fácil, mas pode ser menos complicada se acreditarmos na força que temos de nos curar e de que a vida vale a pena. Ser vitima nessa situação só aumentará seu sofrimento e de todos ao seu redor. Faça brincadeiras com você mesma.......afinal tá cheio de mulher querendo colocar prótese de silicone e o convenio até cobre.......Abraço
- anos
Saber que de uma hora para outra a vida pode ir embora... Nossa, dá um nó na garganta. Apesar de sabermos que isso acontecerá com todo mundo, a constatação de que pode estar mais perto é muito estranha... Nesse momento, algumas coisas ajudam muito. Um médico objetivo, seguro e ao mesmo tempo afetuoso, faz toda a diferença. Ter família ou amigos por perto é fundamental. Ter fé é muito importante. E também foi muito saudável não me isolar. No meu caso, preferi falar abertamente sobre o assunto com qualquer pessoa que perguntasse, pois acho importante que as pessoas saibam que o câncer pode ser tratado e curado. Em inúmeros casos, não é mais uma sentença de morte! Infelizmente, o câncer de mama tem afetado muitas mulheres, cada vez mais jovens. Eu tive com 44 anos, mas sei de casos de mulheres muito mais novas! Acho cada vez mais importante falar sobre o assunto! Sabe, tirar o mito, o estigma de morte que ronda a doença. Esse câncer em especial, mexe demais com a auto-estima. Eu que adoro calor, sol, ficava pensando em meus biquínis e regatas, achando que nunca mais poderia usá-los. E hoje, estou no sol, de biquíni, escrevendo essas linhas. E saber que iria ficar careca??? Essa, com certeza, foi a parte mais difícil. Engraçado, eu sabia que enfrentaria cirurgia, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia, e o que mais me incomodava era a carequinha... Me pergunto se os meninos são assim também... Isso demonstra que a auto-estima é muito importante para o dia a dia e também para a recuperação! Se sentir mais bonita, se cuidar, fazer algum esporte leve quando possível, continuar saindo, tudo isso nos deixa mais felizes e fortes, tenho certeza! Antes de meus cabelinhos caírem, fui a uma loja de perucas e lá me trataram com todo o respeito e carinho. Lá mesmo já raspei a cabeça e saí com uma peruca que adorei! Algumas mulheres preferem lenços ou a própria carequinha, mas eu me senti bem melhor com meu novo visual. Ela me dava segurança para tocar a vida de uma forma melhor. Eu lavava a peruca em casa, mas a cada 2 meses levava na loja para uma hidratação. Como demorava algumas horas, eles me emprestavam outra, geralmente um pouco diferente da minha e eu saía feliz com a súbita mudança de visual! Mulher é um bicho estranho mesmo, né? Meu filho também foi fundamental durante todo o tratamento. Nós amadurecemos juntos! E acredito que meus amigos queridos também aprenderam com a situação. Passar por todo o processo não é fácil, claro. Mas é possível, totalmente possível. E o melhor de tudo isso é ver que podemos melhorar nossas vidas, dar valor ao QUE e a QUEM realmente importa. Acredito que há uma predisposição para ter o câncer, mas o tipo de vida emocional e física que temos pode desencadear o processo. Pode parecer estranho, mas é o que realmente senti: passar pela doença foi como um "presente" que o Universo me deu para corrigir a rota de minha vida. Ainda tenho dúvidas, faço coisas que não quero, mas ajustei vários aspectos. Espero que eu não perca a chance que me foi dada para fazer essa "virada"! E não deixe a vida entrar em uma inércia que não faz bem. Parece que veio um vento muito forte e tirou tudo do lugar. Depois que passou, as coisas foram retornando para lugares diferentes e eu gostei da nova decoração! Tenho muito a agradecer, principalmente as pessoas que me ajudaram, meus amigos, meu filho e meus médicos que se tornaram tão queridos para mim. Teve um dia que me marcou muito: foi quando tive coragem de sair sem peruca! Eu estava insegura, com meu cabelo tão curtinho, mas meu filho fez questão de ir comigo à rua e me deu a mão com força. No momento em que senti o vento batendo em minha cabeça, foi uma das melhores sensações que já tive na vida! Enfim, teria tanto a dizer, mas o principal é contar com os outros, aprender a dar valor ao que realmente importa, ir em frente e NUNCA deixar o tratamento de lado, mesmo nos momentos difíceis. E saber que depois de dias difíceis, outros muito bons virão! Ainda em tempo, uma informação muito importante! Percebi meu nódulo no banho. Não tenho antecedentes na família, fazia meus exames anualmente. Ou seja, pegamos a doença no começo. Portanto, nunca devemos deixar de conhecer nosso corpo e cuidar de nossa saúde. A medicina faz a parte dela, mas nós temos que fazer a nossa!!
- 36 anos
No final de 2009, aos 34 anos, durante o auto exame no banho, senti um cisto na mama direita. Fiquei preocupada e na mesma semana fui ao médico. Aquele cisto não era nada demais, mas tinha outro. Fiz os exames, biopsia, e se confirmou o câncer. A primeira sensação é que tudo é um pesadelo que não acaba. Mas o que fazer? Seguir em frente e me curar, com apoio incondicional do meu marido e da família. Encontrei médicos excelentes. Fiz uma adenomastectomia, que por opção, foi bilateral. A melhor decisão que tomei. Por que conviver com a dúvida e tensão do que poderia acontecer na outra mama? Na mesma cirurgia foi feita a reconstrução. Mas era só o início. Com os resultados da cirurgia em mãos e muitos anos de vida pela frente, a indicação foi fazer quimioterapia. A pior parte de todo o tratamento. Muito enjoo, mas muito enjoo mesmo. E o cabelo... caiu tudo. Nada que uma peruca, lenços e uma boa maquiagem não resolvam. Depois o cabelo cresce. Ainda teve a radioterapia. Muito tranquilo. Foi só cuidar bem da pele, todos os dias. E durante todo esse tratamento, fiz fisioterapia oncológica que iniciou logo após a cirurgia. Fantástico. Minha recuperação foi muito rápida. Para finalizar, faço exames periódicos e vou tomar remédio por 5 anos. Claro que tive que repensar nos meus planos de ter outro filho. Mas sigo um passo por vez, um dia após o outro. Hoje estou bem, cabelo curtinho, fazendo aula de pilates e cuidando da minha saúde! Sempre.
Todas histórias lindas!
ResponderExcluircompartilho uma que achei na internet: http://www.batalhadoras.org.br/artigo/69/-o-amor-dos-meus-filhos-me-ajuda-a-superar-o-cancer-de-mama--diz-mae#.U34Lo_ldWQY