Medicamento em estudo retarda o agravamento da doença e tem poucos efeitos colaterais
CHICAGO - Uma droga poderosa contra o tumor sem os efeitos colaterais dos tratamentos tradicionais pode retardar a evolução do câncer de mama e ainda aumentar a expectativa de vida dos doentes, segundo estudo publicado no último fim de semana. Além de representar um avanço no tratamento do câncer, o sucesso no ensaio clínico valida a ideia de tratar as células cancerosas e poupar as demais.
— Imaginamos um mundo no qual o tratamento contra o câncer possa matar o tumor sem ferir o paciente e esta droga faz isso — diz Kimberly Blackwell, do Duke Cancer Institute.
A droga, conhecida como T-DM1, foi desenvolvida pela empresa Genentech (do laboratório Roche), que financiou o estudo e planeja a aprovação este ano. Isso significa que o medicamento pode chegar ao mercado em 2013.
T-DM1 e drogas similares em desenvolvimento consistem em toxinas ligadas a anticorpos. Os anticorpos trancam as células cancerosas onde despejam a carga tóxica. Como a toxina não é ativada até atingir o tumor, os efeitos colaterais são reduzidos.
O último estágio de testes da droga envolveu 991 mulheres com metástase com piora apesar do tratamento com a droga herceptin e o medicamento de quimioterapia chamado taxane. Metade das mulheres tomou T-DM1 e a outra metade recebeu duas drogas usadas nesses pacientes — tykerb, também conhecido como lapatinib, e xeloda, também conhecido como capecitabine.
T-DM1 retardou o agravamento da doença em cerca de três meses. Para as mulheres que receberam T-DM1, o tempo médio antes de a doença progredir foi de 9,6 meses, comparados com 6,4 meses para quem tomou outras drogas.
— Imaginamos um mundo no qual o tratamento contra o câncer possa matar o tumor sem ferir o paciente e esta droga faz isso — diz Kimberly Blackwell, do Duke Cancer Institute.
A droga, conhecida como T-DM1, foi desenvolvida pela empresa Genentech (do laboratório Roche), que financiou o estudo e planeja a aprovação este ano. Isso significa que o medicamento pode chegar ao mercado em 2013.
T-DM1 e drogas similares em desenvolvimento consistem em toxinas ligadas a anticorpos. Os anticorpos trancam as células cancerosas onde despejam a carga tóxica. Como a toxina não é ativada até atingir o tumor, os efeitos colaterais são reduzidos.
O último estágio de testes da droga envolveu 991 mulheres com metástase com piora apesar do tratamento com a droga herceptin e o medicamento de quimioterapia chamado taxane. Metade das mulheres tomou T-DM1 e a outra metade recebeu duas drogas usadas nesses pacientes — tykerb, também conhecido como lapatinib, e xeloda, também conhecido como capecitabine.
T-DM1 retardou o agravamento da doença em cerca de três meses. Para as mulheres que receberam T-DM1, o tempo médio antes de a doença progredir foi de 9,6 meses, comparados com 6,4 meses para quem tomou outras drogas.
Fonte: O Globo - Saúde.
Nenhum comentário:
Postar um comentário