segunda-feira, 18 de abril de 2016

Sensor criado na USP e na UFSCar detecta predisposição para câncer

Pesquisa foi desenvolvida por cientistas de São Carlos e de Araras.Aparelho indica se pacientes podem desenvolver tumores na mama.

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) desenvolveram um método de diagnosticar a predisposição genética para o câncer de mama em mulheres e homens.

Atualmente, o diagnóstico é possível por exames como o realizado pela atriz Angelina Jolie em 2013, mas são opções caras e o desafio dos cientistas da USP de São Carlos e da UFSCar de Araras era criar um teste barato. O resultado foi um protótipo que permite exames a um custo estimado de R$ 70.

Aparelho detecta a predisposição genética para o câncer (Foto: Reprodução/EPTV) 
Aparelho detecta a predisposição genética
para o câncer (Foto: Reprodução/EPTV)
Sensor

Após dois anos de estudo, os pesquisadores chegaram a um sensor aparentemente simples, que revela mutações em um cromossomo específico.

"Essa mutação acontece em um gene conhecido como gene BRCO1. É um gene já bastante conhecido em relação a mutações relacionadas à predisposição ao câncer de mama e ao câncer de ovário", explicou a pesquisadora Laís Ribovski, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP).

O sensor é formado por um bastão com um condutor elétrico e um disco de ouro de 2 mm na ponta. Uma amostra de sangue ou saliva é colocada em contato com o eletrodo e, se as partes não se juntarem naquele desenho clássico do DNA, a dupla hélice, significa que a pessoa não tem a mutação, não tem o defeito genético. Mas, se os fragmentos se juntarem, existe a tendência a desenvolver a doença.

“Depositamos a patente neste ano e a gente espera que haja o interesse de alguma indústria ou mesmo laboratório que se interesse em comprar essa patente ou investir no desenvolvimento da patente para a gente ter um protótipo para poder aplicar ao mercado”, afirmou o professor Bruno Janegitz, integrante do Laboratório de Sensores, Nanomedicina e Materiais Nanoestruturados (LSNano) da UFSCar.

Diagnóstico
Para o médico oncologista Luiz Gazzi é muito importante saber se a mulher tem ou não a mutação genética. O ideal é confirmar a predisposição para que a paciente tenha um acompanhamento especial.
“Detectar o tumor precocemente, e isso é válido para qualquer tipo de tumor, é importante para que nós possamos aumentar a chance de cura”, disse.

Na pele
A aposentada Valmira da Cruz conviveu com a doença. Depois de sentir fortes dores, ela procurou um médico e descobriu o tumor no seio. “Eu passei por oito químios, fiz a cirurgia da retirada da mama, depois eu fiz 28 [sessões] de rádio”, contou.

Com a notícia dos avanços na pesquisa, a neta dela, que ajudou durante todo o tratamento, vê a tecnologia como um alívio. “É ótimo a gente saber que antes mesmo a gente já pode se prevenir, se cuidar para não ter esse avanço na doença”, afirmou a estudante Ana Laura da Cruz Maduro.

Sensor é formado por bastão com condutor elétrico e disco de ouro (Foto: Reprodução/EPTV) 
Sensor é formado por bastão com condutor elétrico e disco de 
ouro (Foto: Reprodução/EPTV)

 Fonte: G1.

Câncer de mama também abala os maridos

Raquel Duarte, do Serviço de Comunicação da Prefeitura do Campus USP de Ribeirão Preto


Mulheres são diretamente afetadas, mas os parceiros também precisam de tratamento
Mulheres que recebem o diagnóstico de câncer de mama relatam que este é um dos momentos mais difíceis no enfrentamento da doença. Mas quem pensa que são somente elas que sofrem, está enganado. Estudo realizado na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP comprova que os maridos também sofrem diante da possibilidade de perder a esposa, além disso, eles passam por grande desestabilização emocional no momento da notícia.

Os resultados apresentados pela pesquisa, que contou com a colaboração de homens casados, com idade entre 48 e 76 anos, mostraram que o parceiro da mulher com câncer de mama precisa ser sensível em todos os acontecimentos, do diagnóstico ao processo de reabilitação. Além disso, o estudo mostrou que o meio profissional e científico não tem alternativas e opções de acompanhamento dos familiares da mulher com câncer.

Segundo o psicólogo Leonardo Yoshimochi, autor do estudo a dificuldade vivida durante o tratamento muda a vida do casal e acaba refletindo nas atividades diárias, como os cuidados com a casa, com os filhos e com toda a família. “Mesmo sensíveis com a situação, os parceiros acabam sofrendo de forma solitária, pois não aceitam expor suas dificuldades mediante tamanho cuidado que se destinaram a prestar”, diz.

Mudanças na intimidade do casalAlém da estrutura familiar, a vida íntima do casal que a mulher recebe o diagnóstico de câncer de mama, também muda. Durante o tratamento, a mulher sofre mudanças físicas, que podem interferir na intimidade do casal, como as modificações no corpo, diminuição do desejo sexual, secura vaginal, depressão, ansiedade e tristeza. “Nesse momento é importante que eles mantenham o diálogo, para que nada afete a intimidade”.

“É necessário que a relação do casal seja bem cuidada, caso contrário, acaba se tornando uma situação ainda mais traumática, e com isso o tempo para melhora emocional deles pode ser estendido e levar anos”, relata Yoshimochi.

Apesar de as mulheres serem diretamente afetadas pela doença, diz o pesquisador, os parceiros também precisam procurar tratamento, uma vez que sofrem com toda a situação. Segundo ele, primeiro é necessário que busquem informações com os profissionais que acompanham suas mulheres, e depois um acompanhamento que acolha suas necessidades pessoais, como o tratamento psicológico, por exemplo. “Os profissionais podem auxiliar os maridos a compreender suas próprias questões, e cuidar de seu mundo”.

No entanto, salienta o pesquisador, por mais que a ajuda profissional seja importante, os homens preferem dedicar seu tempo ao cuidado com a esposa, exatamente pela situação vivida por ela e, mesmo quando elas apresentam melhoras, eles não buscam ajuda, pois entendem que o pior já passou e não há mais necessidade de cuidados especiais.

A dissertação Ser companheiro da mulher com câncer de mama: análise compreensiva na perspectiva dos parceiros foi defendida em setembro de 2015 e orientada pela professora Marislei Panobianco.

Foto: Wikimedia Commons
Mais informações: (16) 98140-1314 ou (16) 3911-4152 – E-mail:leoborges.psi@usp.br

Fonte: Agência USP de Notícias.

domingo, 3 de abril de 2016

Can This Trace Mineral Reduce Your Breast Cancer Risk?

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What if I told you that an essential trace mineral that’s been a staple of traditional diets for many centuries is all but missing from the modern food supply? What if I also told you that this elemental micronutrient (which serves as a basic building block for hormone production and healthy growth and development), can reduce your breast cancer risk?

This nutrient is known as iodine, and chances are you’re not getting enough of it from the foods you eat every day to maintain optimal health. Iodine is absolutely essential for a number of critical bodily processes, including proper metabolism, brain and bone health, and thyroid function. But there’s currently an epidemic of iodine deficiency that’s causing many people to suffer from a host of chronic health conditions.

Breast cancer is one such condition that’s directly implicated as a health consequence of iodine deficiency. Breast cancer prevention is top of mind for many women. Therefore it’s important to understand the science behind iodine and how it’s been shown to be effective at both preventing and treating breast cancer without the need for radiation or chemotherapy.

Is Iodine Supplementation Safe?

Just so we’re clear, iodine isn’t some miracle drug or cure for cancer. It’s a nutrient that your body requires as part of its natural biochemical makeup. Iodine keep your body from malfunctioning, so to speak, and when you aren’t getting enough of it, your defenses against cancer are weakened.

Iodine is stored and used all throughout your body.  This includes your thyroid and salivary glands, as well as in your brain, your breasts and ovaries (if you’re a woman), your eyes, and in your cerebrospinal fluid. It functions as a modulator for each of these important systems, which use it to perform their respective functions.

The recommended daily allowance (RDA) for iodine in the U.S. is a mere 150 micrograms (mcg). Small quantities of iodine are often added to common table salt as a public health measure to help people attain this amount. But many progressive physicians and researchers have found that this amount of iodine is too low to protect against serious illnesses like cancer.

Dr. Guy Abraham, MD, a physician from the University of California, Los Angeles (UCLA), explains in his book The Safe and Effective Implementation of Orthoiodosupplementation in Medical Practice that iodine can be safely consumed at levels up to 100,000 times higher than the government’s RDA.

This translates to 15 grams of iodine daily, which Dr. Abraham and his colleagues say is a safe amount for humans. I wouldn’t actually recommend taking this much iodine unless you have a serious health condition that might benefit from it, and only with the guidance of a qualified physician. But knowing that you could take this amount and not be harmed demonstrates the relative safety of this largely misunderstood micronutrient.

Iodine Deficiency and Breast Cancer Risk

A much more realistic amount for daily maintenance, and one that Dr. Abraham recommends personally, is 12.5 milligrams (mg) per day. This is roughly the amount that Japanese people consume as part of their normal diet. Iodine is plentiful in seaweed, seafood, and other foods native to Japan, but not so much here in the U.S. Hence the need for supplementation.

While the 150 mcg RDA for iodine that the government recommends might help protect you against goiter, it won’t protect against cancer. Taking iodine at a therapeutic dose of 12.5 mg daily or higher can help prevent and even reverse several conditions. According to Dr. Abraham, these conditions include: hypothyroidism, fibrocystic disease, diabetes, migraine headaches, breast nodules and cysts, fibromyalgia, and more.

Studies he references in his work reveal that iodine deficiency increases a woman’s risk of breast cancer, and vice versa. Iodine sufficiency has an anti-proliferative effect on human breast cancer cells (meaning cancer cells don’t increase in number). Both animal studies and human case studies confirm this, demonstrating an inverse relationship between iodine intake and breast cancer risk.

Dr. David Brownstein, MD, another iodine expert and researcher, in his book Iodine, reports of three case studies where women diagnosed with breast cancer successfully overcame their condition by taking iodine. Each of these women took 50 mg of iodine daily, and all were later cleared of their diagnoses. This is over 30 times the U.S. recommended daily allowance for iodine.

Contained within the more than 80 research papers he published over a 30-year span during his career, Dr. Bernard Eskin also uncovered evidence that iodine is an effective remedy for fibrocystic breast disease, a pre-cancerous health condition in which lumps form in the breast. Iodine breaks these lumps apart and, in effect, helps prevent nodules and other abnormalities from turning into cancer.

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Iodine Supplements and Breast Cancer Prevention

If you decide to start supplementing with iodine, be sure not to ingest the standard iodine tinctures sold at drug stores. These are usually brownish-orange in color and are sold for topical rather than internal use. Ingestible forms of iodine include potassium iodide (Iodoral is one great option), Lugol’s iodine solution, and Nascent iodine.

I won’t get into too many details about each of these, but I will say that Nascent iodine is particularly beneficial because it contains iodine in atomic rather than molecular form. This makes it more energetically potent and bioavailable for your thyroid gland, which is where most of the iodine in your body is stored.

The following quote is from the late Dr. Albert Szent Györgi, a Nobel laureate physician who’s been credited as being the first to discover vitamin C. He sums up the healing potential of iodine and its amazing ability to fill an important nutritional gap that many Americans lack:

“When I was a medical student, iodine in the form of KI (potassium iodide) was the universal medicine. Nobody knew what it did, but it did something and did something good. We students used to sum up the situation in this little rhyme: If ye don’t know where, what, and why, prescribe ye then K and I.”

Article Summary

  • Iodine is an essential trace mineral that is required for a number of critical bodily processes including proper metabolism, brain and bone health, and thyroid function.
  • There is an epidemic of iodine deficiency that’s causing many people to suffer from a host of chronic health conditions, including breast cancer.
  • The recommended daily allowance (RDA) for iodine in the U.S. is a mere 150 micrograms (mcg).
  • Dr. Guy Abraham, MD, says that iodine can be safely consumed at levels up to 100,000 times higher than the government’s RDA. However, a more realistic amount for daily maintenance that Dr. Abraham recommends is 12.5 milligrams (mg) per day.
  • If you supplement with iodine, do NOT ingest the standard iodine tinctures sold at drug stores. Forms of iodine considered safe to swallow include potassium iodide, Lugol’s iodine solution, and Nascent iodine.


Fonte: The truth about cancer.